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segunda-feira, 13 de abril de 2020

Como gerenciar uma equipe de sucesso durante a crise


O acirramento da competitividade no mercado deixou em evidência o papel da liderança para o sucesso das organizações. Nesse contexto, é importante destacar que ser um verdadeiro líder não é sinônimo de dar ordens, mas saber organizar, delegar tarefas, tomar decisões acertadas e, especialmente, servir de inspiração, pois isso motiva e ajuda a reter os seus melhores talentos.

Mas como gerenciar uma equipe durante períodos de crise? Se comandar pessoas em circunstâncias normais já não é uma tarefa simples, os períodos turbulentos podem abalar a confiança de muitos gestores experientes.

A missão do líder sempre enseja maiores responsabilidades do que qualquer outro membro do time. Afinal, é ele quem deve apontar os rumos certos e as diretrizes a serem seguidas para resultados bem-sucedidos. Diante de um período de crise, o peso de encontrar soluções eficientes e colocá-las em prática é ainda maior.


Efetividade na comunicação

A comunicação eficiente é uma competência primordial para grandes líderes, independentemente do momento em que a sua organização esteja passando — o sucesso de cada ação dentro da empresa depende do nível de alinhamento dos diálogos.

Em tempos de crise, a efetividade na comunicação do gestor requer ainda mais atenção. Isso porque, em primeiro lugar, é preciso conter possíveis descontroles emocionais para minimizar os impactos sobre a produtividade do time.

Hoje, as informações circulam em uma velocidade muito grande e, infelizmente, as pessoas se aproveitam dessa facilidade para espalhar notícias falsas. Por isso, o posicionamento do líder fará toda a diferença para direcionar o foco ao que realmente importa.

Nesse cenário de incertezas e apreensão, o líder deve, antes de tudo, entender os fatos e eventuais impactos sobre o seu negócio, traçar um plano de ações para enfrentar os obstáculos e, então, passá-lo para sua equipe.

O mais relevante nesse momento é que essa comunicação seja clara e objetiva; sem ruídos para atrapalhar as metas e objetivos.


Antecipação de conflitos 

Uma liderança forte está entre os principais elementos necessários ao alcance da excelência e do crescimento de uma marca no mercado. Essa postura também vai fazer toda a diferença quando a organização passa por turbulências.
Nessa fase, o descontrole da liderança pode acirrar conflitos, estimular disputas por poder, e isso acarreta um efeito bastante negativo no time — o bem coletivo deixa de ser uma prioridade e a desmotivação da equipe cresce.

Quando o gestor tem o domínio do panorama da crise e possíveis impactos, eles conseguem antever algumas circunstâncias com potencial para gerar conflitos e agir de forma antecipada para que eles não ocorram. Isso contribui bastante para diminuir os pontos de desgaste.


Inteligência emocional 

Além das pressões econômicas naturalmente impostas pelas crises, é comum que nesses períodos o gestor tenha que lidar com críticas, acalmar os ânimos internos, entre outras atitudes que exigem uma inteligência emocional da sua parte.

Assim, as atitudes reativas podem significar grande impasse à manutenção de um clima harmônico. Um ambiente de ânimos acirrados, sem empatia, normalmente traz grandes prejuízos para a motivação dos funcionários.

O controle das emoções do líder é uma das principais armas para ajudar a manter o equilíbrio interno e transmitir segurança. Isso também ajuda o gestor a enxergar as pessoas certas do time para auxiliar mais ostensivamente no combate ao problema.


Capacidade de manter a equipe equilibrada

Como mencionado, a inteligência emocional do gestor reflete de modo significativo no comportamento dos funcionários. Portanto, cada atitude será decisiva para o equilíbrio da equipe — desde a delegação de tarefas até as ações para reter os seus talentos.

Se o líder perde o controle do gerenciamento da crise e o clima dentro da organização fica muito tenso, por exemplo, com dificuldades para o diálogo, além de se sentirem desmotivados, muitos profissionais competentes podem optar por abandonar a empresa, o que só aumenta os prejuízos.

No que diz respeito à pandemia de coronavírus no Brasil, especialmente diante dos últimos acontecimentos que trouxeram um viés político para a questão, a diretoria da empresa precisa usar da sabedoria para conduzir os colaboradores e evitar a exaltação dos ânimos, pois isso também repercute de maneira negativa nos projetos de recuperação.

