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terça-feira, 20 de julho de 2021

Ironhack dá cinco dicas para adaptação ao ensino remoto

Escola global de tecnologia e programação realizou 40 bootcamps e ensinou mais de dois mil alunos remotamente ao longo de 2020

 

Com a pandemia do Covid-19, a rotina da população mudou drasticamente e, de repente, reuniões familiares, encontros com amigos e conversas de trabalho passaram a acontecer por meio de uma tela. O mesmo aconteceu com a educação, que foi um dos setores mais afetados com o isolamento social. Para continuar com o funcionamento, as escolas tiveram que adotar o ensino online e se adaptar à nova realidade.

 

No ano passado, a escola global de tecnologia e programação, Ironhack, realizou mais de 40 bootcamps e ensinou mais de dois mil alunos remotamente. Do ponto de vista da gestão escolar, as atividades online devem seguir por muito tempo como uma alternativa para facilitar o aprendizado. Para vencer os desafios desse novo modelo de estudo, a escola compartilhou algumas dicas:


 

1. Planejamento é chave

 

Estipular um horário e identificar de forma clara quais são os objetivos diários, ajuda a manter o foco e a motivação ao longo do dia. É importante reservar um tempo para praticar e repassar os conhecimentos adquiridos nas aulas e também para adiantar os projetos de grupo. O ideal é equilibrar o tempo de trabalho sozinho e em equipe.

 

Também é preciso planejar o tempo de descanso. Às vezes, quando trabalhamos remotamente, as horas passam voando e podemos perder a noção do tempo. É preciso desconectar, mudar sua postura e se mover um pouco. Além disso, é recomendado não ligar o computador ou o celular logo ao acordar, afinal, boa parte do seu dia já vai ser em frente às telas e é fácil ficar saturado.


 

2) Ambiente adequado

 

O ambiente de estudo tem um grande impacto no nível de concentração. Por isso, tente escolher um lugar fixo para ser a sala de aula. O ideal é que seja com bastante luz e silêncio, onde você possa se isolar.

 

Caso seja necessário o contato com outras pessoas, é essencial organizar sessões de trabalho em conjunto com colegas, inclusive para tarefas individuais. Manter a motivação é uma das grandes dificuldades no estudo à distância.


 

3) Nível de concentração

 

Não existe uma fórmula mágica que funcione para todo mundo, mas há métodos que ajudam o estudo a ser mais eficaz. Uma técnica muito popular é a chamada “Pomodoro”, funciona assim: para cada 25 minutos de concentração, é necessário calcular intervalos de descanso de 5 a 10 minutos. O Google Chrome tem algumas extensões que podem te ajudar nesta missão, como o de mesmo nome, Pomodoro.

 

Algumas playlists no Spotify também podem ajudar a se concentrar e a descobrir novos artistas ao mesmo tempo. Além disso, existem aplicativos que bloqueiam alguns sites e te obrigam a ter mais disciplina, como, por exemplo, o Stay Focused, Dayboard: New Tab & Site blocker e Momentum.


 

4) Ferramentas colaborativas

 

Manter os materiais de forma organizada na nuvem é essencial para acesso rápido e para que os trabalhos em grupo sejam mais colaborativos. Também é importante combinar horários com colegas para trocar ideias em tempo real, já que é uma maneira de simular as interações que aconteceriam em sala de aula. Dependendo da área de atuação, vale a pena investigar mais sobre ferramentas colaborativas com aplicações mais específicas. Entre as nossas queridinhas, se destacam: Notion, Trello, Miro e ferramentas em nuvem do Google Workspace, como Drive, Sheets, Docs e demais aplicativos.


 

5) Pedir ajuda quando precisar

 

Uma das vantagens que a formação online com aulas ao vivo trouxe é o fato de que grande parte dos alunos têm ainda mais autonomia, assumindo a responsabilidade pelo aprendizado. Isso pode funcionar a seu favor, fazendo com que primeiro você tente descobrir as coisas por conta própria, antes de começar a fazer perguntas.  Além disso,  as aulas remotas evitam distrações e comparações desnecessárias.

Existem pontos positivos neste novo contexto, porém, é muito importante não se perder ou se desconectar. Sempre que surgirem dúvidas que impossibilitem o progresso, é essencial compartilhar.

 

Vale lembrar que respeitar os horários de aula é essencial e organizar grupos de estudos com colegas e professores disponíveis é tão importante quanto a presença nas aulas oficiais. O ideal é preparar algumas perguntas antecipadamente e sinalizar os caminhos já percorridos anteriormente para um melhor aproveitamento do tempo conjunto.

 

Por fim, mas não menos importante, a situação que vivemos pede mais comunicação do que nunca. Nossa experiência provou que o sentimento de pertencimento e comunidade nos ajuda a lidar com eventuais frustrações técnicas e manter a resiliência necessária para cruzar a linha de chegada com energia e motivação. A responsabilidade é individual, mas o aprendizado é colaborativo!

