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sábado, 29 de agosto de 2020

Setembro Amarelo: acolher para salvar

 A depressão é o principal fator que leva ao suicídio. Mulheres são mais depressivas e tentam se matar mais que os homens


Dados da OMS, divulgados pelo Centro de Valorização da Vida (CVV) indicam que 90% dos casos de suicídio poderiam ter sido evitados se a vítima tivesse tido ajuda. Esse número alarmante ganha ainda mais notoriedade durante o próximo mês com a campanha Setembro Amarelo, um alerta para conscientização sobre a prevenção ao suicídio.

Pesquisas indicam que as mulheres tentam tirar a própria vida com mais frequência do que os homens, embora eles se matem mais. A depressão apresenta-se como um dos principais fatores que levam as pessoas ao suicídio. Acompanhada da culpa, ansiedade, medo, humilhação e a sensação de pressão externa.

Além de tentarem se suicidar mais, as mulheres também apresentam mais quadros de depressão que os homens. Dra. Ana Lucia Beltrame, ginecologista, obstetra e especialista em reprodução humana, alerta para os perigos da depressão feminina. "As alterações hormonais, menopausa, TPM e principalmente o pós-parto causam alterações emocionais importantes que podem cursar para quadros de depressão e ansiedade", enfatiza.

A fase do pós-parto apresenta-se como um fator de risco ainda mais delicado, principalmente em situações em que a mulher não desejava a gravidez ou que já tenham tido depressão em outros momentos da vida.

Segundo Dra. Ana Lúcia, é papel do obstetra orientar a paciente a respeito do pré-natal e do pós-natal. "Nós profissionais temos que acalentar essa paciente, orientar sobre o pós-parto e orientar a família a acolher essa mãe também. É uma pressão muito grande. As mães se sentem classificadas entre as que amamentam e as que não amamentam, as que tem parto normal e as que não tem. Existe um mito do amor materno, uma espécie de conto de fadas, e é como o conto de fadas da amamentação", destaca a médica.

Os dados do CVV, assim como as afirmações da Dra. Ana Lúcia, enaltecem que uma pessoa depressiva dá sinais. E são para esses sinais que a família precisa estar atenta. Os mais frequentes são: tristeza persistente, baixa autoestima, perda de interesse pelas atividades normais, variação de humor e sensação de desamparo.

A campanha Setembro Amarelo foi criada em 2015 pelo Centro de Valorização da Vida, Conselho Federal de Medicina e Associação Brasileira de Psiquiatria. As pesquisas comprovam a necessidade de médicos e pacientes debaterem mais sobre o tema suicídio.

 



Dra. Ana Lúcia Beltrame - Formada pela Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo, especializou-se logo em seguida em Ginecologia e Obstetrícia, fazendo residência médica no Hospital das Clínicas, na Universidade de São Paulo. Foi na mesma universidade que Dra. Ana realizou sua pós-graduação como mestra em Ciências, tornando-se especialista na área de Reprodução Humana. Além disso, hoje é especialista em laparoscopia e histeroscopia pela Federação de Ginecologia e Obstetrícia. Dra. Ana participa de congressos internacionais e é Membro da ASRM (American Society for Reproductive Medicine) e da ESHRE (European Society of Human Reproduction and Embriology). Há mais de 15 anos atua na área de reprodução humana, ajudando a formar famílias. Preza pela humanização do seu atendimento e dos partos que realiza e tem a consciência da responsabilidade médica, da orientação e da informação da população.


Síndrome de Burnout: o esgotamento e estresse diário no trabalho pode deixar você doente

Dr. Paulo Lessa comenta como ela afeta a vida profissional e pessoal das pessoas.


Síndrome de Burnout parece se tornar um fenômeno de massa, e o seu crescimento foi explosivo com a pandemia do coronavírus. Mesmo que muitos estejam trabalhando de suas casas, no modelo home office, suas tarefas aumentaram dentro das 24 horas diárias.. Observamos ao longo dos últimos meses a intensificação do desemprego. Porém, quem permanece empregado ou se recolocou, percebe que o cenário nas organizações é insano.

Também conhecida como a Síndrome do Esgotamento Profissional, ela é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastantes, que demandam muita competitividade ou responsabilidade. Segundo o Dr. Paulo Lessa, médico e proprietário do Instituto Lessa, a principal causa dessa doença, é o excesso de trabalho.

Para o médico, esta síndrome é comum em profissionais que atuam diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes, como médicos, enfermeiros, professores, policiais, jornalistas, dentre outros. “Ela pode resultar em estado de depressão profunda, e, por isso, é essencial procurar apoio profissional no surgimento dos primeiros sintomas”.

Dr. Paulo separou os principais sinais e sintomas que podem indicar a Síndrome de Burnout:

 -Cansaço excessivo, físico e mental;

-Alterações no apetite;

-Insônia;

-Dificuldades de concentração;

-Alterações repentinas de humor;

-Fadiga;

-Dores musculares;

-Problemas gastrointestinais;

-Alteração nos batimentos cardíacos.

 

Muitas pessoas não buscam ajuda médica por não saberem ou não conseguirem identificar todos os sintomas. “Por muitas vezes, acabam negligenciando a situação sem saber que algo mais sério pode estar acontecendo”, deixa claro o médico. Não tome remédios sem prescrição médica. É fundamental manter o equilíbrio entre o trabalho, lazer, família, vida social e atividades físicas.

