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segunda-feira, 9 de novembro de 2020

10 de novembro: Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez

Aprenda a cuidar de sua audição para evitar uma surdez precoce


A perda auditiva é uma das deficiências mais comuns na população brasileira. Por isso, 10 de novembro foi escolhido como o Dia Nacional de Prevenção a Surdez para conscientizar as pessoas sobre a importância de manter cuidados diários com a audição.

De acordo com o Ministério da Saúde, a perda ou diminuição da capacidade de ouvir pode ser causada por uma série de fatores: otites mal curadas ou de repetição; uso de remédios ototóxicos - prejudicais à audição; problemas no tímpano, tumores, envelhecimento, frequentar ou trabalhar em locais barulhentos; uso contínuo de fones de ouvido em volume alto; hereditariedade, entre outros fatores.

Para evitar a deficiência auditiva, é preciso ter em mente alguns cuidados com a audição, assim como fazemos com o restante de nosso corpo. Achar que surdez é uma preocupação somente na terceira idade é ideia ultrapassada. Apesar do distúrbio ser frequente em idosos devido à degeneração das células sensoriais da audição ou do nervo auditivo, a perda auditiva também pode atingir crianças, adolescentes e adultos; e isso já vem ocorrendo em escala cada vez maior por causa da 'overdose' sonora que nos rodeia.

"Sempre que sentirem uma diminuição na audição ou zumbido - o que pode ser o primeiro sinal de perda auditiva -, as pessoas devem buscar a orientação de um médico otorrinolaringologista. É preciso investigar as causas e tomar providências imediatas para evitar o agravamento do quadro. Se for constatada perda auditiva, uma das opções de tratamento é com o uso de aparelhos auditivos", explica a fonoaudióloga Marcella Vidal, da Telex Soluções Auditivas.

A boa notícia é que podemos tomar precauções para evitar a perda de audição precoce. Existem várias formas de prevenção. A fonoaudióloga Marcella Vidal, da Telex, que é especialista em audiologia, dá várias orientações.

• Em casa, modere o som da TV e de aparelhos sonoros (em volume de até 60 decibéis);

• Não ligue a TV, rádio, máquina de lavar, liquidificador e outros eletrônicos ao mesmo tempo;

• Evite o som muito alto no carro e circule com os vidros fechados para evitar os ruídos externos;

• Não deixe seus ouvidos se costumarem ao som alto, nem em casa, nem no carro, nem no trabalho. Preste atenção e proteja-se;

• Cuidado com a música alta nas academias. O barulho pode chegar a 110 decibéis. Proteger a audição também é cuidar do corpo;

• Evite permanecer por longos períodos em ambientes fechados com música alta ou ruídos em excesso;

• Em festas, shows ou micaretas, fique longe das caixas de som. Se houver zumbido nos ouvidos é sinal de alerta que deve ser investigado;

• Use protetores auditivos em você e, principalmente, nas crianças, quando estiver em locais muito barulhentos;

• Dê um descanso aos ouvidos. Mantenha-se em silêncio sempre que possível, principalmente depois de dias agitados. A prática traz uma série de benefícios, inclusive para a audição;

• Crianças, adolescentes e adultos que usam fones de ouvido com frequência correm maior risco de perda auditiva, principalmente ao ouvirem música em volume elevado e por horas seguidas. O limite máximo é de 85 decibéis por 45 minutos;

• Cuidado com objetos pontiagudos ou cotonetes na região da orelha. Eles podem empurrar a cera para o tímpano e até perfurar a membrana timpânica, afetando a audição;

• Cuidado com gripes, otites e sinusites mal curadas. Infecções frequentes ou que não foram devidamente tratadas podem causar danos à audição;

• Cuidado com medicamentos que podem causar danos à audição, como anti-inflamatórios e até aspirina, que tomados em excesso podem levar à perda auditiva;

• No ambiente de trabalho, não esqueça de utilizar protetores auriculares sempre que exposto a ruídos elevados;

• Atenção motoqueiros! Motocicletas, principalmente as de média e altas cilindradas, emitem ruídos em torno ou acima de 95 decibéis, o que é prejudicial à audição;

• Quem tem mãe e/ou pai com problemas auditivos deve procurar um especialista com antecedência. Em muitos casos, a perda de audição é fator genético;

• Faça o teste da orelhinha no bebê logo após o seu nascimento, mas avalie novamente a audição na época da alfabetização. Criança que não ouve bem tem dificuldades na aprendizagem.


Colonoscopia dói? Conheça mitos e verdades sobre o exame

Utilizada para descoberta e prevenção de câncer de intestino, a colonoscopia gera muitas dúvidas nos pacientes

A colonoscopia é o principal exame para descoberta de câncer colorretal. Essa neoplasia deve afetar cerca de 40 mil pessoas em 2020 no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer - Inca. Especialistas defendem que, ao completar 45 anos, todas as pessoas devem fazer a colonoscopia como forma de prevenção e rastreamento do câncer de intestino.

Entretanto, segundo o onco-proctologista do Grupo OncoProcto do Hospital Felício Rocho, Rodrigo Paiva, muitas pessoas têm medo do exame. “Por precisar de sedação e um preparo mais dedicado e longo, as pessoas acreditam ser um exame muito complicado. No entanto, não é bem assim”, rebate o médico.