 

 


Ironhack

https://www.ironhack.com/br


Médicos do tráfego alertam para o aumento dos sinistros decorrentes do uso do celular ao volante

 

Digitar uma mensagem de texto enquanto conduz um veículo à 80 km/h equivale a dirigir com os olhos vendados por um percurso de até 100 metros. Esta é uma das conclusões da diretriz "Riscos do uso do telefone celular na condução de veículos automotores", lançado neste mês pela Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet). O documento, inédito no Brasil, traz um panorama atualizado sobre a chamada Falha de Atenção ao Conduzir (FAC), qualificação técnica para o desvio da atenção do motorista que, entre outros fatores, inclui o uso do telefone.

Atualmente o Brasil acumula uma frota superior a 100 milhões de veículos e mais de 238,5 milhões de aparelhos de telefone celular ativos. "Os graves riscos da combinação desses dois equipamentos ganharam relevância para as ações de preservação da vida no trânsito e acenderam um sinal de alerta na Abramet", destaca Flavio Emir Adura, diretor científico da Abramet, responsável por liderar o grupo de especialistas que estudou o assunto.

LEIA A DIRETRIZ AQUI

"Celular e direção não combinam de jeito nenhum e esses sinistros podem, e devem, ser evitados. É preciso maior conscientização do condutor sobre isso, ter clareza de que ao usar o telefone enquanto dirige está colocando sua vida e dos demais usuários do trânsito em alto risco", acrescenta. De acordo com o estudo, digitar uma mensagem de texto enquanto dirige desvia a atenção do motorista por um percurso das dimensões de um campo de futebol oficial.

"O ato de digitar uma mensagem de texto, faz com que o veículo seja conduzido por diversos metros sem o olhar atento do condutor que chega a ficar, em média, 4,5 segundos sem prestar atenção na via e, dependendo da velocidade, poderá percorrer até 100 metros absolutamente desatento, tempo e distâncias suficientes para atropelar pedestres, ciclistas e colidir com outros veículos", pontuam os especialistas.

Preparada com o objetivo de avaliar os riscos da condução veicular falando ou escrevendo ao celular e para propor medidas que reduzam os sinistros de trânsito provocados pela utilização simultânea desses dispositivos, a diretriz destinada ao médico do tráfego compila dados e conclusões de estudos nacionais e internacionais que interessam a toda a comunidade médica, ao poder público e à sociedade em geral.


EVIDÊNCIAS - "Estamos focados na produção científica, para atualizar procedimentos e fortalecer as ferramentas à disposição do médico especialista, bem como no compromisso de buscar evidências científicas que possam servir de base para o ordenamento legal brasileiro", comenta Antonio Meira Júnior, presidente da Abramet.

Pesquisas mapeadas na diretriz da entidade indicam que cerca de um terço dos motoristas dirigem distraídos, interagindo com os outros ocupantes do veículo, conversando no telefone celular ou enviando mensagens de texto, entre outros fatores de desatenção. "O telefone celular é o responsável por quase 50% das atividades que resultam em Falha de Atenção ao Conduzir", quantifica a diretriz.

Os especialistas citam, como exemplo, pesquisa que investigou cerca de 34,4 mil sinistros de trânsito fatais nos Estados Unidos e concluiu que 444 envolveram falhas de atenção devida à conversação ou manuseio de telefones celulares. "As principais faixas etárias que se distraem ao volante usando o telefone celular são 20-29 anos (35%), 30-39 anos (22%) e 40-49 anos (15%). As mulheres, em comparação com os homens, ao dirigirem distraídas são mais propensas a se envolver em sinistros de trânsito", descrevem.

O uso do celular ao volante provoca ainda distúrbios operacionais, com impacto sobre a mobilidade e o campo visual do motorista, assim como psicológicos e cognitivos com impacto significativo sobre a condução veicular. "Motoristas, distraídos pelas conversas telefônicas reagem de forma insegura, reduzem a velocidade inesperadamente, têm dificuldade em manter o posicionamento na via, com tempo de reação para frenagem aumentado", exemplificam os médicos do tráfego.

Eles explicam, ainda, que uma conversa no telefone celular mantém atividade mental direcionada à chamada mesmo após o término da ligação, permanecendo o risco de sinistro de trânsito em média de três segundos após o envio de uma mensagem de texto. "Se o veículo estiver em velocidade média de 100km/h, percorrerá mais de 90 metros sob o efeito pós chamada", acrescenta.


RECOMENDAÇÕES - A diretriz preparada pela Abramet sinaliza medidas a serem adotadas pelos médicos, autoridades e sociedade geral para reverter esse cenário e estimular uma nova conduta por parte dos motoristas e motociclistas. Entre elas está a adoção de iniciativas educacionais combinadas com medidas de conscientização, pois resultam em declínio do número de motoristas que enviam mensagens de texto.

Além disso, propõem medidas de incentivo à criação de novos aplicativos e configurações do smartphone, como "Modo Driver", semelhante à "Modo Avião", tentando restringir o uso do telefone celular enquanto o veículo está em movimento. Também orientam os condutores a bloquearem o uso do celular ao dirigir, medida simples e eficaz na redução da frequência de ligação e envio de mensagens.

