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quinta-feira, 9 de abril de 2020

Contra o avanço do coronavírus, especialista da SPDM recomenda cuidados extras na Semana Santa


Além de evitar comparecer às celebrações externas, é preciso redobrar a atenção ao fazer compras e evitar aglomerações


Dentre as principais medidas de distanciamento social, recomendadas para evitar a propagação do coronavírus, está a de evitar aglomerações. Porém, é preciso lembrar que elas podem ocorrer não apenas em ambientes externos, mas também dentro de casa, em almoços ou em reuniões de família, como tradicionalmente ocorre em períodos como a Páscoa. Pensando nisso, a SPDM – Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina, elaborou algumas dicas para a população não bobear e manter a segurança neste período.

De acordo com Rafael Pardo, infectologista da SPDM e médico do Hospital Municipal de Parelheiros, manter o isolamento neste momento e não descumprir a orientação de quarentena continua sendo primordial. “A orientação é ficar em casa, adaptar as atividades e fazer vídeo conferência para ver os amigos e familiares. Não é hora de visitar parentes, mesmo que em outra cidade. É importante lembrar que muitas pessoas podem ter o coronavírus e não desenvolver os sintomas da doença, o que não as impede de transmitir o vírus”, explica.

“Havendo necessidade de sair para ir às compras, tudo bem.  Se possível, evite transporte público para o deslocamento. Além disso, não toque os olhos, nariz e boca neste local e quando for ao mercado, lembre-se de higienizar as mãos com álcool em gel, sempre que possível. Ao chegar em casa, deixe os calçados do lado de fora ou em um local sem circulação e, de preferência, coloque a roupa para lavar e tome um banho”.

Durante a celebração da Páscoa nos próximos dias, algumas dicas: é muito importante que talheres, pratos e copos não sejam divididos e, que de preferência, uns não sentem muito próximos uns dos outros.

Segundo Rafael, o consumo dos alimentos não sofre grandes alterações. “Devemos sempre higienizar e cozinhar, quando necessário, os alimentos antes do consumo. Alimentos como pães, biscoitos, por exemplo, não devem ser tocados com as mãos nuas. Sempre devemos usar um guardanapo ao tocá-los”, complementa.

Importante ainda lembrar que é essencial ao receber qualquer tipo de encomenda ou refeição via delivery, retirar o produto, jogar a embalagem fora e em seguida, lavar as mãos.

Quanto ao consumo, de acordo com Rafael, o ideal é não comer na embalagem original nas quais são entregues, finaliza. As orientações dos especialistas não mudam, seguem as mesmas. Evitar contato social, manter distância de no mínimo dois metros, cobrir o nariz e a boca com o braço ao tossir ou espirrar e usar máscara ao sair estão entre os cuidados principais para baixar a curva e combater a pandemia no Brasil.


Nutricionista dá dicas de como não se transformar em um meme ao fim da quarentena


Manter a rotina, dar preferência para alimentos nutritivos e caprichar na hidratação ajudam a minimizar os efeitos do isolamento



Em tempos de isolamento social, quem ainda não deu boas risadas com os impagáveis memes que sugerem que as pessoas vão terminar o período com alguns quilinhos a mais? De acordo com a nutricionista consultora da Lindoya Verão, doutora Kárita Lima, essas brincadeiras têm sim um fundo de verdade. Isso porque a ansiedade causada pelo período de incertezas e de relativa paralização de todos os projetos faz com que as pessoas acabem buscando conforto na comida. “A primeira informação de conforto que o nosso cérebro recebe quando nascemos vem por meio do alimento, seja do leite materno ou da mamadeira. Biologicamente, nós sentimos conforto enquanto estamos comendo. Então, como uma maneira de equilibrar toda essa questão emocional pela qual estamos passando, nós nos permitimos comer mais. O fato de estarmos em casa, acaba facilitando o acesso à comida”, explica a nutri.

Para quem não deseja chegar ao fim do período da quarentena como um verdadeiro meme, a doutora Kárita recomenda lançar mão de algumas estratégias que, ao mesmo tempo que  podem trazer o conforto que se busca na comida, vão contribuir para que você chegue ao fim do isolamento social sem muitos prejuízos à sua forma física.


Rotina

Tentar manter a sua rotina o mais próxima possível ao que era antes do isolamento, com horários para acordar, se alimentar, trabalhar e ir dormir é muito importante neste período, segundo a especialista. “Eu tenho percebido que as pessoas estão indo dormir muito tarde. Esse comportamento causa descompensações noturnas que levam aos assaltos à geladeira e à dispensa. Isso porque quem fica acordado até muito tarde perde uma janela grande de produção de hormônios que equilibram, entre outras coisas, o apetite”.

Manter ou incorporar a prática de atividade física a essa rotina também é essencial, segundo a nutri, não só pela manutenção da forma física, mas também porque a prática rotineira de uma atividade física pode trazer benefícios como aumento do humor e do bem-estar, assim como a diminuição do estresse e da ansiedade. “A endorfina, que é um dos hormônios liberados no organismo durante a prática de exercícios, está associada ao relaxamento, alívio e contentamento generalizados”, completa a consultora da Lindoya Verão.