A seguir, Paiva enumera alguns mitos e verdades sobre o exame e esclarece a importância da sua realização.

1. Colonoscopia dói

MITO. “A realização do exame não traz dor ao paciente, por ser realizado sob sedação e assistência do médico anestesista”, afirma.


2. Pessoas acima de 45 anos devem fazer o exame

VERDADE. 45 anos é a idade ideal para se fazer o exame de forma preventiva contra o câncer de intestino. Entretanto, a colonoscopia pode ser solicitada mais cedo para verificação de outras doenças.


3. Somente quem tem alguma doença deve fazer

MITO. Todas as pessoas acima de 45 anos, homem ou mulher, principalmente que têm casos de câncer colorretal na família, devem fazer o exame. 


4. A preparação para a o exame é rígida

MITO. Não se trata de uma preparação rígida, mas cuidadosa. “São necessários dois dias para preparo e realização do exame, após os quais o paciente encontra-se completamente restabelecido para suas atividades habituais”, esclarece Rodrigo Paiva.


5. A colonoscopia também funciona como prevenção

VERDADE. Além de ser um exame de rastreamento, a colonoscopia funciona como prevenção pois, por meio dela, é possível a retirada de pólipos que, no futuro, poderiam virar tumores malignos. “A remoção desses pequenos pólipos, ainda na sua fase inicial, realmente interrompe seu ciclo de crescimento e transformação em câncer”, comenta o médico.


6. A colonoscopia rastreia outros tipos de doenças

VERDADE. Além do câncer de intestino, o exame é também utilizado para detectar outras doenças, como Síndrome do Intestino Irritável; Doença de Crohn e outras.


7. Corre-se o risco de perfuração do intestino

VERDADE. Porém, a colonoscopia é um exame seguro e deve ser realizado por profissionais capacitados. “Os episódios que envolvem complicações são extremamente raros”, garante.


8. Algumas pessoas não podem fazer

VERDADE. Algumas pessoas, portadoras de outras síndromes, não têm a indicação para realizar o exame. “Pacientes com diverticulite aguda, distensão tóxica do cólon ou obstrução gastrointestinal não têm indicação para se submeter à colonoscopia”, exemplifica.



Grupo Onco-Procto do Hospital Felício Rocho 


Novembro Azul: apesar da pandemia, oncologistas alertam sobre necessidade de exames para detecção do Câncer de Próstata

                           Hospital Samaritano Higienópolis reforça fluxo seguro para receber pacientes oncológicos; Veja os mitos e verdades sobre o câncer de próstata

 

Em tempos de pandemia, a importância de se falar sobre a atenção e continuidade na realização de exames de rotina é maior. Ainda mais quando o assunto é câncer de próstata. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Brasil, o câncer de próstata aparece em primeiro lugar na incidência de casos em homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma), ocupando o segundo lugar no tipo de câncer que mais mata nesta população, atrás do câncer de pulmão. “Apesar da estimativa de 65.840 novos casos no Brasil para 2020 (INCA), observamos que a preocupação com a COVID-19 tem postergado a realização de exames, comprometendo a detecção precoce do câncer de próstata, fundamental para aumentar as chances de cura da doença. Rotas diferenciadas para pacientes sem suspeita de COVID-19 e consultas por telemedicina foram algumas das ações adotadas para facilitar o acesso dos pacientes ao atendimento médico e a realização de exames, garantindo a segurança e qualidade da assistência dos nossos pacientes não deixem de realizar seus tratamentos e exames ”, reforça a Dra. Cynthia Lemos, oncologista do hospital Samaritano Higienópolis.

Além do acompanhamento anual por rotina, alguns sintomas podem indicar a necessidade de visita ao urologista. Embora o crescimento da próstata não provoque sintomas em muitos casos, a uretra pode ser comprimida e causar problemas para urinar, como fluxo de urina fraco, urgência para urinar e vontade mais frequente de urinar.

Apesar do crescente acesso às informações relacionadas aos benefícios em realizar exames (toque retal e antígeno prostático específico – PSA) para a detecção precoce, a busca pela avaliação do especialista ainda é um tabu para grande parte dos homens. A grande importância dessa conscientização é evitar o diagnóstico tardio, na fase de doença metastática, quando outros órgãos além da próstata já foram acometidos. Apesar de ainda não termos dados concretos, há uma expectativa que a pandemia favoreça o aumento da doença metastática ao diagnóstico, uma vez que muitos pacientes não têm realizado seus exames.

 

Podemos destacar alguns mitos e verdades em relação ao câncer de próstata:

O toque retal não é um exame necessário se o meu PSA estiver normal.

MITO. O toque retal é um exame indolor que que complementa a avaliação da próstata em conjunto com a dosagem de PSA no sangue. É importante ressaltar que alguns tumores malignos da próstata não aumentam o PSA mas são detectados ao toque.

 

O PSA elevado significa que tenho câncer de próstata.