A atividade física regular e os exercícios de relaxamento devem ser rotineiros, para aliviar o estresse e controlar os sintomas da doença. Participe de atividades de lazer com amigos e familiares. “Faça atividades que "fujam" à rotina diária, como passear, sair para jantar ou ir ao cinema. Evite o contato com pessoas "negativas", especialmente, aquelas que reclamam do trabalho ou dos outros”, ressalta. Vale lembrar que é super importante que você converse com alguém de confiança sobre o que está sentindo. “Evite consumo de bebidas alcoólicas, tabaco ou outras drogas, porque só vai piorar a confusão mental. Outra conduta recomendada para prevenir a Síndrome de Burnout é descansar adequadamente, com boa noite de sono (pelo menos 8h diárias)”, finaliza.

 



Dr. Paulo Lessa é capixaba e especialista em saúde e qualidade de vida. Atualmente atende seus pacientes no Instituto Lessa, onde é proprietário com a sua esposa, em Vitória-ES. Também conta com mais de 190 mil seguidores em seu perfil no Instagram.

Instagram: @drpaulolessa

 

Filhos da quarentena - o impacto do distanciamento social no desenvolvimento das crianças

 Segundo especialista, os pequenos têm apresentado alterações de comportamento, atrasos no desenvolvimento da fala e em dar os primeiros passos

 

O afastamento social, por conta da pandemia do coronavírus, teve início em março deste ano e completa seis meses em vigor. A regra – necessária e importante - orientada pelas autoridades de saúde para controlar a disseminação do vírus, trouxe consequências duras, que afetam também as crianças em desenvolvimento. A rotina, fator importante na primeira infância, foi totalmente afetada pela crise sanitária. Mesmo os pequenos que não frequentavam a escola sofrem com as mudanças. 

Estudo realizado recentemente por uma universidade chinesa sobre os efeitos do estresse da pandemia no desenvolvimento infantil apontou que 36% dos pais perceberam dependência excessiva dos filhos. O levantamento ainda mostra que 21% das crianças tiveram problemas no sono; 18%, falta de apetite e 13% ficaram mais agitadas no período de isolamento. 

Segundo o ortopedista pediátrico David Nordon, os brasileirinhos que estão na fase de aprender a falar e a andar têm apresentado mudanças. “Com a restrição do convívio social, houve aumento nos relatos dos pais sobre atrasos na fala, alterações de sono, humor, apetite, maior irritabilidade e dependência. Além disso, em alguns casos, comentam sobre a regressão etária. A ausência de contato com outras crianças atrasa esse desenvolvimento social tão importante nesse estágio da vida”, explica Nordon. 

O médico ainda ressalta que, “presas” em pequenos espaços, sem contato com o mundo exterior, essas crianças ficam desestimuladas e o avanço das suas habilidades motoras é comprometido. “É essencial a experiência de subir ladeiras, balançar, correr, pular. Existe também o estímulo sensorial que, por conta do isolamento, fica restrito. A sensação de pisar descalço na grama e na areia, que auxiliam o desenvolvimento do equilíbrio, por exemplo, não pode acontecer nesse momento”, explica.

Com a suspensão dos passeios e brincadeiras ao ar livre, os parques e praças estão em baixa, assim como o “estoque” de vitamina D diária, tão importante para o organismo humano, inclusive para a manutenção da imunidade. Por outro lado, fatores prejudiciais à saúde estão em alta, como o aumento de peso e as dores no corpo causadas pelo sedentarismo. Quem estava aprendendo a nadar, a andar de bicicleta ou qualquer outra prática esportiva, teve de parar. De acordo com o médico, isso é muito frustrante. A nova rotina - permanecer em casa constantemente - na companhia de adultos, que também estão exaustos e desmotivados, interfere muito na condição física e emocional dos pequenos. 

“Não existe receita de bolo para nada. No entanto, o cenário exige muito equilíbrio. Lidar com as próprias angústias já é difícil. Imagine então ter filhos angustiados! Ser paciente, conversar – mesmo com os menorzinhos é essencial já que eles entendem as nossas expressões faciais e tom de voz. E, dentro do possível, mantenha o corpo e a mente dessa criança ativos”, finaliza Nordon.

 

SUS amplia idade para transplante de células-tronco para doenças sanguíneas em idosos

Sobe de 60 para 75 anos a idade máxima para realização do transplante, que pode aumentar a sobrevida de pacientes com doenças malignas de sangue em até 15 anos

 

A partir de agora, pacientes com até 75 anos poderão fazer transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH) no Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento de doenças sanguíneas. O Ministério da Saúde decidiu pela ampliação da idade máxima, aumentando a oferta de tratamento, já que os casos têm maior ocorrência na população acima de 60 anos. O procedimento pode aumentar a sobrevida de pacientes com doenças malignas de sangue em até 15 anos.

A pedido da pasta, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias em Saúde no Sistema Único de Saúde (Conitec) recomendou a ampliação de idade, que foi embasada conforme indicação na literatura mundial sobre o tema, que evidencia que o procedimento pode ser realizado com segurança em pacientes idosos. 

