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domingo, 18 de julho de 2021

Como cuidar da alimentação do pet durante o inverno

Crédito: Shutterstock/Divulgação PremieRpet®
Com a chegada do frio, algumas medidas são necessárias para manter a saúde e bem-estar de cães e gatos

 

O inverno chegou e com ele as baixas temperaturas. Nesta época do ano, tutores de cães e gatos precisam redobrar os cuidados com o bem-estar de seus animais, com atenção especial à alimentação.  

Muitos de nós, humanos, temos tendência a querer comer mais no frio, pois o clima é convidativo para guloseimas e alimentos mais calóricos, que propiciam a sensação de aconchego. Soma-se a isso o período de férias e o isolamento social, que fazem da ocasião um “prato cheio” para a comilança.

 

Mas o que isso tem a ver com os pets? Bem, sabe-se que existe uma forte tendência à transferência de hábitos dos tutores aos seus melhores amigos. E no âmbito da alimentação isso pode ocasionar diversos problemas aos animais, como o sobrepeso e até mesmo a obesidade num curto espaço de tempo. 

É importante esclarecer que os pets não necessariamente sentem mais fome no frio. O inverno brasileiro é ameno e as condições domésticas em que a maioria dos pets vive, são alguns dos fatores que tornam pouco provável que a temperatura interfira na necessidade de alimento para o funcionamento do organismo dos animais de estimação. 

“Grande parte dos cães e gatos que têm lar vive em áreas internas, permanecem no conforto do lar aquecido, com camas, mantas e até roupinhas, e dificilmente saem na rua para exercícios intensos, o que contribui para que mantenham a temperatura corporal estável”, explica o médico-veterinário Flavio Silva, mestre em nutrição de cães e gatos e supervisor de capacitação técnico-científica da PremieRpet®. 

Se a temperatura do pet se mantém estável com essas condições, isso significa que o organismo dele não está gastando mais energia para se manter aquecido. “Como não há aumento no gasto energético, não há motivo para repor energia com mais calorias, muito menos para que o animal sinta mais fome. Portanto, o tutor não deve oferecer alimento a mais”, esclarece o especialista.


 

Dicas para garantir a saúde e bem-estar do pet

Além de evitar o excesso de alimentos, Flavio dá algumas dicas para garantir a saúde e bem-estar dos pets durante a época mais fria do ano e evitar o sobrepeso e obesidade, além de outras doenças. 


· Mantenha uma rotina de alimentação com horários fixos. Não deixe o alimento por mais de 15 minutos a cada refeição. Se o animal não comer, retire a vasilha;

· Os petiscos não substituem o alimento completo e balanceado e devem representar no máximo 10% das calorias diárias indicadas para a idade e o porte do animal; 

· Não ceda a olhares, latidos ou miados insistentes à beira da mesa. Cada concessão reforça o comportamento indesejável e prejudicial, que nada mais é do que uma “chantagem” do pet; 

· Ofereça brinquedos e passeios para o animal não encontrar na comida sua única fonte de distração e prazer;

·  Jamais ofereça os restos da alimentação humana ao animal;

.   Eduque as crianças para que não compartilhem alimentos com cães e gatos. Do mesmo modo, eduque o pet para que ele não roube comida das crianças.

 



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Cuidados com a higiene dos cachorros durante o inverno

Com a chegada do inverno, é comum alguns tutores se perguntarem como é possível manter uma boa higiene de seu pet. Afinal, eles precisam de cuidados até mesmo em dias mais gelados. 

O inverno também é a época em que os pets podem estar mais sensíveis a contrair ou desenvolver algumas doenças. 

Para a saúde do seu animal de estimação se manter adequada é necessário que, além dos cuidados com alimentação e vacinação, a higiene também seja prioridade. 

É preciso entender que a higiene não é apenas banhos a cada 15 dias. Embora esse momento seja importante, existem outros hábitos extremamente necessários.

 

Diferenças entre higiene humana e animal 

Nós humanos temos que manter uma rotina de higiene e, diferente dos cães, esses cuidados precisam ser diários. 

