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segunda-feira, 15 de maio de 2017

O que fazer ao suspeitar de um AVC?



Neurologista do Grupo São Francisco alerta sobre os primeiros cuidados que devem ser tomados ao identificar os sintomas de um AVC


Formigamento e perda da força na face, braço ou perna, dificuldade de enxergar, alteração na fala, dor de cabeça súbita e intensa e vertigem são alguns dos principais sintomas de um AVC. O problema, conhecido popularmente como derrame, ocorre quando há um entupimento ou rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro. Mas, o que fazer ao identificar um ou mais desses sintomas? Quais devem ser os primeiros socorros?

Segundo o Dr. Rodrigo Costa, neurocirurgião do Grupo São Francisco, as três primeiras horas após o início dos sintomas são essenciais e podem fazer a diferença na recuperação do paciente. “O importante é buscar ajuda médica o quanto antes. O indicado é chamar um serviço de atendimento pré-hospitalar, como a ambulância para evitar que os sintomas progridam e o paciente perca a chance de um tratamento precoce”, afirma o especialista. 

O AVC pode acontecer em dois tipos: hemorrágico, quando há o rompimento de um vaso que provoca sangramento no cérebro ou isquêmico, quando há entupimento dos vasos que levam sangue ao cérebro. Em ambos os casos, pode haver sequelas, dificuldade na fala ou na hora da alimentação, alterações comportamentais, perda de movimentos em um lado do corpo, perda visual e, em casos mais graves, a pessoa acometida pode tornar-se fisicamente dependente de cuidados ou até correr risco de morte. 

Para diminuir o risco de complicações mais sérias, o especialista recomenda alguns cuidados essenciais após a identificação dos sintomas:


·   Imobilização: o paciente que suspeita de AVC deve ser mantido deitado, em repouso, com a cabeça levemente levantada com um travesseiro.

·   Evite comidas e bebidas: não ofereça alimentos e líquidos para a pessoa. Em alguns casos, há chance de convulsão, que pode levar ao vômito e causar asfixia.


·  Fique longe do ácido acetilsalicílico: há um mito de que o consumo de medicações com esse princípio ativo ajuda a reverter os casos de AVC. Na verdade, a ingestão da medicação sem orientação médica pode aumentar sangramentos e dificultar a intervenção médica.


·   Nada de remédios para pressão: os remédios que controlam a pressão também podem prejudicar o quadro se ingeridos sem indicação médica, já que há chances de dificultar a circulação cerebral.




Grupo São Francisco




Insônia afeta até 38% dos idosos



Menopausa, doenças neurológicas e cardíacas podem causar o sintoma


A insônia é um problema que afeta mais de 40% da população mundial e 36,5% dos brasileiros. Com o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento gradual da população, o problema também atinge os idosos. De acordo com a Associação Brasileira do Sono, a prevalência de insônia no idoso oscila de 19% a 38%. “Fatores como doenças cardiorrespiratórias, doenças neurológicas (como Alzheimer, Mal de Parkinson e Síndrome das Pernas Inquietas), depressão e situações como menopausa, dentre outras, podem contribuir para esta queixa”, diz a Dra. Luciane Mello, especialista do sono, responsável pelo Ambulatório do Ronco e Apneia e pelo serviço de Polissonografia, ambos do Hospital Federal da Lagoa (RJ).

            Este sintoma, segundo a especialista, pode ser encontrado isolado ou, por vezes, associado a outras doenças. A avaliação poderá ser feita a partir da história clínica do paciente e, em alguns casos, pode ser necessária a realização do exame de Polissonografia, que avalia a qualidade do exame de sono através de parâmetros importantes como a respiração. “É necessário avaliar a queixa de insônia para iniciar o tratamento adequado o quanto antes. No idoso, a quantidade de horas dormidas costuma ser menor e o sono pode ser mais fragmentado pelo aumento de microdespertares. Por isso, diante de qualquer anormalidade, o ideal é procurar ajuda médica”, diz a Dra. Luciane. 

        O tratamento varia de acordo com a gravidade e as necessidades de cada pessoa. “Ele pode ser realizado por meio de terapia cognitiva comportamental, instituição de medidas de higiene do sono, com atitudes que favoreçam o sono e, em alguns casos, certos medicamentos podem ser necessários”, finaliza a Dra. Luciane Mello.





Dra. Luciane Mello- Otorrinolaringologista graduada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Especialista do Sono pela Sociedade Brasileira de Sono. Membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) e da Academia Americana de Medicina do Sono, é médica Responsável pelo Ambulatório do Ronco e Apneia e pelo Serviço de Polissonografia, ambos no Hospital Federal da Lagoa (RJ). www.facebook.com/dralucianemello




Câncer ginecológico: exames preventivos têm papel essencial no combate à doença



Tumores que acometem os órgãos sexuais femininos estão cada vez mais frequentes. Apesar da alta incidência, simples atitudes como exames e consultas regulares com ginecologistas, podem prevenir a doença e auxiliar o diagnóstico precoce - aumentando as chances de sucesso no tratamento.

"As pacientes com câncer ginecológico costumam apresentar sintomas visíveis somente em estágio avançado. Nesses casos, pode ser necessário até a retirada de parte ou de toda estrutura reprodutiva para preservar a saúde da paciente”, explica Diocésio Andrade, oncologista do Grupo Oncoclínicas/InORP (Instituto Oncológico de Ribeirão Preto). Por essa razão, o acompanhamento com um especialista é o principal aliado da mulher na luta contra a doença, pois auxilia o diagnóstico precoce e, consequentemente, aumenta as chances de sucesso no tratamento.

De acordo com o oncologista, ao todo, são cinco tumores que podem atingir essa região: câncer de colo do útero, endométrio, vulva, ovário e vagina. 


Câncer de colo do útero

Com desenvolvimento lento e silencioso, este tipo de tumor atinge cerca de 530 mil mulheres por ano no mundo, sendo o terceiro tipo de câncer mais comum entre a população feminina no Brasil. Inicialmente esse tipo de câncer pode não apresentar sintomas, dificultando a detecção. Quando em estágio avançado, pode apresentar quadros de sangramento vaginal fora do período menstrual ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a problemas urinários ou intestinais.

A realização periódica do exame Papanicolau, o uso de preservativos e a vacinação contra HPV são essenciais para prevenção e diagnóstico precoce da doença, além de aumentar as chances de cura.


Câncer de endométrio

Este tipo de câncer atinge o revestimento interno do útero, sendo a maioria diagnosticada em mulheres com idade acima de 55 anos. Os sintomas mais comuns são sangramento anormal – até mesmo durante a menopausa –, secreção aquosa ou com sangue muito claro, dor pélvica e dor durante a relação sexual.


Câncer de vulva

Coceiras crônicas e surgimento de úlceras, feridas ou gânglios podem ser sinais de câncer de vulva. A doença pode estar relacionada à infecção pelo vírus HPV ou evoluir a partir da coceira crônica causada por alterações na pele da vulva. 


Câncer do ovário

Este tipo é um dos que apresentam maior dificuldade de detecção: cerca de 3/4 dos cânceres desse órgão são diagnosticados em estágio avançado, segundo dados do Inca. Grande parte dos tumores de ovário são carcinomas epiteliais (tem início nas células da superfície do órgão) ou de células germinativas (que dão origem aos ovócitos).


Câncer de vagina

O câncer de vagina é o tumor ginecológico mais raro: representando menos de 1%. Os principais sintomas são sangramento e corrimento vaginal anormais, massa palpável e dor durante a relação sexual.




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