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quinta-feira, 30 de julho de 2020

Suporte dos pais é fundamental para o sucesso da amamentação

A enfermeira pediatra parceira de Philips Avent, Eneida Souza, dá dicas de como os pais podem contribuir para o estabelecimento da amamentação tornando este processo mais tranquilo e fácil



A amamentação é uma das maiores expectativas da mulher enquanto gestante, mas nem sempre é um processo fácil após o nascimento do bebê. De acordo com a enfermeira pediatra e consultora em aleitamento materno parceria de Philips Avent, Eneida Souza, amamentar é um grande aprendizado para a mãe e o bebê. "O fato de gestar e poder amamentar por meio de seu próprio corpo faz da mulher a protagonista nesta jornada com os filhos, mas estudos revelam que, a participação ativa e o apoio¹ do pai é fundamental para o estabelecimento da amamentação, aumentando ainda a probabilidade de iniciar e prolongar este processo", revela a especialista.

De acordo com uma pesquisa global, realizada por Philips Avent em 2019, no cenário internacional, 81% dos pais gostariam de estar mais envolvidos no período de amamentação. No Brasil, esta realidade atinge um percentual menor (77,93%), embora 72,18% dos companheiros afirmarem estar envolvidos em confortar e cuidar do bebê. O estudo revela ainda que 88,69% das mães brasileiras acreditam que são necessárias mais informações sobre como os parceiros podem apoiá-las nesse período de amamentação para tornar essa fase mais fácil.

Pensando nisso, a especialista parceira de Philips Avent, listou algumas dicas de como os pais podem auxiliar e se envolver de maneira prática no processo da amamentação. Confira!

• Incentive a amamentação: diga sempre palavras de que incentivem a mãe, já que o processo da amamentar é um verdadeiro aprendizado.

• Informe-se: você pode ajudar na amamentação. Informe-se sobre os sinais da pega correta e os cuidados no posicionamento para ajudar a mãe durante o período de estabelecimento da amamentação.

• Dê apoio emocional: diga, com frequência, frases positivas e que demonstrem apoio emocional como "Vai dar certo!", "Vamos conseguir!", "Parabéns por sua dedicação!".

• Organize a casa: a mulher estará focada no bebê recém-nascido, mas muitas delas, se cobram para manter a casa organizada. Deixe-a dedicar tempo à criança e contribua com a arrumação da casa.

• Cuide dos filhos mais velhos: aproveite para sair e passar tempo de qualidade com os filhos mais velhos deixando que a mãe permaneça em casa e possa amamentar e descansar com tranquilidade.

• Cuide do bebê após as mamadas: amamentar exige esforço físico, portanto, aproveite o período pós mamadas e fique com o bebê para que a mãe consiga descansar, tomar um banho demorado ou até mesmo, fazer uma refeição tranquila.

• Leve água: durante a amamentação é comum a mulher sentir muita sede. Deixe sempre um copo com água fresca ao lado da mãe durante as mamadas ou leve um copo de suco e até mesmo, algo que ela possa comer enquanto amamenta.

• Se preocupe com ela: caso não tenha a oportunidade de estar em casa, ao lado dela, durante todo o dia, ligue ou mande mensagens com frequência perguntando como ela está. Demonstrar cuidado faz toda a diferença neste momento.

• Priorize a mãe: após a chegada do bebê todo o foco se volta para a criança então, dedique seus esforços a cuidar da mulher. Compre flores, faça elogios a ela, de um cartão com uma linda mensagem ou faça algo que ela goste para agradá-la. Cuidando dela, o bebê com certeza estará bem cuidado.


Amamentação: ato é possível mesmo sem engravidar


Amamentar traz benefícios múltiplos à saúde do bebê e envolve afeto e amor, motivo pelo qual muitas mães que não geraram seus filhos desejam viver a experiência. Sabia que essa possibilidade existe e é uma opção para aquelas que têm seus filhos por barriga de aluguel ou adoção? Segundo a ginecologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Luana Ariadne Ferreira Zanchetta Souza, a produção do leite é possível por meio de tratamento que envolve o uso de hormônios, medicamentos e estimulação mecânica.

A combinação é considerada a opção mais assertiva, principalmente em termos de volume de leite. Isso se deve ao estímulo para a produção do hormônio prolactina, responsável pelo processo de lactação. Apesar da eficácia, Luana explica que o tratamento ideal é escolhido de forma individualizada por existirem casos em que não são recomendados o uso de medicamentos.

“Todo caso é único. Precisamos escolher sempre a forma mais segura e que priorize o vínculo da mãe com o bebê. Por isso, para algumas mulheres, o mais indicado é a relactação, ou seja, o uso de fórmula infantil via sonda, permitindo que o bebê abocanhe toda a aréola da mama e a sonda juntas, o que estimula a produção de leite”, explica a ginecologista.


