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terça-feira, 14 de julho de 2020

Orientações para evitar quedas na terceira idade durante o confinamento



De acordo com a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, idosos acima de 65 anos   sofrem um acidente pelo menos uma vez por ano, que podem ocasionar danos leves, moderados ou graves. Com o isolamento e o aumento de atividades dentro de casa, somados à instabilidade emocional causada pelas notícias calamitosas e o alto nível de ansiedade e falta de atenção que elas trazem, esse número tende a crescer em 30%.
Mudar a rotina nesta fase da vida já não é tão fácil. Contudo, as nossas vidas não são mais as mesmas por conta da covid-19, e esse grupo de risco foi sem dúvida um dos mais afetados, pois não se pode estar perto dos familiares, amigos e nem manter a rotina antiga.
O que fazer, então, para passar o tempo? Aí iniciam as “peripécias” caseiras: pequenos consertos, mudanças de móveis, reformas, exercícios físicos sem orientações, ajuda em demasia aos parceiros, além de uma permanência maior nas dependências da cozinha, transformando suas casas num lugar mais perigoso do que uma estrada! Aliás, é fato que idosos morrem mais em decorrência de acidentes domésticos do que automobilísticos.
É claro que não podemos mantê-los sem atividades, e isso nem seria saudável. Mas podemos tomar pequenas atitudes para amenizar esses riscos:

Cozinha
•          Tome cuidado extremo no manuseio de vidros, facas, panelas e fogão. Com a pandemia, estamos mais distraídos. Cuidados ao cortar alimentos devem ser redobrados. No fogão, certifique-se de que as chamas e o forno foram apagados. Cuidado com chaleiras e panela de pressão onde o cozimento é mais demorado, pois a tendência de esquecê-los é maior. Lembre ao idoso de manter a tampa de vidro do fogão sempre levantada. Evite televisores ou noticiários na hora de cozinhar. As notícias são alarmantes, e com isso há uma tendência maior de distrações.
•          Mantenha o chão sempre seco, especialmente diante da pia. Se possível, coloque adaptadores para direcionar a água das torneiras, e assim evitar pisos molhados.
•          Tapetes são sempre os vilões da terceira idade: prefira emborrachados em frente à pia ou use fita adesiva para a fixação.
•          Mantenha os alimentos diários na altura em que o idoso possa alcançar. Deixe as prateleiras mais altas para objetos de pouquíssimo uso, para que ele não suba em cadeiras ou banquinhos.
•          Verifique sempre a iluminação da cozinha ou da casa, e oriente para que o idoso não suba em escadas para a troca de lâmpadas. Caso uma lâmpada queime, oriente para que espere alguém mais jovem para auxiliá-lo. Evite também ter  pessoas estranhas na casa.
•          Durante a pandemia, aumentaram as compras on-line. Ensine como usar, calmamente. Caso haja um pequeno comércio perto da moradia, será interessante conversar com o dono, pois durante o isolamento muitos mercados e farmácias estão fazendo entregas.
•          Panelas pesadas, louça na pia ou animais na cozinha são desaconselháveis – com o cheiro de comida, eles ficam mais agitados e podem derrubar ou atropelar seus donos.

Quartos
•          Voltamos ao principal vilão, que são os tapetes. De preferência, retire-os do quarto. 
•          Deixe a passagem entre o quarto e o banheiro o mais livre possível. 
•          Coloque uma luminária ou interruptor ao lado da cama e explique ao idoso que, mesmo que ele ache que irá incomodar o seu parceiro ao acendê-la no meio da noite, isso traz maior segurança aos dois.
•          Chinelos firmes! Nada de chinelinho de pano ou Crocs, pois eles seguram os passos da marcha, causando quedas. Sapatos com solados emborrachados e firmes são aconselháveis.
•          As camas devem ter altura que facilite a subida e a descida.
•          É expressamente proibido usar descansos de porta (daqueles com areia)! 
•          Não deixe fios e cabos soltos. Aproveite a pandemia e fixe tudo com fixadores. Existem vários modelos no mercado, inclusive colantes.
•          De preferência fixe os criados-mudos, pois é onde o idoso se apoia em caso de desequilíbrio.
•          Se possível, coloque barras ao lado da cama. Assim, ele terá melhor apoio para se levantar.

