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quinta-feira, 9 de abril de 2020

Nutricionista ensina quais alimentos aumentam a imunidade e fortalecem o organismo contra doenças


Em tempos de Covid-19 e época de altos índices de doenças respiratórias, alimentos ricos em nutrientes e vitaminas são grandes aliados da saúde 


Estamos em meio a uma pandemia e no início do outono, estação com altos índices de doenças respiratórias, devido as variações de temperatura e de umidade relativa do ar. Por isso é importante fortalecer o sistema imunológico, mantendo uma boa hidratação e ingerindo alimentos ricos em vitamina C, A, E, selênio, zinco e outros, como explica a supervisora do serviço de nutrição e dietética do São Cristóvão Saúde, Cintya Bassi. Vale lembrar que não há nenhuma vitamina ou alimento que evite o contágio do Covid-19 ou cure a doença. As recomendações de higiene e o isolamento social ainda são as melhores formas de prevenção. Entretanto, é importante manter a imunidade alta, para ajudar o organismo a combater os agressores e proteger o corpo de infecções.

Os alimentos fornecem nutrientes que agem de formas diferentes no sistema imunológico. “Alguns, como a vitamina C, age diretamente nas células de defesa e no combate a microrganismos, já a vitamina A, atua modulando a resposta fagocitária, que é a capacidade das células destruírem substâncias nocivas já dentro do organismo. Outros, como a vitamina E, o selênio e o zinco, fornecem antioxidantes que também são importantes. Dessa forma alimentos que devem ser ingeridos para aumentar a imunidade são as frutas cítricas, vegetais verde-escuros, frutas oleaginosas, carnes magras, leguminosas como o feijão, o grão de bico e a lentilha, além do gengibre, iogurtes, leite fermentado e cereais integrais.”, disse a nutricionista.



Um estudo realizado por cientistas da Universidade de Turim, na Itália, apontou que a vitamina D pode ajudar a reduzir os riscos do coronavírus. Atualmente, sabemos que a vitamina D é importante para o metabolismo ósseo e que parte dela é obtida pela alimentação, porém, a maior parte é produzida pela exposição cutânea ao sol. “A recomendação ainda é a mesma de antes da pandemia, e o consumo dos alimentos fontes da vitamina, devem estar dentro do recomendado por faixa etária e características individuais, evitando-se tanto a hipovitaminose como a hipervitaminose. As melhores fontes são, óleo de fígado de bacalhau, sardinha, atum, salmão, fígado de boi, iogurte, gema de ovo, leite materno e leite de vaca.”, afirmou Cintya Bassi.

Vale lembrar que devemos redobrar a higiene dos alimentos e embalagens durante a pandemia. “Frutas, verduras e legumes devem ser lavados em água corrente, após, colocados em solução de água com vinagre por cinco a dez minutos (uma ou duas colheres para cada litro de água) e, por fim, deixados em solução de hipoclorito por mais cinco a dez minutos (uma ou duas colheres para cada litro de água). Produtos acondicionados em lata, plástico ou vidro, também devem ser higienizados. Para isso, utilize água e sabão antes de guardar. Alimentos que já foram embalados após a higienização, não precisam passar pelo processo novamente, apenas as embalagens.”, reforçou a nutricionista do São Cristóvão Saúde.

Durante a pandemia, para não ter ganho excessivo de peso, deve-se optar por alimentos que trazem maior quantidade de nutrientes e benefícios para a saúde. “Prefira carboidratos complexos, como pães, massa e arroz integral, farinha de aveia, frutas e hortaliças, gorduras de boa qualidade e em quantidade moderada como óleos e azeite; fontes proteicas de boa qualidade como leite e derivados desnatados, carnes magras e grãos. Também é importante optar pelos alimentos frescos e não processados, isso garantirá o melhor aproveitamento dos nutrientes. Evite alimentos ricos em gordura saturada e açúcares, embutidos, frituras, pele de aves, refrigerantes, doces e industrializados.”, finalizou.





Grupo São Cristóvão Saúde

Descubra quais são os estilos de cerveja mais indicados para harmonizar com diferentes tipos de chocolate


Para quem quer aproveitar esse período e realizar em casa uma experiência gastronômica surpreendente, o mestre cervejeiro da Ashby, Alexandre Vaz, lista algumas dicas


No dia 12 de abril é comemorada a Páscoa, um dos feriados mais importantes do calendário cristão, pois celebra a ressurreição de Cristo. Nesse ano, por conta do isolamento e distanciamento social gerados pela pandemia do coronavírus, as festividades que costumam reunir familiares e amigos não irão acontecer, no entanto, isso não quer dizer que a Páscoa não possa ser lembrada e até comemorada.

Símbolo da cultura ocidental durante as comemorações desta data, o chocolate tornou-se tão ou mais presente nas mesas quanto o bacalhau, pois é também trocado entre amigos, em forma de presente, como gesto de carinho. Uma iguaria tão especial necessita de uma bebida que esteja a sua altura, a realçar suas características e valorizar seu sabor e, para essa finalidade, nada melhor do que a cerveja certa.  

Para quem quer ter uma experiência gastronômica surpreendente e se iniciar no mundo das harmonizações com cerveja, o mestre cervejeiro da Ashby, Alexandre Vaz, explica como harmonizar diferentes estilos de cerveja com chocolate, confira:


- Pale Ale 

Uma cerveja Pale Ale possui malte especial combinado com lúpulo selecionado, resultando em uma cerveja clara, com amargor leve e distinto. Na hora de harmonizar, o ideal é o chocolate ao leite, que é a versão mais cremosa e mais doce. O amargor do lúpulo quebra a gordura e o excesso de açúcar, limpando o paladar e deixando tanto o chocolate quanto a cerveja ainda mais saborosos. 