Quando se fala em higiene canina, é importante saber que algumas bactérias existentes no corpo do pet são benéficas. 

Algumas delas têm uma boa contribuição para o sistema imunológico deles. Sendo assim, acabam protegendo o cão de doenças ou infecções. 

Quando o animal toma muitos banhos, essa proteção pode ser quebrada. Deixando-o mais vulnerável e propenso a desenvolver doenças de pele, afirma a vetrinária Livia Romeiro do Vet Quality Centro Veterinário 24h.

Mas não é por isso que devemos deixar os cuidados com o nosso animal de estimação de lado, apenas é necessário ter um controle.

 

Principais cuidados com a higiene do cachorro no frio 

Assim como algumas precauções no verão, a higiene do cachorro no frio deve ser mantida, como: 


Escovação 

Apesar de muitos tutores não terem tanto cuidado com a saúde bucal do pet, ela é essencial para evitar certos problemas na boca do animal. 

Com isso, é de grande importância criar um hábito frequente de escovar os dentes dos pets, mesmo nos dias mais frios. 

Para manter uma rotina de limpeza nos dentes, é preciso utilizar produtos que sejam voltados diretamente para animais de estimação, nada de usar produtos humanos para limpar os dentes do seu amigo de quatro patas.

 

Banho e tosa 

Outro cuidado que deve ser mantido no inverno é o cuidado dos pelos. Banhos e tosas não devem ser deixados de lado nessa época do ano, mas podem ter sua frequência diminuída. 

Por ser uma temporada em que os cães ficam mais sensíveis às doenças, os banhos devem ser dados em dias mais quentes e, de preferência, na parte da manhã, entre 11h e 15h, já que as noites são mais frias. 

Se você optar por dar banho em casa e não em um pet shop, lembre-se de utilizar uma temperatura mais morna para limpá-lo. 

Assim como os humanos, a pele do cão também pode ficar muito seca nessa época. Isso pode agravar ou desenvolver problemas de pele, como a dermatite canina. 

Outro ponto importante é seguir recomendações de sabonetes e shampoos receitados pelos veterinários. Produtos destinados para humanos não devem ser utilizados em animais. 

Já a tosa pode ser evitada durante este período, já que o pelo acaba servindo como um isolante térmico, prevenindo o pet de ficar com frio.

 

Preste atenção na secagem após o banho 

A secagem também é extremamente importante para evitar que fungos e bactérias se alojem. É preciso estar atento à secagem após o banho. 

Assim que o banho acabar, garanta que você conseguiu tirar o excesso de água com a toalha e, logo após, seque-o com secador. 

Lembrando que não se deve usar o secador numa temperatura muito alta, isso pode acabar queimando a pele do animal.

 

Limpe olhos e ouvidos do cão 

Essa parte é sempre feita após o banho ou pelo menos uma vez por semana – como recomendam os veterinários. 

Para realizar esse processo, também é preciso utilizar produtos que sejam feitos especialmente para essa finalidade, usando junto gaze e algodão. 

Caso não possua esse tipo de produto, você pode optar por usar soro fisiológico.

 

Não se esqueça das orelhas do cão 

Este é outro local que deve ter atenção são as orelhas do seu pet. Elas também devem ser higienizadas com frequência, com algodão ou cotonetes. 

Lembrando que a limpeza deve ser feita apenas na parte externa. Como as orelhas são sensíveis, corre um grande risco de acabar machucando-as caso se limpe na parte interna.

 

Caso note algo diferente em seu pet, leve-o ao veterinário 

Alguns sinais de que pode haver algum problema com seu animal de estimação são notáveis. Portanto, preste atenção nas ações do seu pet.

A higiene também pode virar assunto para tratar no veterinário. Afinal, ele terá as melhores informações de como você poderá cuidar de um animal no período mais gelado do ano. 

Para isso, é preciso procurar um especialista canino.


Pets podem comer ovos?