O tratamento possibilita produção de leite em volume suficiente?

 Apesar do uso de medicamentos galactogogos – ou seja, que estimulam a produção da prolactina - ser rotineiro, ainda não existe um remédio específico para aumentar a produção de leite. Luana lembra que é preciso que o corpo da mulher se adapte a esse tratamento, que envolve também ações mecânicas. A escolha de medicamento é sempre baseada em experiências e protocolos com drogas já estudadas e que são pouco excretadas no leite materno, para garantir que elas não tragam qualquer risco à saúde do bebê.


O leite produzido de forma induzida tem a mesma composição e benefício do gerado naturalmente?

Ainda existem poucos estudos que estabeleçam essa comparação, mas os existentes mostram que o leite produzido de forma induzida não é igual ao colostro - o primeiro leite produzido pela mãe. Mesmo assim, o leite obtido de modo induzido é muito similar ao leite materno maduro – aquele gerado após o período inicial de amamentação. A ginecologista explica que, caso o bebê tenha duas mães, é importante priorizar a amamentação com leite natural no início da vida do bebê, para que ele tenha acesso ao colostro. Depois da fase inicial, o bebê pode ser amamentado pelas duas, já que as características do leite produzido de modo induzido e do leite materno madura são muito semelhantes.


O tratamento pode ser feito durante longos períodos? É possível mantê-lo até o momento do desmame?

O ideal é que o uso dos medicamentos seja suspenso depois do bom resultado do tratamento. A especialista relata que mesmo com essa suspensão é possível beneficiar a mãe com o uso medicamentos fitoterápicos em longo prazo, impedindo assim a utilização indevida de outras alternativas. “Toda a situação deve ser acompanhada por uma equipe multiprofissional, formada por médico obstetra, apoio psicológico e enfermeira obstetra com especialização em aleitamento”, alerta.

 



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Oncologista desmistifica dúvidas sobre o câncer de ovário

As mulheres ainda recebem o diagnóstico da doença em estágios avançados devido a sintomas imperceptíveis

 

As consultas anuais ao ginecologista são compromissos que as mulheres deveriam seguir com regularidade, independentemente de haver ou não sintomas ou desconfortos. Isso porque muitas doenças são silenciosas, como o câncer de ovário, segundo tipo de neoplasia ginecológica, atrás apenas do câncer de colo do útero¹. Cerca de 75% dos diagnósticos deste tipo de doença são feitos tardiamente, quando já afetou outros órgãos².

Estes números podem aumentar, devido à crise sanitária que vivemos. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), aproximadamente 50 mil brasileiros deixaram de ser diagnosticados com câncer em razão do afastamento das pessoas dos serviços de saúde3.

Para ajudar a tirar algumas dúvidas sobre o câncer de ovário, o oncologista do Hospital Beneficência Portuguesa, Dr. Fernando Maluf, listou alguns mitos e verdades que ainda envolvem o câncer de ovário:


1. O exame preventivo, o Papanicolau, detecta o câncer de ovário?

Não, este exame é indicado para diagnosticar câncer de colo de útero e infecção por HPV, que, aliás, é uma das causas deste tipo de câncer. Para iniciar o diagnóstico do câncer de ovário, é necessário fazer um exame de imagem (ultrassom transvaginal e/ou ressonância magnética), o qual mostra imagens do órgão e indica para o médico a necessidade ou não de biópsia - este é o exame que realmente vai comprovar se o tumor é maligno ou benigno. O ginecologista vai orientar a paciente, mas, caso a biopsia tenha o resultado positivo para carcinoma, deverá ser encaminhada ao oncologista e ao cirurgião oncológico e iniciar o tratamento o quanto antes.


2. Ovário policístico pode virar câncer de ovário?

Não, cisto no ovário é uma massa benigna a qual não evolui para câncer de ovário, porém, uma das complicações para a mulher é desenvolver a síndrome do ovário policístico, o que pode afetar a qualidade de vida, se não tratada adequadamente pelo ginecologista.


3. Posso engravidar mesmo depois da descoberta do câncer de ovário?

Depende do tratamento indicado para a paciente. Em muitos casos, a quimioterapia e a cirurgia, principalmente, impedem a gravidez, porém o oncologista deve ser comunicado, caso haja o desejo da mulher em ter filhos para pensarem na melhor alternativa.