De acordo com a diretriz, não há nada que se possa fazer para diminuir o efeito perturbador que uma simples conversa telefônica exerce sobre os efeitos perceptivos do motorista. Por isso, afirmam que, nem mesmo os sistemas integrados de comunicação como viva-voz, bluetooth, microfones e alto-falantes, embora possibilitem aos motoristas manter as duas mãos no volante, não são substancialmente mais seguros, "uma vez que uso do celular na direção traz substancial risco ao desempenho seguro do condutor, independente do modo da sua utilização".


O futuro financeiro já começou

O sistema bancário brasileiro vem se modernizando passo a passo. Em novembro de 2020, o Banco Central (Bacen) lançou o Pix, forma de pagamento instantâneo, sem a cobrança de taxa por transferência, que recentemente movimentou R$ 31,3 bilhões em um único dia. No mês de junho, essa modalidade atingiu o total de 626 milhões de operações realizadas, o que representa um crescimento de 1.767,9% desde seu lançamento, de acordo com o Bacen.

Para dar continuidade ao processo de inclusão financeira, aumento da competição e digitalização, um novo conceito será implementado pelas instituições financeiras: o Open Banking. Nele, o usuário é incentivado a compartilhar seus dados, mediante prévio consentimento, com o intuito de obter ofertas de serviços e produtos pelos bancos ou fintechs de forma mais atrativa e personalizada. As instituições, por sua vez, poderão utilizar tais dados para trabalhar a fidelização de seus clientes através da oferta de crédito mais inteligente, melhor experiência, gestão consolidada da vida financeira do correntista, entre outros.

Para que isso ocorra de maneira segura, o Banco Central estipulou regras de como essa troca de informações deve funcionar. O compartilhamento de dados daqueles que possuem conta bancária e relacionamento com o sistema financeiro deve seguir uma série de diretrizes, e há uma regra principal: ele só pode ser feito com o consentimento do consumidor.

Além de respeitar a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), entre as normas estabelecidas pelo Bacen, estão a indicação de quais informações podem ser compartilhadas, para qual finalidade e por quanto tempo. Há uma regulamentação extensa definindo um conjunto de regras e padrões, a qual todas as instituições precisam seguir se quiserem aderir ao Open Banking.

A vantagem para os bancos e fintechs é que essa iniciativa torna possível conhecer ainda mais o seu cliente e/ou prospect, baseado no histórico de relacionamento com outras instituições, resgatando informações estratégicas, como hábito de contratar algum tipo seguro, solicitar crédito de longo prazo, consumir limites de cartões, pagamentos recorrentes, etc. Investir em algoritmos e inteligencia artificial, de forma que seja possível interpretar tais informações e oferecer bons produtos e serviços, de acordo com o perfil do cliente, passa a ser um componente fundamental para qualquer instituição permanecer relevante no mercado.  

Os resultados e previsões do que esta mudança  pode acarretar ainda são incertos, no Reino Unido, país em que o Open Banking já está mais maduro, é possível observar os primeiros frutos de um sistema mais aberto e inclusivo, porém os resultados ainda são tímidos. No Brasil, país bastante aberto à inovações e com uma população não bancarizada imensa, há uma tendência de adoção e revolução no mercado muito maior, gerando oportunidades que vão além do Open Banking. Este movimento confirma uma tendência do Bacen de rumar para uma economia aberta, modelo que permitirá o compartilhamento de dados que vão além da vida financeira, consentindo às organizações o acesso a um contexto geral do consumidor, abrindo a possibilidade de maior assertividade nas ofertas das mais variadas áreas, como seguros, mobilidade, saúde, etc. O futuro está cada vez mais próximo, e será construído à base de inteligência de dados.

 


Flávio Gaspar - head de Produtos da Topaz, empresa do Grupo Stefanini.


Entenda como emitir suas notas fiscais de maneira prática e eficaz

Especialistas da Express CTB explicam para que servem as notas fiscais e como gerá-las.


A emissão de notas fiscais é um processo fundamental e obrigatório para a maioria das empresas, por isso, ter ciência do assunto e realizar a emissão de forma correta é tão importante. 

Ainda assim, muitos proprietários e gestores permanecem na zona de dúvidas e incertezas sobre a emissão de notas fiscais e operações básicas como a sua utilidade, os tipos existentes, etc.  


O que são notas fiscais? 

De forma bem resumida, as notas fiscais são os documentos responsáveis pela comprovação tributária de movimentações comerciais. 

Ou seja, sempre que há a venda ou compra de um produto/serviço, há a obrigatoriedade de emissão de comprovante do produto vendido ou serviço prestado para fins de fiscalização. 


Importância e necessidade da emissão de notas fiscais 

Como dito anteriormente, é um documento de comprovação utilizado para fins legais e isso explica a sua obrigatoriedade. 

Logo, é extremamente importante para a contabilidade de uma empresa e o recolhimento de impostos. 