Katayama Alimentos esclarece dúvidas sobre como esta potente proteína pode ser inserida na dieta saudável dos cães e gatos

 

Alguns tutores têm dúvidas se seus bichinhos de estimação podem comer ovo, porém, é só pensarmos nas propriedades deste rico alimento que teremos as respostas. O ovo é praticamente proteína pura, ingrediente essencial para a alimentação dos humanos e dos pets (cães e gatos).

 

Pensando em alimentos in natura e frescos, o ovo é uma excelente fonte de importantes nutrientes: proteína de alto valor biológico (fornecendo todos os aminoácidos essenciais), vitaminas (riboflavina, vitamina E, vitamina B6, vitamina A, ácido fólico, colina, vitamina K, vitamina D e vitamina B12), minerais (zinco, cálcio, selênio, fósforo e ferro) ômega 3 e compostos ativos (luteína e zeaxantina).

 

Dada à curiosidade e interesse pelo tema, a Dra. Milena Cornacini, Nutricionista Clínica, Esportiva e Ortomolecular, Mestre e Doutora em Nutrição e Consultora Técnica da Katayama Alimentos - uma das principais indústrias avícolas do País -, responde algumas questões. Confira a seguir!

 

 

Que benefícios o ovo tem na dieta dos pets?

 

Dra. Milena: são vários os benefícios da alimentação natural, saudável e adequada dos pets, aqui consideramos cães e gatos. O ovo favorece a beleza e a saúde da pele e da pelagem; reduz consideravelmente a queda de pelos, graças ao alto teor de proteínas de alto valor biológico; proporciona nutrientes que protegem as articulações; aumenta naturalmente a imunidade; é livre de conservantes, corantes, flavorizantes e outros aditivos artificiais; reduz o risco de formação de cálculos urinários e infecção urinária, em função do alto teor de umidade; ajuda a manter o peso ideal e a massa magra naturalmente; favorece a produção de células vermelhas do sangue; e traz muito mais disposição e vitalidade.

 

 

Em quais casos, especificamente, o ovo não deve ser oferecido ao pet?

 

Dra. Milena: caso o animal tenha alterações das funções renal ou hepática, a proteína deverá ser ajustada e, desta forma, o ovo poderá não ser indicado; ou em casos de alergia, intolerância ou sensibilidade a algum componente do ovo. Por isso, é importante consultar um veterinário.

 

 

Como oferecer o ovo aos pets? Com algum tempero ou misturado à ração?

 

Dra. Milena: o mais natural e saudável é oferecer o ovo sem sal e temperos. Pode ser servido como petisco, misturado à refeição completa ou à ração, ou como fonte proteica em substituição às carnes, atendendo a preferência e a individualidade do animal. O ideal é oferecer sempre clara e gema juntos; os nutrientes se complementam: a clara é rica em proteínas e a gema em lipídeos.

 

 

Cozidos ou crus?

 

Dra. Milena: a literatura pontua que se pode oferecer ovo cru ou cozido aos animais. O ovo inteiro cru com casca apresenta ótima proporção de fósforo e cálcio. No entanto, vale lembrar, que o ovo cru apresenta alguns riscos, como uma enzima chamada avidina, que reduz a absorção da biotina (vitamina B) e que pode levar a problemas de pele e também o risco de conter a Salmonella, bactéria que pode causar doenças.

 

Por isso, quando for escolher a técnica dietética do pet, se ovo cru ou cozido, o ideal é consultar sempre um veterinário especialista em nutrição animal natural, que poderá desenvolver um plano alimentar seguro, respeitando as características individuais e nutricionais ideais.

 

 

Qual a quantidade recomendada?

 

Dra. Milena: o ovo pode ser oferecido na dieta do pet de uma a duas vezes na semana, seguindo a orientação nutricional personalizada do animal. Sobre a quantidade, o ovo deve ser prescrito de acordo com o peso, o estilo de vida e a saúde do pet.

 

 

Ovos livres de antibióticos são mais interessantes para a dieta dos animais?

