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terça-feira, 7 de abril de 2020

Material gratuito traz dicas de brincadeiras educativas para fazer em casa

  Capa e-book Aprende em casa Brasil
créditos: divulgação


Sistema de ensino lança e-book para ajudar pais e filhos em período de isolamento social


Pensando em como auxiliar pais e professores no período de isolamento causado pela Covid-19, o Sistema de Ensino Aprende Brasil preparou o e-book “Aprende em casa Brasil - Descobertas em tempo de quarentena”. Com uma seleção de atividades lúdicas e pedagógicas, o material traz ideias para manter crianças aprendendo e brincando no período de isolamento, em casa. “Elaborar atividades em conjunto com familiares é sempre interessante, pois propicia uma rica troca de percepções. Mas sabemos que neste momento as famílias estão se reorganizando para atender diferentes demandas. Assim, com o e-book Aprende em casa Brasil, as crianças que sabem ler podem aprender e brincar de forma autônoma", conta a gerente de marketing e produto do Aprende Brasil, Damila Bonato, idealizadora do projeto. 

Atividades priorizam o que pode  ser encontrado em casa
créditos: divulgação
Dentro do e-book é possível encontrar leituras, desafios, vídeos, receitas, atividades práticas, entre outros, todos priorizando o que se tem em casa. “A maior parte das atividades podem ser feitas direto no smartphone, tablet ou computador. Apenas uma atividade, um diagrama de letras, orientamos que seja impresso. Mas pode ser adaptado para o caderno”, expõe Damila. 

Para além das 39 páginas do e-book, a gerente explica que os alunos das escolas municipais conveniadas podem usar o Aprende Brasil On, a plataforma virtual de aprendizagem do sistema, e o e-book traz uma lista de sites seguros e pertinentes que valem a visita, como aqueles com materiais para colorir ou jogos educativos. “Outra sugestão é que as famílias registrem por meio de foto ou vídeo as atividades em desenvolvimento ou já desenvolvidas. Assim, elas poderão compartilhar pelas redes sociais com outras famílias e perceber as diferenças e as semelhanças na resolução das  atividades”, sugere. 

O e-book Aprende em casa Brasil é gratuito e pode ser baixado no link https://bit.ly/3bJARmC . O conteúdo é inédito, com foco pedagógico, indicado para crianças entre 6 e 10 anos de idade. 





Sistema de Ensino Aprende Brasil



COVID-19: Pediatras dão orientações sobre como evitar acidentes domésticos durante a quarentena


Medidas simples podem evitar muitos acidentes domésticos. Este é o assunto do novo documento elaborado pelo Departamento Científico de Segurança da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) para auxiliar pais e responsáveis a identificar potenciais sinais de risco que cercam crianças e adolescentes no ambiente doméstico. A publicação, divulgada em função do atual período de quarentena vivenciado no País, destaca a importância de se estabelecer ações preventivas de acordo com a capacidade física e mental de cada faixa etária.


Segundo o texto, atualmente, os acidentes representam a principal causa de óbitos de crianças de um a 14 anos no Brasil. Todos os anos, cerca de 3,6 mil indivíduos nesse grupo etário morrem, sendo os principais fatores os atropelamentos e afogamentos. Além disso, outras 111 mil são hospitalizadas no País, mais da metade por quedas e queimaduras. Na maioria das vezes, os acidentes acontecem no local de moradia ou no entorno.

Por isso, a SBP salienta a importância de preparar o ambiente em que vivem crianças e adolescentes, de modo que haja a possibilidade de sua exploração e descoberta, mas sem riscos para a saúde e integridade da população infantojuvenil.


FAIXAS ETÁRIAS – O documento ressalta também a importância de entender as diferentes etapas de desenvolvimento para, assim, adotar as medidas de proteção antes que o trauma ocorra. Para crianças menores, as estratégias de proteção podem ser passivas, isto é, utilizando componentes de segurança instalados em locais de risco, como os portões para impedir acesso às escadas. Já para as crianças maiores e adolescentes, são necessárias também as medidas ativas, como o uso de colete salva-vidas em atividades aquáticas; utilização de equipamentos de segurança adequados ao andar de bicicleta e skate; entre outros.