Sala
•          Não deixe móveis soltos! Cuidado com pufes e banquinhos.
•          Evite mantas e cobertas nos sofás.
•          Oriente para que ele se apoie no braço do sofá ao se levantar ou sentar.
•          Se o sofá for muito macio, ele afunda. No mercado, encontram-se almofadas ou apoios anatômicos, ótimos para aliviar dores na coluna. 
•          Cuidado com as famosas agulhas e fios de tricô e crochê.  Elas podem causar acidentes.
•          Se houver escada na casa, sinalize com fitas antiderrapantes. Se possível, coloque barras nas escadas.
•          Estamos em um momento de busca espiritual, em que muitos idosos fazem cultos e missas em casa. Oriente para que tenham o máximo cuidado com velas.

Banheiro
•          Retire imediatamente os tapetes de banheiro, e sempre opte por tapetes e passarelas emborrachados. Dê preferência a áreas livres.
•          Na bancada da pia, retire qualquer objeto que passa ser derrubado e deixe apenas o sabonete.
•          O ideal é ter barras de apoio no box e ao lado do vaso sanitário.
•          Coloque a lixeira ao lado do vaso, assim como o suporte de papel higiênico.
•          Quando necessário, use cadeiras de banho. Não podemos ceder à resistência dos idosos: uma boa conversa explicando os riscos ajuda muito.
•          É expressamente proibido aquecer o banheiro usando aquecedor a álcool.
•          Prefira água e sabão ao álcool em gel, e cuidado máximo com o uso de álcool ou isqueiro perto do fogão ou churrasqueira.





Syomara Cristina Szmidziuk - atua há 30 anos como terapeuta ocupacional, com experiência no tratamento e reabilitação dos membros superiores. Faz atendimentos em consultório particular, onde desenvolve trabalho com os métodos RTA e terapia da mão. 


MATERIAIS ESCOLARES SÃO GRANDES ALIADOS NO APRENDIZADO EM CASA


 STAEDTLER Brasil dá dicas de como as crianças podem aprender e - ao mesmo tempo - se divertir sem sair de casa com o auxílio dos materiais usados na escola


Ficar em casa exige muita criatividade, principalmente com as crianças por perto. De acordo com pedagogos, atividades como pintura, música, teatro e literatura ajudam na construção e desenvolvimento das crianças. Por conta disso, é importante dizer que quanto mais cedo os pequenos entrarem em contato com essas expressões artísticas, mais cedo poderão usufruir de seus benefícios, como o aumento da criatividade, diminuição do uso do celular e incentivo na coordenação motora.
Mediante a isso, a STAEDTLER Brasil , preocupada em ajudar os pais e as crianças a se desenvolverem durante o cenário atual, disponibilizou algumas brincadeiras que podem auxiliar no aprendizado com os próprios materiais escolares. "Nós acreditamos muito no poder da criatividade para apoiar nesse momento. Desta maneira, encontramos nessa iniciativa um caminho para aproveitar os materiais que possam ser encontrados em casa, para levar mais leveza e vida aos lares brasileiros.’’. Normalmente, os pequenos utilizam vários tipos de materiais escolares e todos eles são passíveis de brincadeiras", comenta Juliana Rett, Marketing Manager da STAEDTLER Brasil.
Confira abaixo que atividades são essas e que materiais podem ser utilizados:

Borboleta Colorida
Auxilia a coordenação motora e a criatividade dos pequenos.


O que você precisa:
• Giz de cera
• Tesoura
• Cola
• Limpador de canos
• Fita crepe
• Fio ou corda
Modo de fazer:
A criança pinta um modelo de borboleta com as suas cores preferidas e depois recorta ao longo da linha tracejada. Logo após, corta várias tiras de fita crepe e também um fio aramado com o comprimento desejado para fazer as antenas. Cole tudo na parte de baixo da borboleta e fixe um cordel para pendurar. Por fim, aplique a segunda parte da borboleta e pronto, já pode esvoaçar penduradas no teto ou ao vento.


Aquário com efeito 3D
Auxilia na coordenação motora, permite experiências sensoriais e incentiva a criatividade dos pequenos.