Hidratação

Nas redes sociais tem sido comum as pessoas compartilharem que estão aproveitando o período de isolamento para tentar incorporar um hábito novo à sua rotina. Para quem está em busca de um novo hábito para chamar de seu, a dica da nutri é: beba mais água! Além de ser primordial para o desempenho de todas as funções do organismo, a água pode ser uma grande aliada na manutenção do peso e até para a eliminação dos quilinhos indesejados. “Não que a água por si só tenha efeito emagrecedor. Mas, podemos nos apropriar dos efeitos que ela provoca no organismo como estratégia para manter a fome sob controle”, esclarece.

A primeira reação do nosso organismo à ingestão de água é a sensação de saciedade. É como se enganássemos o nosso cérebro, de acordo com Kárita. “A distensão do estômago, causada pela entrada do líquido, diz ao cérebro que já estamos satisfeitos. Como dois corpos não ocupam o mesmo espaço, o ímpeto pela comilança acaba diminuído”, brinca. Além disso, a nutricionista conta que, quando bebemos água, o organismo libera o hormônio leptina que atua no estômago e envia para o cérebro a informação de saciedade. Ao receber essa mensagem, a massa cinzenta se contentará com quantidades menores de comida.

Para quem não tem certeza da quantidade de água que é necessário ingerir para aproveitar todos os benefícios, a nutricionista ensina uma conta básica: basta multiplicar o seu peso corporal por 35ml. A exemplo de uma pessoa que pesa 60 quilos, multiplicando esse valor por 35, veremos que a quantidade de água que ela deverá beber ao longo do dia é 2.100 ml.


Alimentação

Além de aumentar a ingestão de água, Kárita enfatiza a importância de ter sempre à disposição alimentos com alta densidade nutricional e baixo valor energético. A maneira mais fácil de seguir essa recomendação é apostar em uma alimentação rica em proteínas magras, legumes e verduras.  “Eu recomendo que durante as refeições, as pessoas dobrem a quantidade de salada e de legumes. Isso vai trazer saciedade por mais tempo e, pode reduzir a vontade de assaltar a geladeira.”

A água também é indicada pela nutri como uma das táticas para evitar as tentações por guloseimas, vale lançar mão de misturas bem conhecidas como a água com limão, água com canela e gengibre e até mesmo um chá de erva doce sem adoçar. Kárita afirma que se usadas de maneira estratégica, essas misturas podem sugerir ao cérebro que existem alternativas aos alimentos açucarados, que são os principais responsáveis pelo aumento de peso.  “Quando bate aquela vontade de comer um doce e a pessoa ingere algo amargo, o cérebro recebe a mensagem de que ela também gosta desse sabor e que ele não precisa focar apenas no açúcar como forma de satisfação. Consequentemente, a vontade pelos doces acaba reduzida”, ensina a nutricionista da Lindoya Verão.


Chocolates na páscoa e o cuidado com os cães


Neste domingo é comemorada a Páscoa. A data é muito esperada por crianças e adultos, por conta de sua estrela principal: o chocolate. Mas, o item que agrada o paladar dos humanos pode trazer sérios problemas para a saúde dos cães.

A iguaria chama a atenção dos animais por ser palatável, e por isso muitos tutores podem acabar oferecendo um pedacinho como forma de agrado aos pets, especialmente no cenário atual, onde os animais têm passado longos períodos em casa.

Pensando nisso, a médica veterinária e Gerente de Produtos da Ceva, Priscila Brabec, respondeu as seis principais questões em relação ao consumo de chocolate pelos cães. Confira:


1 – Por que o item é proibido para os cães?

Duas substâncias presentes na composição do chocolate são responsáveis pela proibição, a cafeína e a teobromina. No organismo dos cães a metabolização desses itens é mais lenta, o que torna maior o risco de intoxicação. Vale ressaltar que todos os tipos de chocolate têm essas substâncias em sua composição, por isso todos são perigosos para o pet.


2 – Por que meu pet pede o chocolate? 

Ao ver o tutor consumindo algo, especialmente os itens palatáveis que têm um odor atrativo, é normal que ele se interesse, ainda mais se o pet já teve acesso ao alimento em algum momento que o tutor ofereceu. É fundamental que o tutor não dê o item ao animal.  


3 – Quais os riscos o consumo do item pode trazer para o cão?

A intoxicação é o principal problema para os pets.  Na Páscoa o risco aumenta, pois o consumo de chocolate tende a crescer. Além disso, no cenário atual, onde os tutores estão passando mais tempo em casa, o cão pode ter acesso mais fácil ao item, seja por conta de uma migalha encontrada no chão, pelo consumo de um pedaço oferecido pelo tutor ou por um pedaço que ele alcançou na mesa, por exemplo.


4 – Pequenas quantidades são permitidas?

O grau de intoxicação pelas substâncias irá depender da sensibilidade individual, do peso do animal e quantidade consumida, o que significa dizer que o chocolate não é um item indicado para pets.


5 – Mas e os chocolates próprios para pets, são liberados?

Os chocolates próprios para os cães têm uma série de diferenças em relação ao consumido pelos humanos, a principal é a ausência de cacau e açúcar. Nesse caso, o consumo é permitido, mas é importante que o tutor busque orientação com o veterinário sobre quais tipos de snacks são indicados para o pet.


6 – Meu cão consumiu chocolate, e agora?

Entre em contato com o médico veterinário de confiança, siga as orientações do profissional e fique atento a qualquer mudança que o animal apresente. Entre os principais sinais clínicos estão excitação, respiração ofegante, diarreia, náuseas, vômito e arritmias cardíacas. É importante ressaltar, caso o pet apresente qualquer sintoma, o tutor deve levá-lo imediatamente ao veterinário.




Ceva Saúde Animal


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