O transplante de células-tronco hematopoiéticas é uma alternativa terapêutica curativa para diversas dessas doenças, benignas ou malignas, hereditárias ou adquiridas ao longo da vida e consiste na substituição de medula óssea doente por células de medula óssea sem alterações, oriundas de um doador aparentado ou não aparentado. O objetivo é a reconstituição do processo de formação de novas células sanguíneas (hematopoiese).

A modernização dos medicamentos imunossupressores, utilizados para evitar a rejeição do transplante, assim como o aparecimento de técnicas sensíveis e específicas que garantem maior compatibilidade entre doador e receptor e segurança do transplante, permitiu que a técnica fosse indicada no SUS para diversas condições, como doença falciforme, mucopolissacaridose tipos I, II, IV A e VI (MPS I, II, IV A e VI) e a hemoglobinúria paroxística noturna.

No Brasil, a expectativa de vida para o homem é de 72 anos e para a mulher de 79 anos. Nesse contexto, pacientes acima de 60 anos com doenças hematológicas malignas eram tratados apenas com quimioterapia. Com a melhora das condições gerais de vida da população nas duas últimas décadas, que impactou diretamente na expectativa de vida, tornou-se possível realizar o TCTH com segurança em indivíduos acima dessa idade.

Critérios para realização do procedimento

Apesar de a idade não ser mais, isoladamente, um fator limitante para realização do transplante de células-tronco, outros fatores devem ser avaliados em conjunto antes da indicação no procedimento neste grupo de pacientes, incluindo fatores fisiológicos, moleculares, endócrinos, imunológicos, nutricionais, neurológicos, psicológicos e motores.

A avaliação prévia do idoso é importante para um melhor prognóstico pós-transplante. Entre os critérios considerados para realização do procedimento estão incluídos padrões de funcionalidade, saúde mental, cognição, nutrição, uso de medicamentos, existências de outras doenças e condições e suporte social.



Agência Saúde

 

Sua empresa sabe lidar com a inclusão social?

Algumas companhias continuam a realizar esforços para promover a inclusão de minorias, pois   estas iniciativas contribuem para criar uma cultura integradora dentro e fora das empresas. Movimentos desta natureza são essenciais por promoverem a igualdade de direitos de toda e qualquer minoria, sejam LGBTQIA+, pretos, mulheres, índios, deficientes, como uma comunidade única e que acabamos enxergando de maneira segmentada e equivocada. 

Porém, um estudo realizado pelo Instituto Ethos aponta que as principais questões no trabalho de grupos como afrodescendentes, mulheres, pessoas com deficiência e o público LGBTQIA+  são a sub-representação e as dificuldades de ascensão, o que demonstra a necessidade de evolução destes processos inclusivos. 

Desta forma, vale ressaltar alguns pontos para promover de fato o equilíbrio ao incluir minorias:

 

  1. Frear a comunicação violenta

Seja no trabalho ou na vida pessoal é importante que todos estejam abertos ao diálogo. Incentive ambientes que promovam interações amigáveis e uma política que deixe claro que as pessoas não precisam convencer as outras sobre fazerem parte de alguma minoria ou explicar-se. Exceto quando um indivíduo ou um grupo esteja sendo muito prejudicado com agressões físicas ou verbais incessantes e incontroláveis, mas nesse caso o único caminho é o das autoridades. Trata-se de um desafio, mas é uma postura que se faz necessária.

 

  1. Inclusão geral

Muitos acreditam que a comunidade deve apenas interagir entre iguais, mas para um mundo diverso é importante entender a necessidade da inclusão de todos nas discussões e interações, minorias e maiorias. Por exemplo, iniciativas que abordem a questão de trabalho para o gênero feminino precisam ser compostas por mulheres, mas também por homens.

 

  1. Acolher e não esperar a preparação

Não estamos mais em um momento de preparar o ambiente para só depois acolher. Neste sentido, o público transexual demanda atenção especial, por ser uma minoria em situação delicada de vulnerabilidade. Além disso, sofre preconceito extremo. Desta forma, quando um profissional de qualidade é identificado o correto é oferecer uma oportunidade imediatamente, independentemente das escolhas pessoais.

Aumentar a visibilidade desta minoria no mercado é extremamente importante. Segundo pesquisa da Ordem dos Advogados do Brasil, 82% dos transexuais não finaliza os estudos e a consequência é a repercussão negativa no futuro profissional corporativo desse grupo. A questão extrapola muito o aspecto do trabalho, mas acaba por ser decisivo também nessa área. 


  1. Manter os aliados próximos

Aproveitar-se do apoio de grupos que possuem empatia pelas causas é uma boa iniciativa. Isso faz com que estas minorias tenham colaboradores dentro das empresas e com isso, sintam-se seguros para se abrir, o que gerar entendimento e proximidade, desmitificando o preconceito.

 

  1. Minorias na liderança

É essencial ainda que as organizações possuam em sua gestão líderes que façam parte de minorias, para criar referências e inspirar outros profissionais. 

