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sábado, 27 de junho de 2015

Consumo de alimentos gordurosos no inverno prejudica a digestão





Trabalhar a consciência alimentar na época mais fria do ano pode prevenir desconfortos digestivos
 Veja como não deixar as baixas temperaturas falarem mais algo na hora de escolher o cardápio



É comum que o cardápio no inverno fique mais recheado de alimentos doces e gordurosos. Isso acontece, principalmente, por conta da baixa temperatura que leva o organismo a exigir mais energia para se aquecer, buscando essa compensação na comida. Porém, é importante ter cuidado com a quantidade e qualidade dos alimentos ingeridos nessa época para evitar o aumento de peso e problemas com a digestão.
“O ser humano precisa de um controle interno para que o corpo fique na temperatura ideal. Como no inverno as temperaturas baixam bastante, existe uma pseudo necessidade de o próprio corpo precisar de mais calorias para a manutenção desta temperatura perfeita, o que gera a fome. Porém, cada indivíduo tem uma reserva de nutrientes e cabe a cada um resistir às tentações”, explica a nutricionista especialista em fitoterapia, Vanderlí Marchiori.
Quando há o consumo excessivo, além de fazer mal à saúde, normalmente, as pessoas acabam levando o sentimento de culpa. Em pesquisa realizada pela marca Eparema, em parceria com a Associação Paulista de Fitoterapia, que analisa o impacto dos problemas digestivos na vida da população de São Paulo e do Rio de Janeiro, 60% se sentem culpadas pelo consumo excessivo de alimentos, sendo que, deste total, 70% são mulheres.
Entre os alimentos mais ingeridos nesta estação, estão as massas, queijos, pizzas, sanduíches, frituras e fondues. “No inverno, as pessoas costumam comer muito carboidrato e proteína, pois esse tipo de alimento traz a sensação de estar saciado”, afirma Vanderlí.
Um dos itens ao qual deve-se prestar mais atenção é o fondue, que, se ingerido em excesso, pode apresentar riscos para o organismo. Este alimento é rico em gorduras, sendo algumas saturadas – consideradas as mais perigosas para o coração –, devido à adição de leite e manteiga, que podem aumentar os níveis de colesterol. Por isso, é muito importante que o consumo de doces e guloseimas seja controlado.
Para que a alimentação aqueça e não “engula” você neste inverno, a nutricionista Vanderlí Marchiori dá dicas preciosas:
1. Opte por sopas de legumes bem quentes, pois dão maior sensação de calor e contêm menos calorias;
2. Beba chás mornos ao longo do dia e à noite para afastar a sensação do frio;
3. Consuma frutas assadas ou cozidas com mel e canela para compensar a vontade excessiva do doce;
4. Sempre que possível, acrescente nos temperos pimentas, açafrão e gengibre, pois possuem ação altamente antioxidante e termogênica, contribuindo para melhor digestão.
Principais resultados da pesquisa:
  • 68% dos participantes acreditam que o estresse é o principal causador dos problemas digestivos.
  • A maioria dos entrevistados declarou sofrer de azia, má digestão, gases, barriga estufada, prisão de ventre e empachamento pelo menos duas vezes durante um mês.
  • Oito em cada dez pessoas se preocupam com a alimentação.
  • 47% não deixam de comer algo mesmo sabendo que poderá lhe fazer mal.
  • 60% têm o sentimento de culpa pelo consumo excessivo, sendo que, deste total, 70% são mulheres.
  • Os sintomas da má digestão acabam impactando primeiramente na rotina de trabalho e, na sequência, nos momentos de lazer.
  • 90% disseram  que poderiam ter uma alimentação mais saudável, equilibrando todos os nutrientes necessários e respeitando as quantidades permitidas, além de trocar cardápios calóricos por opções mais leves.
  • Metade da amostra compra o medicamento que age contra os distúrbios digestivos antecipadamente, enquanto outros quase 40% compram apenas quando estão precisando.
  • Quase 90% acreditam que os medicamentos fitoterápicos podem ajudar nos problemas digestivos.
  • Apenas 7% disseram ir ao médico quando têm azia, má digestão, gases, barriga estufada, prisão de ventre e empachamento.
Sobre a pesquisa: “Má digestão: hábitos e comportamentos”
A pesquisa realizada pela marca Eparema em parceria com a Associação Paulista de Fitoterapia tem o objetivo de compreender os hábitos e comportamentos de quem sofre disturbios digestivos. Foram realizadas 400 entrevistas com homens e mulheres de 18 a 50 anos durante os meses de abril e maio, pertencentes às classes A, B e C e residentes nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo.