 

Dra. Milena: se os ovos livres de antibióticos são deliciosos e nutritivos para nós, por que não seriam também para os pets? Sem dúvida, é a opção ideal para se garantir mais saúde. O que se pode afirmar é que os alimentos in natura e frescos, livres de agrotóxicos e antibióticos, são opções mais naturais e saudáveis, garantindo, por consequência, mais saúde.

 

 

Dica para a casca do ovo

 

Dra. Milena: a casca do ovo é riquíssima em cálcio e pode ser oferecida aos animais na forma de farinha (quanto mais fina, melhor é absorvida e aproveitada). O cálcio é um mineral necessário para a saúde dos ossos e dos dentes, além de ter papel essencial na contração muscular, na coagulação sanguínea e na transmissão dos impulsos nervosos.

 

Para otimizar o aproveitamento do cálcio presente na casca de ovo, dissolva o pó em água e limão (para cada 10 cascas de ovos, acrescente 250 ml de água e duas colheres de sopa de suco de limão) e deixe secar. Cada 1/2 colher de chá de pó de casca de ovo fornece cálcio suficiente para 250 gramas de carne desossada. Procure oferecer cálcio e fósforo na proporção de 1:1. Uma colher de chá de farinha de casca de ovo fornece 1.800 mg de cálcio. Mas, antes de oferecer a casca do ovo procure se orientar com seu veterinário.

 


Dra. Milena Cornacini - Nutricionista Clínica, Esportiva e Ortomolecular, Mestre e Doutora em Nutrição e Consultora Técnica da Katayama Alimentos

 

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ENTENDA SEU PET: BALANCE MOSTRA DIFERENTES TIPOS DE COMPORTAMENTO DOS CÃES

Estar atento aos sinais dos pets melhora a relação e a convivência com os tutores

 

Cães se expressam de diversas formas e, assim como os humanos, possuem um jeito próprio de se comunicar. É muito importante entender alguns aspectos do comportamento canino para conseguir estreitar os laços com esses animais e, também, identificar características como medo, ansiedade, amabilidade, confiança, entre outros. Por isso, especialistas de Balance reuniram uma série de informações relacionadas aos padrões comportamentais desses pets. Confira:

 

  • Hora da alimentação: Muitos cachorros são comilões e adoram o momento das refeições, além de não desperdiçarem um bom petisco ao longo do dia. Porém, alguns bichinhos são mais seletivos com o que comem e não são tão fáceis de agradar. Alguns cães tendem a comer rapidamente, assim que o alimento é servido e costumam pedir comida aos tutores. Já outros animais, mais mansos, não comem com pressa e não têm o hábito de pedir comida além do que já foi oferecido.

 

  • Socialização: Aprender a conviver com outros animais, sejam eles cachorros ou de outras espécies e com humanos é muito importante para que o processo de socialização do cão tenha êxito. Dessa forma, os pets se tornam mais amigáveis, menos medrosos e a tendência é que não desenvolvam temperamento agressivo e territorialista. Um bom jeito de educar o cachorrinho é passear com ele e deixar que interaja com pessoas e outros animais, tomando sempre cuidado para que essa aproximação seja segura e não termine em briga. Para isso, a sugestão é que a interação inicial entre dois cães seja sempre cabeça-rabo, afinal, é assim que eles se conhecem.
  • Linguagem corporal: O movimento das orelhas e do rabo pode nos dizer como os cães estão se sentindo. Quando eles projetam as orelhas para cima, geralmente estão prestando atenção em algo ou estão em estado de alerta. Já o movimento dos rabos pode indicar que estão animados, com medo ou preparados para atacar quando se sentem em perigo. Cabe ao tutor atentar-se para perceber a origem do comportamento nessas situações.
  • Latidos: Na maioria das vezes, essa é a principal forma de expressão dos cachorros. Mesmo aqueles mais silenciosos, em determinados momentos, latem por algo, como aviso de perigo, fome ou simplesmente para cumprimentar ou chamar atenção de seus tutores. Dependendo da situação, os latidos podem demonstrar territorialidade ou um aviso de que o cão está prestes a atacar.