“Além disso, as notas ficais também são utilizadas para dados de faturamento, lucro, estoque, e demais aspectos fundamentais para o funcionamento adequado de uma organização”, explica João Esposito, economista e CEO da Express CTB – accountech de contabilidade. 

Entretanto, não é um documento obrigatório para todos os tipos de empreendedores. 


Quando há exceção? 

Os integrantes do MEI (Microempreendedor Individual), só precisam emitir notas fiscais de forma obrigatória quando é feita a comercialização com pessoas jurídicas. 

Entretanto, alguns microempreendedores, ainda assim, optam pela emissão de todas as movimentações comerciais, ainda que sejam referentes a pessoas físicas, para um melhor controle contábil. 

Essa é a única exceção existente, e qualquer empreendedor que descumprir seus deveres tributários sofrerão as devidas punições legais.  

 

Quais as consequências da não emissão das notas fiscais? 

Por ser um comprovante tributário obrigatório, a não emissão de notas fiscais é configurada como crime. 

Em casos mais graves, os responsáveis respondem pelo crime de sonegação fiscal, como previsto na Lei 4.729/1965, que diz: “prestar declaração falsa ou omitir, total ou parcialmente, informação que deve ser produzida a agentes de pessoas jurídicas de direito público interno, com intenção de eximir-se, total ou parcialmente, do pagamento de tributos, taxas e quaisquer adicionais devidos por lei”. 

Logo, não pode haver alteração de valor ou omissão de movimentação, caso contrário, os impostos recolhidos não serão condizentes com as movimentações realizadas, beneficiando o empreendedor de forma ilegal. 

Esse ato pode acarretar de seis meses a dois anos de detenção + multa. 

Além disso, também há o crime conhecido como caixa 2, que pode acarretar até oito anos de detenção e diz respeito a outro caixa da empresa sem registro fiscal. 

Assim, o dinheiro não é declarado e não há recolhimento de impostos, o que configura o crime. 

“Vale salientar a importância de agir legalmente para a continuidade do seu negócio. Não coloque em risco o seu sucesso em prol de benefícios indevidos. Opte sempre por agir na lei e da forma mais correta possível”, diz Lisiane Queiroga, Coordenadora do Departamento Fiscal da Express CTB.

 

Quais os tipos de notas fiscais existentes? 

Como as notas fiscais servem para registrar a comercialização de diferentes produtos e serviços, há também a necessidade de diferenciar esses registros de acordo com as especificações de cada um. 

Para isso, existem três tipos principais: 

  • Nota Fiscal (NF): Este é o modelo mais usual e conhecido, pois representa a maior parte das comercializações realizadas. É utilizado para o registro de compra e venda de produtos e outras operações como remessa, importação e exportação, etc.  
  • Nota Fiscal de Serviços (NFS): diferente do modelo anterior, este é utilizado para o registro de prestação de serviços. 
  • Nota Fiscal do Consumidor (NFC): este modelo substitui o cupom fiscal e é muito utilizado pelo varejo.  

  

Além disso, também existem dois tipos distintos de emissão: 

  • Impressa: é a emissão tradicional feita a partir do papel, tendo todas as informações preenchidas de forma manual. 
  • Eletrônica: substitui as notas fiscais tradicionais de forma digital com a mesma validade jurídica a partir de um software específico. Assim, as informações são validadas, preenchidas e armazenadas de forma eletrônica. 

Esse tipo é preferível tanto por parte dos empreendedores pela facilidade, como pela receita em prol do menor índice de sonegação. 

Entretanto, é fundamental se ater à legislação do seu município, pois alguns ainda não aceitam esse modelo de nota fiscal e exigem a emissão tradicional. 

Para a emissão tradicional, basta obter um talão de nota fiscal e preencher de forma manual. Mas, essa prática já é proibida para as empresas enquadradas no Simples Nacional, desde outubro de 2018, em alguns municípios. Por isso deve-se verificar a legislação pertinente a cada local em que o estabelecimento se encontra.  

É importante se adaptar ao modelo eletrônico e entender o passo a passo para conseguir emitir notas fiscais dessa forma, pois a ideia do Fisco é não mais existir a emissão de notas manuais. 


Passo a passo para a essa emissão de forma prática e eficaz. 


#01. Obter certificação digital 

Para que a nota fiscal seja validada, assegurada e autenticada digitalmente, é necessário que haja uma assinatura virtual credenciada pela ICP (infraestrutura de chaves públicas brasileiras). 

Após a compra do certificado, há a necessidade de validar as informações e essa validação é feita a partir de uma autoridade de registro. 

Após validação, será possível realizar o cadastro da certificação e a sua assinatura virtual estará pronta para uso. 


#02. Obter autorização de emissão 

Com a certificação digital em mãos, é hora de adquirir a autorização necessária para a emissão das notas fiscais de forma eletrônica. 

Para isso, é necessário se ater ao tipo de nota fiscal que deseja emitir, tendo especificações para as duas principais: 

  • Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica (NFC-e): contatar a Secretaria Estadual da Fazenda da localidade da sua empresa. 
  • Nota Fiscal de Serviço Eletrônica (NFS-e): contatar a Secretaria Municipal de Finanças ou de Fazenda da localidade da sua empresa.  

