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quarta-feira, 15 de abril de 2020

Leitura contribui para aprendizagem e diminui o stress



No período de pandemia do novo coronavírus, confira dicas de como promover este hábito em casa


Nesse tempo de isolamento social, necessário para evitar a disseminação do novo coronavírus (Covid-19) muitos pais e responsáveis estão tendo que conciliar uma nova rotina, o trabalho “home-office”, com filhos em casa. No entanto, para que isso funcione é necessário organização com os horários e até combinados com as crianças e adolescentes sobre o período.

A leitura é uma das atividades que podem ser incluídas no cotidiano das famílias. Uma pesquisa da Universidade de Sussex, na Inglaterra, revelou que seis minutos diários dedicados aos livros são suficientes para promover alívio das tensões e do stress. “Ao ler e ouvir histórias inúmeras portas se abrem e o desenvolvimento intelectual e emocional acontece de maneira prazerosa e lúdica”, revela a coordenadora pedagógica do Marista Escolas Sociais, Karin Lacerda.


Leitura para compreender a realidade

O hábito de ler, ouvir e contar histórias deve ser construído de forma natural e envolvente. “ Respeite o tempo de atenção e os combinados feitos para a rotina, mas perceba quais assuntos eles mais gostam, sem deixar de surpreender com livros e textos novos”, reforça Karin.

A contação de histórias e as rodas de leitura também podem ser um momento para as crianças expressarem seus sentimentos sobre a realidade. “Os personagens, os medos e alegrias e a narrativa podem ajudar na compreensão da realidade, com mais respeito e empatia”, afirma a coordenadora.

Para aproveitar o período do isolamento social e fazer atividades de leitura em casa, a especialista dá algumas dicas:


1)  Improvise

Almofadas no chão, uma cabana improvisada, ou qualquer espaço aconchegante pode deixar os momentos de leitura ainda mais cheios de imaginação e afeto.


2) Conte histórias

Além da leitura é legal mostrar como a criança pode construir sua própria história. Estimule contando fatos do passado, recortem figuras e colem em um caderno criando e contando suas próprias narrativas.


3) Utilize objetos

A contação de histórias e as rodas de leitura em família podem ser enriquecidas com objetos feitos à mão, com materiais reutilizáveis para dar vida aos personagens. Isso pode estimular ainda mais o interesse pela leitura.





Marista Escolas Sociais atende


Consumo de álcool na quarentena preocupa psiquiatras



Depressão e ansiedade são efeitos
colaterais das bebidas alcoólicas
Divulgação

Isolamento social, insônia, medo de contrair o novo Coranavírus e ansiedade podem ser gatilhos para consumir ás bebidas alcoólicas para relaxar e esquecer dos problemas, no entanto, o alcoolismo desencadeia a depressão


Apesar de trazer uma sensação de relaxamento, o consumo de bebidas alcoólicas possui um efeito colateral: pode agravar os quadros de depressão e ansiedade – principalmente em tempos de isolamento social. Quem faz o alerta é a psiquiatra Alessandra Diehl, especialista em dependência química e vice-presidente da Associação Brasileira de Estudos Sobre o Álcool e Outras Drogas (ABEAD).

Segundo ela, é importante prestar a atenção nessa duplicidade do álcool: a princípio, confere momentos de euforia, deixando a pessoa animada. Mas esse prazer tem curta duração: é quase imediato e, na sequência, piora os efeitos de ansiedade e depressão. “Portanto: buscar refúgio na bebida nessa quarentena está longe de ser uma solução para aliviar o sintoma de tristeza, provocada pelo confinamento”, afirma Alessandra.

Ela acrescenta que todo esse sentimento de incertezas e inseguranças inerentes á pandemia, além da solidão, causada pelo confinamento, são gatilhos para consumir bebidas alcoólicas. No entanto, todas essas emoções vão continuar existindo quando o efeito do álcool acabar. “Além disso, na memória das pessoas, o ato de beber está associado a momentos de lazer, como os encontros com os amigos no happy hour ou nos churrascos em família. As pessoas precisam ter noção de que, nessas ocasiões, a diversão está na confraternização, nas brincadeiras nas rodas de conversa, e que o álcool é apenas mais um ingrediente e não o único responsável pelo entretenimento. Por isso, consumir bebidas alcoólicas (principalmente em excesso) para tentar resgatar e vivenciar momentos de prazer na quarentena não vai devolver essa a sensação de bem-estar que experimentamos quando estamos na companhia de quem a gente gosta. O álcool é apenas uma fuga da realidade, que traz consequências nocivas para nosso organismo e nossa saúde. O alcoolismo está associado a doenças do fígado e do aparelho digestivo, câncer, comportamento violento e depressão”, reflete Alessandra.

Para não ficar deprimido dentro de casa, a recomendação da psiquiatra é encontrar alternativas para não perder o contato com o mundo fora dos muros de casa. Aproveite a tecnologia e abuse das chamadas de vídeo para se comunicar com os amigos e familiares. “Além disso, é importante que as pessoas continuem trabalhando em seus projetos pessoais e profissionais. Ocupar a mente com atividades de lazer e inclusive com o autocuidado, como a preocupação com a alimentação equilibrada e com novas propostas de atividades físicas são muito importantes nesse período. Meditar, ler, cozinhar, assistir filmes e séries na tv e brincar com as crianças – no caso de quem tem filhos – ajudam a aliviar o estresse coletivo de medo, que podem resultar em diversos transtornos psicológicos. Definitivamente, beber não é uma solução viável. Ao contrário: é contraindicada para a saúde mental na quarentena”, avalia a vice-presidente da ABEAD.


