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quinta-feira, 1 de junho de 2017

Ministério lança aplicativo para ampliar o acesso da população às informações de saúde



A nova ferramenta e-Saúde vai permitir que cerca de 170 milhões de brasileiros em todo o país possam ter acesso rápido a serviços. Ministério da Saúde também passa a contar com apoio do Google Maps 


O ministro da Saúde, Ricardo Barros, apresentou nesta quinta-feira (1º) o aplicativo e-SAÚDE, novo canal de comunicação entre o Ministério da Saúde e o cidadão. A nova ferramenta foi apresentada durante o evento Dados Abertos sobre a Saúde no Brasil, do Google, em São Paulo. O aplicativo foi criado pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS) e oferece, de forma online, informações em saúde de uso pessoal e restrito a cada cidadão brasileiro, como o acesso aos dados do cartão nacional de saúde, lista de medicamentos retirados nas unidades de saúde, acompanhamento do cartão de vacinação, lista de exames realizados, além de outras informações.

A nova ferramenta deverá estar disponível nos próximos dias nos principais sistemas operacionais do mercado, Apple iOS e Google Android e poderá ser acessado por tablets e smartphones.

“A informatização é uma das prioridades dessa gestão. Precisamos usar a tecnologia para integrar os dados da saúde, promover a correta aplicação dos recursos públicos, aprimorar o planejamento das ações e, principalmente, ampliar o acesso e a qualidade da assistência prestada à população, tornando o atendimento mais eficiente”, destacou o ministro Ricardo Barros. Ele ressaltou que o uso da tecnologia evita o desperdício no SUS e permite receber a avaliação do cidadão do serviço utilizado.  “Atualmente, 30% das pessoas marcadas para consultas especializadas não comparecem e não dispomos de agilidade para chamar outra pessoa a esta consulta. Além disso, 50% dos exames de análises clínicas não são retirados”, explicou o ministro, durante o evento desta quinta-feira.

O aplicativo vai aproximar ainda o contato entre os pacientes e as unidades de saúde distribuídas em todo o Brasil, entre elas: farmácia popular, postos de saúde, serviços de urgência, academia da saúde, hospital, maternidade, centro de atenção psicossocial, maternidade e centro de especialidade. Basta o cidadão acessar as informações de onde ele se encontrar, que o aplicativo vai apontar o melhor local para o atendimento. “Se tornou mais simples para o cidadão descobrir onde deve buscar atendimento na rede pública de saúde, já que agora a informação está na palma da mão", observou o diretor do Departamento de Informática do SUS, Marcelo Fiadeiro.

O cidadão vai poder fazer denúncias online por meio da Ouvidoria do SUS 136. Nessa opção, o paciente pode relatar queixas de atendimentos, além de questionar possíveis atendimentos não realizados e que constam no cadastro do usuário do SUS.

Para o funcionamento do aplicativo e-Saúde, o Ministério da Saúde está interligando os sistemas de informação do SUS que já estão em funcionamento. A ferramenta já conta com informações do Hórus, Hemovida, Cartão SUS, CNES, e-sus AB, Ouvidoria e o Sistema DE Informação do Programa Nacional de Imunização (SIPNI).


PARCERIA COM O GOOGLE – Durante o eventoDados Aberto sobre a Saúde no Brasil’, em São Paulo, o Google apresentou o resultado da parceria firmada com o Ministério da Saúde para a disponibilização dos dados georreferenciados do Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES). A parceria vai permitir a publicação dos serviços de saúde, tanto públicos como particulares, no Google Maps.  A ideia é facilitar o acesso do cidadão à informação sobre os estabelecimentos de saúde e, com isso, identificar a unidade de saúde mais próxima da sua casa por meio do aplicativo.

O evento teve como objetivo debater os benefícios da política de dados abertos na saúde, promover o uso dos dados disponibilizados pelo governo pela sociedade civil e empresas, além de fomentar a troca de conhecimentos sobre as políticas públicas de dados abertos.


PREMIAÇÃO – O aplicativo e-SAÚDE recebeu recentemente o Prêmio Case de Sucesso Portal IT4CIO, durante o evento CIO Brasil GOV em Florianópolis (SC).  O objetivo da premiação é dar visibilidade à implantação de uma solução e estimular o compartilhamento de experiências entre os profissionais de Tecnologia da Informação (TI) de todo o país. O Datasus concorreu na etapa final de avaliação do prêmio, com as instituições, Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (CAESB) e a Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado do Espirito Santo.

O CIO Brasil GOV foi realizado em Florianópolis, entre os 24 e 28 de maio, e propôs à comunidade de TI do setor público a atualização profissional e integração entre os participantes. Com o tema “Tecnologia Disruptiva”, os executivos puderam debater este termo o qual elucida a ideia de quebra de velhos paradigmas, a fim de apresentar algo altamente inovador.




Alexandre Penido
Agência Saúde/MS



Saiba quais são as regras para viajar de avião com medicamentos



Medicamentos de uso contínuo exigem maior atenção. Regras para viagens ao exterior são diferentes. Fique atento!

Com alguns feriados à vista e o fim do ano se aproximando, é chegada a hora de começar a planejar suas viagens. Entretanto, para evitar imprevistos é importante ficar atento a certas regras, como o transporte de medicamentos, em especial, os de uso contínuo.

