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sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Florais de Bach auxiliam no tratamento comportamental dos animais


Processo natural trabalha desde a agressividade até em caso de falecimento do dono

Muitas pessoas buscam alternativas naturais para ajudar seus animais de estimação com problemas comportamentais, o que poucos sabem é que os florais de Bach podem ajudar os animais da mesma forma que ajudam os humanos.
Os florais são alternativas simples para diversas situações que acometem o pet, por exemplo a mudança de ambiente, um novo membro na família, em caso de falecimento, agitação, agressividade entre outros.
Como não possuem contra-indicação, os Florais de Bach são opções seguras e eficientes para amenizar o sofrimento dos animais”, afirma a terapeuta ocupacional Cris Cury.
É importante lembrar que a inserção do floral na vida do pet, é para tratar ele e não nenhuma doença. Indicado como um tratamento complementar ele pode ser usado com outros medicamentos, caso o animal sofra de alguma patologia.
O processo é simples, basta colocar quatro gotas do floral diretamente na boca do animal ou colocar na água, mas é importante trocar diariamente os alimentos e água acrescidos com o floral, conclui a terapeuta.

Conheça alguns  florais indicados para diversas situações, entre elas a agressividade:


Em caso de separação do dono

O dono casou-se, viajou ou mudou-se para outra localidade e precisou deixar seu animal com a família ou mesmo com um amigo. No caso de a mudança ser temporária, ou seja, o dono voltará e continuará com o animal, é ideal ministrar o floral Chicory, que trabalhará o desapego do animal ao dono (o proprietário, inclusive, pode tomar o mesmo floral nessa situação).

Caso o dono não possa mais cuidar do animal, passando a visitá-lo com pouca frequência, os florais indicados são o Mustard e o Walnut. O uso dos dois florais associados permitirá que o sentimento de tristeza profunda dê lugar à alegria (Mustard), e também que o animal adapte-se à nova situação (Walnut).


Em caso de falecimento do dono

Quando o animal perde seu dono e, então, é doado a outra pessoa, ele pode morrer de tristeza caso não seja dada a devida atenção a sua condição. Para esse caso, o floral indicado é o Star of Bethlehem, que faz com que o animal receba o consolo que esse floral proporciona.


Agressividade

Um animal que nunca foi agressivo e passa a atacar pessoas e outros animais pode estar com ciúmes do dono. Para ele, o floral indicado é o Holly, que trabalha o sentimento do amor contrariado e dos ciúmes.


Animais com agitação em excesso

Animais extremamente agitados, irrequietos, que destroem a casa toda, andam de um lado para o outro podem ser tratados com o floral Impatiens, que ajuda a desenvolver a quietude.


Novo membro no convívio

Para que os animais aceitem um novo elemento no grupo – seja ele da mesma espécie ou não – é importante ministrar o floral Holly, que desenvolverá a aceitação.


Mudança de situação ou ambiente

Seu animal vivia dentro de casa, mas a chegada de um bebê fez com que ele fosse colocado em outro ambiente, como uma casinha no quintal. Para que ele não sinta rejeição, dê a ele o floral será necessário tratar o ciúme de posse com floral Chicory. Para que ele aceite bem a adaptação ao novo local, Walnut.





Cris Cury - Terapeuta ocupacional e especializada em Florais de Bach. Entrou no mundo dos florais de forma espontânea. Ao provar quatro gotas, quatro vezes por dia pode comprovar a eficácia que o Dr. Bach se referia. Desde então, mergulhou nesse universo e cria fórmulas para ajudar a estimular sentimentos positivos nas pessoas.



5 dicas para diminuir o estresse dos cães com os fogos de artifício na virada do ano


Fogos de artifício colocam pets em risco, pois os bichinhos podem entrar em pânico e tentar escapar do local a qualquer custo; especialista em comportamento animal dá dicas para minimizar o problema


Com a chegada das comemorações de final de ano, é quase impossível encontrar um lugar em que não existam pessoas soltando fogos de artifício como uma maneira de celebrar. Mas os que acabam se prejudicando são os pets, pois a audição dos animais é bem mais aguçada que a dos humanos, e muitos costumam sofrer com medo excessivo do barulho dos fogos.