Para que esta disparidade vire passado, as empresas devem colocar em prática as iniciativas inclusivas que comprovadamente promovem inúmeros benefícios, principalmente de incremento de receita por promover a avaliação das questões por diversos ângulos, com visões distintas, o que contribui para a inovação. Segundo o relatório Delivering Through Diversity realizado pela consultoria Mckinsey com 1.000 empresas em 12 países, as organizações que priorizam a diversidade obtêm rentabilidade 21% maior. 

Aplicar de fato a diversidade significa criar um ambiente inclusivo para que todas as pessoas, independente de sexualidade, gênero ou etnia, sejam elas mesmas no local de trabalho. É muito difícil desempenhar uma função com excelência se esse colaborador se sente obrigado a deixar parte de sua personalidade de lado quando atua no trabalho. Desta forma, a criação de um ambiente profissional inclusivo que está sendo timidamente aplicado, deveria ser intensificada e estar entre as prioridades de todas as organizações.

 



Guilherme Morais - líder de marketing da TOPdesk no Brasil


O perigo de reagir a assaltos

 Especialista explica o que fazer nessas situações 

 

Quem sofre um assalto experimenta um turbilhão de emoções. Sentimentos de medo, raiva, indignação, sensação de vulnerabilidade e desespero são intensos. No entanto, reagir nunca é uma boa opção. Isso porque quem está disposto a roubar, muitas vezes, também pode cumprir as ameaças, ferindo ou até mesmo matando as vítimas. De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública do DF, de janeiro até julho deste ano, foram contabilizadas menos 82 tentativas de latrocínio no Distrito Federal. 

 

Na avaliação do especialista em segurança pública e privada Leonardo Sant’Anna, é fundamental manter a calma nesses momentos. “Infelizmente, o cidadão está muito vulnerável nessas situações. Reagir nunca é uma boa alternativa, já que a vítima pode colocar a própria vida em risco. É preciso ser racional e ir até a polícia para denunciar os bandidos”, afirma o especialista. 

 

Neste mês, apresentador Matheus Ribeiro, do DF Record,  relatou uma tentativa de assalto que terminou em agressão contra o jornalista. Com o objetivo de reagir, Ribeiro acabou com o rosto machucado. Crimes dessa natureza são cada vez mais comuns. Outro caso de destaque em agosto, foi de um motoboy em Santa Maria esfaqueado pelo menos 10 vezes, depois de reagir a um assalto em uma distribuidora de bebidas. 

“Um criminoso sempre está disposto a machucar. É importante preservar a integridade física primeiro e depois pensar nas providências a tomar. Nunca suponha que o assaltante pode não estar armado, pois essas suposições podem ter efeito contrário e consequências terríveis”, conclui Leonardo Sant’Anna. 

 

Dicas para evitar assaltos e o que fazer caso seja vítima:

 

·         Evite andar com fones de ouvido, pois você pode não perceber a aproximação do criminoso;


·         Procure não andar sozinho, especialmente à noite, em locais de pouco movimento;


·         Caso seja vítima de um assalto, mantenha a calma e não reaja;


·         Não tente reter os objetos;


·         Procure a polícia imediatamente e fala um boletim de ocorrência. 

 

 

Estupro/Aborto: Equipe hospitalar deverá informar e enviar evidências materiais à polícia

A partir de agora, médicos, profissionais de saúde e/ou responsáveis por estabelecimento de saúde, além de notificar à polícia sobre os casos em que houver indícios ou confirmação de estupro - o que já era previsto em lei, deverão também preservar e entregar possíveis evidências materiais do crime para a realização de exames genéticos visando contribuir para a identificação do autor do estupro.

A nova Portaria nº 2.282/2020, publicada hoje no Diário Oficial da União, substitui a anterior (Portaria nº 1.508/2005) e faz parte da atualização feita pelo Ministério da Saúde sobre os procedimentos de justificação e autorização da interrupção da gravidez, nos casos previstos em lei, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Para discutir os desafios, dúvidas e esclarecimentos sobre o tema, as fontes estão à disposição para auxiliá-lo(a) em sua matéria.




Evandro Fabiani Capano Sócio fundador da Capano, Passafaro Advogados Associados, doutor em Direito do Estado pela Universidade de São Paulo e Doutor em Direito pela Universidad de Salamanca-Espanha, em programa de Dupla Titulação, com Defesa Pública de Suficiência Investigatória realizada na Espanha e Defesa Pública da Tese realizada em São Paulo. Mestre em Direito Político e Econômico pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Advogado e Professor Universitário. Relator da 23ª turma do Tribunal de Ética e Disciplina da Secção Paulista da Ordem dos Advogados do Brasil. Ocupou os cargos de Presidente da Comissão de Segurança Pública e Presidente da Comissão de Direito Militar da Secção Paulista da Ordem dos Advogados do Brasil, Chefe de Gabinete da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, Coordenador de Polícia do Gabinete do Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo e Chefe de Gabinete da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social do Município de São Paulo.

 

Fernando Fabiani Capano - Sócio da Capano, Passafaro Advogados Associados. Conselheiro Seccional e presidente da Comissão de Direito Militar da OAB/SP. Especialista em Administração de Empresas pela EAESP/FGV; Doutorando em Direito do Estado pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco (USP) e pela Universidad de Salamanca, Espanha; Mestre em Direito Político e Econômico pela Universidade Mackenzie. Professor Universitário, lecionando na graduação em Direito na Faculdade ZUMBI DOS PALMARES e no Curso de Pós Graduação em Direito Militar da FADISP.

