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terça-feira, 7 de abril de 2020

Dicas para comer chocolate sem descuidar da saúde


Tentações de Páscoa x saúde


Está chegando a época dos chocolates, de todas as formas, gostos, e sabores, são milhares de opções, para agradar todo o tipo de publico. Atualmente costuma-se presentear amigos, familiares, crianças, namorados com ovos de chocolate durante a pascoa.

O chocolate tem como principal ingrediente o cacau, uma fruta que contem substâncias antioxidantes, que reduzem o risco de doenças cardiovasculares elevando os índices de HDL (colesterol bom), ajudam a liberar hormônios como serotonina (responsável pelo prazer e bem-estar). Por liberar essas substancias que nos dão prazer algumas pessoas se tornam dependentes levando pelo excesso de consumo. O cacau também carrega uma grande quantidade de nutrientes, incluindo vitaminas e sais minerais, como zinco (auxilia no sistema imunológico), fibras alimentares (auxiliam no funcionamento intestinal), magnésio, ferro e cafeína.

Porém grandes quantidades de chocolates pode ser prejudiciais a saúde, uma vez que pode elevar os índices glicêmicos na corrente sanguínea, podem se depositar nas células adiposas, e até mesmo no fígado, levando ao excesso de peso, estimula a produção de sebo na pele devido a grande quantidade de gordura, e podendo também causar dependência.

Hoje em dia existem alguns procedimentos estéticos no mercado que ajudam a aliviar a vontade compulsiva pelo chocolate, aplicação de enzimas irá ajudar a controlar a ansiedade e inibe a vontade pelo doce.  A drenagem linfática ajuda na desintoxicação, e no relaxamento controlando a ansiedade. E uma boa limpeza de pele ajuda a desobstruir glândulas sebáceas obstruídas pelo consumo excessivo.

Portanto sempre que sentir aquela vontade de comer chocolate, prefira pelos amargos, pois em suas composições são de cacau acima de 70%. Nesta pascoa se permita afinal comer de 30g á 40g por dia, é considerado saudável. 






Fúlvia Médici - CEO da Cozumel Estética
@cozumel.estetica
Tel. (11) 2308-2073
Whats: (11) 98552-3413
Rua Frei Caneca, 558 - cj.1106/ SP
www.cozumelestetica.com.br


Como escolher um pescado de qualidade para as celebrações de Páscoa


Os médicos-veterinários do CRMV-SP orientam sobre cuidados fundamentais que o consumidor deve ter na hora de comprar a proteína


O período da Semana Santa, principalmente a sexta-feira que antecede o domingo de Páscoa, é tradicionalmente o de maior consumo de peixe em todo o País. Há uma grande preferência por bacalhau, mas o consumo passa por diversas outras variedades, como tilápia, linguado e salmão. Por isso, é muito importante orientar a população sobre os cuidados na hora de comprar e conservar o peixe ou outros tipos de frutos-do-mar, para evitar intoxicações e demais problemas de saúde.

O processo de conservação do peixe inicia muito antes de chegar ao consumidor final nos supermercados e peixarias. Para maior durabilidade, a carne de peixe fresco exige temperatura próxima de 0°C e a congelada de 18°C. Se for comprado fresco, a aparência geral do peixe deve ser de pele brilhante, tonalidade viva e ausência de muco espesso, orienta o médico-veterinário Wander Dias, da Comissão Técnica de Alimentos (CTA) do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP).

"As escamas devem estar firmes, com brilho e bem aderidas ao pescado, os olhos devem ocupar toda a órbita, estarem brilhantes e salientes. As brânquias devem estar úmidas e avermelhadas. A carne deve ser firme e elástica, não deixando impressão duradoura à pressão dos dedos, e o odor deve apresentar-se suave e característico", afirma Dias.

Caso esteja congelado, o consumidor deve observar os dados e a integridade da embalagem, sugere o médico-veterinário Ricardo Calil, presidente da CTA do CRMV-SP. Dessa forma, segundo o profissional, o comprador identifica a origem do produto, a faixa de temperatura para manter o alimento seguro e, claro, o prazo de validade. Casos, por exemplo, com presença de gelo no interior de embalagens podem ser indício de ter ocorrido processo de descongelamento e recongelamento do produto, indicando deficiência da temperatura de conservação.
“É importante, ainda, saber se o produto passou pela inspeção oficial, para garantir a segurança do pescado", ressalta Calil. A orientação é que o pescado seja o último produto a ir para o carrinho de compras e, no caso, de compras on-line, é preciso atenção a conservação geral do produto.


Bacalhau e moluscos

O bacalhau é o mais tradicional dos peixes consumidos na Páscoa. De acordo com o médico-veterinário Wander Dias, a proteína tem características particulares de conservação, que merecem a atenção do consumidor na hora da compra. "O bacalhau deve apresentar a superfície devidamente seca, não pode estar pegajoso ou apresentar limosidade e bolor.”

Já o médico-veterinário Ricardo Calil enfatiza que o cuidado com a procedência é outro fator muito importante. O bacalhau verdadeiro, como explica, é o gadus morhua (Cod), também denominado de Porto. “Alguns estabelecimentos comercializam o gadus macrocephalus, que é semelhante com o verdadeiro. A diferença, porém, é que este outro não se desfaz em lascas e tem uma carne fibrosa, por isso, deve ter um preço abaixo do gadus morhua, que é o verdadeiro”, alerta Calil.

As demais espécies comercializadas, como ling, zarbo ou saithe, não são consideradas como bacalhau, mas sim peixes salgados secos. “Portanto, fique atento, pois eles devem ser comercializados a preços bem menores", orienta.