O adestrador e especialista em comportamento animal Cleber Santos, proprietário da ComportPet, explica que  os cães entram em um estado de estresse intenso com o som alto dos fogos, ficando desesperados e podendo tentar fugir por janelas, sacadas ou portões, o que coloca a segurança  deles em risco. Por isso, os fogos de artifício são um perigo em potencial muito grande para muitos cachorros.

"Nessas horas, nem todos sabem como agir para tentar acalmar os bichinhos e, por falta de informação, podem acabar até mesmo agravando o estresse do animal. É fundamental que os tutores estejam preparados para proteger seu cão da exposição ao barulho dos fogos", completa.
Confira as dicas do especialista:


Aprenda a condicionar seu cão com antecedência

É importante condicionar o cão ao som alto dos fogos diariamente, assim o estresse do animal com o ruído será cada vez menor.  Além disso, o treinamento deve ser diário e durar cerca de 20 minutos. Uma boa estratégia é fazer com que o cão se alimente ouvindo o som defogos. Assim, irá associar à alimentação, a uma coisa positiva. O tutor deve ligar o som e em seguida oferece alimentação para o pet.

"Este treinamento pode ser feito em casos de filhotes e de animais que não apresentam um nível de estresse tão alto com o barulho. Toda vez que o dono ligar o som, ele ganhará comida. Também é possível associar o som irritante a petiscos e brinquedos. Quanto mais for feita essa associação, mais rapidamente esse cão irá perder esse medo", aponta.


Coloque música para trazer tranquilidade

Fazer uso de outros sons para abafar o barulho intenso vindo dos fogos ajuda para que o animal fique menos conectado ao som principal. "Se possível, abafe  ao máximo o barulho dos fogos, fechando portas e janelas. Depois, coloque uma música tranquila, que ajudará a proporcionar um ambiente mais calmo. O uso de florais também é indicado para manter o cão mais relaxado e com menos medo", indica Cleber.


Proporcione um espaço adequado

Geralmente, em casos de estresse, os pets costumam procurar um local  para se esconder, por isso é importante criar um ambiente só para ele, que seja seguro e que não possibilite fugas.

"Deixe seu cão em um quarto tranquilo e onde fique isolado do barulho, com tela de proteção na janela. Ligue um som relaxante dentro do quarto, para abafar o som alto dos fogos que está vindo de fora. Dessa forma, o  cão se sentirá mais confortável", diz.


Dar carinho sem sempre é a melhor saída

Um erro comum dos tutores é colocar o cãozinho no colo ou fazer carinho para tentar "distraí-lo" do ruído. "Não é recomendado dar carinho ao animal, pois se o dono agir dessa forma, estará ensinando o cão que, cada vez que ele sente medo, ganha carinho. Por isso, a melhor forma é deixar o cão seguro, quieto em um quarto separado", explica Santos.


Evite deixar o cão sozinho

Deixar o bichinho sozinho em casa nos momentos em que o barulho dos fogos tende a ser intenso - como, por exemplo durante a 00h da noite de Réveillon- irá deixá-lo ainda mais estressado. "Quando o cão fica com muito medo, pode entrar em pânico e tentar fugir. Caso o tutor precise se ausentar, o ideal é recorrer a um hotel para cães, que tenha uma equipe especializada para dar suporte aos animais", recomenda.





Cleber Santos - Especialista em comportamento animal, atua como adestrador de cães há 12 anos, quando cuidava do canil de treinamento durante o serviço militar. Trabalhou para grandes canis do interior de São Paulo, treinando cães de policiais de todo o Brasil. Além da experiência profissional, fez diversos cursos, estágios e especializações, inclusive em outros países - Canadá, Estados Unidos, Argentina, Chile e Alemanha. Desde 2010, está também à frente da ComportPet, centro que oferece consultoria comportamental, adestramento e serviços de hotelaria e creche, além de atendimento veterinário, estética animal e terapias alternativas para pets, como a musicoterapia. É um dos únicos profissionais do Brasil que também adestra gatos, e vem sendo requisitado como adestrador de pets de famosos, entre eles o DJ Alok.


