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sábado, 5 de setembro de 2020

Controles sanitários rígidos mantêm avicultura em alta mesmo com coronavírus

Profissionais do CRMV-SP analisam segmento e colocam bem-estar como próximo desafio para o seu crescimento


Segundo maior produtor, com cerca de 13 milhões de toneladas, e maior exportador mundial de frango, com quase 4 milhões de toneladas, o Brasil deve, ainda, alcançar um crescimento de 5% nas exportações em 2020, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Portanto, a avicultura brasileira tem motivo para celebrar no dia 28 de agosto.

Diante desse cenário de enfrentamento a pandemia do novo coronavírus, o vice-presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo, Odemilson Donizete Mossero, acredita que a avicultura foi capaz de se recuperar e tende a crescer por ser, assim como a suinocultura, altamente tecnificada e com controles sanitários rígidos.

“Essa expectativa vem em função de vários fatores, como a necessidade crescente do consumo de alimentos de qualidade, tanto no mercado interno como no exterior, e em razão do conjunto de estratégias seguidas firmemente pelas autoridades oficiais e pelas entidades representativas do segmento”, analisa.

A zootecnista Paola Rueda, da Comissão Técnica de Bem-estar Animal do CRMV-SP, explica que o setor se desestabilizou, no início, devido ao adoecimento de funcionários de granjas e abatedouros. “A avicultura precisou de estratégias para não paralisar os abates. O setor passou por muitas mudanças em pouco tempo para minimizar os efeitos da pandemia.”


Adaptações na cadeia

Paola afirma que muitos frigoríficos tinham estruturas antigas, ampliadas ao longo do tempo, portanto, foi necessário reduzir a velocidade de abate até uma reestruturação que permitisse o distanciamento entre os colaboradores. “Os animais precisaram ser remanejados para outras unidades. Caso as aves tivessem que ser abatidas nas granjas, ocorreriam problemas ambientais e de bem-estar graves”, analisa.

Por conta da pandemia, ressalta Mossero, o próprio Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), juntamente com o Ministério da Saúde e Ministério da Economia, entre tantas medidas legais e orientativas, publicou a Portaria Conjunta nº 19/20. “Seguindo fielmente as regras, todo o segmento conseguiu se fortalecer na medida em que contribuiu para com a redução do risco de propagação do vírus em toda a cadeia produtiva.”

Os protocolos da Portaria incluem: higienização constante dos ambientes de trabalho; afastamento precoce de trabalhadores com sintomas de Covid-19; higiene das mãos e etiqueta respiratória; uso de máscara; adoção de divisórias nos postos de trabalho; distanciamento social; turnos e escalas de trabalho diferenciadas; limpeza e desinfecção dos ambientes entre os turnos; e uso de Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s, entre outros.


Expectativas pós pandemia

Para a zootecnista Paola Rueda, o bem-estar dos animais é chave para os próximos anos, ainda mais com as novas gerações. “Podemos perder mercados mais exigentes em termos de bem-estar se as adequações não forem feitas. Por exemplo, a Tailândia mudou boa parte do seu sistema de criação para atender países europeus que antes eram nossos compradores”, avalia.

“Para a avicultura se manter no mercado nos próximos 20 anos, precisa melhorar o bem-estar no abate e na granja. Com a melhoria nos níveis de bem-estar, os animais têm uma imunidade melhor, menor mortalidade, o uso de antibióticos e medicamentos, consequentemente, é menor. Ou seja, melhorando o bem-estar, a cadeia se tornará mais sustentável e se manterá no futuro com uma atividade lucrativa”, almeja Paola.


Números da Avicultura no Brasil

- Produção: 13 milhões toneladas

- Consumo per capita – 42,84 kg

- A produção é destinada 68% ao mercado interno e 32% à exportação

- Estados exportadores: Paraná (39,13%), Santa Catarina (30,53%) e Rio Grande do Sul (14,07%)

Fonte: Anuário 2020 ABPA




Sobre o CRMV-SP

O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do estado de São Paulo, com mais de 39 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, estados e municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.

 

Mito ou verdade? O que você precisa saber sobre alimentação do seu pet

O mercado pet é um dos que mais cresce ano a ano. De acordo com o Instituto Pet Brasil, existem cerca de 132 milhões de pets em lares brasileiros. Mesmo com a atual situação de pandemia e com muitos animais sendo abandonados por conta deste cenário, muitas pessoas decidiram adotar cães e gatos para terem companhia durante a quarentena. 

Os tutores de primeira viagem (e também os que já tem um pet em casa) costumam ter muitas dúvidas com relação à alimentação. Acreditar que a alimentação de cães e gatos deve seguir as mesmas regras da humana é um dos erros mais comuns. Para te ajudar com a alimentação dos pets, listamos alguns pontos de maior dúvida.

 - É super saudável dar frutas e legumes para cães e gatos: mito! Já comentamos por aqui, é importante ter cuidado na hora de oferecer alimentos inseridos no dia a dia dos humanos para os pets. Isso porque existem vários alimentos   considerados tóxicos que podem, em casos extremos, provocar a morte do animal. Aqui, alguns deles: uva, abacate e cebola. 