MITO. Há outras condições que levam ao aumento da dosagem de PSA no sangue. A principal delas é o aumento fisiológico da próstata que ocorre com o avanço da idade, também chamada de Hiperplasia prostática benigna (HPB). Outras causas não oncológicas de elevação do PSA incluem prostatite (inflamação da próstata), prática de ciclismo, motociclismo, equitação ou relação sexual com menos de 48 horas da realização do exame.

 

Ter pai, irmão ou tio com doença aumenta meu risco.

VERDADE: O câncer de próstata tem uma importante correlação com fatores genéticos e hereditariedade. Homens com história familiar de câncer de próstata em quaisquer dos lados da família (materno ou paterno), particularmente aqueles com parentes de primeiro grau diagnosticados antes dos 65 anos têm risco aumentado para a doença.

 

O câncer de próstata é uma doença do idoso.

MITO: A idade é um dos principais fatores de risco, havendo maior incidência a partir dos 50 anos, aumentando as chances à medida que a idade avança. É esperado um número cada vez maior de casos uma vez que a expectativa de vida tem se prolongado.

Coaching Oncológico

Além do tratamento medicamentoso ou cirúrgico, o hospital Samaritano Higienópolis tem um programa de Coaching Oncológico, composto por sete sessões individuais e gratuitas, com uma hora de duração cada uma, para auxiliar pacientes com câncer da unidade a reorganizarem a sua rotina durante o período do tratamento. “Neste programa são trabalhadas questões como o autogerenciamento e satisfação dos pacientes em relação a tempo, vida, família e carreira”, diz Murielle Brito, que é coach na unidade.

O câncer de próstata

A próstata é uma pequena glândula do tamanho de uma noz que produz o líquido seminal, situada logo abaixo da bexiga e à frente do reto e é atravessada pela uretra. O crescimento desordenado das células da próstata dá origem a um tumor que se não tratado, permite que as células malignas acometam os linfonodos regionais, caiam na corrente sanguínea e se espalhem para outros órgãos, é o que chamamos de metástases. Os ossos são os mais comumente acometidos, mas também podem se disseminar para outros locais.

 Para descobrir a doença em estágio inicial, antes de os sintomas aparecerem, é preciso realizar o exame da próstata pelo toque retal a partir dos 50 anos ou antes, em caso de histórico da doença na família.

Fluxos de segurança no hospital Samaritano Higienópolis

O hospital Samaritano Higienópolis adotou uma série de medidas para receber seus pacientes com total segurança. Muito fluxos foram individualizados desde as consultas até as cirurgias e exames. Os horários destes atendimentos foram espaçados; ações como a higienização após a saída de cada paciente foram intensificadas; e as admissões são realizadas através de check-in telefônico. No caso das cirurgias eletivas, o paciente já é encaminhado direto para quarto no hospital; o centro cirúrgico é exclusivo para pacientes ‘não Covid’; e 2 dias úteis antes do procedimento eles passam por teste PCR. A recuperação acontece em leitos espaçados, e há uma UTI dedicada a pacientes ‘não Covid’, além de 3 andares de internação exclusivos. A alta é realizada direto no quarto.

 


Americas

www.americasmed.com.br


As 8 principais dúvidas sobre Diabetes

 

No mês de combate, especialista prepara lista das questões sobre a doença que afeta mais de 12 milhões de brasileiros 

 

O Novembro Diabetes Azul alerta para que a população se atente para prevenção e detecção da diabetes, com objetivo de conscientizar sobre a importância dos cuidados em relação à doença que afeta 6% dos brasileiros, o que corresponde a 9 milhões, segundo Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com o IBGE.  

Diabetes é uma doença causada pela falta ou má absorção de insulina, hormônio que promove o aproveitamento da glicose como energia para o corpo e, de acordo com relatório da IDF (International Diabetes Federation), em 2040, a estimativa é que 642 milhões de pessoas ao redor do planeta estejam com a patologia. Portanto, a previsão é que mais de 570 milhões serão detectadas com o tipo 2 da doença. Além disso, segundo relatório da IDF, o Brasil é o terceiro país com mais casos entre crianças e adolescentes e até os 15 anos cerca de 98,2 mil são diagnosticadas com diabetes tipo 1 a cada ano.   

São dados alarmantes tanto do número de pessoas detectadas quanto ao desconhecimento sobre a doença. Ainda mais considerando que este tipo de doença é controlável e as alterações são descobertas facilmente nos exames, porém precisa ser tratada e diagnosticada rapidamente”, explica a cardiologista Rica Buchler, da Clínica Buchler.   

Já uma recente pesquisa analisou a prevalência, percepção e o tratamento dos fatores de risco cardíacos na diabetes tipo 2. O levantamento global Capture apontou que quatro em cada dez brasileiros com diabetes tipo 2 tem doenças cardiovasculares, sendo que a doença é a mais comum e aumenta em até quatro vezes a propensão a infarto cardíaco e derrame cerebral.  

“O esclarecimento sobre a diabetes é importante, principalmente, diante do atual panorama da pandemia em que muitas pessoas deixaram de realizar suas consultas médicas”, avalia o cardiologista Gabriel Buchler, da Clínica Buchler. “Por isso, é importante uma rotina de consultas ao especialista e a realização de exames periodicamente”, finaliza. 