Lágrima ácida? Entenda o que causa as manchas na região dos olhos do pet

 Freepik


Tosa, massagem e compressas com soro fisiológico são algumas das dicas do veterinário Jorge Morais, da Animal Place

Você já deve ter notado que alguns pets costumam apresentar uma mancha escura ao redor dos olhos. Tal condição é chamada de  é cromodacriorreia, mas há quem chame de  lágrima ácida. “Acontece que a cromodacriorreia não tem nenhuma relação com o ph da lágrima, que é neutro”, explica o veterinário Jorge Morais, fundador da rede Animal Place. O escurecimento também pode ser notado na região próxima à boca dos animais, principalmente nos de pelagem clara. “A coloração é provocada por uma substância chamada lactoferrina (parente do ferro) que pode ser encontrada na lágrima e também na saliva dos animais”, completa.

Segundo ele, animais braquicefálicos como os gatos persas e os cães de raças como buldogues, pugs, poodles e shitzus, possuem tendência a desenvolver o problema, por conta da própria anatomia. “Eles possuem olhos mais protuberantes e, algumas vezes, têm inversões nas pálpebras”, salienta Morais.  Outra causa são os chamados cílios ectópicos (fora da forma ideal) que estimulam a produção excessiva das lágrimas e, consequentemente, o seu extravasamento.

Pode parecer estranho mas, segundo o veterinário, até o tártaro nos dentes pode influenciar no lacrimejamento, já que o ducto que conduz a lágrima é ligado ao nariz e à boca. A secreção, por sua vez, é composta por bactérias e também pode ter mau cheiro. “Alguns cuidados simples ajudam a amenizar todos esses inconvenientes. Geralmente instruo aos tutores fazer massagens bem suaves no canto dos olhos para desobstruir o canal lacrimal”, orienta o profissional. Outra solução é aplicar uma compressa de gaze embebida em soro fisiológico no local. “Recomendo ainda deixar a àrea livre de pelos, pois o excesso de pelagem na região contribui para o problema”, diz.

Mudar a alimentação do animal também pode ajudar. “Infelizmente não temos nenhum estudo científico sobre o assunto, mas existem alguns suplementos e rações específicas que têm a proposta de dificultar a proliferação das bactérias  da lactoferrina. Observamos que, quando aliada às questões de higiene, esse tipo de alimento atua como coadjuvante no processo de redução das manchas”, finaliza Morais.



 Animal Place
youtube, animalplace100

Conheça os 5 erros mais comuns dos tutores no cuidado com os felinos

 Shutterstock

Quem tem gato sabe: é preciso ter dedicação e atenção permanente com a saúde e o bem-estar dos bichanos. Mas o que muita gente não sabe é que existem alguns erros que são recorrentes e podem fazer muita diferença na qualidade de vida dos felinos.

A PremieRpet®, empresa especialista em nutrição de alta qualidade para cães e gatos, destaca abaixo os cinco erros mais comuns dos tutores atualmente, que também podem ser conferidos aqui neste link do Youtube.



- Não escovar o pelo

Os gatos se lambem diariamente, seguindo seu hábito natural de limpeza. Nesse processo, eles podem ingerir grandes quantidades de pelo que causam vômitos e, com o acúmulo, podem até obstruir o trato digestório.

Para auxiliar e prevenir as bolas de pelo, é importante escovar os gatos de pelos curtos (semanalmente) e longos (diariamente), além de oferecer uma alimentação formulada para estimular o trato digestório e ajudar na eliminação das bolas de pelo.


Uma pelagem bonita é sinal de bons cuidados e boa saúde!