O direcionamento do time é a peça-chave para que todos os planejamentos funcionem bem. Se ele transmite segurança e autoridade, a tendência é que haja menos ruídos na comunicação e toda a equipe se mantenha engajada em prol dos objetivos traçados.

Do contrário, dificilmente haverá um alinhamento de pensamentos e ações. Logo, as chances de fracassar e sofrer consequências ainda mais pesadas com a crise se elevam.


 Como é possível o bom líder buscar ferramentas para potencializar resultados?

Durante o enfrentamento de uma crise, a palavra-chave para superar, ou pelo menos reduzir as adversidades, é a criatividade — todas as medidas para imprimir um bom ritmo de produtividade são muito bem-vindas.

No caso do coronavírus, que exige um isolamento das pessoas e, consequentemente, alterar a rotina de trabalho nas empresas, não há outra alternativa a não ser a busca por ferramentas para dar continuidade na execução do máximo de tarefas possíveis.

O ideal é que o líder comece a se preparar para eventualidades antes que elas venham a acontecer, isto é, ter um plano de prevenção para os riscos que envolvem sua atividade, bem como as respectivas soluções caso o problema se instale.

Graças aos avanços das tecnologias, hoje diversas funções podem ser realizadas remotamente, no home office, uma modalidade de trabalho que aumenta a cada dia e que certamente será um dos principais aliados enquanto o problema do coronavírus não for controlado.

Porém, a maior dúvida talvez seja como gerenciar uma equipe e controlar o rendimento com esse tipo de trabalho. Nesse contexto, o estabelecimento de metas claras pelo líder é o primeiro parâmetro para alcançar um bom fluxo da atividade.

Além disso, outras metodologias de gestão de tempo também se mostram eficientes e podem ser não somente utilizadas pelo líder, mas principalmente recomendadas aos colaboradores.

Um exemplo de ferramenta já consagrada nesse sentido é o método Pomodoro — a cada 25 minutos de atividade a pessoa descansa 5 minutos, até completar o ciclo de 2 horas.


Gerenciando de forma eficiente os recursos de pequenas e médias empresas em tempos de crise

Embora a pandemia de coronavírus vá atingir todos os mercados de maneira global, as pequenas e médias empresas estão mais expostas às oscilações na economia e, sem dúvidas, muitas delas têm a sua sobrevivência comprometida nesse momento.

Por essa razão, vale a pena conferir os nove principais insights de uma mentoria coletiva para empreendedores sobre geração, fluxo de caixa e o impacto financeiro do Covid-19.


São eles

Comunique com transparência a situação do caixa da empresa para as lideranças, definindo quais ações serão tomadas e um intervalo para mensuração de resultados e novas decisões;

1.Identifique até cinco projetos que serão transformados em planos de ação com acompanhamento das principais lideranças semanalmente, dividindo a responsabilidade entre cada um deles;

2.Elabore um plano financeiro considerando cenários distintos — pessimista, moderado e otimista e assume que pode ocorrer uma queda drástica de receita;

3.Defina as métricas vitais para acompanhamento da sobrevivência da empresa— fluxo de caixa futuro, vendas, retenção de clientes e margem de contribuição. E monitore diariamente;

4.Corte primeiramente os gastos pelas despesas administrativas — viagens, cartões corporativos, ferramentas não essenciais, enfim, tudo aquilo que fuja dos limites de atividade permitidos no momento;

5.Concentre os esforços no core do seu negócio, que já está validado e é lucrativo. Nesse momento, é recomendado cortar ou reduzir investimentos em novos produtos, sobretudo aqueles que não geram retorno a curto prazo. Afinal, manter um cliente que já comprou com você antes é mais fácil que adquirir um novo; o segredo é encontrar formas inovadoras de engajar seus clientes ativos;

6.Renegocie os prazos de pagamentos com os fornecedores, preferencialmente que essas datas coincidam com o seu fluxo de recebíveis;

7.Tente renegociar prazos de carência e taxas nos bancos, evitando prejudicar sua análise de crédito.

8.Aproveite as linhas de crédito de curto prazo pré-aprovadas, mas tome cuidado, pois o custo da dívida pode ficar alto.

9.Como você pôde ver, embora o mais competente dos gestores não possa prever uma situação de crise, ou impedir que ele afete o seu negócio, quando existe um bom preparo e expertise para lidar com os desafios — um líder que sabe como gerenciar uma equipe e demais recursos da empresa —, as chances de superar o prejuízo são bem maiores.