4. Cólica e dor durante as relações sexuais são sintomas da doença?

Depende. Como este tipo de câncer tem sintomas perceptíveis somente quando em estágio mais avançado, alguns sinais podem sinalizar o médico que deva pesquisar mais sobre a queixa da paciente para descartar doenças como endometriose e o próprio

https://yisquleensorixe.i-mpr.com/8==QNhRmZ3EmOnJ3buIXZoxWdtFGZsFmby9maAxWYpJ3b0lGZlpTM2kTMxATN2AjM6cWZwpmL5gTMxQTMzIjNyYkMlIjNyYkMlgDM2QjRyUiM2ETMf1SNx0yXt92YuIHct1SaGJTJGJTJBNTJwRHdopDN

câncer. Outros sintomas também são citados pelas pacientes, como a

fadiga, flatulência, aumento na vontade e urgência em urinar, constipação, massa palpável no abdômen, aumento de líquido no peritônio, entre outros. É importante manter o peso na faixa ideal e sempre monitorar sua saúde, mesmo sem sintomas aparentes, pois esta atitude pode salvar vidas!


5. Como é o tratamento?

Como a maioria dos diagnósticos são feitos em estágios mais avançados, os tratamentos disponíveis incluem a quimioterapia e a cirurgia. Há outras medicações chegando ao mercado, como a terapia oral, que estão trazendo novas perspectivas para o tratamento do câncer de ovário - conhecido como o tipo de câncer ginecológico com a menor taxa de sobrevida entre as pacientes, cerca de 45%. Segundo o Inca, a estimativa para este ano é de 6.650 casos e teve registro de 3.879 óbitos em 20171.

 

• Não fumo nem bebo e pratico exercícios regularmente, mas, mesmo assim, tive o diagnóstico de câncer de ovário - por quê?

Ter hábitos saudáveis na alimentação e ter uma rotina de exercícios regulares são duas atitudes que ajudam a manter o organismo saudável, além das consultas com seu médico de confiança anualmente. Entretanto, há casos de pacientes oncológicos que, mesmo tendo um estilo de vida mais saudável, descobrem a doença. Por isso, uma investigação genética é indicada para descartar a possibilidade de mutação nos genes BRCA1 e BRCA2, indicação também que deve ser estendida para mulheres jovens, já que a doença tem prevalência em mulheres acima dos 45 anos.

 


Referências:

• Instituto Nacional de Cancer. Câncer de ovário. Disponível em: <

• Instituto Vencer o Câncer. Notícias Ovário. Disponível em: <

• IBCC Oncologia. Pandemia leva a adiamento de exames e diagnóstico de câncer pode passar a ser tardio. Disponível em: < >. Acesso em 14 jul. 2020.


Câncer de pele corresponde a 33% dos diagnósticos da doença no Brasil

O câncer de pele corresponde a um terço dos tumores malignos no Brasil. Segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA); mais de 175 mil novos casos de câncer de pele não melanoma foram registrados no país em 2020, sendo pouco mais de 53% mulheres

 

O câncer de pele não melanoma é o mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de um terço de todos os tumores malignos registrados no País, aponta estudo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Ao contrário do que acontece quando há melanoma, versão que corresponde a apenas 3% dos casos de câncer de pele e é mais agressiva, a doença sem o tumor cutâneo possui grandes chances de cura se diagnosticada precocemente, informa a entidade.

 

Segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA), órgão auxiliar do Ministério da Saúde, mais de 175 mil novos casos de câncer de pele não melanoma foram registrados no Brasil em 2020, sendo pouco mais de 53% mulheres. No mundo, os países com maior incidência da doença são a Austrália e a Nova Zelândia, locais onde a população possui predominantemente a cor de pele mais clara.



O que provoca o câncer de pele


Basicamente, o maior causador da doença é o excesso de exposição aos raios ultravioleta do sol. Pessoas de pele clara, baixa imunidade, idade avançada ou com histórico da enfermidade na família devem ter cuidado redobrado e se submeter a exames preventivos regularmente.

 

A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele, formando camadas e lesões. Dentre os tipos de câncer de pele não melanoma, os mais comuns são os carcinomas basocelulares e epidermoides, sendo, o primeiro, uma versão menos agressiva, enquanto o outro pode apresentar metástase (espalhamento de tumores pelo resto do organismo).



Sinais e sintomas


As áreas do corpo que ficam mais expostas aos raios solares, como rosto, pescoço e orelhas, são onde podem surgir os primeiros sinais da doença. O câncer de pele não melanoma se apresenta a partir do surgimento de manchas na pele, pintas, eczemas, coceira, ardência, descamação da pele, não cicatrização de feridas e sangramentos.

 

Ao se deparar com algum desses sintomas, a pessoa deverá se consultar com um médico dermatologista que atue em clínica especializada em tratamento de doenças de pele, para uma avaliação e, também, para evitar que o quadro evolua. É importante reiterar que somente exames clínicos ou biópsia são capazes de diagnosticar o câncer de pele. Nesse caso, o paciente deve procurar também um oncologista.