#03. Obter um software 

Agora que você já possui a autorização, é hora de viabilizar a emissão a partir de um software, seja ele: 

  • Gratuito: são softwares públicos oferecidos pelo governo de forma gratuita, entretanto costumam apresentar algumas limitações. 
  • Pago: a empresa paga por um software particular de emissão de notas capaz de ofertar diversas possibilidades não existentes nos gratuitos. 

É importante se ater ao que é mais viável e benéfico para o seu negócio, colocando na balança o custo benefício em adquirir um software pago, a necessidade e a possibilidade. 

Tendo, em vista os passos acima como padrões, ainda há etapas que os precedem caso você seja: 

  • MEI: Antes de tudo, é necessário realizar um credenciamento junto à Secretaria de Fazenda da sua localidade. Assim, seu CNPJ será cadastrado como emissor e você poderá seguir normalmente os passos acima. 
  • Pessoa Física: É necessário fazer um cadastro na prefeitura da sua cidade para a emissão de nota fiscal de autônomo. 

Todos esses processos envolvem uma burocracia significativa e um conhecimento ainda mais profundo acerca do tema. Por isso, é fundamental contar com o serviço de contadores experientes no ramo, capazes de resolver essas e outras questões de forma responsável e assertiva. 

 


Express CTB

www.expressctb.com.br


Volta às aulas: entenda os 8 tipos de mesadas que mudam a vida dos filhos

O tema é polêmico, voltar ou não as aulas presenciais, fato é que em muitas cidades isso já está acontecendo e com a pandemia com números cada vez menores, isso se torna uma presença. Assim, realidades como o debate sobre a mesada volta a preocupar a vida dos pais.

Importante é que o tema educação financeira deve ganhar mais relevância, e os pais devem ensinar os filhos a lidarem com essa realidade. Assim, as perguntas a serem feitas é o porquê de dar mesada, quando começar e como estabelecer o valor.

A volta às aulas é excelente momento para começar e pode até gerar economia nas contas da família. Ao contrário do que muitos pensam, a mesada não é um incentivo ao consumo, e sim forma de educar financeiramente as crianças.

Vou explicar melhor: a infância é a fase ideal para desenvolver comportamentos que serão levados por toda a vida, por isso é importante implantar a mesada quando notar que a criança está pedindo dinheiro com frequência e já mostra ter seus primeiros hábitos de consumo.

Normalmente, crianças e jovens consomem durante a rotina escolar, com gastos com alimentação, por exemplo. Em uma volta com a diminuição, quando muitos ficaram afastados, é muito preocupante essa relação, podendo ocorrer descontrole.

Assim é fundamental que as crianças e jovens sejam orientadas para usar o dinheiro de forma sustentável e poupar parte dele para realizar seus sonhos no futuro, com isso essas se tornam menos consumistas e mais conscientes. Os reflexos são notados em casa.

Algo que percebo é que muitos pais acreditam que não dão mesada, mas dão pequenas quantias constantemente aos filhos, de forma não sistematizada. Contudo, existem várias formas de mesadas diferentes do que se imagina e que ajudam na educação financeira.

Exemplo muito comum é pais que dão dinheiro quando os filhos pedem para fazer pequenas compras, como de guloseimas e brinquedos, por mais que pareça que não, eu caracterizo isso como uma mesada voluntária.

Há 8 tipos de mesada, que categorizei em meu livro Mesada não é só dinheiro (Editora DSOP), veja abaixo um breve resumo de cada uma:

• Mesada Voluntária: É a primeira mesada que seu filho recebe, quando quer comprar sorvete ou bala, o primeiro dinheiro que passa pelas mãos da criança. Na maioria das vezes, são as moedinhas do troco e é importante porque é algo novo para as crianças.

• Mesada Financeira: É o tipo mais comum de mesada. Aquele dinheiro dado às crianças semanalmente ou mensalmente para que elas comecem a tomar conta do próprio dinheiro.

• Mesada de Terceiros: Quando seu filho recebe dinheiro dos avós, dos tios ou padrinhos, é considerada mesada de terceiros.

• Mesada Econômica: Quanto mais a criança ajuda a economizar em casa, mais a família toda ganha para fazer coisas juntos. Por exemplo, 50 reais que todo mundo economiza na conta do supermercado pode render um ótimo passeio até a sorveteria no final de semana.

• Mesada Empreendedora: na verdade, é o dinheiro que seu filho ganha por fazer algum investimento pequeno em casa. Por exemplo, ele ganha mesada com a venda de pipas que ele mesmo faz em casa, ou algum tipo de trabalho manual, ou até mesmo trufas e biscoitos.

• Mesada Ecológica: Não precisa ser dinheiro, é um jeito de incentivar seu filho a separar o lixo para reciclagem, por exemplo, e ir aos pontos de troca, onde certa quantidade de material reciclável vale uma quantia em dinheiro.