- Não castrar

A castração traz muitos benefícios para a vida do pet. Ela aumenta a expectativa de vida do animal, elimina os cios e a reprodução indesejada, reduz a probabilidade de doenças no sistema reprodutor e ainda torna o comportamento do felino mais amistoso com outros pets e humanos.

Um ponto que merece atenção especial após a castração é a alimentação dos gatos. Uma nutrição completa e balanceada torna-se ainda mais importante.


Com a castração, os bichanos podem parecer mais preguiçosos, por isso é muito importante a alimentação adequada para evitar que ganhem peso.

Consulte sempre um médico veterinário para saber qual o momento certo de castrar!




- Deixar que ele saia

As famosas “saidinhas” são um verdadeiro perigo para a saúde e bem-estar dos gatos. Ao ter contato com outros animais, o pet pode contrair várias doenças, brigar, não achar o caminho de volta para casa e, no caso das fêmeas não castradas, engravidar.

Uma boa opção para os tutores é investir em um enriquecimento ambiental com arranhadores e brinquedos, por exemplo, para deixar o local cada vez mais interessante.


Não se esqueça que o lugar mais seguro para o seu amigo é o lar e a castração é uma atitude de cuidado.



- Caixa de areia próxima ao pote de comida

Gatos são animais extremamente limpos! Por isso, deixar a comida próxima à caixinha de areia é algo que pode impedi-lo de se alimentar da forma correta, ou impedi-lo de usar a caixinha de areia.

O ideal é sempre mantê-los em ambientes separados.



- Usar potes de água muito pequenos


Não é nenhum segredo que é extremamente necessário consumir bastante água, não é mesmo? Para os felinos isso é ainda mais importante! Por não terem o costume de beber água ao longo do dia, os gatos são predispostos à doenças no trato urinário. 

Por isso, os potes de água precisam ser largos. A largura impede que o bigode sensível dos bichanos encoste nas bordas, causando incômodo ou impedindo o contato com a água.

Incrementar a dieta dos pets com alimentos úmidos além do alimento seco também é uma boa opção para ajudar na ingestão de água diariamente. Mas lembre-se: é indicado consultar um médico veterinário para saber a quantidade ideal de alimento.




PremieRpet®


CRMV-SP recomenda cuidados para manter o bem-estar dos pets no verão


Confira as orientações dos médicos-veterinários para os meses mais quentes do ano


Embora o verão brasileiro tenha início, oficialmente, somente no dia 22 de dezembro, a média de temperatura já começou a subir na maioria das regiões do País. Por isso, neste final de ano, o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP) reforça os cuidados que devem ser tomados com os pets durante os meses mais quentes.

O médico-veterinário Carlos Augusto Donini, presidente da Comissão de Políticas Públicas do CRMV-SP, ressalta que cães e gatos possuem uma grande capacidade de adaptação às variações de frio e calor. E informa que, para a maioria das 430 raças de cães e 54 raças de gatos, a faixa de conforto térmico encontra-se entre 10°C e 30°C de temperatura ambiente.

“Dentro desta faixa, conseguem adaptar-se perfeitamente ativando seus sistemas de termorregulação, que dependem interativamente da pelagem original, da pele, da respiração, da circulação e dos rins. Gatos são mais resistentes e hábeis na adaptação, cães são mais frágeis (por serem mais dependentes dos humanos)”, explica Donini.

