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quarta-feira, 25 de outubro de 2017

DE MÃE PARA FILHA: ESTUDO MOSTRA QUE "GENÉTICA FITNESS" REDUZ RISCO DE CÂNCER DE MAMA



Pesquisa liderada por especialistas do Memorial Sloan Ketterin Cancer Centre (NY), Universidade do Colorado e Universidade de Michigan identificou que filhotes de ratos cuja geração anterior desempenhava bem exercícios aeróbicos apresentaram menor risco de desenvolver tumores mesmo sem praticarem qualquer atividade física


Uma análise realizada por pesquisadores norte-americanos, divulgada recentemente pelo jornal científico Carcinogenesis, lançou luz sobre mais um dos benefícios da prática de atividades aeróbicas à saúde – e desta vez a comprovação aponta os reflexos genéticos hereditários dos cuidados com o corpo. Segundo o estudo liderado pelo Memorial Sloan Ketterin Cancer Centre (NY), Universidade do Colorado e Universidade de Michigan, a prática constante de exercícios promove uma alteração nas células que também é transmitida de mãe para filha que leva à redução no risco de desenvolver câncer de mama. Isso significa que, mesmo sem praticar exercícios, as "herdeiras" recebem uma importante contribuição genética "fitness" que contribui para evitar o surgimento de tumores malignos.

Para chegar a essa conclusão, os especialistas realizaram testes em famílias de ratos, considerando o histórico de dois grupos: fêmeas provenientes de mães com alto desempenho nas esteiras de exercícios e fêmeas de mães com baixo desempenho aeróbico. Ambos os núcleos de filhotes avaliados não foram habituados a uma rotina de exercícios e ao atingir a puberdade foram expostos a componentes químicos conhecidos como causadores potenciais de câncer de mama. "O resultado das análises apontou que os animais cujo histórico familiar estava relacionado ao menor desempenho em atividades físicas tinham quatro vezes mais propensão a desenvolver câncer de mama e, diante do surgimento da doença, também tiveram maior número de tumores. Eles também tendiam a apresentar a condição mais cedo em comparação aos ratos de famílias 'fitness'", explica o Dr. Daniel Gimenes, oncologista do Centro Paulista de Oncologia (CPO).

Quando observadas as células dos animais, os pesquisadores encontraram diferenças na forma como elas se comportavam. Nos ratos com herança genética relacionada à pratica de exercício físico havia sinais bioquímicos que evitavam uma multiplicação celular aumentada, sem controle do corpo, em especial quando relacionada à hiperatividade da proteína mTor (responsável pelo crescimento celular) - fator que é comumente notado em mulheres com câncer de mama. 

"O estudo considerou apenas a análise de ratos, mas as descobertas relacionadas aos benefícios dos movimentos aeróbicos como herança genética que reduz os riscos de câncer de mama não apenas para a pessoa, mas para seus descendentes diretos também, aponta para uma nova Era no entendimento do valor dos exercícios físicos. Esses efeitos sobre a herança de saúde guardada em nosso DNA", ressalta o Dr. Daniel.

De acordo com os autores da pesquisa, futuros estudos devem avançar sobre o entendimento mais preciso sobre os tipos e a quantidade de atividades físicas que devem promover efeitos sobre a saúde das células e os riscos de câncer.




Grupo Oncoclínicas





DIA NACIONAL DA SAÚDE BUCAL – 25 DE OUTUBRO



HCor alerta para os riscos da endocardite bacteriana

A falta de higiene bucal pode afetar a saúde do coração, principalmente em pacientes com histórico de doenças cardíacas; Estima-se que a infecção afete, anualmente, cerca de 150 mil brasileiros; Febre, suor noturno, palidez, tosse constante e perda de peso repentina são alguns dos principais sintomas 



Nesta quarta-feira, 25 de outubro, é comemorado o Dia Nacional de Saúde Bucal. O objetivo da data é conscientizar a população de que escovar bem os dentes ao acordar e logo após as refeições é extremamente importante, pois, além de ajudar a prevenir mau hálito, gengivite, placas bacterianas e cáries, evita também complicações cardíacas. Mas, afinal, qual é a relação entre a saúde bucal e as doenças do coração?

Na boca vivem milhões de bactérias. Para se ter uma ideia, em apenas 1ml de saliva há mais de 150 milhões delas, que podem cair na corrente sanguínea. Se no percurso elas encontrarem tecidos do revestimento interno do coração (miocárdio) danificados ou válvulas cardíacas anormais, podem se multiplicar livremente, causando uma infecção chamada endocardite. Anualmente, são diagnosticados cerca de 150 mil novos casos da doença, acometendo duas vezes mais homens do que mulheres. Destes, cerca de um quarto dos casos acontece entre pessoas com mais de 60 anos. E o principal grupo de risco são pacientes com cardiopatia congênita e os portadores de lesões valvares.

