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segunda-feira, 15 de maio de 2017

Uso de ferramentas digitais na busca por vagas de estágio é tão eficaz quanto indicação, aponta pesquisa



Atualmente, sites, plataformas especializadas e redes sociais ganham cada vez mais peso.


Em tempos de mercado acirrado, buscar novos caminhos para se sobressair é essencial. Ainda mais para a parcela da população que mais sofre com a redução dos postos de trabalho: 

os jovens. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) 1 em cada 4 brasileiros entre 18 e 24 anos encontra-se a margem do mercado. E nesse momento, ferramentas digitais tem demonstrado maior relevância, sobretudo para os programas de aprendizagem, que miram justamente nos estudantes. É o que aponta um estudo exclusivo realizado pela Companhia de Estágios – consultoria e assessoria especializada em programas de estágio e trainee.

De acordo com o levantamento, que contou com 2.193 participantes de todas as regiões do país, atualmente, sites especializados são mais eficazes na hora de garantir uma oportunidade, pareando, inclusive, com o controverso fator “indicação”. Números apontam que ambas alternativas foram a principal porta de entrada para 60% dos participantes que já ingressaram em programas de estágio. No entanto, segundo os especialistas do setor, plataformas específicas podem assegurar melhor o desenvolvimento e sucesso do jovem na função desempenhada do que as indicações que, em muitos casos, podem ter conotações pessoais.

O caminho até a vaga

Dentre aqueles que especificaram o meio pelo qual conseguiram a vaga 29,6% afirmam que conseguiram uma oportunidade através das plataformas de divulgação, tanto é que, grande parte dos entrevistados alega ter se cadastrado em até cinco sites de recrutadoras diferentes. Nesse mesmo páreo, praticamente empatado, se encontra o fator “indicação”, que garantiu uma vaga para 29,8% dos estudantes. As redes sociais ganharam maior peso nessa tarefa em relação ao ano último ano – sua participação dobrou, passando de 5,1% para 9%. Já a relevância dos sites das próprias empresas nesse quesito caiu de 10,4% em 2016 para 8,3% em 2017.

A internet é uma ferramenta valiosa nessa empreitada

As ferramentas digitais ganharam espaço e se consolidaram como principal recurso na hora de buscar vagas. Ao mesmo passo em que a inclusão digital se expande a todas as camadas da sociedade, cresce também a participação da internet como um meio de acesso no qual os profissionais podem conhecer e se candidatar as mais diversas vagas, em áreas variadas, e, algumas vezes, divulgadas exclusivamente através da web.

Boa parte dos candidatos já recorrem a agências e recrutadoras digitais na busca por uma colocação no mercado e todo o processo é feito exclusivamente on-line, sem sair de casa. Prova disso é que os meios manuais, como os classificados dos jornais, configuram apenas 2% dos resultados do estudo, e os sites de consultoria, plataformas de divulgação de vagas e redes sociais, se analisados em conjunto, quase dobram as indicações.

Já não é mais necessário imprimir várias cópias do currículo como antigamente, sua versão on-line, cadastrada em sites específicos, otimiza o tempo e os custos desse processo de busca, como afirma Tiago Machivian, diretor da Companhia de Estágios: “Em poucos cliques o alcance do currículo enviado pode atingir proporções gigantescas, assim as oportunidades se expandem. Além disso, as recrutadoras possuem um banco de dados extenso justamente para encontrar a vaga que melhor atende as expectativas do candidato e o perfil mais adequado às exigências das empresas” – explica o especialista.

O uso das redes sociais

As redes sociais, inicialmente usadas apenas para interações e trocas pessoais de informações cotidianas e entretenimento, também estão conquistando seu espaço no mundo corporativo. O Facebook, uma das plataformas desse ramo de maior potência no Brasil e no mundo perdeu a preferência dos entrevistados para o LinkedIn, que no último ano aparecia em segundo posto. A rede social voltada para relações profissionais conquistou o primeiro lugar como rede social mais usada na procura pelo estágio em 2017, eleita por quase um terço dos entrevistados.

Na opinião do especialista essa ferramenta pode ser uma aliada poderosa, tanto para abrir novas oportunidades de inserção no mercado quanto para facilitar a construção de um bom networking, mas vale ressaltar que, nesses ambientes, todo cuidado é pouco. É preciso saber separar o perfil pessoal, geralmente mais informal, do profissional, que objetiva expor a qualidade do trabalho, as experiencias e uma postura mais séria, voltada para as relações comerciais.

Indicação x Plataformas especializadas

Muito antes da internet existir, o fator “indicação” já estava presente no ambiente profissional. Segundo Rafael Pinheiro, gerente de Recursos Humanos, a recomendação de alguém de confiança sempre teve um peso relevante na hora de uma contratação, no entanto, ele afirma que isso não representa necessariamente a garantia de um processo eficaz. “Para permanecer na função e conseguir se desenvolver profissionalmente apenas a indicação não basta, pois, apesar de muitas vezes este fator assegurar características pessoais altamente desejadas, não significa que no âmbito profissional de determinada vaga as exigências foram atendidas” – afirma o gerente de RH.

Pinheiro ressalta também grande parte das pessoas não dispõem de alguém influente o bastante para atestar suas qualidades perante as vagas a que se candidatam, especialmente quem ainda não possui uma carreira sólida, como é o caso dos estagiários, isso explica porque tanto os trabalhadores quanto as organizações têm buscado cada vez mais o intermédio de consultorias especializadas para auxiliar nesse processo. “Elas dispõem de métodos avançados e filtros mais apurados, então, as chances de acertar o perfil ideal para determinada vaga são muito maiores. Portanto, para que as indicações tenham uma relevância maior também é necessário que os indicados passem por esses filtros de seleção” – finaliza o especialista.