O que você precisa:
Para o fundo:
• Tintas escolares
• Cartolina A3 para pintura
• Esponja de Pintura
Para os peixes:
• Tintas
• Tesoura
• Folha de papel A4
• Peneira
• Escova de dentes
• Espuma adesiva dupla face
Modo de fazer:
Molhe a esponja de pintar com tinta azul escuro e aplique na tela, mas sem cobrir por completo. Misture a esponja com outros tons de azul e aplique nos pontos que ficaram em branco. Deixe secar. Enquanto isso, desenhe diferentes peixes num papel branco e recorte. Para pintá-los, salpique tintas da sua preferência com a ajuda de uma escova de dentes, após secar, cole um pedacinho de espuma dupla face na parte de trás de cada um. Por fim, cole os peixes na tela azul e pronto, estão prontos para nadar.


Dominó de imagens
Auxilia na precisão da pintura, motricidade fina ao recortar e colar, e reconhecimento de formas e figuras.


O que você precisa:
• Lápis de colorir
• Tesoura adequada para crianças
• Bastão de cola
• Cópias das cartas de dominó
• Cartolina
Modo de fazer:
Copie o modelo de cartas de dominó. Os desenhos ficam a critério das crianças, que primeiro colam os modelos impressos em uma cartolina, para serem mais resistentes, e depois pintam como preferir. Corte-as e podem começar a jogar.


Foguete multicolorido
Auxilia a coordenação motora e a criatividade dos pequenos.


O que você precisa:
• Uma caixa grande de papelão para mudança ou caixas de papelão grandes
• Fita dupla face e fita crepe
• Estilete
• Chave de fenda
• Régua
• Fita métrica
• Corda (cerca de 2 m de comprimento)
• Lápis de cores Noris junior
Modo de fazer:
Para começar, desenhe duas escotilhas de janela em lados opostos da caixa. Depois de desenhar as formas das janelas, corte-as com o estilete. Em seguida, desenhe uma escotilha em forma de U na frente da caixa, corte ao redor da forma de U com o estilete. Abra a escotilha com cuidado, para criar uma dobra no topo, ao dobrar o papelão neste ponto, a escotilha abrirá e fechará com facilidade.
Em seguida, corte um pedaço grande de caixa de papelão para os componentes do foguete. Utilize essas peças para fazer o telhado, as caudas, as chamas e tudo aquilo que quiser utilizar para enfeitar o foguete. Cole quatro triângulos grandes de tamanhos iguais com fita crepe para formar uma peça grande. Coloque a parte superior do telhado e dobre as duas extremidades abertas. Prenda-as com fita crepe para que o telhado possa ficar no lugar e na forma correta.
Vamos aos lápis de cores! Utilize os lápis de cores Noris junior para pintar toda a fuselagem do seu foguete como o telhado, as caudas, as chamas e os parafusos em todas as cores que desejar. Agora, fixe os componentes individuais à fuselagem do seu foguete com a fita crepe, coloque o telhado na parte superior e prenda-o firmemente com fita adesiva. Fixe também as chamas nas caudas com fita dupla face e monte as caudas à esquerda e à direita do foguete com a fita crepe.
Cole um círculo de papelão pequeno num círculo maior e isto servirá de reforço para a comporta que abre a escotilha. Faça um furo através de ambos os círculos com uma chave de fenda e cole-os logo abaixo do telhado, enfie a chave de fenda novamente para fazer um furo. Cole outro círculo no meio da parte inferior da escotilha, e faça um furo no círculo e na escotilha. Passe o fio pelo furo por baixo e dê um nó na parte inferior da escotilha.
Passe a outra extremidade do cordão pelo furo no topo do foguete e faça outro nó. O foguete está pronto para brincar!


Um cantinho com céu estrelado
Auxilia a coordenação motora e a criatividade dos pequenos.


