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quarta-feira, 21 de julho de 2021

Volta às aulas: além das medidas de segurança, retorno presencial deve ser acolhedor e priorizar cuidados socioemocionais

 Professores devem fortalecer vínculos afetivos e incentivar o aprendizado; família pode ajudar o estudante a diminuir a ansiedade nesse momento de retomada


O segundo semestre de 2021 traz grandes expectativas sobre a ampliação das aulas presenciais na Educação Básica. Em todo o país, muitos estados já estão adotando medidas para reabrir as escolas com maior capacidade de ocupação, garantindo que o retorno tanto de estudantes quanto de professores seja feito de forma segura e eficiente.

As recomendações permanecem as mesmas: higienização diária dos ambientes, distanciamento entre os alunos, uso de máscaras e álcool em gel, aferição de temperatura, evitar o compartilhamento de objetos pessoais, entre outras regras. Ruymara Almeida, diretora pedagógica da rede Red Balloon, acredita que, além dos protocolos de segurança, as escolas que optarem por aulas presenciais também devem priorizar práticas pedagógicas com foco em cuidados socioemocionais.

Para a especialista, é natural que muitos estudantes ainda se sintam inseguros, desconfortáveis ou tenham alguma resistência ao retornar às aulas depois de tantas mudanças e incertezas. Por isso, é importante que os professores estejam preparados para oferecer o suporte necessário aos alunos e que exerçam um olhar empático em sala de aula, acolhendo os estudantes e oferecendo um ambiente seguro em meio a tantas dificuldades e perdas.

Ruymara também reforça a importância dos vínculos afetivos no momento de retomada, como uma forma de incentivar o engajamento nas aulas e ressignificar o aprendizado. “Uma parte fundamental da aprendizagem se dá através do vínculo entre professores e alunos. É importante cultivar esse afeto e confiança independente da modalidade de ensino, seja nas aulas online ou presenciais”, afirma.


Família tem papel importante no retorno

Depois de um mês longe da escola, o retorno das aulas presenciais pode gerar ansiedade e acabar prejudicando o desempenho do aluno. Nesse contexto, é importante que os pais conversem com os jovens sobre o assunto, ajudando-os a retomar a rotina e regular os horários antes das aulas começarem, para que possam se sentir mais preparados e seguros para voltar ao ritmo de estudos. Além disso, as famílias devem orientar os estudantes sobre as medidas preventivas para quando estiverem na escola.

“O bom relacionamento entre a instituição de ensino e as famílias é fundamental durante toda jornada escolar do aluno. É essencial que as expectativas estejam alinhadas e a comunicação seja transparente entre ambos os lados.”


Adesão para o ensino presencial

Apesar da adesão para o retorno presencial durante o segundo semestre ter se mostrado alta, a procura pelo ensino online também é a opção de muitas famílias. “Ainda encontramos uma demanda significativa de ensino online, seja por conta do deslocamento, pela otimização de tempo ou até mesmo por questões de saúde e prevenção”, diz Ruymara.

A diretora pedagógica afirma que é importante as escolas manterem a qualidade de ensino tanto no presencial quanto no online, já que os dois formatos ainda são procurados. Na Red Balloon, o retorno às aulas para o segundo semestre vai acontecer em três modalidades, de acordo com orientações de saúde locais e a estrutura física de cada Unidade: presencial, online e semipresencial, na qual os alunos têm a flexibilidade de escolher se querem assistir às aulas em casa ou na escola.

“Sempre lembramos os alunos da importância do aprendizado, de como vale a pena participar das aulas e do quanto nos divertimos fazendo isso juntos. Utilizamos todas as ferramentas e estratégias ao nosso alcance para garantir a aprendizagem, seja no online ou no presencial”, finaliza.

 


Red Balloon

www.redballoon.com.br


Especialista em Direito Administrativo sugere ajustes na Lei de Improbidade Administrativa

Advogado Francisco Zardo, diretor executivo adjunto do Instituto Paranaense de Direito Administrativo - IPDA, o Projeto de Lei 2505/2021, que tramita no Senado Federal, precisa de ajustes para sistematizar e racionalizar a tutela da probidade

 

O Projeto de Lei (PL nº 2505/2021), que altera a Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429), em vigor desde 1992, e está tramitando no Senado Federal, necessita de ajustes para que sistematize e racionalize a tutela da probidade. De acordo com o advogado Francisco Zardo, diretor executivo adjunto do IPDA – Instituto Paranaense de Direito Administrativo, justifica sua opinião, lembrando que nestes quase 30 anos de vigência, a lei se consolidou como um importante marco na proteção do erário e no combate a corrupção. “Com o advento da lei anticorrupção e da lei de introdução às normas do Direito brasileiro e da consensualidade administrativa a Lei de Improbidade Administrativa precisa de ajustes”.

Zardo afirma que entre boas novidades trazidas pelo PL aprovado pela Câmara estão a previsão de que atos sancionados pela lei anticorrupção não serão sancionados pela lei de improbidade, evitando o bis in idem, o estabelecimento de critérios para a indisponibilidade de bens e a disciplina dos requisitos e do procedimento para a celebração dos acordos de não persecução cível.