Lives de artistas preocupam especialistas 

A pandemia nos apresentou um mundo novo: os próprios artistas estão se adaptando para manter o contato com seu público fiel enquanto os shows foram suspensos. As lives na internet ganharam ainda mais popularidade e agora são protagonizadas com frequência por estrelas da música sertaneja, entre outros estilos musicais. E para manter os contratos publicitários com as indústrias de bebidas, muitos cantores estimulam o consumo do álcool nas apresentações nas plataformas online e já houve casos de integrantes de duplas sertanejas se apresentarem completamento alcoolizados.

A preocupação dos especialistas agora é com esse tipo de propaganda, disseminada no que eles chamam de “botecos virtuais”. “A Legislação, de 2015, permite a propaganda comercial por meio de pôsteres, painéis e cartazes, na parte interna dos locais de venda, mas não pode induzir as pessoas ao consumo. E agora, nos deparamos com a figura dos cantores, promovendo marcas de cervejas nas lives, que chegam a ter 2,6 milhões de visualizações simultâneas. Esse tipo de veiculação das marcas de cervejas causa danos reais com a promoção da ingesta abusiva de álcool”, argumenta Alessandra.

Na opinião dela, esse é um momento oportuno para apoiar o PLC 83/15 - projeto de lei com origem na Câmara de São Paulo, em tramitação no Senado – que altera a Lei n° 9.294, de 15 de julho de 1996, para vedar a propaganda comercial de bebidas alcoólicas nos meios de comunicação social.

Além das propagandas, os deliverys de bebidas são mais um incentivo para as pessoas consumirem álcool na quarentena e, em países como os Estados Unidos, esse comportamento já está na mira das autoridades de saúde. O Center of Desease and Control (CDC), órgão do governo americano semelhante à ANVISA no Brasil, publicou um alerta quanto ao risco de aumento do consumo de álcool e outras drogas durante o isolamento social.

Conforme o CDC, o aumento no consumo de bebidas alcoólicas surge em paralelo a outras alterações emocionais e de comportamento - dificuldade para dormir, ansiedade, medo de contrair a doença ou que pessoas amadas as contraiam – e essa pode ser uma maneira perigosa de lidar com o estresse. “Vale lembrar que as pessoas lidam de formas diferentes contra o estresse e possuem diferentes vulnerabilidades. O consumo de bebidas alcoólicas ou outras drogas, embora possa produzir um relaxamento inicial naquele que consome, provoca uma série de prejuízos à saúde física e mental. E não se pode atribuir um nível seguro de consumo quanto ao uso de substâncias. "Álcool e drogas não combinam com vida saudável", finaliza.



Em tempo de coronavírus o hábito de roer unha deve ser eliminado


 Divulgação

Dentista alerta sobre os riscos tanto para a saúde bucal como para o organismo


Nunca se ouviu falar tanto sobre a importância de lavar e higienizar as mãos. Em tempos de coronavírus aqueles que tem a mania de roer unhas acabam facilitando a exposição do organismo a infecções e doenças causadas por vírus, bactérias e fungos.

“O hábito, também conhecido como onicofagia, afeta pessoas de todas as idades e geralmente está relacionado a alguma situação de ansiedade e nervosismo”, afirma o dentista Willian Ortega.

Com o isolamento social devido a pandemia mundial, não faltam motivos para a roer as unhas, certo? Errado! O especialista alerta sobre todos os males que a mania pode ocasionar, além claro, do alto risco de contrair a Covid-19.
  • Roer as unhas facilita o crescimento de bactérias na cavidade oral podendo afetar dentes e gengivas, já que os pedaços das unhas roídas são cortantes, além de causar mau hálito.
  • O movimento feito para roer as unhas pode causar alterações na mandíbula como estalos e dor ao mastigar.
  • Quem tem o hábito de roer unha está mais propenso a desenvolver bruxismo, que causa o ranger dos dentes inconsciente, aumentando a sensibilidade dentária.
  • Para as crianças que estão em fase de desenvolvimento dos dentes e que tem esse hábito, há o risco de má-oclusão e problemas de alinhamento da arcada dentária.
  • Ao roer as unhas é natural fazer uma pressão maior nos dentes. Isso ocasiona o desgaste do esmalte, deixando os dentes mais desprotegidos e propensos a formação de cáries e gengivite. Em casos mais graves o desgaste do esmalte pode ocasionar fissuras e fraturas.
  • Quem utiliza aparelhos ortodônticos os riscos podem ser ainda piores, já que o aparelho pressiona propositalmente os dentes. Ao roer as unhas pode acontecer desalinhamentos e complicações para a arcada.
  • O ato da onicofagia vai além da boca, podendo causar problemas digestivos e estomacais pelo acúmulo de bactérias.
  • Em alguns casos as bactérias vindas da unha podem ser a causa de episódios de diarreia, infecções respiratórias e até apendicite.
  • Esteticamente também prejudica o crescimento das unhas e altera o seu formato, além de abrir precedente para infecções nas unhas e dedos.

“Existem pacientes que optam por utilizar bases com gosto ruim ou até mesmo pimenta. Mas há situações que o dentista pode indicar o uso de protetor bucal, assim como é feito no caso de bruxismo ou problemas na ATM. A placa evita tanto o desgaste do esmalte como também protege os dentes de possíveis fraturas. Mas o mais importante, principalmente nesse momento de pandemia, é eliminar de vez esse hábito que só prejudica a saúde geral”, finaliza Ortega.


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