O que você precisa:
• Uma caixa de papelão grande ou 5 papelões do mesmo tamanho
• 4 folhas de cartolina A2 preta
• Chave de fenda
• Cola bastão
• Lápis de cores Noris junior
• 2 cadeias de luzes (tipo pisca pisca)
• Manta
• Almofadas
Modo de fazer:
Para começar, desenhe os contornos dos seus desenhos na cartolina preta com os lápis de cores Noris junior. Não há limites para a sua imaginação, no céu estrelado pode voar de tudo: planetas, naves espaciais, OVNIs, estrelas cadentes. Quando a primeira cartolina estiver pronta, continue com as outras três: desenhe figuras e diferentes elementos como desejar. Depois de desenhadas todas as quatro cartolinas, podem ser fixadas à caixa de papelão: basta aplicar cola no reverso com a cola bastão.
Agora, faça furos no topo da caixa com uma pequena chave de fenda. O número de furos deve ser o mesmo que o número total de luzes das duas cadeias de luzes LED. Distribua os furos por todo o topo da caixa. Em seguida, empurre as lâmpadas das cadeias de luzes através dos orifícios no teto, os compartimentos de bateria podem ser escondidos atrás da caixa.
Finalmente, coloque uma mantinha e duas ou três almofadas na caixa. Agora tudo o que tem de fazer é ligar as cadeias de luzes e o seu cantinho com céu estrelado mágico está pronto!
É importante que todas as atividades sejam realizadas com a supervisão de um adulto. E para facilitar, todas elas estão disponíveis no site em formato PDF, para compartilhar ou brincar quando quiser.


STAEDTLER Brasil



Campanha busca alertar famílias sobre atrasos nos marcos motores do desenvolvimento infantil


  • Atrasos nos marcos motores podem indicar doenças graves como a atrofia muscular espinhal, uma condição rara e genética 

  • Farmacêutica Biogen desenvolve a campanha "O raro também pode acontecer", que tem por objetivo chamar atenção para o desenvolvimento motor 

PRNewswire/ -- Os primeiros anos de vida de uma criança são fundamentais para a aquisição de habilidades motoras, cognitivas e sociais. O desenvolvimento motor, processo de mudança no comportamento relacionado com a idade, tanto na postura quanto no movimento da criança, é um aspecto essencial do desenvolvimento infantil que deve ser acompanhado de perto. "Os marcos do desenvolvimento infantil são alguns parâmetros que indicam como está o desenvolvimento da criança. Eles servem de base para avaliar as habilidades adquiridas em cada fase. A sustentação da cabeça é, por exemplo, um dos primei ros marcos motores alcançados", explica o neuropediatra Dr. Hélio Van der Linden.


Por volta dos seis meses de idade, o bebê que está dentro do desenvolvimento normal começa a levar às mãos até a boca, sentar-se sem apoio e rolar. Outras habilidades, como segurar um brinquedo e balançar em movimentos suspensos, também são comuns nessa fase. Aos sete meses, a criança começa a dar impulso para ficar de pé, engatinhar e dar os primeiros passos sem apoio. A partir de um ano, outros avanços são conquistados. É o período que a criança começa a andar, falar, subir escadas com apoio, puxar objetos e comer sozinha123.

"É bem comum escutarmos que cada criança tem o seu tempo de desenvolvimento, mas não é bem assim. É preciso estar atento se o bebê está atingindo os marcos motores esperados, de acordo com as fases pré-determinadas. Atrasos nas funções motoras exigem uma investigação cuidadosa. Quando comparamos o desenvolvimento motor esperado em cada idade, com o que está sendo alcançado, é possível identificar, por exemplo, se a criança apresenta alguma condição neurológica que precisa ser investigada. Se o atraso vier associado a alguns sinais, como hipotonia (flacidez) e fraqueza, é possível se tratar de uma doença neuromuscular. A atrofia muscular espinhal (AME) é um exemplo de doença que está diretamente ligada ao atraso dos marcos motores", pondera o especialista.

Para alavancar o entendimento do tema e estimular o olhar atento, a farmacêutica, Biogen, desenvolveu a campanha "O raro também pode acontecer", que propõe dar mais visibilidade sobre a relevância de acompanhar os marcos motores do desenvolvimento infantil. "É necessário que os pais e os profissionais de saúde estejam vigilantes nessa evolução. É de extrema importância observar se a criança apresenta algum atraso ou até mesmo uma regressão, que é quando ela atinge um marco esperado, mas depois perde.  Os marcos motores são fundamentais na suspeita clínica da atrofia muscular espinhal, que pode ser diagnosticada e confirmada precocemente com auxílio de teste genético. Esse olhar atento é fundamental para a identificação e contribui, fortemente, para o melhor manejo da doença e para um futuro com mais qualidade de vida", avalia Marcelo Gomes, diretor médico da Biogen.