  • Brincadeiras: Tanto os cachorros ativos quanto os mais tranquilos adoram brincar. O ideal é estimular os pets de acordo com o temperamento e personalidade de cada. Brinquedos como bolinhas, cordas e mordedores agradam a maioria dos pets e ajudam na concentração, no entretenimento e nas atividades físicas diárias. É recomendado checar os materiais utilizados na confecção dos brinquedos e deixá-los brincar sempre com a supervisão de algum adulto, para que não haja perigo de engolir e causar algum transtorno ou obstrução intestinal no animal. Uma ótima opção são os brinquedos para o enriquecimento ambiental, que criam uma interação entre a alimentação e a brincadeira, mantendo os pets entretidos por mais tempo.

 

  

BRF


Aves que dispersam mais tipos de sementes têm maior chance evolutiva

 Estudo realizado na Universidade de São Paulo e publicado na revista Science correlaciona aves e plantas em redes de dispersão de sementes (sanhaço-cinzento; foto: Rodrigo Gusmão)

 

Mais de 70% das espécies vegetais que produzem flores dependem de aves para dispersar suas sementes. Como as aves consomem frutos de diferentes espécies vegetais, a interação ave-planta configura uma série de redes complexas.

Um estudo, conduzido no Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP), mostrou que a estabilidade evolutiva de cada espécie de ave depende da posição que ela ocupa na rede, sendo tanto maior quanto maior o número e mais centrais são as interações que estabelece com potenciais espécies de plantas parceiras – isto é, quanto mais conexões mantenha com diferentes partes da rede como um todo.

Os resultados da pesquisa, que contou com apoio da FAPESP, foram divulgados na revista Science.

“As espécies de aves que ocupam posições mais centrais na rede, isto é, que se conectam mais, tendem a ser mais estáveis em termos macroevolutivos”, diz à Agência FAPESP Gustavo Burin, primeiro autor do artigo.

O pesquisador conta que estabelecer essa correlação entre as interações das espécies e sua dinâmica evolutiva constituiu um enorme desafio, porque foi necessário cotejar dois processos que ocorrem em escalas de tempo completamente diferentes. A dispersão de sementes se dá na escala do ano, enquanto a evolução acontece na de milhões de anos.

“Trabalhamos durante quatro anos no tema, integrando dados de 468 espécies de aves pertencentes a 29 redes de dispersão de sementes. E demonstramos que, quanto mais vínculos a espécie de ave estabelece com espécies de plantas, maior sua chance evolutiva. Ou, dito talvez de forma mais precisa: quanto maior a estabilidade evolutiva de uma espécie de ave, mais chance nós temos de observar sua importância relativa dentro de uma rede de dispersão de sementes – importância que é avaliada pelo número e padrão de interações que a espécie estabelece”, afirma Burin.

“As espécies que ocupam posições centrais na rede atendem a uma de duas características: ou são mais longevas, com maior tempo de existência no planeta, ou são aquelas que pertencem a grupos que acumularam muitas espécies em intervalo de tempo relativamente curto, de modo que se uma espécie desaparece outras muito parecidas a substituem”, complementa o pesquisador.

Entre as aves nativas no território brasileiro, dois exemplos de espécies longevas são o sabiá-laranjeira ( Turdus rufiventris) e o sanhaço-cinzento ( Thraupis sayaca).

“Estamos aqui enfatizando a importância das interações com as plantas para o sucesso evolutivo da espécie de ave. Mas a recíproca também pode ser verdadeira. Plantas que podem contar com mais espécies de aves para disseminar suas sementes têm maior chance de se propagar e sobreviver. Quando existe um animal vertebrado dispersor, a semente pode ser levada a dezenas de quilômetros de distância da sua posição de origem”, ressalta Burin.