Ao apresentar os primeiros sinais, e considerando a gravidade da doença, o paciente precisa ser internado para iniciar o tratamento, feito à base de antibióticos. “Dor torácica, perda de peso repentina, sangue na urina, febre persistente, fraqueza, frequência cardíaca oscilando entre moderada e acelerada, suor noturno e tosse constante são sintomas clássicos da endocardite que, em 40% dos casos têm origem bucal”, elenca a cirurgiã-dentista Valéria Souza, especialista em cirurgia buco-maxilo-facial do HCor – Hospital do Coração. “Em situações mais graves, há o risco da perda das válvulas cardíacas e infecção generalizada, além de outras consequências como insuficiência cardíaca, AVC e infarto.”

Para ficar longe de qualquer risco, é fundamental manter uma rotina rigorosa de higienização bucal, com o uso frequente de fio dental, limpadores de língua e, ainda, antisséptico bucal. “Gengivas vermelhas, inchadas, que sangram com frequência, dentes sensíveis e mau hálito, consequências da má escovação, são os gatilhos para a infecção”, alerta Dra. Valéria. Se um ou mais sintomas forem frequentes, é hora de procurar um profissional para realizar o tratamento adequado e os exames preventivos. “É importante sempre lembrar que a saúde começa pela boca”, enfatiza.


Medidas preventivas

· Escove os dentes de três a quatro vezes ao dia;

· Troque a escova de dente a cada dois meses;

· Utilize fio dental e antissépticos bucais pelo menos uma vez ao dia;

· Diminua o consumo de alimentos doces;

· Evite o consumo excessivo de frutas ácidas, como laranja e limão;

· Vá ao dentista a cada seis meses;

· Em caso de alguma doença cardíaca pré-existente, procure um especialista.

 



Mitos e verdades sobre a psoríase



 Médica do Seconci-SP esclarece dúvidas comuns sobre sintomas, incidência e tratamento da doença 


No próximo domingo, 29/10, é comemorado o Dia Mundial da Psoríase, estabelecido em 2004 pela Organização Mundial de Saúde para difundir informações sobre a doença e melhorar a qualidade de vida dos portadores. A dermatologista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção) Marli Manini aproveita a data para esclarecer mitos e verdades a respeito da enfermidade, que acomete cerca de 2% da população mundial. 


ü  Psoríase é contagiosa

MITO. Trata-se de uma doença crônica inflamatória da pele, autoimune e não contagiosa.


ü  A doença se manifesta por meio de lesões avermelhadas e descamativas, normalmente em placas

VERDADE. Essas placas aparecem, em geral, no couro cabeludo ou em locais de atrito como cotovelos e joelhos. Mas há também uma forma conhecida como “gotada” por apresentar lesões pequenas e arredondadas, que aparece normalmente depois da ocorrência de infecção das vias respiratórias superiores. 


ü  Psoríase não tem cura

VERDADE. O tratamento visa controlar a doença que, em alguns casos, pode ficar anos sem manifestar. A única forma que pode ter cura é psoríase “gotada”.


ü  A doença não se manifesta em crianças

MITO. Manifesta-se mais frequentemente na segunda e na quinta décadas de vida, mas em 15% dos casos pode aparecer ainda na infância.


ü  A exposição ao sol é benéfica para o portador de psoríase

VERDADE. A fototerapia faz parte do tratamento e, assim como os raios solares, contém radiação UVA e UVB. Mas os pacientes que não têm acesso a esse tipo de tratamento podem substituí-lo por exposição ao sol com moderação – de 10 a 15 minutos por dia. 


ü  Hidratantes vendidos em mercados não são eficientes no tratamento da doença

MITO. Cremes e pomadas para lubrificar os locais atingidos pela psoríase são sempre bem-vindos. O ideal é que contenham ácido salicílico ou ureia em sua fórmula.


ü  O tratamento da psoríase deve contemplar ao menos dois medicamentos

VERDADE. Há várias formas de tratamento, que incluem desde medicamentos corticoides até aqueles de última geração conhecidos como biológicos, passando pela fototerapia e substâncias retinóides. Mas, para que o corpo não se acostume ao remédio e este deixe de fazer o efeito esperado, é preciso combinar, no mínimo, duas terapias diferentes. Por isso, é importante procurar um médico aos primeiros sintomas. Ele avaliará o estágio da doença e definirá quais serão prescritas.


ü  Não há produtos específicos para tratar a doença quando ela se manifesta no couro cabeludo

MITO. Existem shampoos formulados com substâncias como corticoides e ácido salicílico que tratam a psoríase no couro cabeludo. São eficientes e não interferem no visual do paciente.


ü  É fácil encontrar remédio para psoríase na farmácia, não havendo necessidade de consultar um médico

VERDADE e MITO. Existem medicamentos à venda que não exigem a apresentação de receita médica, mas os pacientes JAMAIS devem seguir esse procedimento. A automedicação não é recomendada em nenhum caso, mas é mais grave no caso da psoríase. Por isso, é importante sempre consultar um profissional. 





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