Porém, o advogado reputa um retrocesso a retirada da legitimidade ativa das advocacias públicas para a propositura das ações de improbidade: “A advocacia pública, especialmente a AGU e as procuradorias de alguns Estados, tem desempenhado um papel relevante na propositura de ações de improbidade administrativa em defesa do erário. Há um compreensível receio quanto ao uso das ações de improbidade para perseguir adversários políticos, mas isso pode ser coibido pelo Poder Judiciário, exercendo com rigor o juízo de admissibilidade destas ações, o que, infelizmente, não ocorre hoje”.

O diretor do IPDA espera a revisão do artigo segundo o qual a multa civil pode ser duplicada pelo juiz caso ele entenda que o valor previsto em lei é ineficaz para a reprovação e prevenção do ato de improbidade.  Segundo Zardo, as multas previstas já são elevadas e outras sanções podem ser aplicadas cumulativamente. “A possibilidade de aplicação em dobro com base em conceitos indeterminados viola os princípios constitucionais da tipicidade, da segurança jurídica e da proporcionalidade”, frisa.

Segundo Zardo, o presidente do Senado Rodrigo Pacheco tem dito que pretende debater o assunto com calma, antes de colocá-lo em votação. “Caso sofra alterações, o projeto deverá retornar à Câmara, antes do encaminhamento para a sanção do Presidente da República”, conclui. 


O papel da multicanalidade na melhoria da jornada de experiência com as empresas

Estamos vivendo um momento atípico por conta da pandemia e isso não é novidade para ninguém. As mudanças provocadas do ano passado até aqui foram profundas em diversos âmbitos. Entretanto, essa nova realidade forçou as empresas e as pessoas físicas a se adaptarem e desenvolverem novas formas de atendimento, para estarem mais perto umas das outras. As empresas, por sua vez, aperfeiçoaram suas formas de estar perto dos colaboradores e, principalmente, de chegar aos clientes.

Tudo isso, para evitar situações como as que foram apontadas no estudo Percepções dos Impactos da Covid-19, do Instituto Ipsos, que ouviu participantes em 28 países e constatou que o Brasil é o local onde as pessoas mais se sentem solitárias.

A situação levou a um aumento rápido no investimento em diversos canais de atendimento para os públicos externo e interno, que buscam aproximação entre empresas, consumidores e colaboradores, em uma situação jamais enfrentada antes. Uma das percepções durante a pandemia foi sobre a busca dos consumidores pela tentativa de entender e adaptar o ambiente que tinham no mundo externo para suas casas, por exemplo, e contar com a colaboração das empresas para que isto acontecesse de maneira produtiva.

Esta tentativa de adaptação influenciou também no consumo, conforme estudo do IBGE, que mostra que mais de 92% do acesso a sites, incluindo sites de compra, é feito por meio de dispositivos móveis. Ou seja, com a pandemia, o processo de digitalização de compras acelerou ainda mais. Segundo a pesquisa da EY Parthenon, 23% dos entrevistados têm a web como o principal canal de pesquisa e descoberta de produtos. A seguir vem a televisão, com 16%, seguida pelas lojas físicas e pelas mídias sociais, com 15% cada uma.

Estes números mostram uma diversidade enorme de canais de procura online. É importante ter uma pluralidade de ofertas para se aproximar do público, mas, também, fazer com que a estratégia de multicanalidade seja, de fato, eficiente. A pandemia acelerou os processos de digitalização do varejo, por exemplo, mas criou uma necessidade ainda maior de entender essa demanda e garantir uma jornada de compra eficiente do início ao fim.

A diferenciação na jornada se dá por diversos recursos, como chatbots, por exemplo, que por sua vez, precisam ser tão eficientes no atendimento quanto um canal humanizado, seja para o cliente final ou para o colaborador que busca suporte da empresa em questões do dia a dia. Uma pesquisa da MarketsandMarkets mostrou que o mercado de chatbots deverá crescer 30% ao ano até 2024. O mesmo estudo mostrou, também, que na opinião de 89% dos consumidores, um bom atendimento é ainda mais importante por conta da pandemia, especialmente os que interagem de forma mais ágil, objetiva e humana possível.

Além disso, de acordo com o Gartner, em 2021, 15% de todas as interações de serviço com o cliente serão completadas usando inteligência artificial - com adoção significativa de voz ou texto baseado em interfaces de conversação, conduzidos por IA. Portanto, por mais paradoxal que pareça, investir em IA, mas de forma mais humana possível, é o novo caminho para as empresas falarem com seus clientes e com colaboradores, caso necessário.

Fica claro que, para ter uma omnicanalidade precisa, é necessário atenção para produzir jornadas adequadas para cada natureza do canal. E que exista valor em cada atendimento, considerando o propósito da empresa e pensando em como oferecer uma experiência que supere as expectativas de cada um dos usuários, misturando, no processo, os meios digitais de forma que eles se complementem e tornem a interação ainda mais natural.

Então, investir em um ambiente de atendimento seguro e intuitivo, seja um site, um website, um ambiente de marketplace ou até uma rede social com página estruturada, é essencial. As pessoas querem sentir que estão tendo um atendimento humanizado e próximo de sua antiga realidade, mesmo que na web.