Para os animais idosos e obesos, o profissional recomenda atenção especial. É importante que um médico-veterinário possa avaliar se o organismo não está comprometido e indicar os procedimentos que garantam o bom e rápido equilíbrio do animal para esta estação.
Dicas para um verão saudável
  • Proporcione água à vontade. Espalhe mais vasilhas pela casa para aumentar a oferta de água fresca para seu cão ou gato. Durante os passeios, também leve água e faça paradas para permitir a hidratação. Em relação à alimentação, é natural que os animais consumam quantidades um pouco menores de comida.
  • Procure manter os ambientes arejados. “Tente colocar as caminhas em diferentes pontos da casa, onde possa ser mais refrescante para o animal deitar e descansar”, orienta a médica-veterinária Cristiane Pizzutto, presidente da Comissão de Bem-Estar Animal do CRMV-SP.
  • Não deixe o pet em lugares fechados. “Em hipótese alguma, deixe o animal em carro fechado, principalmente durante uma viagem. Deixe as janelas abertas para ventilar”, recomenda a médica-veterinária.
  • Leve o pet para passear em horários mais frescos. “Durante nosso verão, quando com frequência alcançamos mais de 30°C, é importante evitarmos o excesso de exposição desnecessária em passeios longos”, alerta Carlos Augusto Donini. Dê preferência aos horários do início da manhã e do fim da tarde, evitando os passeios entre 10h e 15h. Outra recomendação de Cristiane Pizzutto é verificar as superfícies em que animal estará pisando, como asfalto ou areias muito quentes, para protegê-lo de queimaduras. E se o animal precisar sair com focinheira, opte pelos modelos de grade, mais ventilados.
  • Fique atento aos sinais de cansaço. Observe se o pet está ofegante, com a respiração acelerada, ou se está ficando muito tempo com a língua para fora. Nestes casos, é preciso parar, fazê-lo beber água e deixá-lo descansar. Sobre esse aspecto, os médicos-veterinários recomendam ainda mais cautela em relação às espécies que têm focinho mais achatado.
  • Aumente a periodicidade de banhos e de escovação. “Banhos com água em temperatura ambiente podem ajudar (quando estiver mais de 34°C), mas a escovação com mais frequência (no sentido contrário do pelo, de trás para frente) proporciona melhores resultados no equilíbrio e conforto térmico”, esclarece Donini. O médico-veterinário também poderá orientar o melhor manejo das tosas, conforme a pelagem do pet.
  • Previna acidentes com parasitas e outros animais peçonhentos. Junto ao médico-veterinário, mantenha em dia o controle de pulgas e carrapatos, bem como as medidas preventivas relacionadas às viroses e doenças transmitidas por mosquitos. Incidentes deste tipo costumam ser mais frequentes nesta época, especialmente quando o animal viaja com a família e passeia em lugares desconhecidos. Cuide também da higiene dos ambientes, para diminuir o risco de acidentes com aranhas, escorpiões, etc., tanto para os pets quanto para a família.
  • Aproveite o período de férias e festas com seu pet. Não deixe de brincar com seu amigo peludo durante o tempo livre. “Uma dica, para o animal que está acostumado a brincar com bolinhas ou mordedores, é colocá-los no freezer para ficarem mais geladinhos e o animal ter mais prazer ao brincar”, comenta Pizzutto.

Conheça bem o seu animal de estimação

Donini destaca que as habilidades de adaptação podem variar entre as diferentes raças de cães e gatos. Algumas são mais adaptadas a climas secos, frios e com pouco sol (em geral, aquelas que possuem pele clara e pelos mais finos e longos), outras mais acostumadas a climas úmidos e quentes, com muito sol (de pelos curtos, mais grossos e pele mais escura). As mestiçagens também podem influenciar nestas características.

“O exame clínico oportuno e frequente pelo médico-veterinário, além de diagnosticar possíveis alterações precocemente, vai orientar a adoção de manejo e procedimentos preventivos e saneadores dos riscos ao equilíbrio orgânico e comportamental de nossos preciosos cães e gatos e demais animais de qualquer espécie”, destaca.



Sobre o CRMV-SP
O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do estado de São Paulo, com mais de 38 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, estados e municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.


Arranhadores para gatos: descubra a importância deste brinquedo e como fazer um em casa!



Se você é dono de um gato e ainda não deu de presente um arranhador para o seu felino, a probabilidade de ter pelo menos um móvel arranhado na sua casa é bem grande. Ter esse brinquedo em casa é mais útil do que você imagina, já que os gatos têm, por natureza, a necessidade de arranhar.