Qual a diferença de cada tipo de diabetes? Qual a mais comum? 

Existem essencialmente dois tipos de Diabetes Mellitus. A diabetes tipo 1 é relacionada à perda de produção de insulina pelas células pancreáticas, ocorrendo em sua maioria em populações mais jovens e com apresentações mais dramáticas e potencialmente fatais se não diagnosticadas. A diabetes tipo 2 exibe uma apresentação mais tardia e arrastada, relacionada à resistência a insulina e a uma combinação de fatores genéticos e pessoais como obesidade, sedentarismo e estilo de vida. A diabetes tipo 2 é a mais comum na população geral. 

 

Diabetes é uma doença relacionada principalmente ao fator genético e obesidade. Isso é verdade? 

Sim, a diabetes, em especial tipo 2, exibe um componente familiar e de estilo de vida, como a obesidade e sedentarismo. 

 

Os idosos possuem mais propensão? Existe uma faixa etária que tem mais risco? 

Tratando-se de uma manifestação associada ao estilo de vida é natural que a diabetes tipo 2 seja mais comum conforme a faixa etária, pois o descontrole de peso, o abandono de atividades físicas regulares, de dieta e a associação a outras comorbidades (hipertensão e dislipidemia) prevalecem. Ao invés de precisar um grupo etário, deve-se alertar as populações com risco de desenvolver a diabetes. 

 

Quais são os primeiros sintomas da diabetes? 

A diabetes costuma se apresentar com uma sede e fome intensas junto com um aumento da frequência urinária. Conforme o quadro evolui pode-se observar perda de peso e, em casos de diabetes tipo 1, um hálito característico (“hálito cetônico”), náuseas, vômitos, coma e até mesmo o óbito.  

 

Por que algumas pessoas tomam insulina e outras não? Existem diferentes tratamentos? Está relacionado ao tipo de diabetes? 

O uso de insulina na diabetes tipo 1 é obrigatório, pois a doença em si está relacionada à falta de produção da mesma pelo pâncreas e não há outra maneira de substitui-la que não pela reposição. Na diabetes tipo 2 o mecanismo envolve também uma resistência do corpo à ação da insulina, sendo indicado nesses casos outros tratamentos com medicamentos que não a insulina. Conforme a doença progride, a suplementação de insulina torna-se obrigatória.  

 

A diabetes tem cura? Pode ser evitada? 

A diabetes tipo 1 não tem cura e sim controle, o qual, se bem realizado, permite uma excelente rotina e qualidade de vida. Já em relação à diabetes tipo 2, casos relacionados ao estilo de vida podem ser revertidos. No entanto, muitos casos são considerados crônicos e, desta maneira, passíveis de controle com dieta, atividade física e terapia medicamentosa.  

 

Existem alimentos que potencializam diabetes? 

Alguns alimentos são potencializadores, dentre estes, carboidratos (arroz, massas, doces) ingeridos em excesso que provocam um aumento no nível de açúcar no sangue e a um descontrole da diabetes. 

 

Em tempos de Covid-19, por que os pacientes com diabetes fazem parte do grupo de risco da doença? Qual a relação? 

Segundo os estudos sobre o novo coronavírus, a doença tem impacto na resposta imunológica e na eventual condução em cenários mais críticos. Por isso, os pacientes diabéticos e sem controle da patologia, assim com fatores associados como hipertensão, tabagismo, obesidade, sedentarismo possuem maior risco se tiverem Covid-19. 


Diabetes: exercícios físicos ajudam na prevenção e controle da doença

Atividades físicas aeróbicas e de fortalecimento proporcionam melhora da saúde e qualidade de vida aos diabéticos

 

O Dia Mundial da Diabetes celebrado em 14 de novembro alerta para a prevenção e controle das complicações causadas pela doença, que afeta cerca de 13 milhões de brasileiros, de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).

Caracterizada pela ausência, produção insuficiente ou baixa sensibilidade de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue, a diabetes tem o exercício físico como um dos pilares para o seu tratamento. Mas para isso, é necessário fazer no mínimo 150 minutos semanalmente, associando exercícios de fortalecimento com aeróbicos. "Tanto atividades físicas quanto nutrição fazem parte do tratamento de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e dislipidemias", conta Gustavo Souza, profissional de educação física do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF) das Unidades Básicas de Saúde Jardim Lídia e Maracá, gerenciadas pelo Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim" (CEJAM).

Os exercícios auxiliam na captação da glicose e intensificam a ação da insulina para controlar o nível de açúcar no sangue. "É importante medir a glicemia antes de iniciar a atividade física. Caso esteja baixa, a prática do exercício pode baixar ainda mais, causando hipoglicemia, que é uma baixa concentração de glicose no sangue, levando a tontura, visão turva e palpitações", alerta o profissional.

Independentemente da aplicação de insulina, as atividades físicas ajudam na captação do açúcar em até 2 horas após o exercício e melhoram a sensibilidade à ação da insulina por até 48 horas. "O ideal é que a atividade seja de moderada a intensa e que não tenha um intervalo maior que dois dias. Em casa, é possível fazer exercícios de fortalecimento, como agachamento, flexão e abdominal, usando o próprio peso do corpo e aeróbicos como corrida no lugar, polichinelo e pular corda", exemplifica Souza, que recomenda estabelecer os exercícios conforme o condicionamento físico da pessoa, com orientação de um profissional e a recomendação do médico.