Para aperfeiçoar o ambiente de consumo digital, é importante pensar em uma solução completa, intuitiva e que seja, também, rápida, eficaz e completa em relação aos meios de pagamento. Dessa forma, além do cartão de crédito, depósito e boleto, é importante considerar outras opções de pagamento para fidelização dos clientes e amplitude dos serviços na multicanalidade. Segundo dados do Banco Central, um dos novos modelos de pagamento que está se tornando popular entre as pessoas físicas é o Pix, já que no mês de janeiro de 2021, este método ultrapassou o número de TEDs e foi o meio utilizado em quase 65% das transferências. Uma nova tendência surgiu e deve crescer ainda mais, contando com as novas funcionalidades que o Pix irá oferecer, como Pix Garantido, para o pagamento de contas parceladas e o Pix Débito Automático, para pagamentos frequentes.

Com a observação deste cenário e com a utilização de mecanismos de inteligência de negócios, é possível estabelecer uma jornada positiva aos consumidores e colaboradores ao incrementar a aproximação das empresas com as pessoas, estimulando um atendimento personalizado que gera uma cascata de benefícios. Nessa jornada de adaptação, tanto a mudança quanto a percepção do que realmente importa, num cenário de ambiente e hábitos modificados por conta da COVID-19, são essenciais para alavancar negócios e garantir que cada vez mais pessoas tenham uma percepção de normalidade, mesmo durante a pandemia.



Michael Marinho - VP of Intelligent Outsourcing da NAVA Technology for Business


Divórcio

O divórcio é o instrumento jurídico pelo qual ocorre o rompimento legal e definitivo do casamento civil, assim, tendo rompido todos os laços do casamento, os envolvidos podem vir a casar-se. 

O artigo 1.571 do Código Civil Brasileiro, capítulo X, traz o divórcio como uma das causas terminativas da dissolução da sociedade e vínculo conjugal.

 

Ao divorciar-se, a parte exerce o seu direito potestativo (o qual não se admite contestação), ou seja, depende da vontade de apenas uma delas para que o divórcio ocorra.

 

Existem tipos diferentes de divórcio, sendo eles: divórcio consensual extrajudicial (no cartório), divórcio consensual judicial e divórcio litigioso, explica Dr. Ubiratan Costódio, Advogado, sócio e coordenador do escritório Costódio Advogados.


 

DIVÓRCIO EXTRAJUDICIAL

 

É a forma mais rápida de divorciar-se. Neste divórcio, as partes concordam em todos os aspectos quanto à divisão dos bens e o mútuo interesse no divórcio.

 

É realizado por meio de escritura pública em Cartório de Ofício de Notas, isto se forem atendidos os seguintes requisitos:


– O casal não pode ter filhos menores de 18 anos ou incapazes, salvo aqueles que são emancipados,


– Ser consensual, ambas as partes devem querer divorciar-se,


– A mulher não pode estar grávida


– Deve ter a obrigatória presença de um Advogado, que pode ser o mesmo para os dois cônjuges. O Cartório não pode indicar um Advogado, tal prática deve ser denunciada para Corregedoria Geral de Justiça do Estado.

 

A lei 11.441/2007 facilitou os divórcios consensuais criando essa possibilidade de realizar a escritura de divórcio perante um Tabelião.

 

O procedimento é realizado dirigindo-se ao Cartório, informando ao tabelião que não desejam mais estar casados e através de uma escritura, tem-se o divórcio e ainda neste mesmo ato, pode ser realizada a separação dos bens (desde que ambos estejam em comum acordo quanto a esta divisão).


 

DIVÓRCIO JUDICIAL CONSENSUAL

 

Não presente os requisitos para realização do divórcio em cartório (via extrajudicial), é necessário contratar um Advogado e ingressar com ação judicial.

 

Nesta modalidade, quando há consenso entre as partes, mas a cônjuge madame está gestante, o ex- casal possuir filhos menores ou incapazes.

Também é necessária a figura do Advogado, mas este pode representar o casal, visto que não há disputas de nenhuma área, apenas a vontade consensual, de ambos, em divorciar-se.

 

As partes concordam em 100% na divisão dos bens, na questão de pensão, guarda e visitação, quando houver, e este divórcio é proposto em juízo.

Nessa hipótese, não há audiência, alguns ex-casais optam por esse método quando não querem mais se encontrarem, ou seja, contratam o advogado para entrar com ação de divórcio e aguardam a sentença.

 

O Advogado representa ambas as partes, informa as consequências e pede a homologação do Juiz.

 

Quando o casal possui filhos menores, o processo obrigatoriamente será remetido ao Ministério Público, que atua nas relações em que envolvem incapazes, e analisa se estão presentes os requisitos para homologação do acordo (como valores de pensão alimentícia, guarda), caso os termos do acordo estejam todos em ordem, será emitido parecer favorável. Após sua análise, o juiz irá verificar o cumprimento dos requisitos e se cumpridas as exigências e formalidades, o acordo será celebrado e será expedido o mandado de averbação.