Do nascimento até o quarto mês de vida, o bebê é totalmente dependente do adulto e, no geral, os acidentes estão associados a algum descuido ou distração do responsável. “O uso cada vez maior do celular e outras telas pelos adultos tem sido causa de muita desatenção e, em consequência, de muitos acidentes, pois essas distrações deixam o bebê totalmente desprotegido”, pontua o texto.
Para ajudar os pais a evitar acidentes, o DC de Segurança da SBP elaborou as seguintes recomendações, dividas por tópicos:


QUEIMADURAS
  • Na hora do banho do bebê, se for usar banheira ou baldes e bacias, coloque primeiro a água fria, depois a quente para atingir a temperatura corporal (36º C). Experimente a temperatura com a região de antebraço;
  • Quando oferecer algum alimento, lembre sempre de chacoalhar a mamadeira para uniformizar o calor e de testar a temperatura na região interna de antebraço. Nunca deixe o bebê mamando sozinho, nunca o alimente no berço ou deitado em carrinho, pois ele pode engasgar, aspirar e sufocar;
  • Não cozinhe com o bebê no colo. Fogão e criança não combinam;
  • A cozinha é o lugar de maior risco para queimaduras e outros acidentes domésticos. Deve ser proibida para a criança e seu acesso impedido por portão. Na impossibilidade, é mais prudente sempre usar as bocas de trás do fogão;
  • Fogueiras, churrasqueiras, braseiros e fogos de artifício não são coisas para se deixar acessíveis às crianças de nenhuma idade;
  • Nunca manipule substâncias inflamáveis com o bebê no colo ou por perto.


TRAUMAS POR IMPACTO
  • Os móbiles devem estar bem fixados no berço ou carrinho, ser feitos de material leve e não soltarem peças, para não cair sobre a criança;
  • No carro, o bebê sempre deve estar na cadeirinha. Se o bebê chorar, estacione e somente depois o retire da cadeirinha. Crianças maiores devem sempre viajar no banco de trás, em assento apropriado à sua idade, tamanho e peso;
  • Evite que o bebê tenha contato com brinquedos ou objetos pesados;
  • Nunca deixe uma criança cuidando de outra criança.

AFOGAMENTOS
  • Nunca deixe seu bebê sozinho na banheira;
  • Cuidado quando for virá-lo para lavar suas costas. Preste atenção para que o rosto do bebê não encoste na água;
  • Uma pequena porção de água, de 2,5 cm de altura, é suficiente para causar afogamentos;
  • Nunca deixe a criança sozinha perto ou dentro de piscinas, praias e outros lugares com água reservada. Ela sempre deve estar segura por um adulto cuidador atento;
  • As piscinas devem ter cerca de bloqueio, acima de 150 cm de altura, com portão mantido com trava de segurança;
  • Festas e reuniões com vários adultos e crianças são de maior risco, pois passa a sensação de que todos estão cuidando, sem realmente haver supervisão;
  • Redobrar a atenção em parques aquáticos e brinquedos radicais. Além do risco de afogamentos, há os perigos de quedas e traumas por impacto.

QUEDAS
  • Nunca deixe o bebê sob os cuidados de outra criança. Caso o irmãozinho queira pegar o bebê no colo, ensine para que isso aconteça apenas com um adulto segurando também;
  • Sempre que a criança estiver no “bebê conforto” ou cadeirinha, ela deve estar com o cinto de segurança;
  • Nunca deixe o bebê sozinho no trocador ou em locais altos, como na cama;
  • Quando o bebê começa a controlar seus movimentos e aprender a sentar, um reflexo de hiperextensão posterior fará com que ele se jogue para trás, com risco de bater a cabeça no chão. Por isso, o uso de almofadas e a presença do adulto cuidador são fundamentais;
  • Não deixe o bebê pequeno em sofás ou cadeira. Brincar no chão protegido lhe dará muito mais espaço para se mover e desenvolver suas conquistas motoras;
  • O andador não deve ser usado, nunca, em nenhuma idade;
  • Com a possibilidade do andar, todos os ambientes serão explorados pela criança. Coloque telas nas janelas, sacadas e vãos desprotegidos. Não deixe objetos, cadeiras, sofás e outros apoios próximos desses lugares de risco;
  • Cuidado com as camas tipo beliche, elas não oferecem segurança em nenhuma idade;
  • Com o avançar da idade, os brinquedos de locomoção vão se transformando e, seja de bicicleta, patinetes ou skate, os equipamentos de segurança devem ser condição para o uso.

ATROPELAMENTOS
  • Ao andar a pé em vias públicas, leve a criança no colo ou no carrinho adequado à idade. As maiores devem estar bem seguras pela mão do responsável;
  • Atravesse as ruas sempre pela faixa de segurança;
  • O uso do celular ou outras telas do mundo virtual não pode ser permitido em vias públicas;
  • A maioria dos atropelamentos acontece perto da casa ou escola. Por isso, antes dos 12 anos, a criança não deve andar desacompanhada mesmo em locais próximos;
  • O uso de bicicletas, patinetes e skates devem acontecer em áreas protegidas.