O veterinário Marcello Machado, das rações super premium – Equilíbrio, explica que esse costume está ligado ao instinto do animal e ressalta a importância de presentear o seu pet com um arranhador. De acordo com o especialista, eles arranham para afiar as unhas e eliminar as partes lascadas e desgastadas, a fim de nascerem novas e afiadas garras em suas patinhas.

Outro motivo é para marcar território, mesmo que não haja outros gatos na mesma residência, ele deixará não somente sua marca ali ao arranhar um objeto, mas também seu cheiro por meio de feromônios liberados pelas glândulas de suas membranas interdigitais. Por fim, ele arranha para esticar tanto as patas quanto todo o corpo, além de alongar seus músculos e se livrando das tensões.

Viu só como arranhar é preciso quando se é um gatinho? Então nada de repreender ou castigar o bigodudo, muito menos cogitar remover as unhas do coitado, cirurgicamente! “Ao fazer isso, você estará sendo cruel com seu animal, e quem tem amor pelo pet só procura fazer o bem a ele. Por isso, para evitar o desgaste de se incomodar com arranhões pela casa, invista no arranhador de gato, que você pode comprar ou até mesmo fazer”, explica Machado.


Qual arranhador para gato escolher?

Antes de comprar um arranhador para gatos, ou até mesmo fazer o seu, é preciso identificar qual tipo de superfície seu gato prefere arranhar. “Observe se a preferência dele é por superfícies horizontais ou verticais, com texturas lisas, ásperas ou enrugadas”, orienta o veterinário.  Após perceber a preferência do gatinho, é hora de escolher o arranhador perfeito. Existem diversos modelos de arranhadores em meio aos brinquedos para gatos, separados em três diferentes modelos:


Arranhadores verticais para gato: seu nome já deixa clara a preferência do gatinho. São os mais conhecidos e a principal referência quando falamos no assunto. Normalmente é um pequeno mastro, envolto por corda, que você pode complementar com acessórios para gato, como uma bolinha amarrada por uma corda presa no topo do arranhador.


Arranhador tipo torre ou árvore: esses aqui são mais extravagantes, parecendo, na verdade, uma casinha de gato com arranhador. Eles possuem mais mastros para o gatinho arranhar, contando também com áreas de descanso para o felino dormir e repor suas energias tranquilamente.


Arranhadores de gato tipo tapete: esses são mais simples, perfeitos para gatos filhotes ou os que preferem arranhar na horizontal. Também são ótimos para levar em viagens, por serem fáceis de transportar e não ocuparem muito espaço.


Como ensinar o gato a usar o arranhador?

O local em que você coloca o arranhador é muito importante para atrair o felino até ele, pois isso ajudará a determinar se o pet vai ou não se interessar por seu brinquedo novo. Procure sempre por lugares visíveis, principalmente os que você perceber que seu gato tem preferência, ou próximo a locais em que ele costuma arranhar.

Evite lugares que não oferecem visibilidade ao felino, como nos cantos dos cômodos ou em locais mais escondidos da casa. É importante que o arranhador para gato esteja firme, para evitar que o fofinho se assuste com qualquer balançada, também sendo resistente para aguentar as unhadas e não quebrar.

Se você ainda está com dificuldades para atrair seu gatinho até o arranhador, existem alguns truques que podem ajudá-lo. “Experimente deixar seu cheiro no brinquedo, esfregando um cobertor ou algo do tipo, ou até entre na brincadeira e mostre para que serve o novo acessório da casa, arranhando o brinquedo. Contar com um reforço positivo também é uma ótima saída para quem está tentando atrair o pet, oferecendo um petisco para gato quando ele usa o arranhador”, aconselha Machado.


Faça seu próprio arranhador

Se está procurando um arranhador barato para gatos, uma ótima opção é, ao invés de comprar um pronto, fazer o do seu felino do zero. Você só precisará de duas placas de MDF do mesmo tamanho, cano PVC, corda sisal e cola (branca ou cola quente).

Corte círculos do tamanho do cano de PVC nas placas de MDF, de forma que elas encaixem nas extremidades do cano perfeitamente. Enrole a corda sisal bem apertada por todo o PVC, colando cada ponta da corda e segurando até que esteja perfeitamente firme e colada.

