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terça-feira, 2 de agosto de 2016

Conheça alguns hábitos que devem ser evitados antes de realizar uma cirurgia plástica


 
Bebidas alcoólicas, chás escuros, cigarro e alguns medicamentos estão na lista de contraindicações

Assim como qualquer outra, as cirurgias plásticas também necessitam de um pré-operatório. Na maioria dos procedimentos estéticos, alguns hábitos como tabagismo, alimentação incorreta e a falta da prática de exercícios físicos devem ser alterados em até 60 dias antes do procedimento, para que não haja complicação durante e após a operação.

Outra questão importante são os exames pré-operatórios, pois indicam qualquer problema que impeça a realização da cirurgia. Geralmente, o médico faz o requerimento de exames, como hemograma completo, coagulograma, glicemia, colesterol total e frações, exame de urina e um eletrocardiograma. 

“Exames mais específicos como mamografia e ressonância magnética podem ser requisitados conforme a região a ser operada”, lembra o cirurgião plástico, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), Tiago André Ribeiro.

Além dos exames, os fumantes, por exemplo, devem deixar o cigarro de 15 a 30 dias antes do procedimento, pois o fumo interfere na cicatrização e prejudica os resultados. Já pacientes hipertensos, que usam medicamento diário precisam procurar o médico com antecedência de pelo menos 20 dias, conforme explica Tiago Ribeiro. “Na maioria dos casos, é necessário o ajuste da dosagem da medicação, já que a ansiedade no período que antecede a cirurgia costuma alterar a pressão arterial”.

Remédios para emagrecer também podem causar riscos e devem ser evitados por um período entre 15 dias antes do procedimento cirúrgico. Medicações com efeito coagulante também devem ser suspensas entre 15 e 20 dias antes.

No caso das cirurgias faciais, a maquiagem deve ser evitada no dia anterior. “Bebidas alcoólicas, chás escuros, receitas caseiras para cicatrização, medicamentos para emagrecer ou que contenham ácido acetilsalicílico – que afina o sangue – não devem ser consumidos antes do procedimento”, ressalta o cirurgião plástico.

Alimentação
Alimentos ricos em sal, como embutidos, defumados e molhos prontos causam retenção de líquido e deixam o paciente inchado e devem ser suspensos. “Bem como as comidas fermentadas, como grãos, bebidas gaseificadas e massas pesadas. Além de modificar a dieta, o paciente deve respeitar o jejum de oito horas para alimentos e bebidas antes da cirurgia”.

Já os alimentos ricos em Vitamina C, como laranja, acerola, tomate devem ser consumidos ao menos uma vez por dia, pois ajudam na cicatrização, além de estimular a produção de colágeno e combater os radicais livres. “Hidratar o organismo com pelo menos oito copos de água por dia contribui na preparação do corpo para o pós-operatório, assim como também deve ser incluso alimentos ricos em fibra, como cereais e frutas”, esclarece o cirurgião plástico, Tiago Ribeiro.


Tiago Ribeiro - Cirurgião Plástico especialista pelo Hospital Santa Marcelina, de São Paulo, Tiago André Ribeiro é graduado em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). É membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Atende nas cidades de: Toledo e Marechal Cândido Rondon. Mais informações no site:www.clinicatiagoribeiro.com.br.

Crianças: exposição à radiação de raio-X ou tomografia computadorizada deve preocupar os pais?




Quando uma criança sofre um acidente e bate a cabeça, ou ainda quando sente uma dor de estômago forte e persistente, é muito comum os médicos recomendarem uma tomografia computadorizada para investigar as causas e o ‘tamanho’ do problema. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), esse tipo de exame de imagem está se tornando cada vez mais acessível no mundo todo – principalmente para avaliar ossos, órgãos, vasos sanguíneos e outros tecidos moles – oferecendo resultados rápidos e detalhados. Mas será que tem alguma repercussão negativa para as crianças?

De acordo com Donald Frush, diretor do Duke Medical Radiation Center (Estados Unidos), é importante que os pais busquem mais informações sobre cada exame e, principalmente, se há riscos em longo prazo por conta da exposição à radiação.  Para Frush, da mesma forma com que as pessoas estão preocupadas com a exposição à radiação de telefones celulares e fornos de micro-ondas, também deveriam saber mais sobre a radiação ionizante presente nos raios-X, por exemplo. “Em doses muito altas, esse tipo de radiação pode ter efeitos como queda de cabelo e vermelhidão na pele”.

Na opinião do pediatra Filipe Maia, gestor da clínica de diagnóstico por imagem São Judas Tadeu, em Minas Gerais, exames que expõem a criança à radiação têm que ser usados de forma comedida, para que o risco compense o benefício. “O exame clínico é fundamental e, na maioria das vezes, é suficiente para definir o diagnóstico do paciente. Se, depois de um bom exame clínico, o médico julgar necessário solicitar um exame de imagem para concluir o diagnóstico, ele fará isso de forma coerente. Isso vale para pacientes adultos e pediátricos”.