- Porter

 As Coffee Porters apresentam notas de café  e malte torrados, amargor leve e distinto sendo a pedida perfeita para acompanhar o chocolate meio amargo, trazendo equilíbrio ao paladar com um sabor refinado.


- Ale 

A cerveja do estilo Ale possui sabor e aroma frutado que resulta em uma bebida equilibrada. Na hora de harmonizar, a opção mais indica é o chocolate branco. A gordura desse chocolate pede cervejas mais refrescantes, com mais acidez e toques de frutas. A harmonização irá causar uma explosão no paladar: é como comer um chocolate recheado.


- Cacau Ale

Uma cerveja Cacau Ale apresenta nibs de cacau em sua composição – o que a confere um sabor mais seco com acidez na medida. O chocolate com nozes e frutas secas, devido à combinação de seus ingredientes extras, harmoniza muito bem com esse estilo, marcando presença e não se sobrepondo ao sabor do chocolate.


- Hops Escura

De sabor equilibrado e levemente adocicado, a cerveja Hops Escura combina com ovos de páscoa com nozes, biscoito ou castanha em sua composição. Devido ao processo de dry hopping (método de adição do lúpulo durante a fermentação da cerveja), é uma cerveja aromática com notas de caramelo, o que a torna perfeita para acompanhar esse tipo de chocolate. 





Cervejaria Ashby 

Páscoa: saiba os perigos da ingestão de chocolate por pets


Reações de cães e gatos pode ir de vômito até estado de coma e óbito


Um dos símbolos comerciais da Páscoa, o chocolate é um item muito comum nos lares brasileiros durante este período do ano. Às famílias que possuem cães e gatos, é preciso atenção para que os pets não consumam a guloseima. Isso porque o chocolate possui substância tóxica aos peludos, que pode provocar quadros graves e comprometer a vida dos animais.

Conforme explica a médica-veterinária Carolina Filippos, da Comissão Técnica de Clínicos de Pequenos Animais (CTCPA) do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP), o cacau contém teobromina e cafeína, substâncias com alto poder estimulador que representam risco aos pets. “A teobromina é a mais tóxica e pode permanecer até seis dias no organismo do animal, causando vômito, diarreia, febre, convulsão e, em casos mais graves, pode haver coma e óbito.”


Filhotes, idosos e raças pequenas podem ter complicações

Quanto mais elevado o teor de cacau no chocolate, mais tóxico ele é para os animais, observa a médica-veterinária. Segundo ela, os pets idosos, filhotes e de raças de pequeno porte são os mais vulneráveis aos riscos de intoxicação.

“Para um animal de dois quilos, por exemplo, uma barra de 100 gramas de chocolate pode ser letal", diz Carolina. Mesmo o chocolate branco, feito de manteiga de cacau, é item proibido, pois também possui níveis de teobromina, além de grande quantidade de gordura, que pode causar gastroenterite.


Prevenção: informe a família sobre os riscos

Portanto, os tutores não podem baixar a guarda com os ovos, bombons e outros itens feitos de chocolate. “O odor ou mesmo a embalagem podem atrair os animais, que não medirão esforços para conseguirem farejar e ingerir o chocolate”, alerta o médico-veterinário Yves Miceli de Carvalho, presidente da Comissão Técnica de Nutrição Animal (CTNA) do CRMV-SP.

Os profissionais orientam que todos os membros da família, inclusive as crianças, fiquem atentos para não deixarem pedaços e sobras de chocolate sobre a mesa para recolherem rapidamente caso caia uma quantidade, mesmo que pequena, no chão.


Se houver ingestão, o que fazer?

Em caso de ingestão acidental do chocolate, os sintomas não serão imediatos. Eles poderão iniciar após seis a 12 horas. “Nestes casos, o animal deve ser levado o quanto antes a uma clínica médica-veterinária, para o atendimento adequado”, recomenda Carvalho.

Uma das reações é a hemorragia intestinal. O tutor pode perceber o problema com a ocorrência de sintomas como vômito, diarreia com sangue fresco e diminuição do apetite. "O tratamento de suporte deve ser realizado de acordo com os sintomas apresentados. Se a ingestão for recente, é indicada a indução do vômito e até lavagem estomacal. Mas os procedimentos devem ser feitos por um médico-veterinário", explica Carolina.


Outros alimentos tóxicos

Além do chocolate, outros produtos relacionados à Páscoa também integram a lista de alimentos proibidos para os animais. Tenha muito cuidado ao manusear temperos como alho e cebola. Eles afetam as hemácias dos animais e podem gerar sérias complicações, se ingeridos em grande quantidade.

O presidente da CTNA/CRMV-SP aconselha ainda não oferecer frutas como uva e abacate. “Eles têm elementos tóxicos e causam vômitos, diarreias e problemas respiratórios”, afirma Carvalho.

Prato tradicional nos almoços de Páscoa, o peixe sim pode ser consumido pelos animais, entretanto, em pequenas quantidades, desde que esteja cozido, sem espinhas e sem temperos ou condimentos. Porem, os tutores evitem compartilhar seus alimentos com os pets. "O ideal é restringir aos nossos pets aqueles alimentos que foram realmente feitos para eles”, orienta Carolina.






Sobre o CRMV-SP
O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do estado de São Paulo, com mais de 39 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, estados e municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.


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