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terça-feira, 7 de abril de 2020

Cinco dicas para nortear a nova rotina de investidores do mercado financeiro


Muitos investidores, mesmo aqueles acostumados com uma certa volatilidade do mercado diante fatores internacionais que impactam diretamente o Brasil, devem acordar todo dia tentando entender o impacto do COVID-19 e como tudo isso vai terminar. Mas é preciso ter calma. 

Antes de mais nada, vamos contextualizar: podemos fazer uma breve introdução de onde tudo começou, a China. Alguns especialistas estimam que a perda no PIB chinês deve ser em torno de $ 2,7 trilhões, menor em questão de valor comparada ao PIB anual do Reino Unido.

Em termos percentuais significa uma retração econômica de 30%, sendo 80% da indústria e 24% nos investimentos em ativos fixos. Seguindo com mais suposições analíticas, esperamos uma redução de 2 a 4% no trimestre chinês. Tudo isso tem uma relação direta com os investimentos feitos ao longo do ano.

A China representa 30% do crescimento mundial e nada melhor que ela, que após 58 dias de quarentena, vem retomando as atividades e com números que podem ajudar a entender o que será o futuro mundial. Há estimativas que o PIB Global não deve apresentar nenhum crescimento para este ano, com direito a retrações dos EUA e Brasil. Li recentemente em um artigo de um especialista em investimentos, e assim vamos começar: “Aperte o cinto e respire fundo”. 

Aqui coloco cinco dicas para você repensar a forma de investir e sair melhor dessa crise:


Reserva de emergência: agora você entende porque é necessário. Os 20% por mês que você deve guardar e ter pelo menos seis meses dos seus custos fixos alocados em investimentos de fácil resgate. Provavelmente, é momento de utilizar o valor, irão sobreviver aqueles que foram disciplinados. Em uma semana o governo editou uma MP dando poder às empresas de suspender salários por até quatro meses de seus funcionários. A justificativa foi: não teremos demissão em massa. Ainda bem que foi revogada um dia depois, mas como você sobreviveria com as contas que teria nesses meses? Justamente por ser um momento preocupante é importante ter uma reserva de emergências disponível. Se eu fosse você, depois que o furacão passar, colocaria esta primeira dica como nota de cabeceira.


Rebalanceie seus investimentos: agora está na hora de encontrar oportunidades, e não problemas com as perdas. Se você já é um investidor, pense em uma nova estratégia. Faça uma análise de onde foram suas maiores perdas e exposições. O padrão moderado é 25% de renda fixa, 25% de renda variável, 25% de fundos imobiliários e 25% em dólar. Verifique cada percentual de alocação e respectivamente a perda neste período. Faça um balanço inteligente do seu dinheiro.


Para quem aceita um pouco de risco, chegou a hora da “promoção”: para alocar em renda variável ou em dólar, vai exigir estômago. Mas pode ter certeza que os preços, até três meses atrás estratosféricos, estão bem mais atrativos. Em um momento de crise o mercado fica mais balanceado. O que estava totalmente fora de mercado cai mais, aquele que possui caixa e se adequou ou superou a crise, em poucos meses sairá dessa numa melhor. Analise criteriosamente as estratégias das empresas e não perca a oportunidade de poder ser sócio de uma empresa bem estruturada que possui expectativa de crescimento.


Rentabilidade passada não garante desempenho futuro: é sempre bom verificar o histórico, mas utilizar isso como especulação de ganhos futuros pode ser o maior mito já escutado no mercado financeiro. O histórico serve para analisarmos os picos de queda e ganhos, que alinhados às tomadas de decisões do fundo, ou ação, podem esclarecer o que esperar do futuro. Por exemplo, quais foram os picos de uma empresa como a Apple, em suas quedas o que ela fez para mudar, crescer novamente e, ainda mais, como ela está trabalhando para se manter e crescer no futuro? Pense que empresas que não se adaptam à realidade atual podem ficar para trás. Vimos grandes como a Oi, Gol e a Macy´s sofrendo com o mercado competitivo e ainda avessas à grandes mudanças e melhorias. Por mais que elas demonstraram em certas épocas que poderiam ser a melhor dentro dos seus mercados, não é isso que analisamos hoje.


Priorize 25% da sua carteira em uma moeda forte, mesmo na alta: invista em dólares. Ainda que o valor esteja alto hoje, é um bom investimento desde que estava na casa dos R$ 3.50. O investimento em dólar precisa ser analisado como uma forma de concentração do seus investimentos em uma moeda que não se desvaloriza tão facilmente mediante qualquer impacto político, econômico, social ou de saúde internacional. Mesmo com a queda do mercado americano, qual foi a única moeda que se valorizou cada dia mais diante das outras? Imagine se você tivesse uma previdência em dólar de 10 anos. Começou pagando R$ 2,50 de conversão na anualidade e agora a R$ 5,00. Ao longo de 10 anos, vamos dizer que a média foi de aproximadamente R$ 3,70.

Nunca deixe para depois o que você pode fazer hoje. As oportunidades estão aí, mas é preciso apertar o cinto e pensar cuidadosamente sobre as suas decisões.






Bruna Allemann - economista e especialista em investimentos internacionais. Com um currículo traçado nas áreas de finanças, crédito e investimentos de bancos nacionais e empresas de comércio exterior, são mais de 10 anos auxiliando seus clientes nas melhores formas de investir e consumir as linhas bancárias disponíveis no mercado internacional. Atualmente é diretora de uma das maiores empresas de real estate e investimentos do mercado americano, auxiliando os brasileiros a investir, imigrar e empreender em solo internacional.


Como usar a quarentena a favor dos estudos?