Eparema® -  Takeda Pharma Ltda.  www.eparema.com.br
 

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Gordura trans é apontada como a vilã do colesterol ruim




Depois de constatar cientificamente que o consumo de gordura trans eleva o nível do chamado colesterol ruim, a Administração de Remédios e Alimentos (FDA), dos Estados Unidos, determinou a retirada do mercado dos alimentos que possuem esse componente e o fim da venda do produto em até 3 anos.
Segundo a nutricionista Andrea Romero Latterza, professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), os chamados ácidos graxos trans são oriundos dos óleos vegetais poli-insaturados que passam pela hidrogenação e este processo industrial transforma o óleo vegetal numa gordura sólida, que comumente chamamos de gordura vegetal hidrogenada. Esta forma sólida da gordura trans oferece estabilidade aos alimentos industrializados, aumentando suas vidas de prateleira e oferecendo crocância aos produtos.
Além do uso doméstico de gordura vegetal hidrogenada na culinária, a nutricionista explica que encontramos ácidos graxos trans também em diversos produtos alimentícios como biscoitos recheados e tipo waffer, pipoca de microondas, bolos industrializados, biscoitos salgados, sorvetes, macarrão instantâneo, produtos de panificação tipo croissant e batatas chips, dentre outros.
 De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, o consumo desses ácidos está relacionado à alteração no perfil lípico (aumento de colesterol total e LDL e diminuição de HDL); está relacionado na diminuição de triglicérides e aumento de partículas de LDL pequenas e densas; está relacionado no aumento da sensibilidade insulínica, especialmente em indivíduos com predisposição a resistência insulínica, elevando risco para o desenvolvimento e/ou progressão de diabetes mellitus tipo 2; está relacionado ao aumento da inflamação e aumento de risco para doença cardiovascular.
A professora lembra que o consumo de ácidos graxos trans proveniente de produtos industrializados deve ser o mínimo possível, não ultrapassando 1% do valor calórico total da dieta, e ainda apresenta outros nomes da gordura trans encontrados nos rótulos dos alimentos industrializados. São eles:                        
·         Gordura hidrogenada
·         Gordura parcialmente hidrogenada
·         Gordura vegetal hidrogenada
·         Gordura vegetal parcialmente hidrogenada
·         Gordura parcialmente hidrogenada e/ou interesterificada
·         Gordura de soja parcialmente hidrogenada
·         Gordura hidrogenada de soja
·         Óleo vegetal parcialmente hidrogenado
·         Óleo vegetal hidrogenado
·         Óleo de milho hidrogenado
·         Óleo vegetal de algodão, soja e palma hidrogenado
·         Óleo vegetal líquido e hidrogenado

Desconfiança em relação à economia brasileira aumenta 142%




Percepção negativa é um dos principais resultados do Capital Confidence Barometer, estudo da Ernst & Young (EY), que ouviu 1.600 executivos de alto nível de 54 países