De acordo com o especialista, os pais podem e precisam monitorar o desenvolvimento motor infantil.  "Mas em caso de alguma suspeita, é necessário procurar o especialista adequado, como um neuropediatra. Quando há o diagnóstico de atrofia muscular espinhal, por exemplo, a identificação precoce permite intervenção mais eficiente, e isso, pode trazer resultados imensuráveis para a criança, sua família e toda a sociedade", conclui.
Para saber mais informações sobre a campanha, acesse: www.oraropodeacontecer.com.br


Sobre a atrofia muscular espinhal: a AME é uma das mais de 8 mil doenças raras conhecidas no mundo e afeta, aproximadamente, entre 7 a 10 bebês em cada 100 mil nascidos vivos4. É a principal causa genética de morte em crianças de até dois anos de idade5. Se caracteriza por uma fraqueza progressiva, que compromete funções como respirar, comer e andar. No Brasil, ainda não há um estudo epidemiológico que indique o número exato de indivíduos afetados pela doença. A AME é classificada clinicamente em tipos (que vão do tipo 0 ao 4), com base no início dos sinais e sintomas e nos marcos motores atingidos pelos pacientes6.







1 WHO Multicentre Growth Reference Study Group. WHO Child Growth Standards: Length/height-for-age, weight-for-age, weight-for-length, weight-for-height and body mass index-for-age: Methods and development. Geneva: World Health Organization, 2006. 

2
 De Onis M, Onyango AW, Borghi E, Garza C, Yang H & the WHO Multicentre Growth Reference Study Group. Comparison of the WHO Child Growth Standards and the NCHS/WHO international growth reference: implications for child health programmes. Public Health Nutr 2006;9:942–947 

3
 Ministério da Saúde. Saúde da Criança. Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Série Cadernos da Atenção Básica, 2002. n.11

4
 Lunn MR, Wang CH. Spinal muscular atrophy. Lancet 2008;371:2120–33. doi:10.1016/S0140-6736(08)60921-6.

5
 Farrar MA, Kiernan MC. The Genetics of Spinal Muscular Atrophy:Progress and Challenges. Neurotherapeutics; 2015; 12:290–302. 

6
Lunn MR, Wang CH. Spinal muscular atrophy. Lancet 2008;371:2120–33. doi:10.1016/S0140-6736(08)60921-6.  




FONTE Biogen

Inovações acessórias não podem mudar o sentido da educação


Num momento de grandes turbulências e incertezas quanto aos destinos da educação no país, o setor ainda tem que lidar com a ação oportunista de ‘novos pensadores’ que trazerem teorias bem embaladas, mas que na verdade apenas desviam a atenção sobre o que deveria ser o foco de um modelo simples e eficiente.

Com o objetivo disfarçado de criar oportunidades para vender consultorias e soluções que pouco agregam à real necessidade do sistema de ensino ou da prática pedagógica aplicada, esses ‘inovadores’ tentam ensinar que, em um período de não mais do que 20 anos, tivemos uma aceleração tão acentuada que passamos, sem perceber, por uma escalada de estágios que nos levou da  Educação 0.0, para a 1.0, 2.0, 3.0, 4.0 e agora, a mais recente 5.0.

Um olhar menos atento pode levar ao entendimento de que a educação pode ser comparada a um veículo, no qual basta acrescentar um novo acessório para conquistar um novo patamar. Uma maçaneta prateada indica o 1.0, o ar condicionado com controle digital, 2.0, o controle de velocidade 3.0, freio ABS 4.0, ignição por voz 5.0 e assim por diante.

Na verdade, a comparação com um veículo até pode ser feita para ressaltar o compromisso da educação que é o de transportar o estudante/cidadão de uma posição para outra em patamares mais elevados de conhecimento, de ação e de atitude, independentemente das peças que sejam usadas para isso.

Então, ao olhar para a proliferação de números e índices por esta perspectiva se constata que eles são apenas inovações periféricas, que podem até mudar a percepção, ou a experiência, mas que não mudam a realidade da proposta educacional. Sendo assim, eles trazem apenas a proposta de enfraquecer modelos estabelecidos e construir a partir de discursos diferentes mais do mesmo com outra roupagem.