 

Principais canais de aquisição de tráfego para investir em conteúdo

Quando falamos de marketing digital, é muito importante saber quais serão os canais, público-alvo e tipo de conteúdo a serem trabalhados, pois não ter um bom planejamento para realizar a aquisição de tráfego para sua marca pode fazer com que todo o material seja perdido e o público em potencial não seja alcançado.

 

Mas como fazer isso? De que maneira podemos saber quais os melhores meios e garantir os tão desejados leads? No marketing digital isso é o que chamamos de canais de aquisição de tráfego, que são responsáveis por entregar as mensagens aos interlocutores. A partir deles é que o conteúdo possa ser capaz de gerar interesse, leads, conversões e as desejadas vendas.

 

 

O que siginifica o termo canais de aquisição de tráfego?

 

Você saberia responder qual é a fonte que traz os melhores resultados para a sua empresa e em quais canais é preciso disseminar conteúdo para que seu negócio alcance um número maior de potenciais clientes? É importante ter essas respostas e conhecer os meios, formatos e plataformas utilizar para que a distribuição do seu conteúdo de marketing digital seja realmente eficaz.


Sendo assim, canais de aquisição de tráfego podem ser entendidos como os caminhos ou meios que o conteúdo percorre até chegar ao público-alvo, ou vice e versa - já que este também percorre caminhos e utiliza mecanismos para chegar ao conteúdo da marca.


Ter conhecimento dos canais de aquisição de tráfego pode melhorar os resultados do marketing digital da sua empresa, já que, com eles, é possível mensurar quais valem a pena investir para garantir e aumentar interesse pela marca.



Quais tipos de canais de aquisição de tráfego existentes?


Antes de investir todos os esforços em um canal de aquisição é importante conhecer seu público-alvo e ter em mente quais clientes pretende atingir. Para isso, é preciso compreender sobre os canais existentes -  orgânico, direto, de referência e social - e quais podem ser utilizados pela sua empresa.


O tráfego orgânico é o mais consolidado e trabalhado pelo marketing digital. Ele é utilizado por meio das ferramentas de busca, como o Google ou Bing. O cliente encontra a empresa ou serviço ofertados ao buscar pelas palavras-chave, como “casas para alugar em Curitiba”. Neste caso, o SEO é uma das estratégias de marketing digital usada para ranquear nas plataformas de busca e chegar até o público-alvo.


O tráfego direto, assim como o nome sugere, é o que leva diretamente para o produto. Para isso, a marca precisa ter um nome bem conhecido, para que ele possa digitar diretamente a url do site no buscador.


Já o tráfego de referência é aquele em que conteúdo tem popularidade entre outros canais ou marcas e é referenciado em textos de outros meios que não o da própria empresa. Assim, o link pode ser clicado e o visitante é redirecionado para o site ou blog.


Por fim, o tráfego social é o que mais tem crescido com o avanço da tecnologia. O público-alvo está majoritariamente nas redes sociais e procura por conteúdos da empresa nesses meios.



Principais canais de aquisição de tráfego 


Agora que você já conhece as especificações dos canais de aquisição de tráfego, é possível elencar quais deles irão funcionar para o seu negócio e ajudar a trazer mais visitantes para o site, blog ou produto da marca.


O e-mail marketing pode ser uma ótima maneira de manter seu público engajado com as novidades da empresa, mas, para isso, é necessário captar e-mails e criar uma boa base de dados. O social deve estar entre as prioridades, já que as redes aumentam o número de usuários a cada dia. Ter um conteúdo que agregue valor nessas plataformas irá atrair ainda mais público.


Como pode ver, são várias as possibilidades de aquisição de tráfego atualmente. O importante é saber mensurar onde o público-alvo do seu negócio está, para que o conteúdo não seja disseminado em vão.

 

 



Diego Carmona - fundador e CVO da leadlovers, plataforma de automação de marketing digital e vendas, é um cientista da computação, empresário da tecnologia há 20 anos, entusiasta do mundo startup e inovação no marketing.

  

Dia Nacional de Combate ao Fumo: saiba quais são os malefícios do tabaco à saúde bucal

O consumo contínuo da substância também aumenta as chances de desenvolver formas mais graves de covid-19

 

No dia 29 de agosto, é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Fumo. O tabaco influencia diretamente na saúde bucal, estando algumas lesões associadas ao seu consumo e outras a alterações sistêmicas. A pandemia de covid-19 acendeu novo alerta sobre os malefícios do tabaco, já que o consumo de cigarros cresceu durante o isolamento social, segundo dados de pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) – cerca de 34% dos fumantes brasileiros declararam ter aumentado o número de cigarros fumados. Ao mesmo tempo, as possibilidades de tratamento bucal estão limitadas neste período, o que reforça a necessidade de conscientizar a população acerca dos riscos envolvidos no uso da substância.

Estomatite nicotínica, pigmentação das mucosas pelo tabaco e o câncer de boca são algumas das doenças associadas diretamente ao consumo do tabaco. O tempo de uso e a frequência são determinantes no desenvolvimento destas lesões, principalmente no caso do câncer de boca. “A estomatite nicotínica se apresenta como uma placa única e difusa, com áreas avermelhadas e localizada no céu da boca, tendo sua origem relacionada ao calor produzido pelo uso do tabaco. Tal alteração é totalmente reversível, bastando cessar o hábito de fumar”, destaca Fábio de Abreu Alves, presidente da Câmara Técnica de Estomatologia do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP).