 

Segundo especialistas, a forma mais eficaz de prevenir ou diagnosticar cedo esse tipo de doença é o autoexame, a fim de detectar lesões e anormalidades na pele, e procurar imediatamente um dermatologista.


 

Tratamento


Em casos de carcinoma basocelular e espinocelulares, tumores não melanoma de maior incidência, o tratamento mais indicado é o procedimento cirúrgico. Já para quadros de ceratose actínica (lesão precursora do câncer de pele), carcinoma basocelular superficial e carcinoma epidermoide in situ, recomenda-se a terapia fotodinâmica, quando se utiliza um creme fotossensível posterior à aplicação de uma fonte de luz.

 

Outras opções são a criocirurgia (congelamento de tumores menores por nitrogênio) e a imunoterapia (processo no qual o próprio organismo elimina células cancerígenas), cujas indicações necessitam ser feitas por um especialista experiente.

 

 


 

Fonte: DermaSEr


AVC precisa de resposta em até 4 horas e meia; entenda

Neurologista do Hospital Santa Paula explica por que o Acidente Vascular Cerebral exige atendimento rápido e como é feito o tratamento

 

O Acidente Vascular Cerebral (AVC), conhecido popularmente como derrame, é a segunda causa de morte no Brasil. Todos os anos, o país registra mais de 100 mil óbitos por AVC, de acordo com o Ministério da Saúde. Entre os fatores responsáveis pelo alto número de perdas está a necessidade de resposta especializada rápida para garantir a recuperação: na maioria dos casos, para oferecer as maiores chances de reversão do quadro, o tratamento deve ser feito em até quatro horas e meia do início dos sintomas.

A neurologista do Hospital Santa Paula, Renata Simm, explica que, dentro desse intervalo, é possível diagnosticar corretamente o AVC e realizar procedimentos que vão promover a recuperação do paciente e evitar ou reduzir as sequelas.

O AVC é um acidente nos vasos sanguíneos do cérebro e pode acontecer de duas formas. O Isquêmico é o entupimento de um vaso, diminuindo a irrigação de sangue em áreas do cérebro. Trata-se do tipo mais comum, correspondendo a cerca de 85% dos casos. Já o Hemorrágico é o rompimento de uma artéria ou veia, provocando uma hemorragia local e consequentemente inchaço e aumento da pressão intracraniana.

Nos dois tipos, a demora no atendimento pode levar a morte de áreas do cérebro e provocar danos irreversíveis ao funcionamento do órgão, por isso o tratamento precisa acontecer com agilidade, seja para restabelecer o fluxo sanguíneo ou controlar a hemorragia.


Tratamentos

No caso do acidente isquêmico, o tratamento mais comum é a trombólise, que realiza a dissolução do coágulo com medicação. Para ser eficaz, esse procedimento precisa ser feito em até quatro horas e meia depois do início dos sintomas. Alguns casos também podem ser revertidos com trombectomia, cateterismo cerebral que desobstrui o vaso e pode ser executado até seis horas após o início do acidente vascular. Já o tratamento do AVC hemorrágico pode ser feito com a drenagem cirúrgica do sangue, em alguns casos.

O Hospital São Paula, em São Paulo, possui um Programa de Cuidados Clínicos para AVC Isquêmico abrangente de prevenção, atendimento e recuperação e foi, em 2014, o segundo hospital da América Latina a receber a certificação JCI para tratamento da doença. A Joint Comission International é a mais importante instituição acreditadora de qualidade e segurança em saúde do mundo e estabelece critérios rígidos, comprovando assim a excelência da instituição.

"Para que o atendimento do paciente com AVC seja efetivo, todo o hospital deve estar preparado para identificar o problema, por isso promovemos um treinamento amplo. Desde a portaria e a recepção, os colaboradores estão aptos a reconhecer os sintomas e acelerar o encaminhamento emergencial para os especialistas", conta Renata Simm. "A partir da triagem, realizamos a avaliação médica, tomografia de crânio, coleta de exames para verificar o tipo e a extensão do problema e, em no máximo uma hora, o paciente deve estar recebendo o tratamento correto "

O programa inclui o acompanhamento do paciente por um ano após o episódio e conta com uma equipe multidisciplinar, complementada por fonoaudiólogos, psicólogos, farmaceuticos, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, nutricionista e enfermeiros especializados. Mais de 800 pacientes já passaram pelo programa.


Causas e Sintomas

Entre as causas conhecidas do AVC, um dos maiores vilões é a hipertensão. Fazem parte do grupo de risco também os fumantes, diabéticos, mulheres que usam anticoncepcional e são tabagistas, pessoas com altos níveis de colesterol, sedentárias e/ou obesas, portadores de arritmias cardíacas. Por isso, manter um estilo de vida saudável, praticar exercícios e controlar regularmente as doenças crônicas é fundamental para evitar esse problema.