• Mesada de Troca: Em vez de seu filho economizar por meses para comprar um brinquedo novo, que tal chamar os amigos dele para fazer uma tarde de troca de brinquedos? É divertido, trabalha a conscientização e reaproveita os brinquedos usados em bom estado.

• Mesada Social: É aquela que leva a criança a escolher brinquedos, passeios e opções mais baratas e com maior qualidade para passar mais tempo com a família e com os amigos. A recompensa não é monetária, mas ensina a criança que o dinheiro não é única coisa de valor que ela pode guardar.

 

Reinaldo Domingos - está a frente do canal Dinheiro à Vista . É Doutor em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin - https://www.abefin.org.br) e da DSOP Educação Financeira (https://www.dsop.com.br). Autor de diversos livros sobre o tema, como o best-seller Terapia Financeira.


Brasil ainda não sabe lidar com o "lixo", após uma década de Política Nacional

Em um país que demora a enfrentar debates polêmicos, de grande impacto para a sociedade, dificilmente a busca por soluções para os resíduos sólidos, erroneamente chamado de lixo, ganha destaque e a devida atenção. A gravidade do problema já é reconhecida, sendo inclusive objeto central da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), implementada em 2010, a fim de fortalecer a gestão integrada desse tipo de material e reduzir seus impactos na saúde pública e no meio ambiente. Um avanço, porém, muito aquém do necessário.

Seus resultados ainda estão longe do mínimo ideal para qualquer nação que tenha o bem-estar da população como primordial para o seu desenvolvimento. Em aproximadamente uma década, o Brasil passou de 66,7 milhões de toneladas de resíduos sólidos gerados por ano, em 2010, para 79,1 milhões em 2019, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). O crescimento, desde a implantação da PNRS, foi de mais de 12 milhões.

Além disso, o país é, hoje, o quarto maior produtor mundial de plástico, sendo responsável, anualmente, por cerca de 12 milhões de toneladas. Desse total, 40%, ou seja 4,8 milhões de toneladas anuais, são descarregados nos "lixões", instalados principalmente em grandes centros urbanos. Esses ambientes causam sérios problemas à saúde pública e às esferas social e urbana, pois o lixo acumulado a céu aberto atrai transmissores de doenças e contamina o subsolo e aquíferos subterrâneos.

Ao mesmo tempo, catadores que trabalham em condições degradantes e insalubres retiram dos lixões seu sustento, com a venda de materiais recicláveis encontrados. Pior ainda, famílias inteiras moram no interior dos lixões.

A discussão sobre resíduos é peculiar, uma vez que o tema costuma gerar um consenso de que as pessoas têm tanta responsabilidade no problema quanto o poder público e o privado. Mas se a conscientização plena da sociedade já é difícil por si só, a atuação dos governos brasileiros em eventos importantes reforçou a ideia de que o lixo é "só lixo".

Em 2018, o Brasil foi um dos três países que não aderiram a um acordo pelo combate à poluição plástica proposto pela Organização das Nações Unidas (ONU), durante a 14ª Conferência das Partes. Na ocasião, representantes de 187 países integrantes da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) assinaram o acordo. Além do governo brasileiro, a proposta não foi aceita pelos Estados Unidos e a Argentina.

A pergunta que fica é: quantas ações voltadas à reciclagem e destinação adequadas de lixos plásticos deixaram de ser executadas em virtude desse descaso?

E não se trata de produzir menos plástico só para preservar a vida marinha - o que já seria louvável do ponto de vista ético -, como alguns negacionistas da poluição tentam reduzir a causa. É justamente quando colocamos a questão humana no centro do debate que enxergamos a gestão responsável dos resíduos sólidos como necessária e benéfica.

Um dos poucos legados positivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, até o momento, é o reconhecimento dos catadores de material reciclável como fundamentais para a saúde e o bem-estar de uma cidade e do meio ambiente. Segundo o estudo "Os desafios da Reciclagem e da Logística reversa de embalagens", feito pela Fundação Getúlio Vargas, em 2018, a lei deu força às cooperativas e associações de catadores, resultando em mais investimentos, capacitação e estruturação dos espaços destinados a esses trabalhadores.

Não é difícil para um leigo compreender que, apenas com esse exemplo, um mínimo de melhoria pode incentivar os trabalhos voltados à reciclagem, contribuindo para geração de renda a muitas famílias e para o crescimento econômico do país. E que estimular isso de forma digna, respeitando as condições de salubridade, gera retorno na saúde, com menos propagação de doenças e consequentemente menos gastos. O que impede, portanto, o público de tratar o assunto com mais atenção? Seria o fato de o lixo não dar voto?

 


Dirceu D’Alkmin Telles - doutor em engenharia pela USP, coordenador de Projetos e de cursos da Fundação FAT e autor do livro 'Resíduos Sólidos: Gestão Responsável e Sustentável'

 

O Macho de Cozinha e o DJ Ivis: O que acontecerá após a prisão?


Agredir uma mulher é uma violência sem parâmetros. Um homem, se podemos chamar assim, que bate, chantageia, agride a sua companheira deve ser chamado de covarde, porque faz isso diante de um ser mais frágil, utilizando-se da sua relação afetiva. Por isso, no Brasil é chamado de macho de cozinha. 