Centro universitário oferece curso preparatório para o Enem, gratuito para todo o país 


Apesar da pausa forçada nos estudos em algumas escolas por conta da pandemia do novo coronavírus, muitos alunos continuam se aplicando nas matérias para alcançar um objetivo em comum: passar no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). É com a nota alcançada na prova que grande parte dos estudantes brasileiros são aprovados em universidades públicas e privadas.

As provas, agendadas para os dias 1º e 8 de novembro de 2020, são divididas em Humanidades e Exatas, além de uma redação sobre temas atuais e de discussão pública.

Para auxiliar nos estudos, o Centro Universitário Internacional Uninter lançou uma nova edição do curso preparatório Pré-Enem, que já está disponível para todo o país, gratuitamente. A plataforma digital disponibiliza conteúdo das últimas provas do exame, exercícios inéditos, aulões ao vivo sobre as redações e materiais complementares ao estudo. O curso é 100% on-line: para fazer a inscrição basta acessar o site www.uninter.com/enem/.

De acordo com o professor e coordenador do Pré Enem Uninter, Marlus Humberto Geronasso, o momento atual de isolamento social é o ideal para focar nos estudos. ‘‘Buscar diversas informações, efetivas leituras em portais de notícias, sites com credibilidade, emissoras de televisão e de rádio e dados concretos acerca da economia e da saúde, valem muito a pena’’.

Sobre o tema da redação, o especialista declara que há mais de um tema como possibilidade. ‘‘Há muito aguardamos uma temática redacional voltada especificamente para a saúde. Desde 1998, os temas redacionais não efetivam uma contemplação plena com essa abordagem. É uma possibilidade, mas há outras colaterais bem significativas diante desse momento mundial vivido em 2020’’, diz.




Grupo Uninter 



Cinco mitos sobre transformação digital


A transformação digital tem sido vista pelas empresas como uma verdadeira tendência. Já virou um dogma no mundo dos negócios a ideia de que é preciso estar presente nos ambientes digitais para ser visto e, consequentemente, sobreviver. Com isso, a demanda por consultorias e profissionais que realizam esse tipo de serviço tem crescido cada dia mais. 

Embora seja um dos termos mais utilizados na TI, as definições para a transformação digital variam. O que se pode afirmar é que se trata da inclusão das tecnologias digitais em todos os setores de um negócio, para torná-los mais eficientes e eficazes, mudando profundamente como a empresa atua e agrega valor aos clientes. A ideia é usar a tecnologia não apenas para replicar um serviço existente em um formato digital, mas também para usá-la para transformar esse serviço em algo significativamente melhor para o usuário final. 

De modo geral, ainda há muita confusão sobre o que é e como é feita uma transformação digital. Esse equívoco acontece porque as expectativas dos clientes e as necessidades das empresas nunca são iguais e estáticas. Para ajudar a desmistificar esse processo tão importante, selecionei cinco mitos sobre transformação digital. 


#1. Transformação digital só tem a ver com tecnologia – Esse processo não envolve apenas tecnologia, mas, essencialmente, a mudança de cultura da empresa e o modelo de negócios. São ações necessárias para atingir o sucesso e que envolvem aspectos tecnológicos, claro, como computação em nuvem, Internet das Coisas, Blockchain, Big Data, Inteligência Artificial, UX, metodologias ágeis, entre outros. Contudo, a tecnologia é um meio, não um fim. 


#2. É um processo pontual – Um dos maiores equívocos de quem quer promover a transformação digital em sua empresa é focar em objetivos de curto prazo. Como ressaltei anteriormente, é preciso trabalhar em todos os processos e áreas, sempre pensando caso a caso com o compromisso de modificar a cultura e estrutura organizacional, o legado dos antigos processos de negócios, além das tecnologias e metodologias de trabalho. 


#3. Fazer mudanças bruscas e muito rapidamente – A transformação digital é uma das principais maneiras de organizações já estabelecidas competirem com empresas mais ágeis e digitais. Esses projetos costumam ser grandes em escopo e ambição, mas não estão isentos de riscos. Por isso, é preciso planejamento e cautela ao executar ações, sempre buscando agir de maneira precisa e com foco no cliente. Nem sempre isso é rápido. 


#4. Consultoria é dispensável – Por ser um processo bastante delicado e que envolve o engajamento de diversas áreas da empresa, para que a maioria das organizações sejam bem-sucedidas, é indispensável a parceria com consultorias externas experientes, que entendam das melhores práticas, bem como das realidades operacionais e preocupações do negócio. Nada como um olhar externo, para que se veja o que quem está envolvido no negócio não consegue ver sozinho. 


#5. Falta de comunicação entre cliente e consultoria – Como qualquer trabalho em parceria, a transformação digital é uma via de mão dupla. Todas as partes envolvidas precisam estar alinhadas quanto a objetivos, expectativas, dificuldades e definições. Antes, durante e depois da consultoria, é preciso manter a comunicação clara e objetiva para que não haja dúvidas quanto aos resultados. 

Tudo que envolve tecnologia geralmente leva a dúvidas, especialmente no público que não trabalha diretamente com essas ferramentas. Isso é natural, uma vez que a própria linguagem tende a ser mais técnica e complexa. O papel das consultorias de transformação digital é, portanto, trazer essas informações à tona de maneira simples, não só para seus clientes, mas para todos. Assim, poderemos dar adeus aos mitos e ficar apenas com a realidade incrível da transformação digital! 






Marcelo Pires - sócio-diretor da Neotix Transformação Digital. Designer de formação, escultor nas horas vagas, trabalha com design aliado à tecnologia há mais de 20 anos. Especialista em usabilidade, é o responsável pela direção de criação de projetos interativos na Neotix, caminhando pelas áreas de tecnologia, inovação, design, UX e transformação digital. 


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