Esse mecanismo é mais intenso e efetivo em regiões quentes, úmidas e menos sujeitas a variações sazonais. Não é por acaso que a Amazônia colombiana e o sudeste asiático abrigam os principais santuários de biodiversidade do planeta, tanto animal quanto vegetal.

A pesquisa combinou dados ecológicos, modelagem matemática e computacional e ferramentas analíticas derivadas do estudo de redes complexas. E, além de Burin, teve a participação de Paulo Guimarães Jr e Tiago Quental.

Recebeu financiamento da FAPESP por meio de cinco projetos (2014/03621-92018/04821-22018/14809-02012/04072-3 e 2018/05462-6).

O artigo Macroevolutionary stability predicts interaction patterns of species in seed dispersal networks pode ser acessado em: https://science.sciencemag.org/content/372/6543/733. E um comentário, também publicado com destaque pela revista Science, pode ser lido em: https://science.sciencemag.org/content/372/6543/682.

 

 

José Tadeu Arantes

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/aves-que-dispersam-mais-tipos-de-sementes-tem-maior-chance-evolutiva/36344/

 

Avião Solidário da LATAM transporta exemplar do maior felino das Américas para ajudar a conservar espécie

A onça batizada de Sheilla, uma variação melânica (de diferente coloração) da onça-pintada (Panthera onca) embarcou com a LATAM Cargo em Marabá (PA) rumo a São Paulo (SP)

 

Programa faz parte da atuação social da companhia em situações emergenciais envolvendo saúde, preservação ambiental e desastres naturais

 

Em mais um exemplo de compartilhar o valor de encurtar distâncias por meio do serviço aéreo em prol das comunidades onde atua, a  LATAM concluiu, na noite de ontem (15/7), o traslado de uma fêmea de onça-pintada (Panthera onca) de Marabá (PA) para o aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP). Proveniente do Parque Zoobotânico Vale, em Parauapebas (PA), a onça batizada de Sheilla é uma variação melânica (de diferente coloração) da onça-pintada e nasceu no parque paraense. O objetivo da viagem é o pareamento com um macho da mesma espécie (batizado de Pantanal) que vive sozinho sob os cuidados do Parque Ecológico Municipal de Americana (SP).

“O pareamento, esse encontro da Sheilla, fêmea preta (variação melânica da onça-pintada) que nasceu aqui no Parque Zoobotânico Vale, com o macho, Pantanal, que hoje se encontra sozinho, no Parque Ecológico Municipal de Americana faz parte de um conjunto de ações feitas pelos zoológicos de extrema importância, em que essas instituições se unem para manter indivíduos da mesma espécie, para formação de casais, e assim, contribuir para a reprodução e conservação de espécies ameaçadas, como a onça pintada, símbolo da fauna brasileira, e que hoje se encontra em extinção”, explica Tarcísio Rodrigues, biólogo do Parque Zoobotânico Vale.

 

A operação faz parte do Programa Avião Solidário, no qual a LATAM auxilia de forma gratuita o transporte de pessoas, animais e carga em situações emergenciais envolvendo saúde, preservação ambiental e desastres naturais. Em 10 anos de história, o programa já ajudou mais de 4.500 animais em risco, fazendo da LATAM e sua unidade de cargas, a LATAM Cargo, uma referência nesse tipo de atuação. Conheça aqui outros casos de transporte de animais pelo programa Avião Solidário. 

 

A onça-pintada (Panthera onca), que é o maior felino das Américas e está sob ameaça de extinção em diversos países, vive no Brasil situações de vulnerabilidade de acordo com a região em que habita. 

 

Há poucos dias, o parque ecológico em Americana tomou conhecimento da nossa expertise nesse tipo de transporte e que o realizamos gratuitamente, em prol da preservação ambiental. Em pouco tempo, elaboramos o planejamento logístico necessário e colocamos em ação mais um transporte aéreo solidário. Temos muito orgulho de fazer parte dessa história”, afirma Otávio Meneguette, diretor da LATAM Cargo no Brasil.