 

DIVÓRCIO JUDICIAL LITIGIOSO

 

Já o divórcio litigioso ocorre quando as partes não estão de acordo com a divisão dos bens ou a separação em si, entrando num litígio para resolução das questões pelo Juiz de Direito.

 

Qualquer uma das partes pode procurar um Advogado para entrar com o divórcio, quando não ocorre de maneira amigável, sendo obrigatório buscar a justiça para discussão das questões referente a bens, alimentos e pensões.

No litigioso, ou com filhos, é obrigatório buscar o judiciário. Será decretada a dissolução do casamento, eserá expedido o Mandado da Decretação de Divórcio que deve ser encaminhado ao cartório onde se casaram, e assim será averbado, informando que aquele casamento foi desfeito.

 

Vale mencionar que esta modalidade é muito desgastante e ocorre por meio de um processo no qual a sua relação será analisada em vários aspectos para que o conflito seja resolvido.

 

Os bens, a vida dos filhos, fatos relacionados ao casamento, entre outros pontos, ficarão registrados em um processo que será mantido para sempre.


 

E O SOBRENOME? POSSO CONTINUAR COM O DOCÔNJUGE?

 

Se houve divórcio consensual, não há problemas, pode-se optar por manter ou retirar o sobrenome.

 

Caso tenha sido litigioso, pode-se pedir que retire o seu sobrenome, ou que seja retirado o desta pessoa, entretanto, o Juiz também pode decretar que não seja retirado o sobrenome, caso acredite que venha a trazer prejuízos a parte, conforme prevê o artigo 1.571, parágrafo 2 do Código Civil.


 

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA O DIVÓRCIO?

 

Os documentos necessários podem variar de acordo com a forma de divórcio e a localidade.

 

Geralmente, são necessários os seguintes documentos:

 

– Certidão de casamento atualizada (no máximo 90 dias);

– Pacto antenupcial, se houver;


– Documentos dos bens a serem partilhados, por exemplo, CRLV dos veículos, escritura ou contratos equivalentes dos imóveis, notas fiscais para bens móveis e qualquer outro documento que compre a existência de bens;


– Recibos, nota fiscal ou comprovante equivalente das benfeitorias;


– Documentos dos filhos (se houver), pode ser RG ou Certidão de Nascimento; além disso, convém elaborar uma lista das despesas das crianças;


– Comprovante de Renda se quiser pedir isenção de custas;


– Comprovante de endereço;


– Relação completa e detalhada dos bens em comum;


 

A SEPARAÇÃO?

 

Houve um tempo em que para um casal divorciar-se era necessário estar separado durante um período de tempo, porém, com a modernização de nossas leis, essa regra não é mais utilizada.

 

Nossa Constituição Federal previa que para que o divórcio ocorresse, era necessário o casal estar separado por dois anos ou se determinado, havia separação judicial prévia, conforme cada caso.

 

O Advento da Emenda Constitucional 66, em 2010, informa que tal requisito não é mais exigido. 

A separação judicial não foi excluída do Código Civil, porém entende-se que houve a revogação tácita desta, não havendo mais sua aplicação.

 

Parcerias do Sebrae com grandes hubs de inovação já impactaram mais de 600 mil pessoas

 Desde que a pandemia começou, a instituição busca unir-se com organizações voltadas para o crescimento das vendas no universo online. A trilha de conhecimento do programa UP Digital também contribui com a transformação digital dos negócios


Há mais de um ano, com início da pandemia, o Sebrae tem direcionado seus esforços para dar suporte aos donos de micro e pequenos negócios para superarem o momento de instabilidade econômica e sanitária vivida pelo país. Nesse contexto, a transformação digital dos negócios tornou-se uma das principais medidas para recuperar o faturamento e manter as vendas das empresas. Sabendo disso, a instituição investiu em parcerias com grandes hubs de inovação, como o Facebook e o Magazine Luíza, para impulsionar o crescimento dos micro e pequenos negócios no comércio digital. Dados da última pesquisa do Sebrae sobre o impacto do coronavírus nos micro e pequenos negócios mostram que 69% dessas empresas já realizam vendas de forma online e, de cada dez empresas, sete já comercializam seus produtos e serviços pela internet.

Desde que foram criadas, as duas parcerias do Sebrae já impactaram mais de 619 mil empreendedores e esse número não para de crescer. Na colaboração com o Magazine Luíza, o Sebrae lançou a possibilidade dos micro e pequenos negócios, inclusive os MEI, venderem seus produtos em um dos maiores marketplaces do país, com condições diferenciadas. Através da sinergia entre as duas instituições, o empreendedor pode fazer anúncios dentro da plataforma do Magazine Luíza, alcançar mais visualizações de seu produto e ainda se capacitar com os cursos e conteúdos oferecidos pelo Sebrae.