Os pais são muito importantes no desenvolvimento dos filhos como leitores



Ouvir e ler histórias desenvolve todo o potencial crítico da criança. O ato de contar histórias deve ser uma prática diária nas instituições de educação infantil, também, em casa, principalmente em casa. Sabemos, com todos os pontos e vírgulas, que contar histórias é extremamente importante e benéfico para as crianças.

Desde a mais tenra idade há quem afirme a eficácia de embalar os bebês, ainda no ventre, com a melodia da voz da mãe, contando histórias, para familiarizar a criança desde aí, com os mecanismos narrativos, e com a proximidade e o afeto que o contar histórias envolve. Essas ações, de certo modo, já fazem parte das estratégias para a formação do leitor.

Através de uma história que se descobre outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e ser, outras regras, outra ética, outra ótica.

Além da importância que causam no desenvolvimento da criança, as histórias infantis quando são narradas por um dos pais, estreitam a relação e a comunicação e proporcionam a troca afetiva. Pensando acerca dos vários benefícios que esse ritual mágico pode propiciar.

Nesses momentos, além de contar é necessário ler as histórias. É possível também a leitura compartilhada de livros em capítulos, o que possibilita às crianças o acesso, pela leitura do professor, a textos mais longos.

Outra atividade permanente interessante é á roda de leitores, em que periodicamente as crianças tomam emprestados livros da instituição, para lerem em casa com os pais ou amiguinhos.

Na Educação Infantil as histórias fazem parte essencial no desenvolvimento físico, psicológico e social das crianças. São momentos únicos de reflexão e encantamento que estabelece relações com a imaginação e o mundo em que vive, construindo assim saberes e experiências. E para entrar em contato com essas histórias, a criança necessitará da mediação de um profissional consciente da arte de contar histórias e que na maioria das vezes é o professor de sala de aula que faz esse papel, e que será na realidade a chave para esse mundo encantador de ouvir e contar histórias.

Toda criança adora ouvir história. E pode ser a mesma, muitas e muitas vezes. Transformar a hora da leitura em um momento de aprendizado é essencial. Ouvir e ler histórias desenvolve todo o potencial crítico da criança. É poder pensar, duvidar, se perguntar, questionar. É se sentir inquieto, cutucado, querendo saber mais e melhor ou percebendo que se pode mudar de ideia. É ter vontade de reler ou deixar de lado de uma vez.

A partir dos 3, 4 anos, as crianças têm um vocabulário maior e constroem as primeiras frases. A leitura para os pequenos, tanto em casa quanto na escola, contribui muito nessa fase de desenvolvimento. Mas também não se pode descuidar das conversas do dia a dia.

É possível transformar simples palavras em histórias inesquecíveis para as crianças. Mais do que textos memoráveis, ao compartilhar narrativas, compartilhamos sentimentos. Momentos de partilha de alegria, euforia e amor são guardados na lembrança desde muito cedo e a arte de contar histórias facilita que estes momentos sejam mesmo divertidos, amorosos, inesquecíveis.

Os contos tradicionais exploram conteúdos e sentimentos que interessam muito às crianças. Como o medo, o abandono, o crescimento, o mal e assim por diante. Elas têm muito interesse em conversar sobre esses temas.

Primeiramente os pais precisam acreditar na história que narram e transmitir isso para o filho;

Escolha um momento do dia para a atividade, como na hora de dormir;

Preste atenção na entoação da voz, imitando os personagens, assim você estará despertando a curiosidade da criança;

Crie um clima, ao chegar após um dia inteiro fora de casa não comece contar histórias imediatamente. Proporcione um tempo de diálogo e brincadeira com seu filho para ele se envolver no clima da história e se desligar das outras atividades;

Utilize objetos que alimentem a imaginação da criança, pode ser um lençol que se transforma em capa do príncipe encantando, um lápis em vara de condão; Não obrigue a criança a ouvir histórias quando ela não quer;

Prepare-se para as interrupções, criança faz muitas perguntas, explique o que for necessário e continue a história;

Atenda os desejos de seu filho, quando ele pedir para ouvir a mesma história não mude, a fim de evitar a ansiedade ocasionada pelo desconhecido. Essa atitude da criança pode ser também uma forma de buscar segurança. Fonte de pesquisa – Site: Brasilescola

Os pais são muito importantes no desenvolvimento dos filhos como leitores, Quando os pais antes da criança dormir contam história, é um momento de interação, transmite confiança e segurança, cria situação de amorosidade e desenvolve uma memória afetiva muito boa. A criança vai resgatar este sentimento de conforto e amorosidade que teve com os pais quando for estudar os livros da escola.

Os livros ajudam na autoestima e na confiança, a participação dos pais no ato de contar histórias reforçam este sentimento. Os pais devem estimular a criatividade da criança na hora de contar uma história. A criança tem conflitos e precisa aprender a se proteger emocionalmente.

Você pode estimular a criança a contar história e também pode entrar na brincadeira. Quando estiver com a criança, procure se tornar mais criança e brincar. “O ritmo de vida hoje é bem diferente do tempo dos nossos pais ou avós. A TV, internet e o videogame acaba ocupando a criança. Quando chega a noite, os pais estão cansados e, em vez de brincar, deixam os filhos vendo TV ou mexendo no computador.

“Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”. Paulo Freire




André Junior - DM






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