A superação dos desafios da educação exige maior comprometimento com a oferta, com a entrega e com a orientação sempre participativa dos atores principais que são os alunos, os docentes e os facilitadores dos meios de aprendizagem.

Independente da nomenclatura ou da numeração que se queria utilizar, é fundamental trabalhar em prol da educação verdadeira, que permite o desenvolvimento do cidadão nas dimensões do saber, do fazer e do ser sem índices supérfluos que distraem quanto ao objetivo real. Um país nunca será melhor do que o seu pior cidadão, quanto a atitude, conhecimento e realização.

Educação boa e de qualidade acontece tanto nas escolas de taipa e barro, com organização multisseriada, como também nas salas virtuais dos laboratórios com simulação e realidade aumentada; desde que seja planejada e executada com foco na evolução do aluno.

Assim como um novo acessório não muda a essência de um carro, uma nova nomenclatura ou moda não pode mudar e nem desviar o foco da educação.






César Silva - Diretor Presidente da Fundação de Apoio à Tecnologia (FAT) e docente da Faculdade de Tecnologia de São Paulo – FATEC-SP há mais de 30 anos. Foi vice-diretor superintendente do Centro Paula Souza. É formado em Administração de Empresas, com especialização em Gestão de Projetos, Processos Organizacionais e Sistemas de Informação.



Conheça alguns sintomas iniciais da catarata, uma das principais causas de cegueira no mundo


Em virtude da pandemia, muitas pessoas têm evitado procurar ajuda médica, mas enfermidades, como a catarata, estão entre urgências que não podem ser negligenciadas

Existem muitas formas de identificar o início da catarata, doença que pode provocar perda da visão. Tais sinais, no entanto, podem passar despercebidos. "No princípio a pessoa pode sentir uma diminuição na acuidade visual, além de dificuldade para ver e distinguir cores. Visão dupla, troca frequente de óculos para correção de grau e problemas para enxergar em lugares poucos iluminados também são alguns dos sinais", alerta o oftalmologista do Hospital CEMA, Minoru Fujii. Outro sintoma inicial importante, que ocorre em alguns casos, envolve uma piora da visão na presença de luzes fortes.
Embora a catarata seja mais comum na terceira idade, ela também afeta os mais jovens, e tem inúmeras causas, além do envelhecimento. Doenças como diabetes, rubéola (durante a gravidez), uso de medicamentos, como corticoides, uso exagerado de álcool, cigarros e exposição a produtos químicos e radiação ultravioleta podem favorecer o aparecimento da doença, que também pode ter causa congênita, ou seja, bebês podem nascer com a enfermidade. "Em pessoas acima de 65 anos, a patologia atinge quase metade da população mundial, cerca de 46%", explica o médico.
A catarata ocorre quando o cristalino - lente natural do olho humano - se torna opaco, prejudicando e, posteriormente, impedindo que a pessoa enxergue. Isso porque o cristalino auxilia na visão para perto e para longe. Caso a pessoa não trate o problema, ela perde a visão. O tratamento para a doença é cirúrgico, e o procedimento é um dos mais seguros na área médica.
A cegueira em virtude da catarata pode ser revertida com a cirurgia, por isso é importante um acompanhamento médico, desde os primeiros sintomas. "Embora a diminuição da visão seja reversível, a cirurgia, quando adiada por muito tempo, fica mais complicada, já que o cristalino se torna mais rígido", detalha Fujii.
Por isso, caso note alguma alteração ocular, procure um especialista. A cirurgia de catarata é rápida, indolor e promove uma melhora significativa da visão, graças à remoção do cristalino, que é substituído por uma lente artificial.


Instituto CEMA


Dez verdades sobre o desfralde


Parte essencial do amadurecimento físico e social de uma criança, o processo de desfralde não precisa se tornar um campo de guerra. Embora seja uma fase difícil para pais e filhos, o desfralde pode - e deve - ser levado com naturalidade por todos, sem parecer um momento tenso para toda a família. Afinal, todos nós já passamos por isso lá atrás.