A população ainda pode contar com o Programa de Automonitoramento Glicêmico (PAMG), do Sistema Único de Saúde (SUS), que está presente em todas as Unidades Básicas de Saúde. O programa oferece monitoramento dos pacientes em tratamento para diabetes, com apoio no diagnóstico da doença, assim como na oferta de aparelhos e insumos necessários para acompanhamento da doença. Nas UBS gerenciadas pelo CEJAM no Jardim Lídia e Maracá, o paciente conta ainda com auxílio psicológico, físico ou nutricional. "Por conta da pandemia, temos oferecido assistência por telefone estimulando a prática de atividades físicas em casa ou em espaços sem aglomeração", conclui.

 


Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim" (CEJAM)


Atraso no diagnóstico e tratamento do estrabismo pode levar à perda da visão binocular

Cirurgia de correção pode ser feita em bebês em casos de estrabismo congênito



O estrabismo ainda é uma condição oftalmológica repleta de dúvidas e mitos. Um dos principais equívocos é pensar que se trata de um problema meramente estético.

“Porém, o atraso no diagnóstico e tratamento do estrabismo pode levar à perda da visão binocular, essencial para exercer diversas profissões, como a de piloto de avião, por exemplo”, ressalta Dra. Marcela Barreira, oftalmopediatra especialista em estrabismo.  


 

Importância da visão binocular

Há quem pense que a visão 3D só serve para vermos filmes no cinema. Entretanto, inúmeras profissões exigem uma visão binocular intacta e um sistema visual saudável. Comissário de bordo, médico cirurgião ou outras profissões que utilizam microscópio para exercer suas atividades são alguns exemplos.
 
“A visão binocular (estereopsia) ocorre quando o cérebro funde as duas imagens captadas pelos olhos em uma só. Essa visão é fundamental para enxergar um campo visual maior e para dar a noção de profundidade, assim como para vermos imagens em 3D”, explica a especialista.

“Em crianças com estrabismo não tratado ou ainda com um manejo não eficaz da condição, o cérebro passa a ignorar a imagem do olho com o desvio. A expressão ‘olho preguiçoso’ (ambliopia) retrata exatamente isso, ou seja, esse olho não é mais usado e tem seu desenvolvimento comprometido”, alerta Dra. Marcela.


 

Correção cirúrgica: quando fazer?

O primeiro passo é fazer o diagnóstico para detectar que tipo de estrabismo a criança apresenta. As indicações cirúrgicas e o momento mais adequado para o procedimento variam bastante e são feitas de acordo com o tipo de desvio apresentado.

“Alguns estrabismos, entretanto, não têm indicação cirúrgica. O estrabismo convergente (desvio para dentro), causado por um grau alto de hipermetropia, é corrigido com o uso de óculos", comenta Dra. Marcela.

Já os casos congênitos desse tipo de desvio podem ser operados antes mesmo da criança completar um ano de idade. Em média, a cirurgia ocorre entre 10 e 18 meses”, explica. 
 
Toda essa pressa em operar bebês não está relacionada à estética, mas sim à tentativa de tentar restabelecer, nem que seja um pouco, a visão binocular dessa criança e evitar o desenvolvimento da ambliopia.

“O estrabismo divergente intermitente (desvio para fora que ocorre de vez em quando) é menos prejudicial para a visão binocular. Nesses casos é possível esperar um pouco mais para fazer a cirurgia”, comenta a oftalmopediatra.  
 
 

Intervenção precoce

O diagnóstico precoce e o tratamento do estrabismo, bem como da possível ambliopia gerada pela condição, devem ocorrer o mais cedo possível.
 
“Quando o sistema visual estiver maduro, o que ocorre após os sete anos de idade, mesmo que seja possível alinhar os olhos por meio da cirurgia, as sequelas visuais deixadas pelo desvio não podem ser revertidas”, ressalta Dra. Marcela.

"Embora não haja nenhum impedimento para corrigir o estrabismo em crianças mais velhas, adolescentes ou adultos, a precocidade da cirurgia aumenta a probabilidade de melhora e/ou desenvolvimento da visão binocular, mesmo que parcialmente", finaliza a especialista. 


Como é a Vida Após Cirurgia de Prótese de Joelho

Passar por uma cirurgia de colocação de prótese de joelho e voltar às atividades físicas é possível? Como fazer?

Dr. Samuel Lopes, Especialista Em Cirurgias Do Joelho E Traumas Do Esporte,

Explica o Procedimento Pós Cirúrgico e dá Algumas Orientações.

 

A colocação de uma prótese de joelho é um procedimento realizado naqueles pacientes com artrose severa, seja porque é uma artrose muito avançada ou porque ela impacta muito a qualidade de vida do paciente, gerando muita dor. E nesse caso, a melhor solução é a colocação dessa prótese, ou seja, a substituição da articulação por um componente metálico que vai permitir um deslizar normal e indolor daquela articulação, permitido a movimentação, a caminhada, na maioria das vezes interrompida por causa da dor, bem como à volta das atividades do dia a dia.