Observar a procedência é uma regra que vale para os moluscos também. Ela atesta se o pescado é ou não oriundo de áreas impróprias para pesca. Por serem filtradores da água, têm mais chances de abrigar bactérias ou substâncias danosas à saúde da população. "Moluscos como ostras, mariscos, mexilhões, siris e caranguejos, precisam estar vivos na hora da compra, para garantir que estejam frescos e em condições ideais para consumo.”, finaliza o presidente da Comissão Técnica de Alimentos do CRMV-SP.






Sobre o CRMV-SP
O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do estado de São Paulo, com mais de 39 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, estados e municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.


Descubra como preparar uma sessão de degustação de cervejas em casa


O beer sommelier da cervejaria Berggren, Robson Vergillio, explica o passo a passo


Com o crescimento das cervejarias artesanais, muitos consumidores que até então optavam por bebidas de marcas tradicionais, hoje descobriram que existem diversos estilos de cerveja disponíveis no mercado e estão explorando novas formas de apreciá-las. Uma forma interessante de conhecer as características de cada uma é através de uma sessão de degustação. Para quem quer preparar sua própria sessão, o beer sommelier da cervejaria Berggren, Robson Vergillio, explica o passo a passo, confira:


Preparando o local

É preciso que o local da degustação esteja limpo, que os copos e a refrigeração sejam adequados e que tudo esteja preparado para a ocasião. É importante evitar ingerir qualquer bebida alcoólica pelo menos 12 horas antes do evento, para que os órgãos envolvidos na degustação estejam atentos a todos os estímulos. É essencial que a atmosfera seja descontraída, sem exigência de formalidades ou requintes de etiqueta. 

O primeiro item é a definição do critério de escolha das cervejas. Uma possibilidade é realizar uma sessão de degustação de cervejas do mesmo estilo, para comparar produtos de diferentes fabricantes. Outra possibilidade é degustar cervejas de estilos diferentes. O importante é prestar atenção às características esperadas de cada um: a avaliação deve corresponder ao estilo analisado e não ao gosto ou a preferência do degustador. 

O segundo item é a infraestrutura: local, copos, guardanapos, geladeira etc. Os copos devem ser de vidro ou plástico rígido transparente, perfeitamente limpos e sem odor, e estar sempre em temperatura ambiente (nunca gelados). É absolutamente inadequado realizar uma degustação diretamente da garrafa ou lata. É importante manter jejum de pelo menos uma hora. Devem ser evitados odores de perfume, batom, cigarro ou maquiagem. As cervejas devem estar na temperatura de serviço indicada ao estilo.

Para limpar o paladar entre uma amostra e outra, disponibiliza-se água sem gás e pãezinhos sem sal ou biscoitos tipo cream cracker. A degustação é feita com cada exemplar, um por vez, servido de acordo com o seu estilo. Cada estilo tem seu próprio perfil (que será indicado posteriormente), que precisa ser respeitado tanto pelo mestre cervejeiro quanto pelo apreciador final.


Degustação através dos sentidos

Audição

Aquele barulho da tampa da garrafa ou da latinha abrindo já indica que você está perto de tomar uma cerveja. Seu cérebro identifica que você está prestes a se deliciar com uma gelada, por isso é importante escutar o “tchssss”. Além disso, nesta etapa já se verifica o nível de carbonatação da cerveja. Já dá para sentir seu frescor, sua “idade” e a qualidade/abundância de espuma.


Visão

Você precisa olhar a cerveja ao colocá-la no copo, preferencialmente servindo num ângulo de 45 graus. Nesta etapa deve-se conferir a cor, a transparência e, principalmente, a espuma. É preciso verificar se a espuma é cremosa, densa ou esparsa, se há bolhas e se elas são grandes ou pequenas. Não sendo transparente, é necessário saber se é uma cerveja não filtrada; caso contrário, isso é uma indicação de problemas de estabilidade físico-química (turbidez a frio) ou possível contaminação microbiológica. Finalmente, é preciso verificar se há resíduos no copo. Eles podem ser restos de fermento aglutinados, o que é aceitável na cerveja com refermentação na garrafa, mas também podem indicar impurezas.


Olfato

Deve-se cheirar a bebida tão logo ela tenha sido servida. Alguns aromas são mais voláteis, isto é, evaporam rapidamente e precisam ser identificados logo. É necessário prestar atenção ao primeiro aroma percebido, pois é o mais rico; depois os sensores nasais ficam rapidamente saturados e não mantêm a mesma capacidade inicial. O objetivo é identificar os principais aromas característicos: malte, lúpulo, tostado, frutas e temperos (condimentos).


Paladar

O primeiro gole é sempre o melhor, tanto para o prazer de apreciar uma boa cerveja quanto para a degustação com objetivos de qualificá-la. É recomendável reter o primeiro gole na boca, de forma que o líquido possa entrar em contato com toda a superfície da língua. Deve-se perceber a alma da cerveja, formada pelo casamento do malte com o lúpulo, que carregam 80% da mensagem da bebida. É preciso se atentar para o caráter de cada um desses ingredientes, que revelam a essência do que está se apreciando. Por fim, deve-se sentir a carbonatação, a sensação muitas vezes descrita como “crocante”, e a presença de álcool, percebida pelo leve calor na língua e no céu da boca. Este é o momento de apreciar, de fato, a bebida.


Sensação Final

As últimas impressões da degustação são conhecidas como “final”, o que inclui o retrogosto, a sensação refrescante e de satisfação, além do leve calor experimentado pela boca e pelo corpo. Durante o percurso através do esôfago até o estomago, a impressão deve ser de agradável saciedade e prazer, como se estivesse absorvendo um pão líquido. O amargor e sabores remanescentes, chamados de retrogosto, devem ser observados de forma a completar a experiência gustativa. Após alguns goles, temos a medida exata chamada “drinkability”, que é o quão bebível a cerveja é.


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