Pesquisar no Blog

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Instituto Paulo Gontijo lança manual sobe a ELA




Em comemoração aos 10 anos de sua existência, o IPG lança manual informativo sobre a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)
Em comemoração aos 10 anos de sua existência, o Instituto Paulo Gontijo (IPG), organização brasileira que integra a ALS International Alliance, lança o mais completo manual sobre a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) na América Latina – o Manual ELA. O material, que reúne informações e orientações multidisciplinares sobre a doença, está disponível, em sua versão online, pelo site da instituição (http://ipg.org.br/manual_ipg.pdf) e/ou pelo aplicativo do IPG, disponível nos sistemas Android e IOS.
O material, que levou cerca de um ano para ser produzido, contou com a colaboração dos maiores especialistas em ELA no país – como o Dr. Acary Souza Bulle, professor do Programa de Mestrado/Doutorado em Neurociência da Unifesp; Dr. Miguel Mitne Neto, do Centro de Pesquisa do Genoma Humano da USP; Dr. Francisco Rotta, neurologista e coordenador médico do IPG; Vania de Castro Moreira, mestre em psicologia pela PUC; Leila Ortiz, fisioterapeuta e vice-presidente da ARELA – RS; entre outros. “Este trabalho só foi possível devido à solidária participação de qualificados profissionais comprometidos com os estudos e cuidados aos pacientes, que proporcionam aos que vivem com a ELA uma melhor qualidade de vida”, conta Marcela Gontijo, vice-presidente do IPG.
O manual é um importante instrumento para levar qualidade de vida aos pacientes, pois traz informações sobre hereditariedade da doença, diagnóstico, reabilitação motora, direitos sociais e civis dos pacientes, como lidar com a sexualidade, entre outros. “Fazer parte de um trabalho que é de extrema importância para pacientes, médicos, pesquisadores e familiares que convivem com portadores da Esclerose Lateral Amiotrófica me enche de orgulho”, conta o paciente Carlos Eduardo Uchôa, que colaborou com o manual, escrevendo um emocionante depoimento.
Segundo a diretora-executiva da instituição, Silvia Tortorella, o próximo passo será o lançamento da versão impressa do Manual. “Para isso, estamos iniciando hoje uma campanha nacional, buscando doações de quem deseja colaborar e fazer parte desta luta. É de extrema importância que este material esteja ao alcance de todos, principalmente pacientes e profissionais. Queremos ter uma tiragem da versão impressa para distribuir em laboratórios, clínicas e consultórios médicos”, explica.

Para doações acesse: http://bit.ly/1q3eCeM

SOBRE A ELA
A Esclerose Lateral Amiotrófica é uma doença neurodegenerativa causada pela morte dos neurônios motores, responsáveis pelo comando da musculatura esquelética. Até hoje não se sabe como acabar com essa patologia e a medicina ainda não faz ideia de quando a mesma chegará à cura. O tratamento é voltado para o aumento da sobrevida e a melhoria dos sintomas e da qualidade de vida.

·        1 em cada 200 indivíduos tem um membro familiar afetado pela ELA. 
·        4 a 7 pessoas a cada 100 mil habitantes têm a doença.
·        10 a cada 100.000 pessoas podem desenvolver a doença.
·        No Brasil, a estimativa é de mais de 12.000 pessoas afetadas.
·        Sobrevivência média: de 3 a 5 anos após os primeiros sintomas.
·        É a Terceira doença neurodegenerative com maior incidência no mundo:    
 -   1º lugar - Alzheimer
-      2º lugar – Parkinson
-      3º lugar ELA

SOBRE O IPG
O Instituto Paulo Gontijo surgiu após a descoberta de seu fundador, o físico e engenheiro Paulo Gontijo, ser portador da ELA, em 2.000. Nessa época, ele promoveu uma campanha a fim de procurar a causa da doença, e idealizou os primeiros moldes de como seria a instituição e quais contribuições em prol da ciência e tecnologia forneceria. O IPG tem a missão de promover a pesquisa científica e o conhecimento sobre a doença, bem como desenvolver ações de sensibilização e humanização que contribua para o melhor atendimento dos profissionais, pacientes e seus familiares.