Observe seu gatinho se divertir de montão com seu presentão!



A expressão facial dos cães e como ela nos conquista



Estudos apontam que os cães encontraram uma forma mais rápida para tocar nossos corações


Que os pets têm um talento a mais para encantar os seres humanos já é mais do que sabido. Eles nos hipnotizam com suas peripécias e fazem nosso coração bater mais rápido a cada carícia.

Foi o que a Universidade de Portsmouth, da Inglaterra, em parceria com o Centro de Nutrição e Bem-Estar Animal WALTHAM®, parte da Mars Petcare, atestaram em estudos realizados. Eles testaram a capacidade de cães, que estavam para adoção, de alterar suas expressões faciais e assim chamar a atenção de possíveis novos tutores.

Um aspecto curioso estudado pelos cientistas é que os cães em determinado momento perceberam que ao variar a musculatura da parte interna de suas sobrancelhas, seus olhos ficavam maiores e adquiriam um olhar mais entristecido e isso atraia mais a atenção dos humanos. Segundo os pesquisadores, a nossa preferência por pets com essa expressão é porque nos remete à feições mais infantis.

Uma ferramenta foi desenvolvida pelos pesquisadores de ambas as instituições e ela consegue analisar de uma forma bem prática a famosa “carinha de dó” que alguns cães fazem quando humanos se aproximam. Ela foi nomeada de ‘DogFACS’, que em tradução livre seria Sistema de Codificação de Ações Faciais para Cães. Em resumo, ela decodifica e identifica as expressões faciais e musculares dos cães e suas alterações, nos ajudando a entender a evolução que os pets tiveram em relação a comunicação e interação humano x animal.
A pesquisa foi realizada com 27 cães que estavam à espera da adoção e foi medido o momento exato em que um humano se aproximava e a mudança na feição dos cachorros. O “olhar de coitadinho” deu certo – o olhar foi decisivo para os futuros tutores na hora da adoção.




Sobre a WALTHAM 

WALTHAM é o centro científico fundamental da Mars Petcare e se concentra na nutrição e no bem-estar de cães, gatos, cavalos e peixes e em seus benefícios para os seres humanos. Desde seu primeiro artigo científico, há mais de 50 anos, a WALTHAM compartilhou sua experiência através de 1.700 publicações, incluindo mais de 600 artigos de periódicos revisados ​​por pares. Além disso, os pesquisadores da WALTHAM colaboram com alguns dos mais renomados cientistas veterinários e nutricionais do mundo. Em colaboração com os principais institutos de pesquisa do mundo, fornece a ciência e a experiência subjacentes às principais marcas da Mars Petcare.



MARS, Incorporated

Confira as melhores técnicas para fazer um cachorro parar de latir



O latido dos cães é uma forma de comunicação da espécie. Por isso, é impossível fazer com que eles parem completamente. No entanto, quando se torna excessivo, pode incomodar não só o próprio animal, mas a família e os vizinhos, por exemplo. Mas uma dúvida muito comum entre os donos é: como fazer o cachorro parar de latir? Isso é possível?

A resposta é sim. É perfeitamente viável reduzir o nível de barulho feito pelo cão sem prejudicá-lo em absolutamente nada, mas sim o ajudando.

Lembre-se de que latidos em excesso podem representar estresse ou problemas de saúde e, por isso, devem ser devidamente tratados.


Leve o pet ao veterinário

O primeiro passo para garantir que o animal pare de latir, ainda que indiretamente, é levá-lo ao veterinário. Após um check-up completo, que incluirá um minucioso exame físico, será possível diagnosticar ou excluir causas físicas para os latidos excessivos. A partir daí, fica muito mais fácil direcionar a abordagem para lidar com a situação afirma a veterinária especialista em comportamento canino Livia Romeiro do Vet Quality Centro Veterinário 24h.