Para alertar os viajantes, a Allianz Global Assistance, líder global no segmento de seguro e assistência viagem, que no Brasil atua como representante de seguro da Allianz Seguros, separou algumas dicas importantes sobre o tema, que podem evitar muita "dor de cabeça" para o consumidor.

O Coordenador Médico da Allianz Global Assistance, José Sallovitz, mais conhecido como Doutor Zuza, responde às principais dúvidas sobre o tema.


Levando a farmácia na bagagem
 

Faço uso de medicação de uso contínuo. Eu posso viajar? Quais cuidados devo ter?

Os passageiros que fazem uso de medicação contínua ou controlada podem viajar tranquilamente, desde que tomem algumas medidas preventivas. Apesar de não ser obrigatório, em viagens dentro do Brasil, é indicado levar uma prescrição médica, registrada no nome do viajante, constando os medicamentos desse tipo que estão sendo transportados. Já no exterior, com diferentes normas sanitárias, é recomendado que o passageiro leve consigo também uma versão em inglês da receita e, se possível, a nota fiscal dos medicamentos.


Qual a quantidade de medicamentos que eu posso transportar?

Isso varia de acordo com o tempo que você irá passar fora. Entretanto, uma boa dica é levar uma quantidade extra, para uma semana a mais, por exemplo, caso a sua viagem de retorno tenha que ser adiada.


Consigo comprar meus medicamentos de uso contínuo e controlado no exterior?

A prescrição médica brasileira não tem validade no exterior. Para isso, o viajante teria que passar numa consulta em um hospital local e solicitar uma receita do país em questão. Vale ressaltar que consultas clínicas não emergenciais, como essa, não estão cobertas pelo seguro viagem. Por isso, previna-se e leve a quantidade correta dos seus medicamentos.


Durante a viagem, onde devo carregar meus medicamentos?

Sempre na sua bagagem de mão e dentro dos blísteres, a embalagem original do medicamento. Caso um imprevisto como extravio da mala aconteça, você terá os seus remédios consigo, o que no caso de medicamentos de uso contínuo são de extrema importância.


E os medicamentos de uso de rotina, que não precisam de receita. Posso leva-los sem preocupação?

Essa é uma questão importante. Alguns medicamentos de uso irrestrito aqui no Brasil, como a Dipirona Sódica, são proibidos em certos países, como nos Estados Unidos. Outro ponto de atenção é o uso de anti-inflamatórios. Em muitos países do exterior a sua compra só é possível com uma prescrição médica local. Por isso, vale a pena levar em sua bagagem esse remédio, mesmo que seja apenas por precaução.










5% da população mundial é afetada pela gagueira



O problema ainda atinge 70 milhões de pessoas no mundo que gaguejam cronicamente por falta de tratamento e orientação

A gagueira é um distúrbio da fluência da fala, caracterizado por repetições, prolongamentos da silaba ou hesitações e pode estar acompanhada por movimentos (piscar olhos, por exemplo) e emoções negativas que revelam insegurança e trazem prejuízos  na comunicação e algumas vezes pode atrapalhar o aprendizado durante a fase escolar. Se não for tratado, o problema na vida adulta afeta a vida social e profissional. 

A fonoaudióloga Ana Lúcia Duran da capital paulista conta que isso acontece porque cada som da fala tem um tempo usual para ser falado. “Esse tempo depende da região onde a fala é produzida. No caso da gagueira, alguns sons demoram mais para serem ditos por falha na temporalização em áreas corticais do hemisfério esquerdo. Esse tempo maior interfere na fluência e caracteriza o quadro”, explica.

A gagueira  do desenvolvimento tem seu início na infância (entre 3 e 6 anos) e pode continuar (ou não) na vida adulta. “Depende se for tratado corretamente”, fala a fono que ainda diz que “pessoas que não tratam a gagueira tem a produção da fala mais trabalhosa, têm dificuldades em fazer a ligação entre sons, sílabas, palavras e a formação de frases simples não é automática ou espontânea”.

Isso é um distúrbio causado por diversos fatores que podem estar ligados à genética e geralmente está associado com ansiedade desencadeada  por algum fator social, no ambiente familiar ou escolar.

A gagueira adquirida, ou seja de causa neurológica, ocorre após hemorragia cerebral ou traumatismo craniano que causam lesões permanentes.

Ana conta que a incidência é maior no sexo masculino e segundo pesquisas, isto deve-se a determinados genes responsáveis pela etiologia da gagueira aparecerem mais nos homens. 

Vale lembrar que ninguém é 100% fluente, ou seja, situações de comunicação sob grande carga de estresse podem desencadear uma disfluência momentânea. A especialista fala ainda que se  a gagueira persistir por mais de oito semanas, sem a influência de fatores externos, deve-se buscar ajuda especializada para não tornar o problema crônico.






FONTE: Ana Lúcia Duran - Fonoaudióloga clínica (graduada pela EPM/UNIFESP) e educacional (autora e responsável pelo projeto “Oficina de linguagem”, vencedor dos prêmios PNGE/2015 e Semeando boas práticas/2016), pós graduada em psicomotricidade.



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