ANTIRRETROVIRAIS




Novo protocolo do Ministério da Saúde aumenta acesso ao tratamento de HIV/Aids
Ministério da Saúde apresenta as novas campanhas de prevenção às DST e aids para as festas populares do segundo semestre deste ano
Em um ano, foi registrado aumento de 30% no número de pessoas que iniciaram o tratamento com antirretrovirais no Brasil. O crescimento foi observado após a implantação do Novo Protocolo Clínico de Tratamento de Adultos com HIV e Aids, lançado pelo Ministério da Saúde em dezembro de 2013. No período de um ano, o número de novos pacientes com acesso aos antirretrovirais passou de 57 mil para 74 mil. Atualmente, cerca de 404 mil pessoas usam estes  medicamentos, ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Confiram a apresentação
Os dados com o balanço do novo protocolo foram apresentados na quarta-feira (24) pela ministra interina da Saúde, Ana Paula Soter, junto com as campanhas das grandes festas populares que acontecem no segundo semestre do ano. Além das festas juninas, também serão realizadas campanhas em outras festas como a do peão de Barretos/SP e a Oktoberfest. A iniciativa é uma continuidade das ações de prevenção lançadas no 1º de dezembro do ano passado e que prosseguiram no carnaval deste ano.
Apenas nos primeiros três meses de 2015, o Ministério da Saúde também registrou um crescimento de 46% no número de pessoas em tratamento com CD4 superior a 500 células por mm3 – que na recomendação anterior não tinham indicação de tratamento. A contagem de linfócitos T CD4+ é um dos indicadores que auxiliam na avaliação do estado imunológico do indivíduo. O acesso precoce ao tratamento não só melhora a qualidade de vida das pessoas vivendo com HIV e aids, mas também reduz a transmissão do vírus. Outro dado que demonstra o sucesso da nova estratégia de tratamento é a queda na proporção das pessoas que chegam aos serviços com diagnóstico tardio e o grave comprometimento imunológico. Esta proporção passou de 20%, em 2013, para 13% nos primeiros três meses de 2015.
A ampliação da testagem é outra das frentes da nova política de enfrentamento do HIV e aids no país. Em 2014, nos quatro primeiros meses, foram realizados 1,9 milhão de testes no país, sendo que, em 2015, no mesmo período, foram 2,1 milhões de testagem.
“É fundamental, nesse momento, olhar pra atrás e reconhecer nossas conquistas. Esses dados de aumento de testagem e do número de novos tratamentos demonstram a importância da adoção do novo protocolo”, explicou a ministra interina, durante a coletiva de imprensa. Ana Paula ressaltou que, o fato do novo protocolo possibilitar que as pessoas sejam tratadas de forma mais precoce, irá contribuir para a redução da carga viral, baixando a probabilidade de transmissão na população.
O diretor do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais, Fábio Mesquita, lembrou a importância da campanha publicitária. “Pela primeira vez, temos um campanha de prevenção ao HIV e Aids que se estende ao longo de todo o ano, abarcando grande parte das festas populares brasileiras”, ressaltou o diretor. Ele lembrou que a campanha iniciou em 1º de dezembro do ano passado e  estará em todas as regiões do país, contemplando desde as festas juninas do nordeste, até a Octoberfest  no sul do país e o festival de Parintins no Amazonas.

QUEDA ÓBITOS – O incentivo ao diagnóstico e o combate ao tratamento tardio também refletiu na redução da mortalidade e a morbidade do HIV. Desde 2003, houve um queda de 15,6% na mortalidade dos pacientes com aids no país. A taxa caiu de 6,4 óbitos por 100 mil habitantes em 2003 para 5,4 óbitos por 100 mil habitantes em 2014.
Esses dados apontam para a efetividade da adoção da política de combate ao HIV e aids no país, que este ano comemora 30 anos de história. A portaria 236/95, que estabeleceu as primeiras diretrizes para um programa amplo de controle da doença em todo o território nacional, foi publicada em maio de 1985.
Todas essas medidas demonstram também a disposição do país de alcançar o cumprimento da meta 90-90-90 (90% de pessoas testadas, 90% tratadas e 90% com carga viral indetectável) até 2020. A meta foi estabelecida pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS). Vale ressaltar que atualmente o país já se encontra em estágio avançado para o alcance dessas metas.
Com relação à testagem, faltam apenas 11% para o alcance da meta Com relação às duas outras metas, faltam 30% para alcance do tratamento e 35% para meta de carga viral indetectável. Além disso, das pessoas atualmente em tratamento, 88% estão com supressão da carga viral, ou seja, não apresentam mais o vírus na corrente sanguínea, o que contribui para diminuir a sua circulação.
O Brasil tem adotado ao longo dos anos, e principalmente nos últimos dois anos uma série de medidas de ampliação da testagem de HIV em populações chaves e a facilitação do acesso de medicamentos, com a incorporação de novas formulações mais fáceis de serem utilizadas pelas pessoas vivendo com HIV e aids.
Como resultado deste cenário, uma das mais importantes publicações científicas da área médica, a revista britânica The Lancet divulgou, em julho de 2014, estudo mostrando que o tratamento para aids no Brasil é mais eficiente que a média global. Segundo o estudo, as mortes em decorrência do vírus HIV no país caíram a uma taxa anual de 2,3% entre 2000 e 2013, enquanto a média global apresenta uma queda de 1,5% ao ano.

NÚMEROS AIDS – A epidemia no Brasil está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 20,6 casos, a cada 100 mil habitantes. Isso representa cerca de 39 mil casos de aids novos ao ano. A epidemia tem se concentrado principalmente entre populações vulneráveis e os mais jovens. Em 2004, a taxa de detecção entre jovens de 15 a 24 anos era de 9,6 casos a cada 100 mil habitantes, o que equivale a cerca de 3,4 mil casos. Já em 2013, esse número foi de 4,4 mil casos, representando um taxa de detecção de 12,7 casos por 100 mil habitantes.