A fisioterapeuta Tainah Albuquerque, representante da Ecokids Place, marca especialista em produtos para este período, explica que apenas entre 2% a 3% das crianças com desenvolvimento neuropsicomotor adequado e sem doenças crônicas ou neurológicas apresentam problemas durante o desfralde. “O insucesso do desfralde é muito frequente quando iniciado na ausência de sinais de prontidão. Se a criança não estiver pronta, as tentativas em conclui-lo não serão eficazes. Os pais devem ser aconselhados a não se envolverem em uma batalha com o processo do desfralde, pois pode prejudicar o relacionamento entre pais e filhos, a autoimagem da criança e a aquisição natural do processo”, comenta.

A seguir, Tainah pontua dez dicas importantes, de acordo com o Manual de Treinamento Esfincteriano, para que essa fase aconteça de forma natural e com sucesso:

1-            Procure por sinais de prontidão. Aprenda os sinais comportamentais da criança quando ela estiver na iminência de fazer xixi ou coco. Além disso, incentive a criança a avisar quando ela sentir que fez xixi ou coco em pequena quantidade ou quando sentir vontade;

2-            Fale sobre o banheiro com a criança. Explique para que se usa o banheiro, para que serve o vaso sanitário e o penico, fale sobre o local onde está o papel higiênico e chuveirinho, explicando para que servem;
               
3-            Assegure que o penico ou o vaso sanitário sejam facilmente acessíveis. Além disso, se usar o vaso sanitário, use um redutor de assento e um apoio para pés. Até os meninos devem começar a fazer xixi sentado, pois nessa posição a musculatura do assoalho pélvico fica relaxada e permite que o xixi saia mais facilmente;

4-            Escolha o momento certo. O desfralde é um processo de amadurecimento. Se a criança não estiver pronta para a transição, provavelmente não irá acontecer neste período ainda. A fralda não é simplesmente tirada, ela é deixada pela criança;

5-           Demonstre o método a criança. Permita à criança assistí-lo a usar o banheiro. As crianças aprendem por imitação. E lembre-se: nunca devemos forçar a criança a sentar-se no penico ou vaso. Porém, criar a rotina de horários pode ajudar e muito;

6-            Realize o reforço positivo. Elogiar o sucesso e a tentativa de avisar, mesmo quando ocorre perda, é muito eficiente. Mas lembre-se que encorajar a criança com elogios não significa presentear. Premiações não são permitidas. Não podemos premiar uma criança que ficou boa de uma gripe, por exemplo. O desfralde é um processo fisiológico e não depende da força de vontade da criança. Portanto, não é permitido qualquer punição e/ou esforço negativo;

7-            Lide com naturalidade e paciência. Não espere resultados imediatos, pois as perdas fazem parte do processo. É normal e inevitável que aconteçam perdas fecais e urinárias. Controle- se e não critique! Encoraje a criança e aja com naturalidade;

8-            Ensine higiene adequada. Lembra que você mostrou para a criança para que serve o papel higiênico e o chuveirinho quando explicou sobre o banheiro? Agora é a hora de ensinar como usar. Claro que, em um primeiro momento, ela não saberá como fazer tudo sozinha e será preciso que os responsáveis olhem e acompanhem como está sendo feita a própria higiene pela criança– provavelmente vai molhar o piso do banheiro e não conseguirá usar o papel perfeitamente. Mas, com o tempo, treinamento e crescimento, logo estará se limpando plenamente sozinha;

9-            Garanta a cooperação de todos os cuidadores, pais e/ou outros responsáveis, para fornecer uma abordagem consistente. Alguns objetivos e abordagens devem ser avaliados e combinados pelas famílias antes de começar o processo de desfralde. Todos devem estar alinhados (em casa, na escola, em outros locais que frequente) no processo, não esquecendo nunca o fato de que a criança precisa estar sentindo-se segura com todos que fazem parte da sua rotina para este início do desfralde;

10-         Considera-se que, quando a criança usou o penico com sucesso por uma semana, já é possível retirar a fralda. Para isso, existem calças de treinamento, que são facilmente laváveis e podem ser reutilizadas. Portanto, após sucessos repetidos, use essas calças de treinamento, como as calcinhas e cuecas de desfralde da Ecokids Place. E um detalhe importante: o ideal é que a fralda seja retirada por completo, para que a criança não se confunda durante o processo.

Dica extra, mas não menos fundamental: Elogie! Se só sentou, elogie! Se sentou várias vezes e não evacuou, elogie! Se sentou e não urinou, elogie também!



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