“Enquanto alguns marketplaces chegam a cobrar de 20% a 30%, no Parceiro Magalu o empreendedor paga apenas 3,99% de comissionamento. Nessa iniciativa, o Sebrae não pensou apenas nas vendas, nós criamos trilhas de ensino de marketing digital, sobre como fazer anúncios mais atrativos, como atender o cliente online, entre outras. É uma contribuição de ambos os lados, na qual todos os envolvidos saem ganhando. Temos mais de 553 mil visitas no site da parceria. Cerca de 23 mil usuários do Parceiro Magalu já foram atendidos pelo Sebrae e o número de vendedores dentro da ferramenta aumentou em duas vezes, se comparado ao ano passado e temos mais de 22 mil participações nas trilhas de conhecimento elaboradas pelo Sebrae”, comemora o analista de competitividade do Sebrae, Flávio Petry.

Outro grande parceiro do Sebrae na caminhada para inclusão dos micro e pequenos negócios no ambiente online é o Facebook. O conglomerado de redes sociais comandado por Mark Zuckerberg detém as principais plataformas de vendas online usadas no momento: Instagram, Facebook, Whatsapp, Messenger e Workplace. O Sebrae uniu-se ao gigante das redes sociais, criando o ambiente chamado “Impulsione com o Facebook”. A parceria consiste basicamente no compartilhamento de conteúdos úteis para os micro e pequenos negócios performarem melhor nas redes sociais, com anúncios, publicações e interações estratégicas.

“Sebrae e Facebook são duas organizações que têm os micro e pequenos negócios como usuários frequentes. Essa parceria é focada na complementariedade que cada um pode oferecer ao público. O objetivo é unir canais, ampliar o alcance e gerar novas formas negócios. Dentro da página Impulsione com Facebook divulgamos soluções, lançamos cursos inéditos, realizamos lives com especialistas. A título de exemplo, o Conectando Pequenos Negócios, evento realizado durante uma semana, teve mais de 66 mil visualizações de conteúdo setorial e de marketing digital tão relevantes para os pequenos negócios do Brasil. A capacitação nas temáticas de futuro, transformação digital e marketing digital são fundamentais para promover a competitividade das empresas brasileiras”, explica a analista de gestão estratégica, Andrea Restrepo.


Up Digital

A jornada do Up Digital, trilha de conhecimento criada para ser feita em 10 dias, é a proposta do Sebrae desenvolvida durante a pandemia para auxiliar os pequenos negócios na construção da sua presença digital. Desde que foi lançado, em abril de 2020, o Up Digital já transformou a vida de mais de 2 mil empreendedores em todo país. A imersão conta com pelo menos três encontros online, com consultores especializados e a interação em grupos de empresários que reúnem o mesmo objetivo: aumentar o número de vendas online. O programa tem agradado tanto, que já foi feito em outras duas versões, o Up Digital Controles Financeiros e o Up Digital Gestão da Energia.

De acordo com a analista de inovação do Sebrae, Fernanda Zambon, a meta para o fim deste ano é atender mais de 10 mil empreendedores. “Grande parte do sucesso do programa se dá pela qualidade do material oferecido e pela agilidade do Sebrae em lançar exatamente algo que atende as dores dos micro e pequenos negócios nesse momento. O UP Digital nasceu assim que a pandemia começou, a transformação digital já vinha acontecendo e foi acelerada. Muitos empreendedores trabalham sozinhos ou com poucos colaboradores, por isso ter um programa que te ensina como atuar no meio digital de maneira rápida e prática é essencial. Estamos preparando inovações para o UP Digital que fará com que ele alcance ainda mais pessoas”, observa.


Presença Digital

O Sebrae dedica o mês de julho à temática da presença digital. Ao longo de todo o mês, será realizada uma série de atividades voltadas ao debate sobre a importância da transformação digital nos pequenos negócios. A pesquisa de Impacto da Pandemia nas MPE mostra que quem aderiu às vendas online e soube explorar melhor as ferramentas sentiu menos as consequências da crise. A comercialização de produtos pela internet foi acelerada pela pandemia. Por isso, conheça todas as soluções de gestão disponibilizadas, gratuitamente, pelo Sebrae e acompanhe a programação nas redes sociais da instituição.


terça-feira, 20 de julho de 2021

Brasil recebe mais 1 milhão de vacinas Covid-19 da Covax Facili

Walterson Rosa/Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde recebe unidades da Astrazeneca/Oxford na quarta-feira (21)


Um novo lote com mais 1 milhão de doses da vacina Covid-19 chega ao Brasil nesta quarta-feira (21) por meio do consórcio Covax Facility. Nessa remessa são entregues vacinas da Astrazeneca/Oxford, que serão distribuídas para estados e Distrito Federal pelo Ministério da Saúde nos próximos dias.

Ao todo, mais de 6 milhões de doses da AstraZeneca/Oxford e 842,4 mil da Pfizer/BioNTech já foram entregues ao Brasil via aliança liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e outros parceiros.

As vacinas são entregues por meio de contrato do Brasil com a Covax. Ao todo, o consórcio deve entregar 42,5 milhões de doses de vacinas Covid-19 de diferentes laboratórios até o fim de 2021.A Covax

O Brasil é um dos quase 200 países que integram a iniciativa global, criada para permitir o acesso justo e igualitário de vacinas Covid-19 por meio de parcerias com laboratórios. Além da OMS, o consórcio é coliderado pela Coalizão para Promoção de Inovações em prol da Preparação para Epidemias (CEPI) e pela Aliança Mundial para Vacinas e Imunização (Gavi), em parceira com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).