CAMPANHA – O objetivo é informar e alertar a população, especialmente os jovens, para as medidas de prevenção, como o uso camisinha, a realização do teste de HIV e início do tratamento, em caso de soropositividade. A campanha, focada nas festas populares nordestinas de São João, já está em andamento nas cidades do Campina Grande e João Pessoa (PB); Caruaru e Recife (PE) e em Salvador, com veiculação de filme na Televisão durante este mês e utilização de redes sociais de compartilhamento dos conteúdos, no mesmo período.
As peças publicitárias para rádio, TV, anúncio de revista, e de mobiliário urbano (ponto de ônibus, relógio digital, anúncios em estações de metrô) reforçam o conceito “camisinha + teste + medicamento” de prevenção combinada.  Além da veiculação na TV no mês de junho, a campanha das festas juninas, tem seu conteúdo compartilhado nas redes sociais. Para esta etapa, foram disponibilizados 85 mil folders explicativos da prevenção, combinado com materiais para abrigos de ônibus e placas de rua. Os materiais usam a gíria “#partiu teste”, linguagem típica da faixa etária dos jovens, prioritária para a campanha.
Também está em andamento a campanha do Festival Folclórico de Parintins, realizado entre os dias 26 e 28 de junho, no Amazonas. A campanha que segue o mesmo conceito prevê, além da veiculação na TV, spot de rádio, cartaz, painel eletrônico, revista, internet e porta camisinhas.
Nas cidades com maior concentração de festas juninas (Campina Grande, Salvador, João Pessoa, Caruaru e Recife) está sendo feito um reforço das estratégias de comunicação. Foram instalados 20 displays para a retirada de camisinhas e peças específicas para distribuição nas ruas, como infláveis com mensagens de prevenção. Os equipamentos estão instalados nos banheiros femininos e masculinos dos aeroportos de Recife e Campina Grande e também na rodoviária da dessa cidade. Para esta etapa da campanha, foram distribuídos 160 mil preservativos.

Nivaldo Coelho
Agência Saúde

Diabetes não tira férias




Especialista dá dicas de como cuidar da doença durante o período de descanso

De acordo com publicações recentes, três em cada quatro portadores de Diabetes Tipo 2 no Brasil estão fora de controle e a maioria está acima do peso1. Manter o controle glicêmico não é uma tarefa fácil para pacientes com Diabetes Tipo 2, e pode se tornar um grande desafio no período de férias.
 “Apesar do aumento das tentações nos cardápios e da mudança na rotina, é possível manter o diabetes controlado com pequenos cuidados diários”, afirma a médica Maithê Pimentel, endocrinologista, membro assistente da equipe de endocrinologia e metabologia do Hospital Beneficência Portuguesa e também do setor de síndrome metabólica do Hospital das Clínicas.
A especialista deu algumas dicas para que os pacientes com Diabetes Tipo 2 consigam manter as taxas de glicose equilibradas durante as férias:

·        Para compensar a falta de exercício regular, procure utilizar escadas, ao invés de escadas rolantes e elevadores. Além disso, opte por fazer os trajetos sempre a pé ou de bicicleta. Vale a pena também pegar o caminho mais longo e aproveitar para conhecer melhor o lugar, a paisagem e a vizinhança.

·        Tente fazer boas escolhas na hora da refeição. As novidades nos cardápios são grandes, mas se esforce para pedir alimentos saudáveis, balanceado a quantidade de proteínas, carboidratos e gorduras.

·        Tire o foco da comida. Se estiver na cidade, aproveite para curtir a agenda cultural, museus e parques. Se a viagem for para a praia ou para o campo, aproveite o contato com a natureza para praticar atividades físicas como a caminhada.

·        Tomar os medicamentos logo ao acordar ou antes de dormir são ótimas opções para evitar o esquecimento quando se está fora da rotina.

  • Atualmente há medicamentos orais que auxiliam no controle diário da glicemia, como é o caso do inibidor do SGLT2, uma proteína transportadora que atua na reabsorção da glicose filtrada pelos rins, permitindo assim a eliminação do açúcar em excesso pela urina. Ao impedir essa reabsorção, os medicamentos dessa classe, como a empagliflozina, eliminam o excesso de açúcar que seria reabsorvido pelo rim, permitindo que, diariamente, haja a eliminação de 78 gramas de glicose, em média, o que equivale a cerca de seis colheres de sopa de açúcar e a 312 calorias2.

  • Evite fumar e consumir bebidas alcoólicas, pois essas atitudes também contribuem muito para manter o controle glicêmico.


Boehringer Ingelheim -  www.boehringer-ingelheim.com.br e ww.facebook.com/ajudareomelhorremedio.
 Eli Lilly and Company - www.lilly.com.br

Posts mais acessados