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segunda-feira, 6 de abril de 2020

Especialistas alertam para diferenças entre as doenças comuns no inverno e COVID-19


Pneumologistas e infectologista do São Cristóvão Saúde ensinam como avaliar os sintomas e identificar as principais doenças da época 


Com a chegada do outono vem também as doenças terminadas em “iti”, como rinite, sinusite, amigdalite, bem como resfriados, gripes e outras. Isso ocorre porque nesse período é mais comum as pessoas ficarem mais tempo em lugares fechados, o que facilita a transmissão de vírus e bactérias. Além disso, com a chegada da estação ocorrem mudanças de temperatura e de umidade relativa do ar, que tendem a ficar mais baixas, aumentando a concentração de poluentes no ar, predispondo a doenças respiratórias. Além das conhecidas doenças de outono, este ano também estamos enfrentando a pandemia do COVID-19, e identificar os sintomas de cada uma delas é muito importante para saber como proceder em cada caso. 

As pneumologistas do São Cristóvão Saúde, Dra. Julia Bamberg Cunha Melo e Dra Bruna Provenci explicam as diferenças entre cada uma delas e seus sintomas. Confira abaixo:

Rinite alérgica: inflamação da mucosa nasal - pode ser aguda ou crônica.
Sintomas
: espirros, tosse seca, coceira no nariz, coriza nasal clara e lacrimejamento dos olhos.

Sinusite: inflamação dos seios da face (região do crânio formada por cavidades ósseas) que pode ser provocado por bactérias, vírus e alergias.
Sintomas:
dor de cabeça, secreção nasal espessa, tosse, diminuição do olfato e febre.

Gripe: infecção da via respiratória causada pelo vírus Influenza.
Sintomas:
febre, tosse (predominantemente seca), dor de garganta, dor de cabeça, dores musculares e fadiga. Em casos mais graves por haver falta de ar. Não confundir com resfriado, em que geralmente estão ausentes febre e sintomas sistêmicos.

Resfriado: quadro mais brando que a Gripe - Os resfriados podem ser causados por vários tipos de vírus.
Sintomas:
prurido nasal, obstrução nasal e coriza. Pode haver tosse seca, irritação na garganta e febre baixa.

“É muito importante que as pessoas diferenciem os sintomas do coronavírus das doenças citadas acima, até para não se equivocarem e colocarem em risco a saúde se expondo em ambientes com alta probabilidade de contágio. No caso do COVID-19, por exemplo, é comum as pessoas apresentarem febre, tosse seca e falta de ar. Das doenças mencionadas acima, a gripe pode ser a mais confundida com coronavírus por ter mais sintomas em comum. A tabela abaixo, divulgada pelo Ministério da Saúde, ajuda a diferenciar os sintomas do COVID-19 e gripe.”, disse a infectologista do São Cristóvão Saúde, Cinthya Maumi.

Foto: Ministério da Saúde

As medidas de proteção tanto para as doenças comuns no outono, quanto do coronavírus são as mesmas: lavar as mãos com frequência, proteger boca e nariz ao tossir, manter as vacinas em dia e o ambiente limpo e arejado. Para rinite, sinusite, gripe e resfriado indica-se lavar bem os cobertores e casacos antes de usar (após muito tempo no armário acumulam ácaros e poeira), não fumar e evitar ambientes poluídos e caso o paciente apresente alguma doença respiratória crônica as inalações apenas com soro auxiliam a umidificar as vias respiratórias e podem ser bons aliados nesta época do ano.





 Grupo São Cristóvão Saúde



Telemedicina é uma grande aliada em tempos de quarentena


 ANS determina que convênios paguem por atendimento remoto


O Ministério da Saúde, por conta da crise do Covid-19, acelerou a regulamentação da Telemedicina. O próprio Ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta é um grande defensor do teleatendimento. Segundo ele, as pessoas continuam tendo outras necessidades de atendimento além do coronavírus e não podem, de maneira nenhuma, procurar a rede de hospitais neste momento de saturação.

A modalidade se mostrou tão importante que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) também já determinou a cobertura assistencial dos atendimentos realizados por meios remotos, ou seja, os convênios devem pagar por estas consultas.
Para o médico Dr. Marcelo Santoni, CEO da MYMEDI, empresa que desenvolveu uma plataforma que funciona como um prontuário eletrônico, com base audiovisual para telemedicina, afirma que os atendimentos remotos  são primordias neste momento. “Devemos deixar os atendimentos presenciais somente para os casos imprescindíveis. Por isso, para ajudar, deixamos nossa plataforma gratuita, por tempo indeterminado”.
De acordo com o Dr. Santoni, todos precisam colaborar neste momento tão grave e onde o médico não pode ficar afastado de seus pacientes.
“Na nossa plataforma o médico pode conversar e ver seu paciente, atualizar o prontuário e ainda prescrever exames e medicamentos”, pontua.
Já para o Dr. Paulo Lázaro, médico e também idealizador da plataforma de telemedicina, consultórios, clínicas particulares e até mesmo hospitais precisam encontrar maneiras para dar apoio e orientação aos pacientes que não podem sair de casa, não só pela pandemia, mas também por dificuldade de locomoção.