No entanto, mesmo quem está fora do grupo de risco deve conhecer os sintomas e estar atento a seu organismo. A neurologista afirma que o acidente vascular cerebral se manifesta de repente por sinais como perda de força nos membros, alteração da sensibilidade ou sensação de formigamento em um dos lados do corpo, fala embaralhada, perda dos movimentos na face ou "entortamento" do rosto, coordenação motora limitada, confusão mental ou dor de cabeça súbita. "Diante de qualquer sinal de alerta, é fundamental procurar um pronto-socorro para o diagnóstico correto o quanto antes. Para a melhor recuperação, cada minuto é importante".


CINCO ALIMENTOS QUE DEVEM SER EVITADOS DURANTE A AMAMENTAÇÃO

 Especialista da Criogênesis alerta sobre como a alimentação da mãe pode interferir no bem-estar do bebê


De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o leite materno deve ser a única fonte de alimentação dos bebês até os seis meses de vida. Por isso, desde 1992, entre os dias 01 e 07 de agosto, comemora-se a Semana Mundial do Aleitamento Materno, que tem como objetivo ressaltar a importância desse gesto tanto para o recém-nascido quanto para a mãe. Além disso, em 2017, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) criou o Agosto Dourado propondo assim, que todos os dias do período sejam dedicados ao incentivo da amamentação.

Rico em anticorpos e proteínas, o alimento é um grande aliado no que diz respeito à saúde da criança, contribuindo para a sua imunidade e redução da probabilidade de contrair infecções, além de ser um estimulante para o desenvolvimento do cérebro.

No entanto, é importante ressaltar que a alimentação da lactante é algo que também merece atenção especial. Afinal, tudo que for ingerido ao longo desses meses será repassado para o seu filho durante a amamentação.

Atento a isso, o Dr. Renato de Oliveira, ginecologista e obstetra da Criogênesis , listou alguns alimentos que não devem ser ingeridos ao longo desse período, evitando assim, possíveis desconfortos para os pequenos. Confira:

• Bebidas Alcóolicas. A ingestão de álcool diminui a absorção de nutrientes pela mãe, bem como a produção de leite. Além disso, pode ser transmitido rapidamente para o leite materno, fazendo com o que o bebê perca a fome e fiquei mais sonolento e irritado que o normal;

• Frutas Cítricas. Consumir laranja, maracujá, limão ou, até mesmo, goiaba afetam a função digestiva da criança ocasionando a famosa azia;

• Aspartame. Para substituir o açúcar durante as refeições, aposte em adoçantes naturais como a estévia, mel, açúcar mascavo ou agave;

• Cafeína. Se por um lado o álcool deixa o bebê sonolento, o café tem o poder de deixá-lo agitado e sem sono, interrompendo o desenvolvimento saudável do cérebro;

• Pimenta. O condimento interrompe a função intestinal referente as evacuações, causando irritabilidade;

 



Criogênesis

http://www.criogenesis.com.br


Estimulação visual: tratamento ajuda na melhora da qualidade de vida de crianças com baixa visão

Quanto antes diagnosticado o problema e iniciado o tratamento, maiores são as chances de desenvolvimento da criança

 

Um dos sentidos mais importantes no processo de desenvolvimento físico e cognitivo da criança é a visão. Assim, uma deficiência nessa área pode, na maioria das vezes, comprometer o desenvolvimento neuropsicomotor dos pequenos devido à privação de certos estímulos. É justamente aí que entra a estimulação visual. Essa terapia auxilia na adaptação do indivíduo ao ambiente onde ele está inserido, melhorando sua qualidade de vida. Além disso, a terapia auxilia na prevenção de ambliopia e no esforço da musculatura e, em alguns casos, até na prevenção do estrabismo.

 

Segundo Thaysse Hayane Ferreira, terapeuta ocupacional e especialista em estimulação visual do Centro de Excelência em Recuperação Neurológica (CERNE), na terapia de estimulação visual, a criança trabalha a habilidade para o uso da visão residual em diferentes tarefas, com o intuito de aproximá-la do padrão típico do desenvolvimento neuropsicomotor, respeitando e favorecendo o seu resíduo visual. “Essa terapia não melhora o quadro da visão em si, mas dá a criança estratégias para que ela possa perceber melhor os ambientes e objetos, desenvolvendo suas habilidades gerais para que ela possa viver melhor no ambiente onde está inserida”, explica.

 

Após avaliação da visão funcional, é possível elencar principalmente por meio da observação do comportamento, quais habilidades visuais estão prejudicadas e como são utilizadas nas atividades relacionadas aos seus papéis ocupacionais, para a partir daí, tratá-las. O diagnóstico precoce é um ponto importante para o sucesso da terapia, pois quanto mais cedo a baixa visão for diagnosticada, maiores são as chances de desenvolvimento da criança e maiores serão suas habilidades ao longo do tempo.