O caso do DJ Ivis supera muitos dos já vistos nos noticiários. Isso porque, a violência está explícita. Por isso, podemos dizer que a prisão foi bem aplicada e a justiça deve ser firme no caso, para que outros agressores que as câmeras não estejam filmando pensem duas vezes antes de agredir suas companheiras.

Para entender o que aconteceu, é importante começar pela definição do crime contra a mulher. A Lei Maria da Penha, 11340/06, criada em razão da violência sofrida pela mulher que dá nome a lei, veio para definir os crimes, as formas de violência e como as políticas de estado devem atuar para proteger as mulheres. A lei inicia estabelecendo que é obrigação de todos, família, sociedade e estado a proteção das mulheres contra violência e abusos cometidos por quem quer que seja. 

Segundo esta legislação, a violência doméstica é aquela cometida no âmbito de convívio, no espaço em que as pessoas se relacionam. É importante deixar claro que não é necessário ser parente nem cônjuge para se enquadrar como violência doméstica. A violência pode ocorrer de diversas formas, sendo elas: física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. A lista não elimina outras violência que podem ocorrer, como recentemente aconteceu com a lei que criou o crime de Stalking ou perseguição cuja agravante acontece quando é cometido contra uma mulher. Assim, conclui-se, pelas imagens que o DJ, no mínimo cometeu crime de violência física. Mas pela experiência de fórum, a violência física, sucede a violência psicológica, moral, sexual e muitas vezes financeira. O caminhar do processo demonstrará.

No caso está claro que ocorreram lesões corporais que serão medidas com as perícias realizadas no Instituto de Criminalística ou pelos vídeos, através de uma perícia indireta. Segundo o Código Penal, em seu Art. 129, o crime de lesão corporal é assim definido: “Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem”. Portanto, ao agredir uma pessoa fisicamente, o agente estaria ofendendo a sua integridade corporal, que pode ser leve, média, grave ou gravíssima, por isso da necessidade de um perito médico para definir a modalidade. 

Mas, exemplificativamente, se um agressor bate em uma mulher até que ela aborte ou perca um membro, a pena vai de dois a oito anos. Se ocasionar a morte, a pena começa com quatro e pode chegar a doze anos. No entanto, conforme redação do parágrafo nono deste artigo, “Se a lesão for praticada contra ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda, prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade”, cuja redação define violência doméstica, “assim a pena pode ser aumentada de em um terço”. 

Para esclarecer, se o DJ for condenado a 4 anos em razão da gravidade das lesões, o juiz aumentará a pena em um terço, o que significa dizer que será condenado a quase seis anos. Ainda, como foram várias agressões, em dias diferentes, haverá uma soma de crimes, cujo céu é o limite. 

Quanto à motivação da prisão, para decretá-la, o juiz utiliza o Art. 312 do Código de processo Penal, cuja redação é a seguinte: “A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.” Com isso, bastaria o juiz fundamentar na questão de ordem pública, que se fundamenta na gravidade do crime e sua repercussão na sociedade que o DJ terá sua prisão decretada, como aconteceu. Não se teve acesso ao decreto de prisão, mas se pode imaginar o caminho.

Porém, impressiona o pedido de liberdade embasado em forte abalo emocional, desnecessário. Assim a opinião pública repudiou ainda mais o crime. Abalo emocional só se for da vítima, que foi agredida diversas vezes, ainda na frente de um amigo do agressor, que cometeu o crime de omissão de socorro e deve ser punido. Provavelmente o juiz não liberará porque não existe motivo para isso, mesmo sendo o DJ possuidor de bons antecedentes e endereço fixo.

O inquérito policial deve terminar logo com o relatório do Delegado para o Ministério Público ingressar com a denúncia e possibilitar ao réu defender o indefensável. A sociedade brasileira não aceita mais esse tipo de covardia e, com certeza haverá uma punição exemplar. 

Vale indicar, que é dever do Estado proteger as mulheres que são agredidas, e no Paraná, principalmente na capital, existe uma Delegacia Especializada, cujo atendimento deve ser elogiado, e para qualquer pessoa que presencie uma violência contra a mulher deve fazer a denúncia para que atitudes sejam tomadas. 


MARCELO CAMPELO – ADVOGADO. Formado em Direito pela PUC-PR em 2000. Pós Graduação em Direito Público – IBEJ. Pós Graduação em Direito Tributário e Processual Tributário – UNICENP. Pós –Graduação em Processo Trabalhista e Direito Trabalhista. Curso preparatório FEMPAR – Pós-Graduação. Pós–Graduação em Direito Penal e Processo Penal. MBA em Gestão Estratégica FGV. Mestrado em Direito Penal – UniCuritiba. LLM – FGV – Law (Legal Law Master). Curso de Ingresso na Magistratura Federal – Pós – Graduação. Curso preparatório de ingresso para Ministério Público – Pós–Graduação.