- É preciso cozinhar porções de carne vermelha, frango e peixe se forem fornecidos aos animais: verdade! É sempre recomendado cozinhar qualquer tipo de carne oferecida aos cães e gatos. A carne crua pode transmitir diversas doenças como, por exemplo, a Salmonelose - doença responsável por provocar alterações digestivas. Agora, aqui fica uma observação importante: se o animal já consome uma ração completa e balanceada de boa qualidade não precisa suplementar ou complementar com nenhum tipo de ingrediente. A alimentação do cão e do gato é diferente da nossa e, inclusive, incluir algo na refeição do pet pode desbalancear a quantidade de nutrientes necessários para que ele se mantenha saudável.


- Dar ração para o pet não é saudável: mito! Rações de boa qualidade contam com todos os nutrientes que os cães e gatos precisam, tudo de acordo com a espécie e estágio de vida. E são vários fatores que influenciam na qualidade da ração, desde a seleção dos ingredientes da composição e a qualidade das matérias primas até um processo seguro de produção. Por isso é importante sempre consultar um médico-veterinário sobre a ração mais adequada para o estágio de vida do seu pet.

- Transgênicos na ração fazem mal para os pets: Mito! Quando ouvimos falar a palavra transgênicos já pensamos em algo ruim, mas não. Existem muitas discussões sobre o tema e nenhum indício da comunidade científica de que alimentos com transgênicos, tanto para humanos como para pets, prejudicam a saúde dos cães e gatos. Muito pelo contrário, a Organização das Nações Unidas para Alimentação enfatiza que os alimentos transgênicos não apresentam riscos. Para ter uma ideia, em 2017, a previsão era de que mais de 90% da produção de grãos brasileira fosse transgênica, de acordo com a consultoria Céleres, especializada em agronegócio. Os cereais e grãos de milho, soja, trigo e arroz, geralmente presente nas rações e que são transgênicos, são também fontes de fibras e contribuem para o fluxo intestinal do animal e na formação do bolo fecal dos pets.

- Antioxidantes sintéticos na ração prejudicam o pet: mito. Quando falamos em antioxidantes sintéticos, logo pensamos que são prejudiciais à saúde. Utilizar BHA e BHT, antioxidantes comuns em rações para cães e gatos, ajuda na preservação do alimento e evita a oxidação, que levaria à deterioração, rancificação e/ ou descoloração do alimento. Se o alimento estiver deteriorado, há formação de compostos indesejados e perda de sabor. O uso de BHA e BHT é regulado pela Food and Drug Administration (FDA) que determina, por sua vez, que eles são seguros e eficazes quando utilizados nas quantidades recomendadas. Então, não se assuste quando encontrar esses componentes mencionados nas embalagens.

 

 

 

Brana Bonder - médica veterinária e supervisora de Assuntos Veterinários da Hill's Pet Nutrition


Seu cãozinho está com mau hálito? Pode ser sinal de problema...

Atenção com a saúde bucal do seu pet é essencial para evitar a proliferação de bactérias e o aparecimento de doenças


Se o seu melhor amigo de quatro patas apresenta mau hálito com frequência, fique esperto: pode ser um indicativo de alerta para a saúde do pet. O "bafo" constante pode ser sinal de uma infecção que para a maioria dos tutores pode ser imperceptível, mas que afeta não só a estética, mas principalmente na saúde do animal. Por isso é importantíssimo realizar periodicamente uma consulta com um especialista em odontologia veterinária.

"Da mesma forma que os humanos vão regularmente ao dentista - ou pelo menos deveriam, os pets precisam de um acompanhamento odontológico, não apenas para uma avaliação da saúde bucal, mas de todo o organismo. As doenças causadas por bactérias e inflamações são responsáveis por 85% dos problemas na cavidade oral dos pets", alerta a Dra. Mariana Lage-Marques, especialista em Odontologia Veterinária da Seres.

Enquanto os banhos e tosas são os cuidados básicos mais buscados pelos tutores como essenciais para vida dos bichinhos de estimação, consultas regulares com um dentista veterinário acabam sendo deixadas em segundo plano. A odontologia veterinária é o ramo que se preocupa com a saúde bucal dos pets, seja relacionado a problemas mais simples ou quanto a doenças que afetam não só o dente de cachorro. E pode ser subdividida em diversas áreas, como:

• Periodontia: destinada a evitar e tratar problemas dos dentes e gengivas;

• Ortodontia: busca corrigir anormalidades de alinhamento dos dentes,

• Endodontia: atua no interior do dente, mais conhecida como tratamento de canal.

Praticamente todos os procedimentos odontológicos disponíveis para humanos também existem para pets, inclusive a utilização de aparelhos dentários. Porém, o mais importante na odontologia veterinária é evitar problemas causados pela falta de hábitos saudáveis.

"Em menor frequência o mau hálito pode ser sinal de doenças relacionadas ao sistema gastrointestinal do cão. Gastrites, úlceras, obstrução intestinal, diabetes e até mesmo tumores ou câncer podem ser causas do problema. A má alimentação também é um fator de grande influência para a saúde bucal do pet. Raças com focinho curto e de pequeno porte têm maior tendência a desenvolver o problema", pontua a Dra. Mariana.

 

Como tirar o mau hálito?

"A falta de escovação e de um acompanhamento regular são, sem dúvida, os principais motivos para isso. Tendo em vista que, dentro de um período de apenas 24 horas, a placa bacteriana já é capaz de se organizar e se transformar em tártaro, o indicado é que o pet passe por consultas com o veterinário odontológico anual ou semestralmente", salienta a veterinária.