“Na MYMEDI que, além de atender virtualmente o paciente, o médico poderá não só preencher seu prontuário, mas ainda armazenar exames,  preservando todo o histórico das consultas em um mesmo ambiente, o que não é possível fazer, com segurança,  em outros ambientes como aplicativos de mensagens e vídeo-chamada, e-mails e redes sociais”, explica.

Pelo sistema do Mymedi também é possível montar uma sala de conferência, caso o profissional necessite da opinião de outros especialistas, por exemplo. “Há muito tempo vínhamos detectando a necessidade de aplicativos para a telemedicina e telesaúde. Hoje já nem é mais uma tendência. Passou a ser de extrema necessidade, em razão do perigo do risco de contágio do coronavírus”, finaliza Dr. Lazáro.


Mymedi
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COVID-19: qual é a diferença entre quarentena e isolamento?


Impedir a propagação do vírus que causa a COVID-19 é essencial para retardar a pandemia. Pessoas com sintomas ou suspeitas, ou exposição conhecida ao vírus devem praticar auto-quarentena ou auto-isolamento. Mas, o que os termos significam e o que você deve fazer?

Dr. Clayton T. Cowl, pneumologista e presidente da Divisão de Medicina Preventiva, Ocupacional e Aeroespacial da Mayo Clinic, diz que os termos são diferentes, e as pessoas devem saber qual é a melhor opção para sua situação.

"Os termos 'quarentena' e 'isolamento' se referem ao ato de separar uma pessoa com uma doença das outras pessoas", diz o Dr. Cowl. "Mas os termos são diferentes. A quarentena é usada para alguém que não apresenta sintomas e o isolamento é usado quando alguém tem a doença confirmada. O isolamento é tipicamente mais agudo que a quarentena".

"Quarentena é quando pegamos alguém que é completamente assintomático e mantemos essa pessoa afastada das outras caso possam desenvolver a doença", diz o Dr. Cowl. "Geralmente, existem algumas razões pelas quais fazemos isso. Em outras palavras, essa pessoa viajou para uma área com uma prevalência muito alta de uma doença ou condição".
Cowl diz que a quarentena também é adequada para alguém que esteve perto de alguém com exposição conhecida.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, por sua sigla em inglês) nos Estados Unidos afirma que as pessoas devem ficar em quarentena por 14 dias a partir do momento da exposição, caso tenham viajado para áreas geográficas onde há um grande número de casos do COVID-19.

Enquanto em quarentena, o Dr. Cowl sugere que as pessoas realizem ações que incluem:
  • Manter-se a uma distância de pelo menos 2 m (6 pés) de outras pessoas na casa.
  • Se possível, fique em um compartimento separado.
  • Lave as mãos regularmente com água e sabão. Se isso não for possível, use desinfetante para as mãos ou lenços desinfetantes.
  • Lave as superfícies da casa regularmente.
  • Evite tocar seu rosto.
  • Monitore diariamente sintomas como febre, tosse e falta de ar.
  • Se os sintomas se desenvolverem, ligue para o seu médico ou hospital local para saber se você deve fazer o teste para a COVID-19.

Isolação

"Quarentena é diferente de isolamento", diz o Dr. Cowl. "O isolamento é quando pegamos alguém que testou positivo para a doença e mantemos essa pessoa longe de todos os outros. Se você estiver isolado e estiver em casa, você deve ficar isolado dos membros da sua família o máximo possível. Se você tiver acesso a uma máscara cirúrgica básica, deve usar esse tipo de equipamento de proteção individual."

"Às vezes você pode não ter outros compartimentos nos quais os membros da sua família possam se isolar, mas se puder, mantenha uma distância de 2 m (6 pés)", diz Cowl. "Não respire próximo do rosto deles. Se for um parceiro ou cônjuge, eles não devem dormir juntos na mesma cama durante um período de isolamento até serem retirados desse período de isolamento".

"Lembre-se, ele é espalhado por gotículas; portanto, se você lavar as mãos antes de entrar e sair, provavelmente minimizará a maior parte da oportunidade do vírus se espalhar".
Durante a isolação, o Dr. Cowl sugere que as pessoas realizem ações que incluem:
  • Fique em um quarto separado. Se isso não for possível, mantenha um espaço de pelo menos 2 m (6 pés) de distância.
  • Use uma máscara quando estiver no mesmo compartimento que as outras pessoas.
  • Use uma máscara quando alguém entregar a você comida ou outras necessidades.
  • Lave as mãos após interagir com outras pessoas. Use água e sabão. Se isso não for possível, use desinfetante para as mãos ou lenços desinfetantes.
  • Limpe superfícies como maçanetas, celulares, bancadas e outras áreas tocadas.





Mayo Clinic

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