Já as pigmentações pelo uso do tabaco, um dos principais fatores estéticos, são encontradas geralmente na gengiva e levam mais tempo para sumir, geralmente em até três anos após cessar o uso contínuo da substância.  

O tabaco também está relacionado ao mau hálito e à pigmentação amarelada dos dentes, ocasionados principalmente pelo alcatrão presente no cigarro. Outro problema frequente nos pacientes tabagistas é a doença periodontal, caracterizada por alterações das gengivas, o que os torna mais suscetíveis a perdas dentárias.

“O fumo acelera a evolução da doença periodontal, pois também diminui a resposta imunológica do paciente”, acrescenta Benedicto Bassit, presidente da Câmara Técnica de Periodontia do CROSP.


Os perigos do narguilé e do cigarro eletrônico

Mas os cigarros tradicionais estão longe de serem os únicos vilões dessa história. Estudos preliminares apontam que o uso contínuo do narguilé pode causar câncer de boca e de lábio em jovens.

Já os cigarros eletrônicos ou vaporizadores, cada vez mais populares, embora não apresentem a maioria dos elementos químicos de um cigarro convencional, também oferecem riscos de câncer e outros males. De acordo com os especialistas da CT de Estomatologia do CROSP, os líquidos utilizados nos cigarros eletrônicos, uma vez aquecidos, se transformam em substâncias cancerígenas associadas ao câncer de pulmão. Além disso, pesquisas também têm investigado uma nova doença pulmonar relacionada ao consumo desses dispositivos, que pode causar sintomas como dificuldades para respirar, dor no peito, febre, tosse e vômito.


O tabaco e a covid-19

Com a limitação das possibilidades de atendimento odontológico, por conta da pandemia, a situação se torna ainda mais complicada para o fumante. “Mesmo no caso de pacientes não fumantes, a falta de acompanhamento profissional pode levar à diminuição na qualidade dos cuidados bucais e aumento de cárie e doença periodontal, principalmente. Quando o paciente é fumante, a situação sempre pode ser mais complicada. A única maneira de diminuir de fato o impacto do fumo na saúde bucal é parar de fumar. Mas uma higiene bucal muito criteriosa pode amenizar um pouco os efeitos do manchamento dental”, afirma Marcelo Cavenague, secretário da CT de Periodontia do CROSP.  

A frequência e duração do uso do tabaco podem trazer consequências não só para os pulmões ou a cavidade oral, mas também pode aumentar o risco do indivíduo desenvolver infecções virais, como, por exemplo, a covid-19.

“Essas pessoas acabam possuindo um comprometimento maior do seu sistema respiratório e, por conta disso, o fumante apresenta maior chance de desenvolver sintomas graves do coronavírus. O melhor tratamento ainda continua sendo a prevenção, conscientizando a população e tomando medidas para desestimular o uso do tabaco”, frisa Alves.

 



Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP)

www.crosp.org.br


Tabagismo ocasiona problemas circulatórios e em alguns casos a amputação de membros

Tabaco provoca inflamações que podem causar obstrução na luz das artérias


Em 29 de agosto é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Fumo. A data foi criada com o objetivo de conscientizar as pessoas a respeito dos riscos da prática. Um dos problemas mais comuns que o tabagismo pode causar é a tromboangeíte obliterante. Trata-se de uma doença vascular, que leva à obstrução total das artérias, principalmente nas pernas – do joelho para baixo – e mãos.

A formação de trombos é causada pela diminuição gradativa da luz no interior desses vasos sanguíneos. “O tabagismo é o principal fator de risco dessa doença. Acredita-se que o cigarro causa uma inflamação das artérias mais finas das pernas e dos braços”, explica o cirurgião vascular, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) e diretor da clínica Vascularline, Dr. Rodrigo Bruno Biagioni.

A carga tabágica – nível de tabaco no organismo, devido à quantidade de cigarros consumidos por dia – é grande influenciadora na gravidade da doença: quanto maior a carga, mais aguda a enfermidade pode ficar. Doenças pré-existentes, como o colesterol alto, diabetes e hipertensão podem intensificar ainda mais o problema.

Dores na panturrilha é o primeiro sinal da doença, que podem dificultar a mobilidade. “O quadro típico é que, sempre numa mesma distância, os pacientes sentem uma dor muito forte que impossibilita de continuar caminhando. Chamamos essa dor de claudicação intermitente. Após isso, rapidamente a doença evolui para lesões necróticas nos pés ou mãos, podendo, ou não, levar a amputações”, ilustra Dr. Biagioni. A pessoa acometida pode apresentar mãos e pés arroxeados e frequentemente frios, de modo que, durante o contato com a água gelada, fiquem pálidos e doloridos.

O especialista explica que 94% das pessoas com Tromboangeíte obliterante, quando deixam de lado o consumo de cigarro, conseguem evitar uma amputação. A baixa na carga tabágica permite que a circulação sanguínea volte ao seu estado normal nas pernas e braços, propiciando a regressão da doença. Mas, somente a avaliação de um angiologista ou cirurgião vascular poderá definir o melhor tratamento.