Vale lembrar que é essencial utilizar a escova de dente de cachorro adequada; nesse caso até uma escova infantil, daquelas para crianças pequenas, pode servir. Em alguns casos, você pode substituí-la por dedeiras especiais. A melhor forma de acostumar seu pet à escovação é começar cedo, desde filhote, para criar o hábito. Além da escova de dente para cachorro, os veterinários também recomendam utilizar creme dental para cachorro.

Outra dica é buscar alternativas que podem ser usadas como métodos complementares à escovação. Em pet shops bem equipados, como a Petz, é possível encontrar inúmeros itens destinados à saúde bucal dos pets, como spray antisséptico, brinquedos antitártaro e petiscos mastigáveis que ajudam na remoção de placa. A escolha vai depender da necessidade e também de como seu amigão de quatro patas vai se adaptar.

A alimentação é outro fator chave na hora da higiene bucal do cachorro. Além de fornecer uma ração equilibrada e de qualidade, o tutor deve ficar de olho nos petiscos. "É importante fugir de brinquedos e petiscos muito rígidos que possam aumentar os riscos de fraturas dentárias. O clínico ou especialista podem ajudar na escolha dos objetos e das comidinhas que sejam mais adequadas ao pet", comenta a Dra Mariana.

Por último, fiscalize sempre a boca do seu pet. Fique alerta e procure um veterinário imediatamente se notar algo anormal. Mantenha sempre o check-up do bichinho em dia e certifique-se que a saúde dele está em perfeitas condições.

 

APRENDA 5 ATIVIDADES PARA ENTRETER SEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO DURANTE OS DIAS FRIOS

 

Mesmo quando não há opções para passear e brincar ao ar livre, é importante manter os pets devidamente entretidos e mentalmente estimulados.


Enquanto no verão, as temperaturas elevadas nos convidam a fazer atividades ao ar livre, naqueles dias frios e chuvosos, a vontade é de ficar embaixo das cobertas! Sensível às mudanças de temperatura, os animais também tendem a ficarem mais dorminhocos no frio.

No entanto, mesmo para aqueles que mantém a energia, é preciso ter cuidado para não expor o pet ao frio intenso. “Nestes dias gelados, é melhor ser criativo para manter seu animal de estimação seguro e entretido dentro de casa” – Alerta Júnior Ferreira, adestrador e fundador do Simpatinhas, empresa de hospedagem e adestramento animal.

Então, como garantir atividades físicas e diversão para o cachorro no frio? O profissional separou algumas ideias. Veja só:

1)  Brinquedos:

Uma das maneiras mais simples e eficazes de manter o  pet dentro de casa gastando energia é com brinquedos apropriados. É importante introduzir regularmente novos brinquedos na rotina do animal, ou mesmo alternar os que ele já possui para manter o interesse alto. Se você perceber que seu cãozinho fica entediado facilmente, o adestrador indica experimentar brinquedos que distribuem comida. “Esses brinquedos são estimuladores cerebrais perfeitos para o animal e irão mantê-lo gastando energia para conseguir a comida” – Diz Júnior.

 

2)  Pista de obstáculos:

Esta brincadeira pode ser um pouco mais trabalhosa, mas vale a pena! Ajudar o cãozinho a passar por uma pista de obstáculos pode ser tão divertido para o animal quanto para o dono. “Você não precisa gastar com essa atividade. Crie alguns obstáculos usando cadeiras, uma bola, garrafas ou qualquer outra coisa e incentive o seu melhor a amigo a atravessá-lo”.

Esse tipo de atividade também pode ser interessante para os gatos que gostam de lugares para escalar, por isso, se você tiver felinos aposte em objetos nas paredes e em lugares altos.

O adestrador de cães lembra que é importante recompensar o animal com alguma comidinha e muitos elogios, além de adaptar cada obstáculo à capacidade física do bichinho.

 

3)  Esconde-esconde:

Cães e gatos são instintivamente programados para passar a maior parte do tempo em busca de algo para comer. Incentive o seu pet com essa atividade. “Esconda algum petisco em algum cômodo da casa e estimule o animal a procura-lo” – Recomenda o adestrador. 

Outra alternativa é se esconder em algum lugar e chamar o nome do seu pet com uma voz alegre e otimista até que ele te encontre e quando ele te encontrar o recompense com elogios. “Essa não e só uma ótima maneira para eles experimentarem uma estimulação cerebral e fazer exercício como também pode ajudar a construir um vínculo mais forte com o dono”.

 

4)  Subida de escada:

Subir e descer as escadas algumas vezes é uma maneira fácil de fazer o pet gastar energia. Mas, se você como dono preferir não subir e descer os degraus com o seu animal, tente jogar brinquedos escada acima para o seu cachorro perseguir. “No entanto, se o seu pet for mais velho ou tiver problemas nas articulações esse exercício não é indicado para ele e neste caso, o melhor a se fazer é consultar um especialista sobre quais atividades o seu cãozinho ou gato podem realizar” – Alerta Júnior.

5)  Buscar:

Quem disse que você tem que estar no quintal ou em um espaço ao ar livre para brincar o tradicional jogo de busca com seu animal? Se sua casa possuir um corredor comprido ou algum cômodo espaçoso, pegue o brinquedo favorito do seu pet e jogue longe, incentivando-o a buscar.(Apenas atente-se a remover qualquer objeto de valor que seu melhor amigo possa derrubar durante a brincadeira).