Pátria Vacinada

Até quinta-feira (22), serão enviadas aos estados e DF mais de 8,7 milhões de doses de vacinas Covid-19. Desde o início da campanha de vacinação, o ministério já distribuiu mais de 154 milhões de doses. A população-alvo no Brasil é de 160 milhões de brasileiros com mais de 18 anos.

Mais de 56,5% da população brasileira já recebeu a primeira dose da vacina no braço: são 90,4 milhões de pessoas. São 34,5 milhões de brasileiros com o ciclo vacinal completo, isto é, que receberam a segunda dose dos imunizantes ou dose única.


Ministério da Saúde


Julho Laranja: atenção para a mordida das crianças

Cirurgiões-dentistas falam do uso de aparelhos para o tratamento precoce da má oclusão na infância


É normalmente na fase de desenvolvimento dos dentes decíduos (de leite) ou de erupção dos dentes permanentes que os pais ou responsáveis costumam notar algo errado na mordida das crianças. Seja pelos dentes nascerem tortos ou por problemas estruturais, de uma forma ou de outra, a má oclusão (mordida errada) pode levar a muitos problemas. E é exatamente disso que trata a campanha Julho Laranja, uma iniciativa para conscientização do cuidado ortodôntico e ortopédico da boca das crianças.

Alterações nas relações dos maxilares, desalinhamento dentário, dificuldade de mastigação ou de fala, perda precoce de um ou mais dentes, movimentação dos dentes, retenção prolongada (quando o dente decíduo fica mais tempo do que deveria na arcada), presença de cáries extensas, hipoplasia (defeitos na formação dos dentes), desgaste dos dentes e assimetrias. Essas são apenas algumas das inúmeras consequências da má oclusão dentária ou esquelética. Por isso, toda atenção é necessária.


Má oclusão dentária x má oclusão esquelética

As diferenças entre as apresentações da má oclusão são ocasionadas pela forma como ela acontece. Quando a mordida não encaixa perfeitamente por alguma alteração nos dentes é a chamada má oclusão dentária. Se o problema está no encaixe da mandíbula com a maxila ou na estrutura óssea, trata-se da má oclusão esquelética. Mas, somente com os exames diagnósticos clínicos e radiográficos é possível determinar se a má oclusão é dentária, esquelética ou ambas.

“A má oclusão dentária é mais fácil de ser tratada, podendo ser corrigida até os seis anos de idade. A má oclusão esquelética pode aparecer desde a dentição decídua ou mista, também na infância, e a intervenção nessa faixa etária pode eliminar ou diminuir significativamente o problema. Por isso, quanto antes for iniciado o tratamento, melhor para o desenvolvimento e para a saúde da criança. Na fase adulta as alterações são estruturais e levam mais tempo, ocasionando maior custo e risco de recidiva”, explica Renata Orsi, presidente da Câmara Técnica de Ortopedia Funcional dos Maxilares do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP). 


Saiba quando procurar ajuda

As consultas com um cirurgião-dentista devem ser iniciadas antes mesmo do nascimento, pois é na gestação que a mãe receberá as orientações sobre a postura correta na hora de amamentar e os hábitos saudáveis de sucção para o bebê, principalmente se forem utilizadas mamadeiras e chupetas. Para Luciana Iwamoto, presidente da Câmara Técnica de Ortodontia do CROSP, os pais precisam entender a necessidade de procurar um especialista. “Se não for possível o acompanhamento desde o nascimento, é necessário consultar um ortodontista quando a criança iniciar a troca dos primeiros dentes. Esse acompanhamento possibilita que algumas intervenções sejam oferecidas para evitar uma má oclusão futura”, conta. “Algumas más oclusões apresentam elevada complexidade terapêutica e elevada instabilidade. Quando se perde a oportunidade de tratamento na infância, as consequências são muitas vezes complicadas”, completa. 

E tem mais! Caso os pais ou progenitores tenham características de má oclusão devem ficar ainda mais atentos. “Fatores genéticos podem se expressar nos filhos, que também recebem interferências do meio ambiente, como os hábitos transmitidos pela família. Esses pacientes precisam ser avaliados em todos os aspectos esqueléticos, oclusais e funcionais”, alerta Renata.

A troca dos dentes de leite pelos permanentes também precisa ser observada, principalmente se nesse momento a criança aparentar ter: falta de espaço na arcada dentária para a erupção normal dos dentes, perda dentária precoce ou demora para a troca de dentição e desalinhamento.


Tratamentos

Tudo dependerá do tipo de má oclusão. A mordida pode ser corrigida, inicialmente, com massagem digital em bebês, antes mesmo da erupção dos dentes, ou por ajuste, quando há a dentição decídua completa. O uso de aparelhos ortopédicos funcionais é indicado por volta dos três anos e meio aos quatro anos de idade. Mas, de modo geral, o tratamento pode ser preventivo, interceptativo, corretivo e orto-cirúrgico, podendo ser realizado com aparelhos fixos e/ ou móveis.