Segue abaixo as orientações do Dr. Samuel Lopes, Especialista Em Cirurgias Do Joelho E Traumas Do Esporte para que você consiga ter uma vida normal pós cirurgia.


“Todo paciente que passa por um procedimento cirúrgico de colocação da prótese, tem que vencer uma série de etapas até que ele tenha uma boa recuperação. E durante esse processo de reabilitação, a fisioterapia é essencial; uma boa fisioterapia que ajude no controle da dor, na melhora da movimentação, na mobilidade do joelho e também para colocar esse paciente ativo, andando e fazendo as suas atividades normalmente, além da capacidade de assentar, de movimentar, de sentar, ou seja, fazer tudo o que ele fazia antes”.

Durante esse processo é fundamental que o fisioterapeuta trabalhe adequadamente a mobilidade, o equilíbrio, a força e a postura, de maneira que esse paciente consiga evoluir e preparar-se para as atividades.

 

Voltando aos Exercícios

É claro que depois de encerrado o processo de reabilitação, esse paciente não volta ao estado de repouso, de parar com as atividades, pelo contrário, é fundamental que ele continue a se exercitar, que ele faça alguma atividade física regular orientada, seja pelo fisioterapeuta ou pelo educador físico. Nesse caso pode ser qualquer atividade de sua escolha; pode ser pilates, caminhadas, musculação, desde que ele trabalhe esses pontos de força e equilíbrio.

Quanto tempo demora a recuperação?  


Segundo o Dr. Samuel Lopes, podemos falar Em uma média de 4 a 6 meses, que é o tempo médio para uma recuperação bem feita e satisfatória, mas é claro que depois a gente tem que entregar esse paciente para sua vida, afinal de contas ele operou para ficar sem dor, mas para melhorar também a sua liberdade e a sua qualidade de vida.

Um ponto fundamental é continuar praticando atividade física. E, principalmente em se tratando do idoso, o exercício tem que ser regular, a musculatura tem que continuar a ser bem trabalhada e a gente tem que entender que tipo de atividade essa pessoa gosta de praticar e quais as melhores condições para a prática dessa atividade, com as devidas orientações e cuidados necessários para prática segura.

Ainda sobre o processo de recuperação, o Dr. Samuel Lopes continua: -“Quando a gente fala de reabilitação, um ponto é fundamental é o acompanhamento, que deve ser multidisciplinar. Então, o ortopedista, especialista em joelho, vai conduzir, mas o fisioterapeuta acompanha durante todo o processo e o educador físico também faz as suas intervenções e orientação para atividade.”

Agora para os esportistas que precisaram passar por uma prótese de joelho, a boa notícia é que, depois de avaliado e liberado pelo médico, é possível, voltar a fazer atividades físicas. Mas sem exageros! Os exercícios devem ser feitos de forma comedida. As atividades de alto impacto precisam ser evitadas para diminuir o risco de quedas e desgaste acelerado da prótese.

Entretanto, no geral os exercícios mais recomendados são:

  • Bicicleta estacionária
  • Natação
  • Golfe
  • Caminhada
  • Yoga
  • Tênis em dupla

É muito importante ter em mente que a prática de exercícios no período pós-operatório de prótese no joelho não deve visar o retorno ao esporte, mas, sim, o alívio da dor e correção de deformidades.

Alguns estudos afirmam que a volta aos esportes inclui melhoria significativa dos casos de dor, ganho de equilíbrio e força muscular, arco de movimento completo do joelho e otimização do pós-operatório.

Então, é isso. Se você tem ou terá uma prótese no joelho e quer retornar às atividades físicas, converse com seu cirurgião para que ele possa, junto com fisioterapeuta e educador físico, desenvolver o melhor cronograma de treinos para você.

O Dr. Samuel Lopes alerta sobre a necessidade de entender que cada caso é um caso e que existe a particularidade e a individualidade de cada paciente, que devem ser respeitadas, bem como o alinhamento das expectativas e dos objetivos, sempre para o bem do paciente.

 

 


Dr. Samuel Lopes - Médico, especialista em trauma do esporte. Membro efetivo da sociedade Brasileira de Ortopedia (SBOT), Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho (SBCJ) e da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte. Chefe do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Santa Casa de Juiz de Fora – MG. Reabilitação -Tratamento – Ortopedia – Medicina Esportiva – Saúde

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Descubra os hábitos que podem melhorar sua imunidade

Dr Paulo Lessa explica como manter o sistema imunológico funcionando adequadamente

 

O sistema imunológico é o grande responsável pela defesa de nosso organismo. Composto por uma rede de células, moléculas e processos biológicos, possui a capacidade de reconhecer ataques de vírus e bactérias criar uma resposta efetiva. Por isso, manter a imunidade alta é essencial para garantir a funcionalidade desse sistema. 

“Para aumentar a imunidade, devemos tomar cuidado com alimentação ruim, excesso de atividade física, falta de sono e obesidade”, explica Dr Paulo Lessa, médico e proprietário do Instituto Lessa.  