Como o exercício insuficiente pode levar a problemas comportamentais e ganho de peso, é importante garantir que as necessidades de brincadeira e socialização de seu animal de estimação permaneçam consistentes durante todo o ano. “Por mais tentador que seja deixar seu pet quietinho nesses dias mais frios é importante para a saúde mental e física dele estimulá-lo a gastar energia” – Complementa Júnior Ferreira.

 

Ficar em casa não precisa ser entediante. Os cães se divertem com brincadeiras interativas e essas cinco atividades certamente os manterão ativos e com o cérebro estimulado! Mas se você não tem tempo de dar ao seu pet a quantidade necessária de exercícios durante os meses de clima frio uma boa opção é entrar em contato com uma creche para cães. “Aqui na Simpatinhas, por exemplo, oferecemos muitas atividades de exercícios para os pets e uma socialização adequada, além de um amplo tempo para brincar.” – Finaliza o empresário.

 




Simpatinhas

@simpatinhas 


Adotar um animal deixa a vida do tutor mais equilibrada e feliz

O lema "troque o D de doação pelo B de boa ação" a cada edição se fortalece, provando que é possível ajudar os animais, adotando um cão ou gato, e, ainda, prestar uma homenagem concreta a São Francisco de Assis.


A amizade com um animal de estimação é um exemplo perfeito de amor e lealdade. O amor incondicional proporciona muita alegria e, faz com que ao lado dele a pessoa esqueça os problemas cotidianos.

"Eles ensinam que através do amor verdadeiro, outros bons sentimentos florescem, deixando a vida do tutor muito mais equilibrada e feliz", salienta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).

Aproveitar cada minuto ao lado do animal adotado é muito gratificante, mesmo porque a vida dele não é muito longa. A castração favorece a expectativa de vida e, traz vários benefícios para a saúde dos animais de estimação, como redução das doenças relacionadas ao trato reprodutivo e diminui o risco da gravidez indesejável, que lamentavelmente provoca o aumento do abandono de animais.

Vale ressaltar que os cuidados para garantir a longevidade iniciam no tratamento adequado dispensado ao filhote, sendo necessário oferecer sempre um ambiente saudável, para que ele possa crescer e envelhecer dignamente.

Segundo Laís Cauner, comportamentalista canina e adestradora, -"os cães se pautam pela postura dos tutores ao lidar com o mundo a sua volta, assimilando seus hábitos e, se espelhando em suas atitudes. A sensibilidade canina é maior do que é suposto. Eles são excelentes leitores de gestos e sinais. Calma e assertividade para traduzir a comunicação com o cão garantirão que ele não vai tentar ocupar o lugar do tutor nesse relacionamento. Afinal eles amam seguir um mestre".

De acordo com o Instituto Pet Brasil, os brasileiros estão cada vez mais convivendo com os gatos. Afinal, esse foi o animal de estimação que mais cresceu em quantidade nos lares, com alta de 8,1% desde 2013. "Outro dado que comprova essa realidade é a quantidade de gatos no país, segundo o IBGE, já são mais de 22 milhões de gatos no país, e a expectativa é ultrapassar 30 milhões até 2022", relata Vininha F. Carvalho.

Ao conviver com os gatos, os tutores percebem o quanto há em comum entre a personalidade dos gatos e as suas, o que deixa essa relação ainda mais fascinante e atrai o interesse de pessoas de todas as idades.

"Neste ano, a campanha educativa do Dia Nacional de Adotar um Animal, a ser comemorada no dia 4 de outubro comemora a vigésima edição". O lema 'troque o D de doação pelo B de boa ação' a cada edição se fortalece, provando que é possível ajudar os animais, adotando um cão ou gato, e, ainda, prestar uma homenagem concreta a São Francisco de Assis, o verdadeiro protetor dos animais", conclui Vininha F. Carvalho.


Veterinária: as dores e as delícias da profissão

 Freepik

Setembro é o mês dos veterinários e a Nutrire preparou uma matéria especial sobre a profissão, revelando desafios e oportunidades para essa carreira tão especial. 


Ser veterinário é muito mais do que amar os animais, requer responsabilidade e agilidade nas decisões, paciência e resiliência, além de muito estudo e dedicação para se destacar diante da concorrência cada vez mais acirrada no país. 

 

O Brasil é um dos países com o maior número de veterinários no mundo, sendo que as mulheres representam mais da metade de profissionais registrados. São Paulo lidera a lista de profissionais em exercício com 33,6 mil médicos. Minas Gerais e Rio Grande do Sul também estão no topo com, respectivamente, 13,8 mil e 11 mil. 

 

A carreira é promissora, visto que já são mais de 132,4 milhões de pets no Brasil, sendo a segunda maior população de aves, cães e gatos do mundo. No entanto, conforme explica Luana Sartori, médica veterinária da Nutrire - indústria de alimentos de alta performance para cães e gatos, os desafios que acompanham a carreira também crescem a todo momento.

 

“Há um mito em torno da profissão, uma ideologia de que basta o diploma para conseguir oportunidades, o que não é verdade. Hoje em dia, e a cada dia mais, o veterinário precisa ter uma visão empreendedora em qualquer área que atue, compreender que a realidade é muito diferente dos sonhos que se tem antes da faculdade, além de muita paciência para lidar com situações onde nós ficamos de mãos atadas, como é o caso de profissionais que atuam em clínicas e atendimentos emergenciais”, explica Dra. Luana.