 

Para este tipo de transporte, a LATAM Cargo, líder do transporte aéreo de cargas no Brasil, utiliza toda a sua experiência logística e a malha aérea da própria LATAM Brasil. O animal é transportado com todo cuidado e segurança, acomodado em parte do porão de cargas da aeronave exclusivamente reservada para a operação. O objetivo é assegurar ao animal o máximo conforto possível e reduzir o seu estresse durante a viagem.

 


 

 

LATAM Airlines Group

www.latamairlinesgroup.net

 

 

Crédito: Mylena Lira
Código de Trânsito Brasileiro lista ações que não podem ser realizadas com animais no veículo e que muitas vezes são desconhecidas pelos condutores

 

Você sabia que dirigir com seu animal de estimação entre seus braços ou pernas é uma infração de trânsito? Muita gente não sabe, mas uma prática comum nos passeios com os pets pode, além de colocar em risco os bichinhos e condutores, gerar uma multa para o motorista. 

O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) reuniu dicas e orientações para que as viagens com os animais de estimação sejam realizadas de uma maneira segura e tranquila, e com objetivo de não receber a tão indesejada notificação de infração de trânsito em casa.

 

“É importante frisar que muito além da infração de trânsito, os condutores devem ter ciência de que um transporte inadequado de seus pets pode distraí-los, gerar um acidente de trânsito e envolver outros condutores, pedestres e os próprios passageiros que estão nos veículos”, ressalta Neto Mascellani, diretor-presidente do Detran.SP.

 

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) cita as ações que não podem ser praticadas durante o transporte de animais e que, consequentemente, geram multas.

 

O hábito de levar os animais à esquerda do motorista (perto do vidro, no colo) ou entre seus braços ou pernas é uma infração média, com quatro pontos na habilitação e multa no valor de R$ 130,16 segundo o artigo 252 do CTB.

 

O transporte de animais também não pode ser feito na parte externa do veículo (no teto ou no capô, por exemplo) como estabelece o artigo 235 do CTB. Trata-se de uma infração grave e o motorista autuado recebe cinco pontos na habilitação e multa no valor de R$ 195,23.

 

E válido destacar que deixar o pet com a cabeça para fora da janela também é infração, pois ela é considerada parte externa do veículo, de acordo com o Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito. Além disso, os animais podem ser atingidos por galhos de árvores ou até mesmo por outros veículos durante o trajeto, como explica a médica veterinária Juliana Damiani: “nunca mantenha o animal com a cabeça para fora, pois além do risco de acidentes, o vento pode trazer ciscos e fragmentos e provocar problemas oculares nos pets”.  

Crédito: Arquivo Pessoal

Pet seguro 

A veterinária também dá dicas para que as viagens sejam mais agradáveis aos bichinhos. Para isso, há diversos acessórios no mercado que visam reduzir os riscos e limitar o deslocamento do animal (embora não haja obrigatoriedade de seu uso na legislação de trânsito)

 

“É muito importante que o motorista verifique com o veterinário qual é o melhor equipamento, de acordo com porte do animal. No caso dos automóveis, o correto é estar sempre bem preso no banco de trás, em uma caixinha ou cesto”, completa Juliana.

 

Para os animais de pequeno e médio porte, principalmente os gatos, a caixa de transporte é a mais indicada. Há também a cadeirinha para pet que é presa ao banco do veículo e possibilita que o animal viaje com mais liberdade.

 

Para os pets maiores, há o cinto de segurança especial e a grade de segurança, que é colocada entre os bancos traseiro e dianteiro, impedindo o animal de interagir e distrair o motorista.


“Muitos animais sentem enjoos em viagens. Dessa forma, evite alimentação pelo menos três horas antes e caso seja necessário, peça ao seu veterinário uma medicação específica para que seu pet não sofra e associe viagens a algo ruim. Se a viagem for mais longa, programe paradas para que seu pet possa fazer suas necessidades. Com alguns cuidados e planejamento correto, uma viagem prazerosa e segura com seu pet é garantida”, finaliza Damiani.


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