Ao contrário do que muitos pensam, a atividade física em excesso não é benéfica ao organismo. “Muitos perguntam “a atividade física vai aumentar minha imunidade?” e até isso pode prejudicar. Por isso, é muito importante a suplementação adequada quando necessário e ficar de olho nos exames”, acrescenta. 

Além disso, manter níveis altos – acima de 60 – de Vitamina D é essencial. “Cada vez mais saem estudos que comprovam que a deficiência de Vitamina D prejudica o sistema imunológico. Ter a Vitamina D em níveis mais elevados é importante para, caso tenha alguma doença, você consiga combatê-la”, explica. 

Para aqueles que gostam de aproveitar os finais de semana, Dr Paulo Lessa explica que é possível se divertir sem prejudicar a imunidade. “O uso de drogas conjunto com bebida alcoólica pode prejudicar, mas um drink com os amigos e petiscos leves estão liberados. Locais com neblina e muito frio também podem influenciar.” 

Cuidar do intestino também é fundamental para manter o corpo funcionando corretamente e não descuidar da imunidade. “Tomar muita água, ingerir alimentos com fibras e evitar alimentos inflamatórios com leite e glúten ajudam, além da suplementação adequada com supervisão de um profissional de confiança. É importante se consultar com uma equipe integrada a fim de melhorar a vida do paciente”, finaliza.


Uso de máscaras dificulta a comunicação com surdos


Foto ilustrativa
Segundo Ministério da Saúde, 5,8 milhões de brasileiros enfrentam a doença no Brasil, representando 3,2% da população. Dia 10 de novembro é o Dia de Prevenção e Combate à Surdez e especialista orienta sobre uso de máscaras transparentes e cuidados com a saúde auditiva  


A pandemia do novo coronavírus acrescentou diversas dificuldades no dia a dia da população, mas uma parcela de 3,2% dos brasileiros sentiu a dificuldade de comunicação se acentuar: as pessoas surdas ou com perda parcial da audição.  Segundo o Ministério da Saúde, 5,8 milhões de brasileiros enfrentam a doença no Brasil. E neste dia 10 de novembro, quando é comemorado o Dia de Prevenção e Combate à Surdez, a fonoaudióloga Floripes Oliveira (CRFa. 5-2383), que atende no Centro Clínico do Órion Complex, chama a atenção para a importância de cuidar da saúde auditiva e de se buscar formas para melhorar a comunicação com esse público neste período de pandemia. 

O uso de máscaras, que passou a ser parte da rotina dos brasileiros, tem sido uma situação desafiadora para os surdos. “A máscara trouxe implicações, pois uma vez que ao cobrir a boca, uma parcela importante da forma de comunicar se perde: a leitura labial, que normalmente é complementada pela linguagem de sinais”, afirma. É importante lembrar que nem toda pessoa surda utiliza a linguagem de sinais. Para as pessoas que têm convívio diário com elas, a indicação é o uso das máscaras transparentes, como explica a fonoaudióloga Floripes Oliveira. 

Além da dificuldade da comunicação, outro grande problema que ainda aflige a população é a falta de informação sobre a doença. Segundo Floripes, é preciso falar sobre o assunto, pois muitas pessoas ainda não sabem que existem tratamentos eficazes para lidar com esse problema e algumas acabam sendo privadas de uma melhoria em sua qualidade de vida.  Existem muitos tratamentos para a surdez diagnosticada. O uso dos aparelhos auditivos, por exemplo, é uma solução que, segundo a fonoaudióloga, pode ser usada pela grande maioria dos tipos e graus de perdas auditivas. “Em alguns casos pode ser necessária a correção auditiva ou deformidade por meio de cirurgia”, finaliza Floripes.  


Causas e sintomas

De acordo com a profissional, a perda auditiva ou surdez pode ocorrer por causas congênitas, por traumas, súbita ou gradual, por predisposição genética, uso prolongado de antibióticos ou até mesmo por exposição a ruídos intensos ou como efeito colateral de outras doenças que afetam o órgão da audição. Ela lembra que o Exame de Emissões Otoacústica, o popularmente conhecido como teste da orelhinha,  ajuda a detectar problemas de surdez precocemente. “No adulto, a audiometria é o exame realizado para medir a acuidade auditiva e diagnosticar possíveis perdas”, explica. 

Ainda segundo o MS, a principal causa de surdez no Brasil é a Presbiacusia, perda auditiva causada por envelhecimento, parte em pessoas que passaram longos períodos expostas a ruídos e sons muito altos. “Um dos hábitos comuns do dia a dia é passar longos períodos com fones de ouvido ouvindo músicas em volume muito alto, e isso também se enquadra como causador da doença em algum momento da vida”, pontua. 

Já a surdez congênita, otites e prematuridade atingem mais as crianças, enquanto a meningite, problemas vasculares e otosclerose podem causar surdez em adultos jovens. Outras doenças que podem causar perda de audição e precisam de atenção são as infecções agudas por vírus e bactérias, infecções crônicas associadas à presença de tumores, doenças metabólicas como diabetes e hipertensão, e também, em menor frequência, as doenças autoimunes. 