 

Para adquirir experiência, a especialista indica que o estudante faça o máximo de estágios que puder. “Isso é fundamental para que ele se forme com alguma noção do que vai enfrentar, independente do setor que escolher trabalhar. Profissionais sem experiência são muito facilmente devorados pelo mercado”, alerta. 


 

Cuidar da mente

 

Outro ponto fundamental para esses profissionais é investir no cuidado com o psicológico, visto que o suicídio entre veterinários é três vezes mais do que em qualquer outra profissão. Luana alerta para um estudo da American Veterinary Medical Association (JAVMA), que revelou os dados. A revista científica Journal of the, que publicou o resultado de 30 anos de pesquisa, destaca que a ansiedade e a depressão são frequentes na vida dos médicos veterinários. A especialista acredita que isso se deva às horas de trabalho em excesso e toda responsabilidade que a profissão exige. “Lidamos mais com notícias ruins do que boas e isso torna as jornadas mais complexas, onde os procedimentos de eutanásia, por exemplo, exigem muito preparo e equilíbrio emocional. Estamos lidando com vidas que nem sempre conseguimos salvar e essa frustração é muito difícil de superar”, lamenta. 


 

O mercado de trabalho

 

O veterinário pode atuar em diversas áreas, passando por clínicas de pequenos e grandes animais até na pesquisa e produção de vacinas e medicamentos. “O mercado oferece uma ampla gama de setores onde o profissional pode exercer a medicina veterinária. É possível trabalhar na inspeção de produtos, em laboratórios de controle microbiológico de alimentos, em centros de zoonoses, em indústrias como gestor técnico, em órgãos fiscalizadores, em zoológicos, além de atuar como consultores, peritos criminais, pesquisadores genéticos e por aí vai”, diz. 

 


Dicas

 

Para ter sucesso nessa profissão, além do amor incondicional aos animais, é preciso saber escolher a área certa. “O primeiro passo é estudar todas as possibilidades para avaliar qual vai satisfazer mais o profissional. Ir além do atendimento nas clínicas tem sido um fator comum hoje em dia, visto que muitos estudantes desejam trabalhar com grandes animais e focados na produção e reprodução dos mesmos. Há também aqueles que preferem os silvestres e vemos muitos jovens que desejam atuar na saúde pública para transformar a realidade em algo mais bonito para os animais em situação de abandono”, conta. 

 

Seja qual for o caminho escolhido, Luana indica estudo e muito trabalho. “É obrigatório estar sempre aprendendo, ler artigos científicos, buscar orientação com os mais experientes e se qualificar o tempo todo. Além disso, somente a experiência prática forma o veterinário realmente. É preciso colocar a mão na massa, enfrentar a rotina pesada da profissão”, completa.

 

Entre os prós e contras e todos os desafios ao longo do percurso, ser veterinário ainda é uma vocação. “Embora seja importante derrubar mitos e ideologias sobre o tema, um profissional que não sonha também não vai muito longe. A magia da carreira está em se apaixonar todos os dias pelo que se faz. Esse sim é o profissional de verdade”, finaliza Dra. Luana.

 

Cédula de R$ 200 eleva a atenção para a preservação do lobo-guará

A nova nota de R$ 200, lançada nesta quarta-feira, 02/09, chama a atenção para o lobo-guará, animal que estampa a cédula, e relembra os brasileiros da importância da preservação desse animal emblemático da fauna nacional. Maior canídeo da América do Sul, podendo pesar até 36 kg, o lobo-guará é considerado como “quase ameaçado” pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza) e sobrevive graças a esforços de preservação realizados por projetos como o Onçafari, que atua no estudo e conservação da espécie.  

Apesar de ser encontrado em outros biomas brasileiros, o animal é tido como o símbolo do Cerrado, onde está a maioria dos 24 mil indivíduos que existem no Brasil. Entretanto, as populações de lobo-guará vêm sofrendo um declínio significativo ao longo dos anos. “Em nossa base dedicada à espécie, localizada na Fazenda Trijunção, na divisa dos estados da Bahia, Goiás e Minas Gerais, realizamos estudos por meio do monitoramento direto e dos dados obtidos pelos rádio-colares. Essas informações nos permitem entender suas áreas de vida, territórios e hábitos, sendo que as análises também são úteis na tomada de ações para a conservação do animal”, destaca Mario Haberfeld, fundador do Onçafari.


Entre as principais ameaças para o lobo-guará estão a descaracterização ambiental/perda de habitat (redução da qualidade de áreas adequadas à sobrevivência), a morte de indivíduos devido a conflitos com humanos (caça) e os atropelamentos. É estimado que a espécie sofrerá uma redução populacional de, pelo menos, 29% nos próximos 21 anos (três gerações), considerando apenas a perda de habitat. Esse dado está embasado em uma taxa média de desmatamento do Cerrado de 1% ao ano (dados de desmatamento –2002). Essa perda na população coloca a espécie na categoria “vulnerável” (VU) no Cerrado.