SUFOCAÇÃO
  • Nunca use correntes ou cordões no pescoço do bebê;
  • Se usar chupeta, os prendedores à roupa do bebê são os mais adequados;
  • No carrinho ou berço, use cobertas proporcionais ao tamanho do bebê. Nunca use mantas de tecidos pesados ou maiores que o tamanho do berço;
  • Teste os brinquedos e verifique que não soltem peças pequenas, pois o bebê poderá aspirar e sufocar.

CHOQUES ELÉTRICOS
  • Todas as tomadas elétricas da casa devem estar protegidas;
  • Não deixem fios elétricos e extensões ao alcance. Colocar um fio ligado a uma tomada na boca, como a criança faz com tudo que encontra, implica em risco de morte.

OUTROS
  • Cuidado com os jogos e desafios da internet. Muitos apresentados como jogos, acabam por ser desafios produzidos com intuito perverso, com riscos gravíssimos de danos físicos e até mesmo de morte;
  • Cuidado com animais, mesmo considerados domésticos;
  • Não deixe produtos de limpeza, tóxicos, cáusticos ou ainda qualquer medicação ao alcance das crianças.

Confira todas as orientações da SBP sobre a COVID-19 em https://www.sbp.com.br/especiais/covid-19/



Você já mentiu no seu currículo?


Jovens respondem se já optaram por meios nada éticos para conquistarem uma colocação no mercado


A conquista de uma vaga no mundo dos negócios é um desafio para todos os profissionais, independentemente da área. Afinal, a competitividade é grande e as exigências das empresas aumentam a cada dia. Na pressão pela busca, vale de tudo? Para saber a opinião dos jovens sobre isso, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios fez uma pesquisa e perguntou: “você já mentiu no seu currículo?”. O estudo ficou no ar entre 2 e 13 de março de 2020. Ao total, foram 61.834 respondentes de 15 a 29 anos.

A maioria esmagadora deles, ou seja, 87,8% (54.336) dos votos, afirmou: “não, sempre escrevi a verdade”. Para a recrutadora do Nube, Marianne Lisboa, o Curriculum Vitae (CV) é, geralmente, o primeiro contato do selecionador com o candidato. “Quando não se tem muitas vivências para rechear o documento, é vantajoso investir em outros domínios para te ajudar no dia a dia corporativo. Cursos, palestras,  eventos acadêmicos, intercâmbios, explorar um novo idioma são fundamentais para melhorar sua capacitação. Nunca esqueça de manter o português bem treinado, seja na ortografia, na escrita, na leitura ou comunicação verbal”, sugere.

Outros 8,9% (5.553) disseram: “não, fico com medo de ser descoberto”. De acordo com Marianne, faltar com a honestidade inibe a possibilidade do setor de RH entender com clareza seu perfil. “Caso o concorrente seja convocado para uma etapa mais avançada e fique aparente a discrepância do CV com a realidade, ele perde a credibilidade com a companhia e com o recrutador”, comenta.

Já 1.126 ou 1,8% dos entrevistados admitiram: “sim, mas só algumas informações”. Para esses, Marianne destaca as complicações geradas com a falta de ética. “Algumas consequências tardias são, por exemplo, ser cobrado por conhecimentos e habilidades as quais não possui. Isso também pode fazer o sujeito desperdiçar a oportunidade de adquiri-las, pois a empresa entende ser desnecessário oferecer apoio ou orientações e treinamentos para esse colaborador”.

A minoria, 1,3% (819) contou ter optado a mentira por não ter muitas qualificações e experiências. Logo, se existem informações falsas, isso pode gerar complicações. “Qualquer inverdade pode ser verificada em etapas posteriores, causando constrangimento para o indivíduo, além de fazê-lo participar de processos seletivos nos quais ele não será selecionado”, alerta.

Para quem quer vencer a concorrência do mercado sem embates morais, deve se atentar a alguns quesitos. “A maior parte das corporações faz seleções baseadas em competências pessoais do indivíduo, também avaliando outros fatores, como inteligência emocional. É importante conhecer a si mesmo, tanto em qualidades, quanto em limitações, pois isso ajuda a entender quais as possíveis áreas capazes de te ajudar a desenvolver capacidades”, conclui a especialista.





Fonte: Marianne Lisboa, recrutadora do Nube
www.nube.com.br


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