Pesquisar no Blog

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

O valor do cooperativismo no mundo hiperconectado


Antes de iniciar um negócio é necessário avaliar inúmeros fatores: investimentos em tecnologia, fornecedores, custos operacionais, processos, concorrência, etc. O modelo de negócio escolhido também vai influenciar diretamente nos resultados da empresa. No mundo em que vivemos (hiperconectado e recheado de startups), uma série de frases feitas transformam a palavra “inovação” em algo batido.

Não adianta apenas colocar mesas de ping-pong e pufes no ambiente de trabalho. É preciso engajar e envolver os colaboradores em torno de uma nova filosofia verdadeiramente inclusiva.

Um dos modelos de negócio mais  revolucionários do mundo não nasceu no Vale do Silício e não é uma startup. É algo centenário e que tem na cooperação entre pessoas seu principal pilar. Estou falando do cooperativismo, que é consagrado e bem estabelecido no Brasil. O movimento foi a base para os imigrantes que se estabeleceram no país, e hoje gera em torno de 398 mil empregos formais, de acordo com a Organização das Cooperativas Brasileiras (Sistema OCB). 

Mesmo com tantos anos de existência, o cooperativismo não é nem um pouco desatualizado ou ultrapassado. Em 2012, a Organização das Nações Unidas denominou que seria o “Ano Internacional das Cooperativas”, o que só confirma e destaca o papel do cooperativismo como agente de desenvolvimento econômico e social. O diferencial é que, com bases fortes, o cooperativismo se adapta e transforma a realidade no qual está inserido.

Agora, um novo modelo de negócio dentro do cooperativismo vem trazendo ainda mais força para o setor, que se mantém firme em meio às crises.  É a intercooperação, uma junção de cooperativas que propõe uma atuação conjunta e inovadora. Esse sistema "ganha-ganha" já é praticado por marcas conhecidas, como Castrolanda, Capal, Frísia, Herança Holandesa e Alegra, que hoje constituem a Unium. 

Para esse modelo funcionar é necessário que as cooperativas tenham pontos em comum para se unirem e lançarem uma marca institucional que as represente, acompanhando todos os produtos em logomarca e agregando valor no varejo. Outros sim, a intercooperação também otimiza processos e reduz custos operacionais, além de aumentar a força de todos os negócios envolvidos e, por conseguinte, dos cooperados. 

Ou seja, esse modelo não só eleva à maior potência os ideais do cooperativismo, mas também possibilita um crescimento econômico e estrutural. Com o trabalho em conjunto, o movimento ganha mais visibilidade. Além disso, as cooperativas participantes podem suprir as necessidades uma das outras, como conhecimento em novas áreas, troca de informações sobre marketing, fornecedores de insumos, entre outros. 

A união de forças se torna estratégica, possibilitando a construção de parcerias, a conquista de novos mercados, oferecimento de serviços complementares e maior geração de empregos na área de atuação. Principalmente, a intercooperação abre as portas para a agregação de valor reputacional das cooperativas como conjunto. 

A intercooperação tem muito do que se fala no mundo das startups, como economia criativa, peer to peer, geração de valor e inovação. Uma mostra que o cooperativismo continua vivo, moderno e necessário. 




Cracios Consul -  gerente de marketing da Unium.

CASHBACK PODE FAZER PARTE DA ESTRATÉGIA FINANCEIRA PESSOAL

Saber lidar com o dinheiro, entender como programar despesas, analisar formas de investir adequadamente e até como gastar de forma inteligente deveria ser passado de pai para filho ou ensinado na escola. Aliás, soube recentemente que as escolas deverão incluir o tema Educação Financeira no currículo. Achei incrível!

Uma pesquisa realizada em 2018 pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em todas as capitais, apontou que educação financeira realmente não é uma tarefa que atrai os brasileiros. 58% das pessoas que participaram do estudo disseram que nunca, ou somente às vezes, dedicam tempo as atividades de controle da vida financeira. Aliás, essa mesma pesquisa mostra que 17% dos consumidores recorre ao cartão de crédito, cheque especial ou tomam dinheiro emprestado para quitar as contas do mês.

O que muitas pessoas não sabem, no entanto, é que existem inúmeras ferramentas que podem ajudar no planejamento financeiro e, mais do que isso, trazer de volta percentuais de valores investidos em compras diversas. Isso é o que se chama de Cashback. A ferramenta tem sido utilizada especialmente pelos e-commerces como uma forma de atrair e fidelizar seus clientes, mas pode funcionar como uma ferramenta importante e interessante também para os consumidores.