“Com nosso trabalho desenvolvido na Fazenda Trijunção, desde 2018, entendemos que a educação ambiental e a pesquisa científica, aliadas ao ecoturismo, são uma das principais e mais poderosas ferramentas para reverter o avanço das ameaças. A valorização dos lobos em vida livre nos possibilita construir pontes entre a ciência e a população, gerando resultados práticos que beneficiam a comunidade local e a vida selvagem”, explica Haberfeld.



Curiosidades


O lobo-guará possui orelhas bem grandes, semelhantes a algumas raposas. Entretanto, apesar de ser chamado de lobo, o animal tem uma genética distinta da dos demais membros da família. É considerado como a única espécie viva pertencente ao seu grupo, por isso não é classificado como lobo “verdadeiro”, nem cachorro, raposa, coiote e chacal. Os parentes mais próximos dos lobos-guarás na escala evolutiva são os cachorros-vinagre (Speothos venaticus), embora sejam morfologicamente distintos entre si.

A coloração do corpo varia do vermelho-dourado ao laranja, sendo que os pelos da crina, das patas e do focinho são pretos. Possui também um tufo esbranquiçado na ponta da cauda, característica já presente nos filhotes desde que nascem. Sua vocalização é bem característica e é chamada de “aulido”, que ecoa por longas distâncias e muitas vezes são respondidos por outro lobo, revelando que essa é uma importante forma de comunicação nesta espécie.





Maior canídeo da América do Sul, podendo pesar até 36 kg, o lobo-guará é considerado como “quase ameaçado” pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza)
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Onçafari realiza estudos da espécie por meio do monitoramento direto e dos dados obtidos pelos rádio-colares
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O lobo-guará possui orelhas bem grandes, semelhantes a algumas raposas. Entretanto, apesar de ser chamado de lobo, o animal tem uma genética distinta da dos demais membros da família
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Cédula de R$ 200 eleva a atenção para a preservação do lobo-guará
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Atuação da Medicina Veterinária na Saúde Única motiva campanha nacional



O médico-veterinário também cuida de você é o mote da campanha que tem a Saúde Única como tema. Objetivo é chamar atenção da sociedade para a atuação do profissional em questões ligadas à saúde pública, mostrando que a Medicina Veterinária vai muito além da causa animal

 

Você sabia que a saúde humana também depende da ação do médico-veterinário? Isso mesmo! Embora ainda conhecida como a parte da Medicina que cuida dos animais, a Medicina Veterinária trata também de alimentos, solo, água, saúde pública, genética, doenças que circulam nos animais e atingem os homens – as zoonoses – e muitas outras áreas.

Regulamentada no Brasil pela primeira vez em 1933, a profissão tem múltiplas especialidades, atingindo mais de 80 áreas de atuação. Essa amplitude faz da Medicina Veterinária a vertente principal da Saúde Única, tema da campanha de 2020 do Sistema Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária (CFMV/CRMVs) para o Dia do Médico-Veterinário, comemorado em 9 de setembro.

Lançada no dia 2 de setembro, a campanha tem como tema O médico-veterinário também cuida de você e ficará no ar até o final do ano. Será possível conferir, nos meios digitais dos conselhos regionais e federal, peças como hotsite, vídeo institucional, podcasts, depoimentos de profissionais, cards em mídias sociais e reportagens. Haverá ainda dois eventos on-line, nos dias 3 e 4 de novembro: o II Simpósio Internacional de Saúde Única e o IV Simpósio Paranaense de Saúde Única, ambos com o tema Água: O Sangue Terra e com inscrição gratuita.

Construída de modo colaborativo entre os 27 conselhos regionais e o CFMV, a campanha de 2020 abrange informações e personagens que esclarecerão como o trabalho do médico-veterinário atua de forma integrada às demais áreas da saúde para a garantia da saúde pública, animal e ambiental. A iniciativa é fundamentada em quatro temas principais: Covid-19; Segurança de Alimento; Controle de Zoonoses; e Meio Ambiente.

Os personagens, médicos-veterinários brasileiros, concederão depoimentos sobre suas áreas de atuação na Saúde Única, seu dia a dia e compartilharão aspectos ainda desconhecidos por parte da sociedade, mostrando o cenário da pesquisa na saúde animal para a solução de doenças também humanas.


Covid-19 e Zoonoses

Segundo o médico-veterinário Hélio Autran, “a destruição ambiental amplia as possibilidades de infecção de pessoas por microrganismos presentes em animais que antes não tinham contato com humanos, seja por transmissão direta ou por vetores (...)”. Professor titular do Departamento de Ciências Clínicas da Oregon State University, além de diretor e membro do corpo clínico do hospital veterinário da instituição, Autran coleta informações sobre a relação entre a covid-19 e os animais de companhia e compartilha suas descobertas e análises nas suas redes sociais e site pessoal.

Enquanto a economia mundial praticamente ficou paralisada, as pesquisas científicas dispararam em 2020, tentando encontrar respostas para neutralizar a ação da doença, a qual muitos acreditam ter-se iniciado por contaminação vinda de um animal silvestre. O médico-veterinário Nélio Batista de Morais, presidente da Comissão Nacional de Saúde Pública Veterinária (CNSPV/CFMV), lembra que, geralmente, essas doenças têm potencial de atingir muita gente ao mesmo tempo, exatamente o que estamos assistindo com a covid-19.