 

No que se refere a escolha do tratamento, a terapeuta esclarece que tudo vai depender do diagnóstico do oftalmologista e da avaliação inicial, para a partir daí adequá-lo as necessidade das crianças. “Recursos lúdicos são muito utilizados como estímulos nesses casos, já que eles costumam chamar mais a atenção dos pequenos, o que facilita e auxilia no processo. A tecnologia também tem sido uma aliada, e a participação dos pais e responsáveis faz toda a diferença, já que a terapia requer um trabalho em equipe em prol das crianças, com muita paciência, compreensão e comunicação de todos”, finaliza Thaysse.

 


Centro de Excelência em Recuperação Neurológica (CERNE)

www.cerne.net.br ou as redes sociais Facebook https://www.facebook.com/cerneoficial e Instagram https://www.instagram.com/cerne.oficial/


Influência do relógio biológico no sucesso de uma FIV

Idade x Gravidez: corrida contra o tempo para engravidar antes dos 40

Especialista alerta para a influência do relógio biológico ao tentar engravidar e dá dicas de como aumentar as chances de uma gravidez de sucesso

 

Quando o assunto é gravidez, seja lá qual for o momento escolhido, o fator mais importante para traçar esse planejamento é a idade e a condição da reserva ovariana. Sabemos que o relógio biológico pode ser um grande empecilho no sonho da maternidade de algumas mulheres, em especial àquelas acima dos 35 anos, estabelecendo uma verdadeira corrida contra o tempo.

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), 10% dos casais terão problemas para engravidar. Para essas mulheres, a medicina já disponibiliza alternativas inovadoras e eficazes de reprodução assistida que auxiliam no sonho de gerar vidas. O ginecologista e obstetra Waldemar Carvalho, especialista em reprodução humana na clínica Tempo de Fertilidade, alerta para a influência do relógio biológico ao tentar engravidar e dá dicas importantes dos fatores que podem influenciar nas chances de uma gravidez de sucesso, tanto para quem enfrenta problemas de infertilidade, quanto para quem quer postergar a maternidade.

 

Descubra a sua reserva ovariana

Segundo o Conselho Federal de Medicina, a idade máxima para as mulheres que desejam se submeter às técnicas de reprodução assistida é de 50 anos. Porém, o especialista alerta que após os 35 anos as chances de engravidar vão diminuindo gradativamente.

Por isso, ao pensar em engravidar, é importante investigar a reserva ovariana. "É por meio dessa análise que é constatado a quantidade e qualidade dos óvulos ainda existentes e uma projeção de até quando eles ainda poderão ser eficazes para gerar uma gravidez e qual será o melhor método para que isso ocorra", conta Carvalho.

A avaliação da reserva ovariana é fundamental para prever o prognóstico e ter uma previsão da taxa de sucesso nos tratamentos de reprodução assistidacomo fertilização in vitro e congelamento de óvulos. Quando apresentam baixa reserva ovariana, essas mulheres têm menos propensão a boas respostas à indução da ovulação e, consequentemente, baixo percentual de gravidez, enquanto boa reserva indica maiores chances de engravidar.

 

Programe-se: idade é sinônimo de sucesso

As mulheres já nascem com um número certo de óvulos que serão liberados ao longo da vida e com o passar do tempo, os óvulos vão diminuindo a quantidade e perdendo qualidade dificultando cada vez mais a gravidez, por isso é durante a idade reprodutiva, entre 20 a 35 anos, que estão as maiores taxas de ter uma gestação de sucesso.

"Para ter um planejamento familiar eficaz é necessário achar o momento certo para se preocupar em como e quando a mulher vai engravidar. Pensar nisso durante a idade reprodutiva é ideal para preservar a fertilidade no caso de desejar postergar a maternidade ou em casos de possível infertilidade e assim investir em tratamentos de reprodução assistida", explica o médico.

A Fertilização In Vitro, por exemplo, é um dos tratamentos de gravidez mais realizado no mundo devido a sua alta taxa de sucesso que varia entre 45% a 60%. Segundo dados da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), em 2018, o último censo do órgão registrou 43.098 ciclos de Fertilizações In Vitro realizados no Brasil, um crescimento de 18,7% em relação ao ano anterior. Isso se dá por que realizar o procedimento antes dos 40 anos, com óvulos mais saudáveis e férteis e maiores chances de obter sucesso no tratamento.