Gostou do artigo? Agora que você aprendeu algumas boas formas de gerenciar sua equipe durante a crise, aproveite para praticar a sua contribuição com a nossa sociedade compartilhando essas dicas nas suas redes sociais!







Georgia Roncon - Empresária e empreendedora com mais de 13 anos de experiência em gerenciamento comercial, marketing, desenvolvimento de equipes, criação de produtos e implementação de cultura organizacional e inovação, atualmente é Co- Founder do ECQ Lifelong Learning. É formada em Letras Inglês e possui MBA em Gestão Empresarial e Marketing pela FGV. Apaixonada por educação, marketing e tecnologias é  co- fundadora da AGE GROUP, que atua em seguimentos como:  Turismo, Investimentos e com Educação em Inovação e Tecnologia com o ECQ Lifelong Learning, que opera tanto no Brasil e nos EUA.
redes sociais @ecqonline_br


As mudanças necessárias no planejamento financeiro em tempos de crise


A linha evolutiva do coronavírus (Covid-19) afetou a saúde pública e a economia de diversos países pelo mundo e também no Brasil. O combate ao vírus é o principal fator para as ações dos principais governantes mundiais, que optaram, em sua maioria, pelo isolamento social e o fechamento de empresas e do comércio em geral. A quarentena, no entanto, está provocando um efeito preocupante para as finanças das famílias brasileiras. Notícias recentes indicam que empresas já começaram a realizar demissões; outras optarão pela redução de salários ou a suspensão temporária do contrato de trabalho com seus empregados. Autônomos receberão um auxílio emergencial do Governos Federal. Esse cenário preocupante provocado pela pandemia também será um divisor de águas no planejamento financeiro no país.

O quadro econômico que indica uma recessão nos próximos meses já indica que os chefes de família e empresários precisarão se adaptar aos novos tempos financeiros. Uma parte significativa já está sofrendo os impactos e percebeu a renda diminuir, os investimentos caírem e os projetos futuros abalados.

Importante frisar algumas orientações e dicas de como enfrentar essa crise e como preparar o seu planejamento para tempos mais obscuros com relação a economia:

Encarar a realidade - O primeiro passo é o de sentar e refletir sobre o momento atual e encarar as questões financeiras ao lado da família , explicando os reflexos no bolso e no futuro econômico da casa. Depois de se esclarecer a situação atual, é fundamental tomar decisões com o objetivo de sanar os efeitos da crise e projetar um futuro mais seguro.

Despesas e Receitas no papel - É essencial, por mais que o momento seja delicado, realizar um detalhado Fluxo de Caixa. O isolamento favorece para a pessoa sentar e colocar todas as despesas mensais e anuais no papel. E, se possível, depois passar para um planilha.

Categoria de gastos - E com a riqueza desses dados em mãos é possível fazer uma revisão no orçamento. Nessa revisão, a pessoa pode dividir seus gastos em três categorias: luxo, conforto e sobrevivência. As despesas de luxo são aquelas meramente supérfluas e que podem ser retiradas de imediato e ou adiada, principalmente em tempo de crise, por exemplo, uma garrafa de vinho cara, uma viagem para um spa ou resort, acessórios e roupas de marca. Já os gastos de conforto são aqueles que também podem ser eliminados conforme a necessidade do momento, como pacotes completos de TV a cabo, aplicativos de música e games, entre outros. E os gastos de sobrevivência são aqueles essenciais para o cotidiano, os gastos básicos como comida, água, luz, telefone.

Orçamento - Feita essa separação é a hora de fazer o orçamento para cada linha de gastos que tiver e nesse momento ser o mais realista possível, e a pergunta que se faz é: estou precisando disso para agora, se sim, quantos? posso pensar em mudar a marca que estou habituado, por outra mais em conta, se for o caso! Avalie se pode ser retirado da despesas neste momento e gastar apenas com o essencial. Ou seja, criar uma dinâmica para a casa, sem despesas exageradas.

Cuidado com os cortes em produtos de gestão de riscos, como seguro do automóvel, residência e no seguro em vida, esses produtos lhe asseguram de se ter uma reserva de contingência, antes mesmo que você tenha que utilizar de suas reservas financeiras emergenciais.