Outras doenças que preocupam os profissionais de Medicina Veterinária são aquelas que atingem rebanhos, tema do depoimento da médica-veterinária Karina Diniz Baumgarten. Há 11 anos, ela coordena o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT), em Santa Catarina. Além de afetar o gado, essas enfermidades podem infectar humanos, porém ensinar isso levou tempo. “No início, o desafio era fazer as pessoas entenderem que a brucelose era uma zoonose e que os produtores e trabalhadores das fazendas corriam risco de se infectar. Como não havia diagnóstico em humanos, era normal que eles não acreditassem”, conta Karina.

A professora doutora Paula Helena Santa Rita, que leciona e pesquisa em uma faculdade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, reúne informações sobre o impacto da agropecuária no meio ambiente e de como o médico-veterinário pode ser peça-chave não apenas para a sanidade dos rebanhos, como estamos acostumados a exigir, mas também como gestor de sustentabilidade de onde trabalha.

O desequilíbrio ambiental provoca, por exemplo, infestação de insetos, como mosquitos, os quais podem transmitir dengue, zika, malária e chikungunya, entre outras doenças. O trabalho do médico-veterinário entra aí para combater as zoonoses, doenças transmitidas aos homens por animais.


Alimento seguro

E quem lembra do médico-veterinário quando está comendo? É a atuação desse profissional em granjas, frigoríficos, supermercados, matadouros e onde houver produtos de origem animal que garante a qualidade dos alimentos. Atuando há 13 anos na área de Inspeção Higiênico-Sanitária de Produtos de Origem Animal, Isabelle Campello explica toda a tecnologia que possibilita a segurança das carnes, ovos, leite, mel e outros produtos que chegam à nossa mesa. Ela aborda os conceitos de food safety, food defense e food fraud.

Nas últimas décadas, o Brasil despontou como uma potência agropecuária, produzindo para alimentar a população interna e exportar grãos e proteínas. Mesmo com a retração no comércio mundial, dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apontam que o setor tem sido considerado essencial para manter o fornecimento de alimentos à população e o único a registrar crescimento consistente durante a pandemia.


Saúde Única

Nesse âmbito, a figura do médico-veterinário se destaca como o profissional mais qualificado para implantar e coordenar ações de Saúde Única. O Sistema CFMV/CRMVs tem insistido em alertar profissionais, gestores e população sobre o impacto positivo da atuação dele para a saúde de todos.

É justamente dessa totalidade que trata a Saúde Única: a saúde dos seres vivos e do planeta. O conceito de One Health envolve conhecimentos técnico-científicos, estratégias de enfrentamento às causas que provocam zoonoses e decisões políticas de saúde pública. A atuação do médico-veterinário na Saúde Única é exercida desde os primórdios, na origem da Medicina Veterinária, prevenindo, controlando ou erradicando doenças, garantindo a saúde animal e a qualidade e inocuidade dos alimentos de origem animal para a população.

Pelas redes sociais, sites oficiais e veículos de notícias, em breve, os brasileiros poderão conhecer um pouco mais sobre o amplo mundo da Medicina Veterinária, a área da ciência que cuida dos animais, do meio ambiente e cuida também de você.

 

Faça parte da campanha

Você é médico-veterinário e tem algo para contar sobre sua atuação na Saúde Única? Compartilhe conosco! Queremos mostrar a todos a importância desse profissional para a saúde humana, animal e ambiental. Grave um vídeo (pode ser pelo celular, na horizontal, ou seja, com a câmera deitada) de no máximo um minuto de duração e conte sua história. Encerre com a frase “o médico-veterinário também cuida de você” e poste de forma aberta (pública) nas redes sociais, usando #somossaudeunica.

É uma oportunidade de mostrar a todos o quanto a presença dos médicos-veterinários é ampla e relevante na vida das pessoas. Os vídeos ficarão hospedados no hotsite da campanha, no Portal CFMV, e poderão ser compartilhados nas redes sociais dos CRMVs e do CFMV.

No hotsite, também é possível baixar as peças publicitárias da campanha para divulgação. Empresas, profissionais e todos os cidadãos podem divulgá-las. Há peças para capa e avatar das redes sociais, além de material para mídias off-line (jornal e revista).

Embarque nessa campanha! O MÉDICO-VETERINÁRIOTAMBÉM CUIDA DE VOCÊ!


Com a hashtag #AdoteUmCV, PremieRpet® incentiva a adoção de cães e gatos


Currículos de pets estão sendo compartilhados no perfil da empresa no LinkeDIn. A iniciativa pretende dar mais visibilidade a uma causa tão importante: a adoção responsável. 

 

Uma iniciativa que vem ajudando profissionais a se recolocarem no mercado de trabalho agora pode ajudar também animais carentes a encontrarem um lar! Essa é a aposta da PremieRpet®, que está usando a hashtag #AdoteUmCV em seu perfil no LinkedIn para divulgar o currículo de cães e gatos para adoção. São animais que aguardam por uma família nas ONGs parceiras do Instituto PremieRpet®, braço social da empresa.


É o caso da Petit, uma cadela resgatada pela ONG APATA. Seu currículo está caprichado no LinkedIn da PremieRpet® e revela: é carinhosa, inteligente, cheia de energia e está preparada para conquistar uma família cheia de amor!


“Queremos aproveitar a visibilidade do nosso perfil no LinkedIn para incentivar a adoção responsável entre os usuários da plataforma. De forma bem humorada, mostramos que os animais que aguardam por um lar estão plenamente capacitados para desempenharem sua missão de melhores amigos. Eles só precisam de uma oportunidade para serem escolhidos”, afirma Madalena Spinazzola, diretora de planejamento estratégico e marketing corporativo da PremieRpet®.