Se não tratada, a má oclusão pode acompanhar a criança por toda a vida interferindo em sua respiração, postura, mastigação, fala e estética, além de provocar dores com consequências físicas e emocionais. “Sempre há tempo para correção, é claro, nunca é tarde. Mas quanto antes for iniciada, melhor para o paciente”, afirma Luciana. 


Campanha

Além de alertar sobre os tratamentos dos problemas causados por uma mordida incorreta, o CROSP apoia a campanha Julho Laranja para estimular o desenvolvimento de hábitos saudáveis na infância, como higiene adequada, alimentação balanceada e nutritiva e uma ingestão regular de água, além do aleitamento materno exclusivo nos seis primeiros meses de vida para melhor desenvolvimento esquelético, muscular e facial do bebê.

 


Conselho Regional de Odontologia de São Paulo - CROSP

www.crosp.org.br


Rim e bexiga: os tipos mais comuns de cânceres do trato urinário. Antecipar o diagnóstico é fundamental.

Alguns tipos de câncer podem afetar o trato urinário, como é o caso do câncer de bexiga e do câncer nos rins. O que poucas pessoas sabem é que os sintomas, nos dois casos, podem ser bastante semelhantes. Dessa forma, é importante estar atento e sempre procurar o médico, caso note algo diferente.

Nos meses de junho e julho, em que acontecem respectivamente a conscientização do câncer de rim – mais comum entre pessoas de 65 a 74 anos1 – e do câncer de bexiga – que acomete, principalmente, pessoas com idade superior a 55 anos2–, especialistas alertam sobre a importância da observação dos sintomas e da rápida procura pelo médico para que o correto diagnóstico seja precoce e o mais assertivo possível. 

Em relação aos sintomas ligados aos dois tipos de cânceres, há muita similaridade. Em ambos os casos o paciente pode sentir dor ao urinar, cansaço excessivo, perda de apetite, perda de peso sem causa aparente, dor lombar (principalmente no câncer renal) e, ainda, presença de sangue na urina. Entre os principais fatores de risco para o câncer de rim estão a obesidade, o tabagismo e a hipertensão3. Já no caso do câncer de bexiga, temos como principal fator de risco o tabagismo, responsável por 65% dos casos em homens e 25% em mulheres, segundo uma pesquisa realizada pela equipe de urologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) .4 Tanto o câncer de rim quanto o de bexiga são mais comuns em homens1-8.

 

Como é realizado o diagnóstico?

O nefrologista ou urologista são especialistas que possuem um papel importante no diagnóstico precoce de cânceres do trato urinário. É importante que o médico seja procurado assim que os primeiros sintomas forem identificados. Quanto antes o diagnóstico for feito, maior é a chance de sucesso no tratamento.

Para se ter uma ideia, em 20% a 30% dos casos do câncer de rim, a doença é diagnosticada já em estágio avançado5. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que, em 2018, foram identificados mais de 6 mil novos casos de câncer de rim no Brasil6. Em relação ao câncer de bexiga, de acordo com estimativas, a cada ano do triênio 2020-2022, serão diagnosticados mais de 10 mil novos casos no país7. 

Segundo o Dr. Sandro Cavallero, oncologista clínico do Centro de Tratamento Oncológico (CTO) em Belém (PA), é importante observar quais são os sintomas, há quanto tempo eles apareceram e explicar de forma mais detalhada possível ao médico o que está acontecendo. “O nosso corpo sempre dá sinais de que algo não vai bem e nenhum tipo de desconforto no trato urinário deve ser ignorado. Precisamos ficar atentos aos sinais, além de, claro, não deixarmos de fazer nossos exames de saúde, o famoso “check up”, periodicamente, explica.

 

Novidades para câncer de rim e bexiga

Por sua incidência, esses dois tipos de câncer entraram, nos últimos dois anos, na esteira de inovação da indústria farmacêutica para novos produtos. Só no último ano, foram lançados no Brasil medicamentos pertencentes à classe da imunoterapia (aqueles que ajudam nosso sistema imune a combater o câncer) e combinações de imunoterapia com terapia-alvo que trazem um benefício importante para os pacientes.

Para se ter uma ideia, a aprovação da ANVISA para a combinação de um imunoterápico com uma terapia-alvo, por exemplo, comprovou reduzir significativamente em 31% o risco de progressão ou morte do câncer de rim avançado. E mais recentemente, os pacientes com carcinoma urotelial (o tipo mais comum de câncer de bexiga) puderam ter acesso no Brasil à primeira imunoterapia a prolongar significativamente a sobrevida global dos casos localmente avançados ou metastáticos9-10.

“Nós, oncologistas, vemos a chegada de novas opções terapêuticas ao Brasil com muita esperança. Isso nos dá mais flexibilidade para avaliar cada tipo específico de câncer do trato urinário com uma abordagem mais assertiva e adequada, em decisão conjunta com o paciente”, finaliza o doutor.