Oportunidades - E como diz o velho ditado: "nas crises é que aparecem boas oportunidades", os brasileiros estão tendo a oportunidade de repensar no seu planejamento financeiro, pois alguns bancos estão oferecendo a suspensão temporária de pagamentos de financiamentos de habitação e automóveis, além de juros mais baixos em alguns linhas de crédito, como o empréstimo consignado. O ideal é reunir todas as informações, estudar as possibilidades, mas ficar atentos as condições gerais dessa novidades trazidas pela instituições financeiras, avaliando possíveis taxas e juros, por exemplo. A isenção temporária do pagamento de parcelas do financiamento do imóvel, deve ser aproveitada com cuidado, pois essas possíveis sobras no orçamento devem ser poupadas para suprir necessidades que possam surgir, então as famílias devem optar em poupar esse dinheiro e não gastar com outras despesas desnecessárias. Até porque, as empresas que não demitirem, poderão realizar cortes de jornadas e salários em um futuro breve.

Racionalidade - É necessário que cada pessoa reflita se a sua tomada de decisão está sendo feita de modo emocional ou racional. A ansiedade é a reação natural do corpo ao stress. É um estado emocional caracterizado por sentimentos de tensão, preocupação e pensamentos ruins, tudo o que estamos passando neste momento, e um dos sintomas da ansiedade é a impulsividade. Então a importância para que vigiemos nossos comportamentos, para que não sejamos impulsivos e comprar coisas desnecessárias neste momento. Uma dica importante antes de tomar qualquer atitude é respirar fundo durante 20 minutos, pois ajuda o cérebro animal (Límbico e Reptiliano) voltar a ter contato com o cérebro racional (neocórtex), quando o assunto é dinheiro. Procure ajuda de especialistas para orientar melhor essa decisão, tem vários programas gratuitos, vinculando neste momento, tanto financeiro, quanto psicológico.

O momento é de mudar as rotas e refletir sobre o seu planejamento financeiro, pois uma coisa é certa, o governo tem trabalhado para ajudar neste momentos, mas nós temos a parte que nos cabe e que é de total responsabilidade.



Sheila David Oliveira - planejadora financeira, membro TOP OF The TABLE - da maior Associação de Planejadores Financeiro do Mundo - MDRT (Million Dollar Round Table), sócia e diretora da GFAI- Empresa de Planejamento Financeiro

 

Em meio à pandemia, Conselho Regional de Farmácia de SP recebe 134 denúncias de irregularidades em estabelecimentos farmacêuticos


Aglomeração e falta de EPIs, aumento de preços e produção irregular de álcool em gel estão entre as irregularidades. Do total, 81% já foram regularizadas 


Para que a população tenha assegurado seus direitos em estabelecimentos farmacêuticos, assim como para que o farmacêutico tenha todo o suporte necessário ao enfretamento da covid-19, o Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo, CRF-SP, mantém um canal ativo para denúncias, reclamações e sugestões. Um levantamento feito de 14 a 31 de março mostrou que foram recebidas 175 manifestações entre denúncias, reclamações, críticas, elogios e sugestões pelo Departamento de Ouvidoria. Desse total, 134 referem-se às denúncias.

Entre os principais problemas relatados pela população ou por farmacêuticos estão aglomerações e falta de EPIs, propaganda indevida de medicamento/terapia, aumento de preços, recusa na prestação de serviços e produção irregular de álcool em gel.

Diante dessas situações, o CRF-SP tomou uma série de providências como notificação ao estabelecimento e/ou ao responsável técnico; esclarecimento ao denunciante; notificação à vigilância sanitária; encaminhamento ao Procon e ligação do fiscal ao responsável técnico. O resultado foi 81% de regularização dos problemas em relação a covid-19.

O Departamento de Ouvidoria do CRF-SP tem como objetivo assegurar os direitos individuais e coletivos por meio da captação de denúncias, reclamações, solicitações, críticas, elogios e sugestões referentes aos serviços prestados garantindo ao usuário o direito à informação e à defesa de seus interesses, contribuindo para que a população receba um serviço de qualidade.



Ouvidoria do CRF-SP

Atendimento Eletrônico: https://www.participar.com.br/crfsp/users/sign_in
Telefone: 0800 770 2273
Toda manifestação recebida é devidamente respondida e o sigilo sobre o nome e os dados pessoais do usuário é garantido.

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