 

6 dicas para investir em criptoativos com agilidade e segurança

Especialista traz informações importantes para quem deseja entrar no efervescente mercado das criptomoedas


A inovação do ramo de criptoativos ainda levanta muitas dúvidas, principalmente por ser um mercado novo e bem diferente de tudo o que nos acostumamos a ver durante as nossas vidas. Assim como qualquer forma de investimento, as famosas criptomoedas exigem uma atenção especial, mas aos poucos quebram a desconfiança e ganham espaço nas carteiras dos investidores. Para melhorar o cenário, as transações que envolvem blockchain, como as feitas no criptomercado, são cada vez mais confiáveis e transparentes. 

Um estudo revelou que o ano passado teve grande redução em atividades criminosas envolvendo criptomoedas. A empresa CipherTrace, responsável pela análise, apontou que apenas 0,34% das transações feitas em 2020 em sistemas blockchain eram provenientes de atividades ilícitas. No ano anterior, a porcentagem era de 2,9%, ou seja, os cibercrimes nesta área são pequenos e continuam caindo. Observando valores, atividades ilegais no criptomercado podem passar dos US$ 10 bilhões, porém ao comparar com os mais de US$ 2 trilhões oriundos de organizações criminosas e lavagem de dinheiro registrados em grandes bancos mundiais (segundo o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos), é muito menor. 

“O criptomercado tem conseguido revolucionar a forma como as pessoas lidam com o seu dinheiro”, afirma Francisley Valdevino da Silva, CEO da Intergalaxy SA (www.intergalaxy.io), empresa especializada em tecnologia e comunicação que desenvolve softwares, interfaces e aplicativos através da rede Blockchain. Segundo o especialista, o registro de transações no sistema blockchain é prático e fica destacado na cadeia de blocos sem a possibilidade de alteração, sendo verificado facilmente por diversos usuários. “A cada dez minutos, um novo bloco é adicionado ao último, criando toda uma sequência de dados para fazer a verificação da informação. Ao eliminar etapas burocráticas do processo financeiro, que levanta suspeitas para quem desconhece o processo, na verdade está se criando um sistema mais transparente e confiável”, explica Silva. 

Além da questão tecnológica, o criptomercado lida ainda com outro fator: os usuários. Aqui, podem surgir diversos problemas que independem da segurança oferecida pelo blockchain. Há desde investidores que não estudam o mercado (e se assustam com a rápida flutuação de valores das criptomoedas) até pessoas que esquecem as senhas de suas carteiras digitais e perdem seus criptoativos. “Atividades em moedas como Bitcoin têm suas peculiaridades e não são iguais a movimentações tradicionais, demandando análise, dedicação, segurança e atenção”, Silva detalha. 

Enquanto a tecnologia blockchain avança, diminuindo a cada ano o volume de golpes, os possíveis investidores do criptomercado podem se atentar para algumas questões antes de iniciar suas transações. O CEO da Intergalaxy dá algumas dicas de segurança para os iniciantes, lembrando de vários golpes realizados no universo digital:

 

1 – Pesquisar é muito importante: estude! Por ser novo, o mercado exige um investidor atento e muito informado. Devore notícias e informações reais sobre os criptoativos. Além das milhares de criptomoedas, estamos tratando de um segmento com muitas peculiaridades que você precisa conhecer. Esse é o primeiro passo para quem quer investir com tranquilidade e segurança.

 

2 – Cuidado com falsos sorteios: falsos brindes ou sorteios são formas de enganar e roubar criptoativos. Um dos golpes mais comuns é o anúncio de que o investidor ganhou um prêmio, mas precisa enviar uma fração de Bitcoin para desbloquear.

 

3 – Fique de olho nos e-mails Phishing: e-mails phishing são aqueles que apresentam alguns links e arquivos para baixar e, quando o usuário clica ou faz download, é infectado com algum vírus que danifica o aparelho, ou ainda é direcionado a um site fraudulento imitando o endereço original, para roubo de dados. Se não tiver certeza de que o e-mail é seguro e verídico, não clique em links.

 

4 – Seja cauteloso: não coloque todo o seu capital logo na primeira vez de investir, seja em qual área for. É importante ter paciência e testar o investimento antes de aportar um valor maior. Confira os resultados antes de tomar qualquer decisão de dar continuidade aos investimentos.

 

5 – Empresas certificadas: na hora de escolher uma exchange, corretora ou empresa pela qual irá comprar ou vender criptoativos, pesquise o histórico no mercado, veja as garantias dadas, busque conversar com alguém que já investe há algum tempo e leia relatos de clientes reais. Desconfie de negócios que acabaram de começar e precisam de investimento inicial alto. É importante conferir, também, se o endereço físico da empresa realmente existe e se ela é regulamentada por alguma instituição ou associação reconhecida.

 

6 – Especialista de confiança: tenha um profissional do mercado que você possa consultar em qualquer momento do dia. Aquela pessoa extremamente capacitada que vai acabar com suas dúvidas e preocupações. Alguém que você possa falar abertamente sobre investimentos e que, principalmente, esteja preparado para te dar o suporte necessário de maneira objetiva.

 

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