A desconfiança com relação à economia brasileira quase triplicou no último ano. É o que aponta o “12º Capital Confidence Barometer”, estudo realizado pela Ernst & Young (EY). A pesquisa ouviu 1.600 executivos entre CEOs, CFOs e COOs de 54 países, sendo 86 brasileiros, entre fevereiro e março deste ano. De acordo com o levantamento, 46% dos entrevistados acreditam que as perspectivas são de declínio na economia no País. Esse percentual era de 19%, em abril do ano passado, e de 40%, em outubro.
“O atual momento da economia brasileira e as incertezas dos ajustes macroeconômicos promovidos pelo governo federal são os principais responsáveis pela piora na percepção dos entrevistados. Como resultado dessa visão negativa com relação ao cenário nacional, o Brasil deixou de ser um dos cinco destinos prioritários em fluxo de investimento global” diz Gustavo Vilela, sócio de Transações da Ernst & Young (EY).
Apesar do cenário adverso, as empresas devem focar em crescimento nos próximos 12 meses. É o que afirmam 55% dos entrevistados, um crescimento de 35 pontos percentuais em comparação com o resultado registrado em abril do ano passado. Corte de custos e ganho de eficiência deve ser a prioridade para 35% das companhias, contra 45% do último levantamento. “Manter a estabilidade” e “Sobreviver” fecham a lista com 5% cada. Em abril do ano passado, os índices eram de 30% e 5% respectivamente.
Embora o foco da maioria das companhias seja o crescimento, a redução de custos se tornou um tema central da agenda das diretorias. Além disso, uma porcentagem considerável de executivos (28%) considera as Fusões & Aquisições (M&A, na sigla em inglês) como parte importante da estratégia de expansão do negócio.
As operações decorrentes do movimento de desinvestimento que deve acontecer em alguns setores ao longo de 2015 é uma das principais razões para esse bom momento da área de M&A. De acordo com Vilela, a redução do valuation gap também deve contribuir de forma significativa para esse cenário. “Essa diminuição é resultado, principalmente, da piora da conjuntura econômica combinada com aumento de taxa de câmbio que reduz o valor dos ativos em dólar.”
Prova disso é que o apetite das empresas brasileiras por aquisições se manteve estável nos últimos seis meses.  Quase metade dos entrevistados (44%) afirmou que deve manter a atual política na área de Fusões & Aquisições. A única mudança se daria no número de operações no pipeline nos próximos 12 meses, o qual, segundo 66% dos executivos, deve ser revisado para baixo.
Com objetivo de garantir seu crescimento, as empresas devem investir, principalmente, em Pesquisa & Desenvolvimento e no uso inovador da tecnologia. A expansão para novos mercados e geografias ganhou importância para os empresários brasileiros ao longo do último ano. A mudança é decorrente, provavelmente, da desaceleração da economia nacional e do crescimento apresentados por outros países da América Latina.
No entanto, a percepção negativa com relação ao cenário econômico brasileiro já começa a impactar as estratégias de negócio e gerar desaceleração de alguns aspectos, como a geração de novos postos de trabalho. O estudo indica que o número de executivos que espera criar vagas de empregos caiu significativamente, passando de 38%, em outubro de 2014, para 15%, em abril deste ano. No entanto, isso não deve significar aumento no número de demissões, isso porque, 72% dos entrevistados espera manter os atuais quadros de colaboradores e apenas 13% acredita que fará cortes. Em outubro do ano passado esses percentuais eram de 39% e 23% respectivamente.
Sobre o Capital Confidence Barometer
O “Capital Confidence Barometer” é uma pesquisa aplicada a 1.600 executivos de grandes companhias em todo o mundo e em diversos setores da economia. O objetivo é medir a confiança corporativa no cenário econômico para entender as prioridades empresariais para os próximos 12 meses, além de identificar as práticas em ascensão nas companhias que estão criando vantagens competitivas enquanto a economia mundial segue evoluindo. Este é o décimo segundo relatório semestral, cuja primeira edição foi publicada em novembro de 2009.

Ernst & Young (EY): www.ey.com.br - @EY_Brasil
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