O médico reconhece que um exame de imagem bem-detalhado pode salvar a vida de uma pessoa, provendo informações que permitirão uma rápida tomada de decisão por uma linha de tratamento. Por outro lado, como as crianças estão em desenvolvimento, elas tendem a ser mais vulneráveis aos efeitos da radiação. Por isso, todo exame pediátrico de imagem deve ser muito bem indicado. “Os pais devem se sentir sempre à vontade para perguntar ao médico solicitante tudo o que quiserem saber sobre a escolha de determinado procedimento, como a dose de radiação que será ajustada, eventuais riscos de curto e médio prazo, especificidades de cada exame que a criança terá de fazer, bem como a forma ideal de preparo em cada etapa. Vale lembrar, que a dose usada no exame de uma criança de cinco anos é bem diferente daquela usada num bebê de colo”.

Filipe Maia afirma que a dose de radiação nos exames de raio-X (realizados eventualmente) não deve preocupar tanto os pais, mas é fundamental que o médico que acompanha determinada criança em tratamento registre sempre os exames a que ela foi submetida, em que espaço de tempo, quais doses de radiação foram empregadas etc. – principalmente em relação à tomografia computadorizada.  “Só assim será possível controlar melhor o nível de radiação a que a criança foi exposta e dimensionar seus possíveis efeitos”.

Dados da OMS indicam que a média anual da exposição da população à radiação vem aumentando nos últimos 40 anos, principalmente através dos procedimentos médicos. Outras fontes de radiação permaneceram semelhantes. Nos Estados Unidos, 11% dos exames de tomografia computadorizada são realizados em crianças. No Brasil, ainda que faltem dados estatísticos, toda população vem tendo mais acesso a exames de imagem nos últimos anos, tanto pela proliferação do serviço, quanto pelo acesso a planos de saúde que cobrem os custos dos exames.



Fontes:
Dr. Filipe Maia - médico pediatra, gestor da clínica de diagnóstico por imagem São Judas Tadeu – Ipatinga, MG – www.sjt.med.br

Aneurisma de Aorta Abdominal mata em 95% dos casos



Especialista do Hospital São Camilo indica exames preventivos e tratamento endovascular minimamente invasivo


O Aneurisma de Artéria Aorta Abdominal (AAA) é uma doença potencialmente fatal. De acordo com José Augusto, cirurgião vascular da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, a doença é silenciosa e, quando se manifesta, a chance de levar ao óbito é de 95%. No entanto, é uma patologia facilmente detectável em exames preventivos, apresentando resultados excelentes de tratamento.

O AAA é uma dilatação anormal da artéria aorta na altura do abdômen e que pode causar ruptura, resultando em hemorragia interna, estado de choque e morte. “Na maioria das vezes, o diagnóstico é feito ao investigar outros tipos de patologistas. Portanto, realizar exames preventivos (check-up) é de extrema importância para detectar o aneurisma precocemente. Quando tratado corretamente, a chance de sucesso é de 97% (apenas 3% de risco de complicação)”, explica. E o diagnóstico é simples e rápido: apenas um ultrassom de abdômen já pode detectar o aneurisma.

O médico explica ainda que o tamanho, a localização e o estado de saúde do paciente determinam o tipo de tratamento. Quando ele tem de 2 a 5 cm de diâmetro, o ideal é monitorar com check-ups periódicos. “Se o aneurisma estiver crescendo rapidamente ou tiver ultrapassado os 5 cm, na maioria dos casos a melhor opção é o Tratamento Endovascular, um método cirúrgico novo e minimamente invasivo. No Hospital São Camilo temos uma equipe extremamente capacitada para realizar esse procedimento, o que torna a recuperação do paciente muito mais rápida”, acrescenta.

Um dos fatores do AAA é a hipertensão, que nos dias frios tende a se descontrolar com maior facilidade. “O frio faz com que os vasos sanguíneos ‘se contraiam’ para conservar o calor do corpo, aumentando a pressão arterial”, explica. Além do check up preventivo, o médico orienta que para evitar a doença, é preciso adotar uma alimentação balanceada, evitar o excesso de peso, não fumar e praticar atividade física regularmente. Por ser silenciosa, a doença geralmente não apresenta sintomas. Porém, o médico alerta que, dependendo do estágio da doença, a dor pode ser um sinal, aparecendo em regiões como abdômen, costas e peito.

Principais fatores de risco do AAA:
  • Idade acima de 65 anos;
  • Sexo masculino;
  • Histórico familiar;
  • Tabagismo;
  • Doença cardíaca;
  • Obesidade;
  • Diabetes;
  • Hipertensão;
  • Alimentação inadequada.

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