Assim como a Petit, outros 8 pets terão seus currículos divulgados nas próximas semanas. No total, serão 6 cães e 3 gatos. Interessados em adotar poderão entrar em contato diretamente com as ONGs responsáveis, indicadas no final de cada currículo. Além desses pets, as ONGs abrigam outras centenas de cães e gatos que aguardam por adoção.

 

 

PremieRpet®

www.premierpet.com.br

 

Como preparar o pet para a retomada da rotina

 Especialista da DogHero separou principais conselhos para readaptar o animalzinho após isolamento do COVID-19

 

O isolamento social devido à COVID-19 mudou o dia a dia dos pais e mães de pets que passaram a ter uma convivência maior com seus animais de estimação. Mas, com a retomada gradual da rotina, os cães e gatos podem sofrer com a separação dos tutores. Segundo a Thais Matos, veterinária da DogHero , maior empresa de serviços para pets da América Latina, o ideal é sempre condicionar o animalzinho a ser independente, mesmo com a presença do tutor. Confira as principais recomendações da especialista para a readaptação do pet.


Sintomas da dependência emocional dos animais de estimação

A dependência emocional em relação ao tutor não pode ser visto como um sinal de amor, pois é, na verdade, um transtorno que pode virar depressão, estresse ou a síndrome de ansiedade de separação. Assim, quando o pet está com dependência emocional relacionada ao tutor, ele irá demonstrar alguns sinais no dia a dia, como inquietude (andam de um lado para o outro), vocalização (tendem a ficar latindo, uivando incessantemente), comportamento sombra (segue o tutor por toda a casa), contato físico constante (fica pedindo colo o tempo todo ou quer deitar sempre próximo ao tutor), comportamento destrutivo (liberam toda a frustração de estarem sozinhos nos objetos da casa), fazer necessidades fora do lugar, falta de apetite e até mesmo depressão.

Segundo a veterinária todos esses sintomas podem acarretar em problemas de saúde física e mental ao pet, que deve ser acompanhado por um médico veterinário, a fim de manter o bem estar e saúde do animalzinho. "É importante que o tutor consiga lidar com essas questões, pois o comportamento de dependência não nasce com o cão, ele é desenvolvido conforme a criação e convivência com o tutor. Não é algo que será resolvido de maneira rápida, é preciso paciência e muito esforço para que o pet se torne menos dependente e não sofra com isso", comenta a especialista.


Como fazer a readaptação dos pets de forma gradual

É importante preparar o animal para o retorno gradual da rotina para evitar que ele sinta muito o distanciamento do tutor. De acordo com a profissional da DogHero, o pai ou mãe de pet poderá retomar aos poucos a rotina que o animalzinho tinha antes do isolamento começar. O primeiro passo é começar a estimular que o pet brinque sozinho nos horários que não estiver em casa futuramente. "O tutor também deve evitar de ficar com o pet no colo ou fazendo carinho. Também deve ficar em cômodo distintos da casa durante esse tempo. Comece aos poucos, aplicando essas dicas de 1 a 2 horas por dia e conforme o pet for se adaptando, será necessário ampliar essa janela de tempo. O pet precisa deixar de ficar exclusivamente dependente do seu tutor, percebendo que ele pode se distrair com outras coisas e ficar sozinho é apenas mais uma parte da rotina", comenta a veterinária.

Outra alternativa de adaptação é tentar fazer "saídas de teste". Elas consistem em saídas bem curtas que servem apenas para mostrar ao pet que você vai voltar depois que sair de casa. O tutor pode começar saindo por pouco tempo e ir aumentando a pausa aos poucos, alguns minutos por dia. Mas, caso o pet esteja com dificuldades de adaptação, o tutor deve procurar um especialista em comportamento animal para auxiliar e identificar as melhores estratégias personalizadas.


Enriquecimento ambiental para entreter o pet

A melhor alternativa é realizar um enriquecimento ambiente para o pet se entreter quando estiver sozinho. Para os cães, os tutores podem usar brinquedos "recheáveis", ou seja, colocar um alimento que o cachorro goste e ele ficará tentando "caçar" a comida. Também é possível produzir esse tipo de brinquedo em casa com uma garrafa pet. Basta tirar o rótulo, colocar o alimento dentro e fazer furinhos na embalagem. Outra opção é deixar petiscos escondidos pela casa para estimular o instinto de caça do pet e distraí-lo nessa "caça ao tesouro". Em dias quentes, os pais ou mães podem congelar esses petiscos ou pedaços de frutas na forma de gelo, para que o cão lamba ou triture o gelo para saborear o alimento.

Para os gatos, os arranhadores são objetos indispensáveis. Existem no mercado diversos modelos e além de trazerem divertimento, causam bem-estar por desestressarem e possibilitarem que o animal consiga desgastar suas unhas. O uso de caixa de papelão como brinquedo também é uma boa opção na hora de improvisar em casa. "Outra dica para o pai ou mãe de gato é pendurar, com fios, algumas bolinhas dentro de uma caixa de papelão para que o gatinho entre e fique brincando com os objetos que estão penduradas", comenta a veterinária da DogHero, Thais Matos.


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