Imagine só se você tomar a decisão de comprar apenas em estabelecimentos que ofereçam cashback. Vamos supor que seus gastos mensais, com compras para abastecer sua casa, itens de higiene pessoal, roupas e presentes seja de R$ 1 mil e que você concentre essas despesas apenas em lojas que ofereçam 5% de cashback. Isso significa que ao final de um mês, você pode ter cerca de R$ 50 de volta, um dinheiro que você, teoricamente, não veria mais. Afinal, esse montante já teria sido empregado em compras importantes para sua rotina. Dei o exemplo falando em 5%, mas as lojas estão praticando cashback que varia de 1% a 50% atualmente. Definitivamente, podemos chamar esse tipo de mecanismo de compra inteligente, não podemos?

Agora, você pode estar se perguntando por que nunca pensou em procurar algo do gênero antes. Apesar deste ser um mercado relativamente sólido nos Estados Unidos, podemos dizer que é algo mais recente no Brasil. Enquanto nos Estados Unidos o cashback é praticado desde 1998, por aqui o cashback começou em 2007, mas a quantidade de plataformas de cashback começou a ganhar mais vigor, realmente, nos últimos dois anos.

Há uma série de plataformas disponíveis. Minha dica é que você faça um cadastro naquelas que forem mais interessantes ou estratégicas de acordo com a sua rotina. Isso significa utilizar aquelas as quais as lojas onde você realiza suas compras estão vinculadas. Cadastre-se e faça o exercício de só realizar suas compras mediante cashback durante um mês inteiro. Tenho certeza de que ao ver o retorno do dinheiro à sua conta você se dará conta de que o cenário é realmente favorável. Experimente!




Felipe Rodrigues - especialista em e-commerce, fundador e CEO do ENVIOU - suíte de ferramentas que ajudam os e-commerces a vender mais – e do Meu DimDim – plataforma de cashback 100% brasileira. 

Brasil exporta 3,1 milhões de sacas de café em novembro e totaliza 37,4 milhões de sacas no ano civil


 ·        Exportações no ano civil (jan-nov) já superam volume total exportado em 2015, quando foi registrado o volume recorde de 37,02 milhões de sacas

·        Nos últimos 12 meses (de dezembro de 2018 a novembro de 2019) o Brasil exportou 41,4 milhões de sacas


Em novembro, o Brasil exportou 3,1 milhões de sacas de café, totalizando no ano civil, de janeiro a novembro, 37,4 milhões, considerando a soma de café verde, solúvel e torrado & moído. O volume total representa um crescimento de 18,4% em relação ao mesmo período do ano passado e se destaca como o melhor desempenho das exportações dos últimos cinco anos para o período. Os dados são do Cecafé - Conselho dos Exportadores de Café do Brasil.

A receita cambial gerada pelos embarques no ano civil até o momento foi de US$ 4,7 bilhões, aumento de 2% em relação ao mesmo período de 2018.

Com relação as variedades embarcadas no ano civil, o café arábica representou 80,5% do volume total exportado, equivalente a 30,1 milhões de sacas. O café solúvel representou 9,8% das exportações, com 3,7 milhões de sacas exportadas, enquanto que o café conilon (robusta) atingiu a participação de 9,7%, com o embarque de 3,6 milhões de sacas.

Nos últimos 12 meses (de dezembro de 2018 a novembro de 2019) o Brasil manteve o bom ritmo dos embarques e registrou o volume de 41,4 milhões de sacas.

"O bom desempenho das exportações de café do mês de novembro de 2019 sinaliza a sólida participação e contínua demanda do café brasileiro no consumo mundial da bebida. No ano civil, período de janeiro a novembro, as exportações atingiram o marco histórico de 37,4 milhões de sacas, já superando o ano civil completo de 2015, quando o Brasil exportou 37,02 milhões de sacas. Os volumes recordes embarcados até novembro e as expectativas positivas para dezembro demonstram que o Brasil, por meio da eficiência e organização do setor exportador, bem como da alta qualidade e sustentabilidade da cadeia produtiva, está preparado e estruturado para atender o crescimento do consumo e elevar a sua participação global das exportações do café brasileiro”, afirma Nelson Carvalhaes, presidente do Cecafé.