 

Preserve sua fertilidade e aumente a chance de engravidar futuramente

"Para quem chegou na idade reprodutiva, mas ainda busca estabilidade financeira, um relacionamento estável ou até possui risco de diminuição da reserva ovariana por problemas de saúde e quer optar por adiar a maternidade e escolher o momento certo para expandir a família, a preservação da fertilidade é a melhor opção para ter um futuro reprodutivo", conta o especialista.

Os óvulos envelhecidos têm menores chances de serem fertilizados adequadamente. Quando ocorre a fertilização, aumentam as chances de abortos ou problemas na formação do feto, por isso o congelamento de óvulos na faixa dos 30 à 35 anos permite preservar os óvulos saudáveis em boas condições para maiores taxas de sucesso.

Os brasileiros estão cada vez mais conscientes da importância do tempo e, dispostos em planejar sua família, têm se preocupado cada vez mais em congelar os óvulos. De acordo com o último relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio), em 2018 havia aproximadamente 89 mil embriões congelados, utilizados posteriormente tanto para casais tentantes quanto para a produção independente.

 



Waldemar Carvalho é ginecologista e obstetra especializado em reprodução humana pela Portland Fertility Center, de Londres, Inglaterra. Com 23 anos de carreira, é referência Fertilização Assistida, preservação da fertilidade feminina e laparoscopia/histeroscopia. Atualmente, além de realizar cesáreas, bem como partos naturais nas mais renomadas maternidades de São Paulo, também gerencia sua clínica particular, onde atende seus pacientes em consultas, exames, colhimento e congelamento de óvulos e fertilização in vitro. A clínica Tempo Fértil está localizada na Avenida Vereador José Diniz, 3300, Campo Belo, Zona Sul de São Paulo. CRM/SP 86.113 | @waldemarcarvalho


Importância da nutrição e de hábitos alimentares saudáveis para pacientes com câncer

O neurocientista e nutricionista clínico Fabiano de Abreu fala da importância da dieta para quem faz tratamento para patologia oncológica


Quando temos uma patologia oncológica há diversos fatores que devem ser tomados em conta aquando da recuperação. O cuidado com a alimentação deve ser um dos mais fundamentais. É exatamente sobre a importância de uma alimentação saudável que nos fala Fabiano de Abreu, neurocientista e especialista em nutrição clínica.

"Uma alimentação saudável é primordial no auxílio ao paciente oncológico para que tenha uma resposta positiva durante e após o tratamento. A orientação nutricional com uma dieta equilibrada ajuda no processo de reabilitação e o seu resultado é comprovado mediante ao resultado positivo já no tratamento. ", começa por afirmar Abreu.

A alimentação é responsável por mudanças no nosso corpo, assim como pode melhorar ou piorar as nossas respostas imunitárias segundo as escolhas que fazemos.

Como refere Fabiano, "É necessário uma nutrição que garanta uma melhor resposta, evitando a degradação dos tecidos do corpo e ajudando a reconstruir os tecidos atingidos pelos tratamentos, seja da quimioterapia ou radioterapia. É necessário a absorção da quantidade e tipo de alimentos necessários para o organismo utilizar os nutrientes depositados e servir como fonte de energia, não sobrecarregando as defesas e enfraquecendo-as pela ausência e prejudicando no combate as infecções."

Há uma série de decisões que afetam esse ponto e, segundo o especialista, "Hormonioterapia, cirurgia, imunoterapia e o transplante de medula óssea também são terapias frequentemente utilizadas no tratamento do câncer e que afetam a nutrição dos pacientes."

Durante os tratamentos oncológicos, aspetos relacionados com a alimentação podem ser afetados e ser difícil realizar o processo adequadamente.

"Os tratamentos de pacientes oncológicos podem afetar o olfato, paladar e o apetite, prejudicando a capacidade de absorver os nutrientes necessários podendo também causar desnutrição. A anorexia e caquexia são causas comuns da desnutrição fazendo com que o paciente tenha perda de massa corporal pela falta de capacidade do organismo de armazenar gorduras. ", esclarece o nutricionista clínico.

Segundo Abreu é ainda de importância referir que "A nutrição também é importante devido aos efeitos colaterais que podem ser evitados ou amenizados com uma dieta específica para o tipo de tratamento e câncer. A nutrição não só dá a força necessária, mas influencia para que todo o processo funcione de forma eficaz, incluindo o humor.".

Até a parte ligada apenas ao emocional pode estar a sofrer alterações por conta da dieta alimentar realizada.

"Na questão do humor, o desequilíbrio da microbiota intestinal, assim como na falta dos nutrientes necessários para a liberação de hormônios e neurotransmissores necessários não só para o equilíbrio emocional mas também para o aumento da imunidade.", reitera o especialista.

Em jeito de conclusão, Fabiano alerta para que "A dieta para pacientes com câncer tem que ser relacionado ao tipo de câncer, estágio, tratamento, levando em consideração não só esses fatores, como também o estilo de vida, histórico e os hábitos. Avaliando a possibilidade de outros tipos de variações mentais como por exemplo a depressão.".