Medicamentos e adesivos podem ser de grande valia no processo de cessação do tabagismo, uma vez que, a partir do momento que a doença é diagnosticada, é necessário agir rapidamente. Pois, o surgimento de lesões tem potencial de deixar graves sequelas e, inclusive, levar à perda de membros.

Entretanto, é importante que o paciente faça um acompanhamento multidisciplinar, com um psicólogo ou psiquiatra, para que o processo de deixar o vício seja mais brando.

 

 

Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)

29 de agosto - Dia Nacional de Combate ao Fumo

Fumar é fator de risco para o novo coronavírus, explica especialista

 

O hábito de fumar está cada vez menos comum na população brasileira. Segundo pesquisa do Ministério da Saúde de 2019, 9,3% dos brasileiros afirmavam ser fumantes em 2018 contra 15,6% em 2006. Nos últimos 13 anos, a quantidade de fumantes no país caiu 40%. O dia 29 de agosto é o Dia Nacional de Combate ao Fumo, data de mobilização e alerta a respeito dos danos causados pelo hábito de fumar.

Os dados são positivos e a queda do consumo de tabaco no Brasil continua sendo tendência. Porém, em tempos de pandemia do novo coronavírus, o cigarro é um fator que gera preocupação. Os fumantes têm maiores riscos de complicações se infectados com a Covid-19, como maior chance de mortalidade, maior taxa de internação em UTI e consequentemente maior risco de intubação.

Apesar da queda no consumo de tabaco por parte dos adultos, há uma outra questão que necessita de atenção. O consumo de cigarros eletrônicos pelos jovens vem crescendo nos últimos anos, e é grande fator de risco para o novo coronavírus. Segundo um estudo recente da Escola de Medicina da Universidade de Stanford, jovens que usam aparelhos eletrônicos para fumar, como os vaporizadores, têm até sete vezes mais risco de pegar Covid-19. O estudo aponta que a vaporização compromete o sistema respiratório e a imunidade. Dentre os pesquisados, aqueles que fumaram nos últimos 30 dias apresentaram tosse, febre, cansaço e dificuldade para respirar.

O cigarro é o principal fator de risco para câncer de pulmão e também implica no aumento da incidência de outros tipos de neoplasia, como tumores de bexiga, pâncreas, cabeça e pescoço e esôfago. "O tabagismo é fator de risco para inúmeras doenças e complicações cardiovasculares. É muito importante que o tabagista pare de fumar o quanto antes. A longo prazo, uma pessoa que abandona o tabaco vai diminuindo as chances de contrair essas doenças e, entre 20 e 30 anos, o risco do câncer de pulmão é próximo ao de uma pessoa que nunca fumou", explica o Dr. Carlos Teixeira, oncologista do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Em muitos casos, apenas a força de vontade do paciente em parar de fumar não é o suficiente. "No Hospital nós temos uma equipe médica multidisciplinar que fornece todo auxílio e suporte para quem deseja abandonar o vício do cigarro. Um paciente que está sem fumar há cinco anos já terá grande impacto positivo na função cardiorrespiratória e condicionamento físico", explica o especialista.

Em tempos de pandemia, muitas pessoas deixam de procurar ajuda médica por receio de contrair o coronavírus. Dessa forma, é importante ressaltar que o Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz está preparado e equipado com todos os recursos necessários para o tratamento desses pacientes com segurança. "Quanto mais tempo um paciente levar para procurar tratamento e cessar o consumo do tabaco, maiores são as chances de desenvolvimento de doenças. Em cerca de seis meses de acompanhamento médico, o paciente já pode apresentar grande evolução", diz o médico.

Nos mínimos sinais de sintomas, como tosse seca com sangue, falta de ar e emagrecimento repentino, a instrução é que o paciente procure ajuda médica imediatamente. O Hospital Alemão Oswaldo Cruz oferece diversos tratamentos individualizados a partir da necessidade de cada paciente, além de recursos como exames de rastreamento de câncer de pulmão, que ajuda no tratamento precoce e maiores chances de solução da doença.

 



Hospital Alemão Oswaldo Cruz

http://www.hospitaloswaldocruz.org.br/


sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Setembro Amarelo: bons hábitos alimentares podem ajudar na prevenção ao suicídio

Andrezza Botelho, nutricionista, explica a relação que existe entre nutrição e saúde mental


 

A frase “você é o que você come” pode parecer irreal para alguns, clichê para outros. Mas ela é verdadeira, inclusive com relação à saúde mental. Nossos hábitos alimentares podem contribuir para na prevenção ou no desenvolvimento de quadros de depressão, doença que é responsável por muitos casos de suicídio ao redor do planeta. Andrezza Botelho, nutricionista e especializada em Transtornos Alimentares, alerta para abordar o assunto especialmente neste mês de Setembro, quando se fala em prevenção ao suicídio.

 

“A nutrição tem um papel tão importante no andamento da saúde mental que já existe uma área de estudo chamada Psiquiatria Nutricional, ainda pouco explorada no Brasil. Ela busca explicar as relações - já evidenciadas em estudos - entre alimentação e saúde mental. A certeza é uma só: o que comemos de fato atua diretamente na saúde do nosso cérebro e é por isso que os nutricionistas devem se atentar ao quadro geral do paciente”, explica Andrezza.