 

 

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Referências

1. Ljungberg B, Campbell S and Cho H. The Epidemiology of renal cell carcinoma. European Urology. 2011;60:615-621

2. Instituto Oncoguia. Estatística para Câncer de Bexiga. Disponível em http://www.oncoguia.org.br/conteudo/estatistica-para-cancer-de-bexiga (último acesso em junho.21)

3. Instituto Oncoguia. Fatores de risco para Câncer de Rim. http://www.oncoguia.org.br/conteudo/fatores-de-risco-para-cancer-de-rim/5509/1132/ (último acesso em junho.21)

4.ICESP - Instituto do Câncer do Estado de São Paulo: http://www.icesp.org.br/sala-de-imprensa/noticias/291-cigarro-e-responsavel-por-65-dos-casos-de-cancer-de-bexiga-em-homens

5. Ljungberg B, Campbell S and Cho H. The Epidemiology of renal cell carcinoma. European Urology. 2011;60:615-621

6. Instituto Oncoguia. Disponível em: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/inca-envia-ao-oncoguia-dados-ineditos-sobre-incidencia-de-cancer-de-rim/11958/999/ (último acesso em junho.21)

7. INCA (Instituto Nacional do Câncer). Disponível em https://www.inca.gov.br/estimativa/sintese-de-resultados-e-comentarios (último acesso em junho.21)

8. INCA (Instituto Nacional do Câncer) – Tipos de câncer https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-bexiga (último acesso em junho.21)

9. Powles T, Park SH, Voog E, et al.  Avelumab Maintenance Therapy for Advanced or Metastatic Urothelial Carcinoma. N Engl J Med. 2020 Sep 24;383(13):1218-1230.

10. Grivas P, Park SE, Voog E, et al. Avelumab 1L maintenance + best supportive care (BSC) vs BSC alone with 1L chemotherapy for advanced urothelial carcinoma: subgroup analyses from JAVELIN Bladder 100. Presented at ESMO 2020.

 

Posições para dormir: Dores no corpo são queixas frequentes em consultórios ortopédicos

Queixa frequente nos consultórios ortopédicos, as dores musculares causadas pela maneira incorreta de se posicionar na hora de dormir devem ser consideradas sinais de alerta. Não dar atenção à postura em diferentes situações pode provocar uma série de doenças que se manifestam com sintomas diversos.  

De acordo com o médico ortopedista Adilio Bernardes, dores no pescoço, lombar e ombros são as principais reclamações no dia a dia clínico. “Reeducar o corpo é um passo importante e fundamental para uma melhor qualidade de vida e saúde, principalmente na hora de dormir”, pontua.

 

Adilio destaca que a posição ideal para dormir é de lado com um travesseiro que tenha altura correspondente à distância da lateral ombro-rosto, para que o pescoço fique alinhado. “A preferência é utilizar também um outro travesseiro entre os joelhos e, melhor ainda, se utilizado um travesseiro de corpo, que além de ser maior, ocupa boa parte da altura do indivíduo, deixando a coluna mais reta e relaxando a musculatura a ponto de proporcionar melhor qualidade do sono”.

 

 

Mas seria melhor dormir do lado esquerdo ou direito? 

 

O ortopedista explica que cada um tem os seus benefícios, porém destaca o lado esquerdo como mais benéfico. “dormir do lado esquerdo facilita a drenagem linfática, melhora a circulação sanguínea, facilita a digestão e minimiza o refluxo, pelo fato do estômago e intestino apresentarem inclinação para a esquerda. Além disso, mantém as vias aéreas mais abertas  O lado também é vantajoso para as gestantes, pois facilita a circulação sanguínea da placenta. 

 

Adilio explica que pessoas com problemas cardíacos ou que já tiveram acidente vascular cerebral (AVC), o ideal é dormir do lado direito do corpo, reduzindo a frequência cardíaca e a pressão arterial.

 

Confira outras posições indicadas pelo especialista:

 

Decúbito dorsal (barriga para cima): De acordo com Adilio, dormir de barriga para cima tende a sobrecarregar a coluna, uma vez que a curvatura natural fica sem apoio. “Além do problema com a coluna, essa maneira de dormir pode aumentar os roncos e a apneia do sono, dada pelo estreitamento das vias aéreas superiores, pela língua e amígdalas”. 

 

A dica do especialista nesse caso é fazer o uso de um travesseiro mais baixo e apoio embaixo dos joelhos. 

 

Dormir de bruços (barriga para baixo): O médico explica que essa maneira de dormir sobrecarrega a lordose natural da lombar, podendo causar dores. “A posição de bruços pressiona a cervical quando o pescoço fica virado de lado, além de dificultar a respiração devido a caixa torácica ficar para baixo em compressão. Uma dica é não utilizar travesseiro e sim apoios no quadril e barriga, que aliviam essas situações, contudo, não deixa de ser a posição menos favorável.


O ortopedista destaca que a presença da dor relacionada à posição de dormir deve servir como um sinal de atenção. “os benefícios de uma boa noite de sono são diversos como a redução do estresse, controle do apetite, melhora do humor, memória e raciocínio, rejuvenescimento da pele, além de ajudar no sistema autoimune, combate a hipertensão e doenças cardiovasculares, controle do diabetes, melhora do desempenho físico e outros”. 


 


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