Ano-Safra 2019/20 

Nos cinco primeiros meses do Ano-Safra 2019/20 (jul-nov), assim como no ano civil, o Brasil registrou a melhor performance dos últimos cinco anos em termos de volume de café exportado. No período, foram embarcados 17 milhões de sacas de café, crescimento de 0,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

As exportações de café arábica no período foi de 13,4 milhões de sacas (ligeira queda de 1,2% em relação a mesma base comparativo de 2018). Já os embarques de café conilon totalizaram 1,9 milhão (crescimento de 9,3%), enquanto que as exportações de solúvel foram de 1,7 milhão (aumento de 1,3%).


Principais destinos

Destaque para o crescimento de exportações para os principais destinos de café brasileiro no ano civil, apresentando crescimento de 20,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dez principais importadores foram, respectivamente: Estados Unidos, que importaram 7,2 milhões de sacas de café (19,2% do total embarcado no período); Alemanha, com 6,2 milhões de sacas importadas (16,5%); Itália, com 3,4 milhões de sacas (9,1%); Japão, com 2,4 milhões de sacas (6,4%); Bélgica, com 2,3 milhões de sacas (6,2%), Turquia, com 1,1 milhão sacas (3%); Federação Russa, com 962 mil sacas (2,6%); Reino Unido, com 883,1 mil sacas (2,4%); México, com 857,5 mil sacas (2,3%); e Canadá, com 813,9 mil sacas (2,2%).

Exceto o Reino Unido, todos os principais países consumidores de café brasileiro registraram no ano civil aumento na importação do produto brasileiro, comparando com o mesmo período do ano passado. Em mais um mês, o México apresentou forte relevância, com aumento de 205% nas importações, e já destaca entre os 10 maiores compradores do café brasileiro. Outros destinos que mais registraram crescimento no consumo de café brasileiro foram os EUA (crescimento de 29,8%), Alemanha (25%) e Turquia (21,7%).  


Exportações por continente

Os embarques do café brasileiro por continente também apresentaram crescimento em quase todas as regiões, no período acumulado de janeiro a novembro de 2019. As exportações de café para a Europa registraram um aumento de 14,1% (equivalente a 19,4 milhões de sacas). Na América do Norte, o aumento foi de 34,7% (8,9 milhões de sacas); na Ásia, de 13,6% (6,5 milhões de sacas); América do Sul, 8,4% (1,5 milhão de sacas); África, 59,2% (614 mil sacas); e Oceania, 6,7% (359,6 mil sacas).

Também se destaca no período o crescimento das exportações de café brasileiro para os países produtores, que foi de +47,2% (1,9 milhão de sacas); para o BRICS, com +28,3% (1,3 milhões de sacas); Leste Europeu, com +17,7% (1,6 milhões de sacas); Oriente Médio, com +12,9% (2,2 milhões de sacas); e Países Árabes, com +12,1% (1,7 (milhões de sacas). 


Diferenciados

O Brasil exportou, no ano civil, 6,9 milhões de sacas de cafés diferenciados (que são os cafés que têm qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis). O volume representa 18,6% de participação do total de café exportado neste ano até o momento e um crescimento de 23,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Já a receita cambial foi de US$ 1,1 bilhão no período, representando 23,5% do total de receita gerada pelo Brasil com as exportações no ano civil de 2019.

Os principais destinos de cafés diferenciados foram, respectivamente: EUA, que importaram 1,7 milhão de sacas (24,6% do volume total embarcado no ano civil); Alemanha, com 867,2 mil sacas (12,5% de participação); Japão, com 743,9 mil sacas (10,7%); Itália, com 712,1 mil sacas (10,2%); Bélgica, com 592,7 mil sacas (8,5%); Canadá, com 270,4 mil sacas (3,9%); Reino Unido, com 209,9 mil sacas (3%); Suécia, com 193,9 mil sacas (2,8%); Finlândia, com 153,4 mil sacas (2,2%); e Espanha, com 137,1 mil sacas (2%). 


Portos 

O Porto de Santos permanece na liderança da maior parte das exportações no ano civil de 2019, com 77,7% do volume total exportado a partir dele (equivalente a 29,1 milhões de sacas). Em segundo lugar estão os portos do Rio de Janeiro, com 12,7% dos embarques (4,8 milhões de sacas).




Cecafé – Conselho dos Exportadores de Café do Brasil


Posts mais acessados