Automedicação: saiba os riscos de tomar remédios por conta própria

Especialista fala sobre os malefícios a médio e longo prazo para a saúde de quem toma remédios sem prescrição


Uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), por meio do Instituto Datafolha, constatou que a automedicação é um hábito comum entre 77% dos brasileiros. A mesma pesquisa apontou que 32% dos pacientes têm o hábito de aumentar as doses prescritas por médicos para potencializar os efeitos terapêuticos. Segundo a infectologista e professora da Estácio, Dra Karis Rodrigues, essa prática pode ter consequências inesperadas e graves.

De acordo com a especialista, durante o inverno, com o aumento das infecções respiratórias, além do surgimento da Covid 19, a procura pela automedicação sempre aumenta, principalmente com relação às infecções virais respiratórias mais brandas que são eventos que se repetem anualmente, com alguma frequência.

- É comum que as pessoas usem medicamentos que já utilizaram anteriormente. A propaganda de medicamentos para sintomas respiratórios, vinculadas nos meios de comunicação, também contribui para automedicação, bem como reforça a autonomia do paciente, dizendo que o médico deverá ser consultado apenas se os sintomas persistirem - comenta a infectologista.

A automedicação também pode ser uma forte aliada dos diagnósticos mais tardios, como pneumonias, otites, meningites, sinusites, entre outros, pois as pessoas insistem no uso de alguns remédios aguardando uma melhora, daí acabam não percebendo um quadro um pouco mais grave. Na visão da Dra Karis Rodrigues, essa situação se torna ainda mais preocupante, quando se incluem nesses medicamentos, os antimicrobianos. Porque além dos efeitos adversos que podem ocorrer, o impacto no aumento da circulação de microrganismos resistentes aos antimicrobianos também é um dano relacionado à tal prática. Para ela, felizmente, o maior controle da compra destes remédios, realizado por meio da exigência das receitas médicas, diminui esse risco. A equação é bem simples: quanto mais se cumprir a norma, exigindo as receitas, menor deverá ser a automedicação.

Segundo alguns especialistas, o uso desenfreado por antibióticos e os tratamentos interrompidos por conta própria trouxe consequência drástica e contribuiu para que as bactérias criassem resistências aos antibióticos e hoje então temos as superbactérias.

- É importante ressaltar que o uso de antimicrobianos em si contribui para a seleção de bactérias mais resistentes a esses medicamentos. Dessa forma, devemos restringir ao máximo seu uso, para minimizar esse problema. Quanto mais antimicrobianos usarmos, maior será o impacto na seleção das bactérias e, portanto, maior a chance de surgimento das chamadas "superbactérias, que são microrganismos para os quais há pouca ou nenhuma opção para tratamento. O uso inadequado, exagerado, contribui para esse efeito, sem trazer absolutamente nenhum benefício - afirma a especialista da Estácio.

Outro alerta importante é evitar a compra, por conta própria, de anticoagulantes nas farmácias, acreditando que poderá tratar a Covid-19 sem nenhum acompanhamento médico. A Dra Karis Rodrigues enfatiza que os anticoagulantes são medicamentos usados em situações clínicas muito específicas, sob supervisão médica e que em nenhuma hipótese podem ser utilizados como automedicação. Hemorragias são efeitos adversos desses medicamentos, mesmo quando são indicados nas situações clínicas específicas.


Riscos iminentes à saúde

Os principais riscos da automedicação são a intoxicação, afetando principalmente o aparelho digestivo; a interação medicamentosa, cujo efeito se dá devido ao consumo simultâneo de medicamentos ou medicamento e alimento, causando a potencialização ou atenuação do mesmo; a criação de resistência de microrganismos aos antibióticos, e a dependência física e psíquica de remédios, levando a crises de abstinência e tolerância ao medicamento.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) calcula que 18% das mortes por envenenamento no Brasil podem ser atribuídas à automedicação, e 23% dos casos de intoxicação infantil estão ligados à ingestão acidental de medicamentos armazenados em casa de forma incorreta. Os analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios estão entre os que mais intoxicam.


Automedicação em tempos de Covid-19

Em tempos de pandemia, há uma busca desenfreada por medicamentos contra a COVID-19, alimentada por uma avalanche de "fake news" nas redes sociais que geram no paciente um estímulo para a prática da automedicação e uso abusivo e irracional de medicamentos. Mesmo antes de sólidas comprovações científicas de drogas eficazes contra a doença, remédios como ivermectina e hidroxicloroquina desapareceram das prateleiras das farmácias, prejudicando pacientes com indicações precisas para tais medicamentos, como doenças reumáticas graves e verminoses.


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