Floripes explica que há casos em que de um momento para o outro ocorre uma dificuldade auditiva ou uma percepção sonora "incorreta”. “A pessoa passa a ouvir o ambiente que o rodeia em um ouvido ou ambos de forma mais silenciosa. “As vozes e a música subitamente soam diferentes ou estranhas. Todos os sons parecem estar embrulhados em algodão. Em outras situações a pessoa começa a ouvir sons duplos subitamente. Se torna difícil detectar a direção do som”, explana. Nestes casos, ela orienta o paciente a buscar imediatamente auxílio médico. 

Vale lembrar que  o fonoaudiólogo especialista em audiologia exerce papel fundamental na equipe de reabilitação auditiva. Atua na avaliação e realização de exames diagnósticos e monitoramento da audição. É esse profissional que identifica o grau de surdez existente. “Assim, é possível concluir se a perda é leve, moderada, severa ou profunda. Essa avaliação é feita para que o profissional possa indicar o melhor opção de aparelho auditivo de acordo com as necessidades e realidade do paciente. Afinal, só usar o aparelho não é suficiente, é necessário que o fonoaudiólogo faça a adaptação individual de acordo com o perfil e grau da surdez”, detalha Floripes. 


Retenção de líquido: como acabar com o inchaço no corpo?

Conheça os melhores tratamentos e dicas para acabar com o problema sem sair de casa


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Basta as temperaturas aumentarem e o verão se aproximar que aparecem com mais frequência os sinais de inchaço nas mulheres. Nessa época do ano, as reclamações acerca da retenção de líquido aumentam e o público feminino sofre, principalmente, com os efeitos na região das pernas, pés, barriga, dentre outros.

Camila Katsuragi, fisioterapeuta dermatofuncional, explica que a retenção de líquido ocorre por diversos fatores, incluindo as altas temperaturas. “É mais comum observar o fenômeno por causa do calor. Porém, a retenção de líquido também pode ocorrer devido aos alimentos industrializados, falta de hidratação, excesso de bebida alcoólica ou refrigerantes, consumo exagerado de sal, sedentarismo, alterações hormonais, e outros”, cita. 


Por que o inchaço pode aparecer mais no verão?

A fisioterapeuta indica que a retenção de líquido acontece devido a dificuldade que o organismo possui para absorver água e para manter o sistema circulatório funcionando da forma adequada - algo que ocorre devido aos fatores citados anteriormente e que são intensificados em épocas de calor.  

Exatamente por isso, Camila destaca que a principal forma de tratar o problema é obter hábitos diários saudáveis, como uma dieta balanceada, muita hidratação e atividade física. “Na realidade, quanto mais líquido você ingere, melhor é para o seu organismo eliminá-lo depois, pois ele precisa absorver essa água de forma saudável. Porém, lembre-se: a hidratação deve ser feita de forma saudável, com água, sucos naturais e chás. Nada de sucos industrializados, refrigerantes e outros do gênero. Nesse caso, o efeito será o contrário. Além disso, mantenha uma alimentação com bastante nutrientes e vitaminas. E faça exercícios para manter o corpo em movimento e ajudar o sistema circulatório”, orienta.

 

Autodrenagem: solução sem sair de casa


Se os hábitos alimentares e exercícios já ajudam de forma significativa a reduzir a retenção de líquido, outro tratamento poderoso também pode ser feito sem sair de casa: a autodrenagem. Camila comenta que algumas mulheres possuem mais dificuldade para eliminar o inchaço devido aos sintomas menstruais e outras alterações hormonais. Nesse caso, é necessário maior atenção. “Por isso, a autodrenagem se torna uma ótima aliada. Quatro minutos - de manhã e à noite - é tudo que você precisa para realizar o procedimento em casa”, afirma.

 

Confira o passo a passo para fazer a autodrenagem:

1. Com a palma da mão aberta, faça movimentos circulares exercendo uma leve pressão sobre a pele no sentido horário em toda a barriga. Tente contar ao menos dez voltas completas de manobras em movimentos lentos.

 

2. Se concentre em volta do umbigo, dando leves “bombadinhas” de pressão, como se estivesse desobstruindo a passagem de líquidos em direção à pelve e ao sistema excretor urinário. Repita por, pelo menos, 10 respirações longas.

 

3. Com as mãos fechadas, encaixe os punhos nas laterais do tronco (altura da cintura) e deslize transversalmente até a pelve. Deslize as mãos exercendo uma leve pressão, devagar e realize todas as repetições.

 

4. Ainda com os punhos cerrados, leve as mãos à altura do estômago e deslize até a pelve. Fazendo todas as repetições, de modo contínuo e devagar.

 

5. Repita o passo 2 (nas laterais do tronco, deslizando da cintura até a pelve), agora com as mãos abertas e bem espalmadas. Faça todas as repetições.

 

6. Repita o passo 3 (da altura do estômago até a pelve), agora com as mãos bem espalmadas.

Se puder, finalize com o primeiro passo novamente. E aproveite para respirar profundamente antes de levantar.

 

 

 

Fonte: Camila Katsuragi, Fisioterapeuta há 17 anos, pela Univap, em SP. Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional pela Universidade Gama Filho. Pós-graduada em Fisiologia do Exercício. Pós-graduanda no Instituto Lair Ribeiro, em Adequação Nutricional e Manutenção da Homeostase.


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