 

O primeiro passo para uma nutrição que seja aliada à boa saúde mental é diminuir (se não abdicar totalmente) os alimentos industrializados. “Descascar mais e desembalar menos”, como dizem os estudiosos. O número de conservantes e outras substâncias químicas presentes em determinados alimentos contribuem para o aumento da inflamação no organismo, o que pode levar ao agravamento de um quadro depressivo. “Investir no consumo de verduras, legumes - sempre que possível crus - ajudam a manter em dia os índices de vitaminas e sais minerais que são fundamentais para a saúde da mente. Além disso, alimentos ricos em triptofano, ajudam na produção da serotonina, o hormônio que atua regulando o sono, o humor. Cereais, peixes (salmão, sardinha e tilápia), além do arroz integral são alguns dos alimentos que podem ser inseridos na dieta de quem quer cuidar da mente”, diz Andrezza.

 

É preciso se atentar também aos pacientes que apresentam quadros de anorexia ou bulimia pois estes são portas de entrada para outros transtornos psiquiátricos que, quando não cuidados, podem evoluir para o suicídio. “Nutricionistas não só podem como DEVEM aconselhar seus pacientes a buscarem tratamento com profissionais da saúde mental - sejam eles psiquiatras ou psicólogos - quando percebem que eles precisam de ajuda. Muitos ainda carregam certo preconceito e consideram uma ‘fraqueza’ pedir ajuda quando na verdade é o contrário: é preciso ser muito forte para admitir o problema e procurar um profissional. E não há nada de errado nisso, pelo contrário: é sinal de amor não só a si, mas a quem está ao redor do paciente”, completa Andrezza, que atende em São Paulo e faz parte de equipes multidisciplinares no cuidado de pacientes que evoluem para quadros depressivos.

 

A profissional destaca que aqueles que sentem vergonha de pedir ajuda podem ligar anonimamente para buscar o CVV, Centro de Valorização à Vida, serviço especializado no atendimento de pacientes que precisam de cuidado com a saúde mental.

 





 

Andrezza Botelho - Formada em nutrição e especializada em Transtornos Alimentares pela Unifesp, Andrezza Botelho coordena uma clínica multidisciplinar que leva seu nome em São Paulo, na Vila Mariana. Ao lado de outros profissionais da saúde, Andrezza segue o conceito da “Nutrição Inteligente”, que foca na educação alimentar personalizada de cada paciente. Além disso, é palestrantes e consultora em nutrição de grandes corporações.

Instagram: @drandrezzabotelho



Nova carne vegetal traz ingredientes saudáveis, temperos naturais e praticidade

 Nutritivo e rico em proteínas, produto é voltado ao público que deseja reduzir ou eliminar o consumo de alimentos de origem animal


O consumo de carne animal vem se tornando menos popular entre os brasileiros. Segundo levantamento do Google, 57% da população quer reduzir o consumo de carne pelo menos uma vez na semana. E, de acordo com o Ibope Inteligência, a população vegetariana no País cresceu cerca de 75% em seis anos. Pensando no público que quer eliminar ou reduzir o consumo de carne animal e optar por uma alimentação mais saudável, a Jasmine Alimentos irá lançar no dia 18 de agosto o novo Vegetal Burger, que reúne ingredientes nutritivos e praticidade para o dia a dia.

Sem adição de ingredientes de origem animal, o produto é o resultado da combinação de soja não transgênica com aveia, linhaça dourada e quinoa, que formam um mix de nutrientes essenciais para o bom funcionamento do intestino, contribuindo para o equilíbrio e a saúde do corpo. Rico em fibras, o Vegetal Burger também é rico em proteínas, contendo 27g de proteína em cada porção de 80g, sem colesterol e zero gordura trans.

Com selo vegan, o produto traz tempero caseiro, com cebola, alho e sal light, nas opções original e com ervas, sem uso de aromas artificiais. De forma prática, a carne vegetal deve ser misturada com um copo de água, modelada e em seguida está pronta para cocção. O Vegetal Burger pode ser usado para preparar hambúrgueres, almôndegas e quibes, por exemplo. Outro diferencial do produto é o fato de não precisar ser conservado na geladeira, o que garante mais praticidade no dia a dia.

Segundo o diretor de inovação e transformação da Jasmine Alimentos, Rodolfo Tornesi Lourenço, a empresa, que é vegana desde a criação, aposta em produtos voltados ao público que busca um estilo de vida cada vez mais saudável. “É uma tendência que está crescendo muito rápido. As pessoas estão mais preocupadas com a saúde e precisam ter à disposição produtos que atendam esta demanda, com praticidade e eficiência. Por já vir temperado, não precisar ser conservado em ambiente frio e só precisar da adição de um copo de água, o Vegetal Burger é uma ótima opção para quem possui uma rotina agitada e não quer abrir mão da alimentação saudável”, explica.  

Segundo a Mordor Intelligence, empresa especializada em pesquisas e consultoria de marketing, o mercado de substitutos de carne na América Latina deve valorizar cerca de US$ 328 milhões até 2025.


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