Utilize a opinião de especialistas

Especialistas, dentre eles os próprios veterinários e adestradores (que têm o comportamento animal como seu objeto de estudo), devem ser procurados para dar opiniões acerca dos latidos. Eles poderão identificar causas ambientais ou comportamentais dos tutores que levam o cão a ter essa atitude.


Imponha limites

A imposição de limites (sem gritos nem brigas com o animal) é fundamental no processo de como fazer o cachorro parar de latir. Muitas vezes, ele pode acreditar que manda na casa, essa é uma ideia que precisa ser excluída para que o cão respeite os membros da família e cesse os latidos quando for requisitado.


Ofereça recompensas

Recompensar o pet é outra maneira de fazer com que ele pare de latir exageradamente. Os cães funcionam muito bem por associação, e presenteá-lo sempre que ele obedecer aos seus comandos para parar de latir é uma forma de reforçar esse comportamento. Pouco a pouco, ele entenderá que ganhará petiscos quando ficar quietinho!


Pratique exercícios com o cão

Por fim, outro modo interessantíssimo de fazer com que os latidos exagerados sejam coisa do passado é fazer atividades físicas frequentes com o pet.

Além de socializá-lo, os passeios com o cão farão com que ele gaste a sua energia excedente e se desestresse, tornando-se muito mais tranquilo no ambiente familiar e latindo consideravelmente menos.

"Fazer um cachorro parar de latir pode ser um desafio, mas é uma tarefa perfeitamente possível, especialmente quando utilizamos muito carinho e paciência no processo" comenta Lívia. Dessa forma, todos saem ganhando: o tutor, o cão e aqueles que vivem ao seu redor.



A escola que deveríamos ter tido



Saber lidar com a competitividade e a frustração, desenvolver habilidades socioemocionais, entregar conteúdo, diferenciar liderança e autoritarismo, usar tecnologias apropriadas... qual é realmente a grande missão que temos como escola?

Os desafios do mundo pós-moderno sempre foram os mais variados - dentre eles, a busca por ser uma pessoa melhor, uma melhor mãe, um melhor filho, um melhor profissional ou um melhor cidadão. Mas que meios criamos para chegar o mais próximo da perfeição? Como conciliar, na escola, as diferentes formas de inteligência, as demandas da Base Nacional Comum Curricular, as melhores estratégias para serem usadas dentro e fora de sala de aula, as maneiras de encarar a ansiedade da sociedade e lidar com suas necessidades diárias?

“Quando falamos em educação e seus meios, o que realmente queremos saber é como provocar em nossos alunos o conhecimento que os levará a serem melhores estudantes e pessoas. Como podemos ter certeza que os estamos enviando vida afora com as habilidades que realmente precisam para crescerem e se tornarem felizes e vitoriosos?” Esse é um dos questionamentos que a instituição suíça International Baccalaureate (IB), nascida há 50 anos, nos traz, oferecendo a alunos de 3 a 19 anos o foco no ensino do pensamento crítico e no aprender a questionar de forma lógica e respeitosamente empática. Dividida em quatro programas diferentes, tal filosofia busca desenvolver o mesmo perfil de aluno e preparar os estudantes para obter sucesso num mundo onde fatos reais e ficção se misturam, ensinando-os a fazer boas e pertinentes perguntas, ou seja, fazendo-os crescer como cidadãos do mundo. O currículo IB é apoiado por professores e coordenadores em mais de 150 países do mundo, em quase 5.000 escolas.

Os atributos do perfil do aluno, cultivados diariamente em uma escola IB, são os de ser conhecedor, pensador, comunicador, reflexivo, corajoso, de mente aberta, equilibrado, íntegro e solidário. Isso quer dizer que nutre a curiosidade, desenvolvendo habilidades de investigação e pesquisa, de forma independente e colaborativa – e que o aprendizado vem com entusiasmo e sustenta-se no amor pela aprendizagem ao longo da vida.

Estamos dizendo que o aluno IB é perfeito? Não, estamos dizendo que um aluno IB é um cidadão do mundo, pronto para ver suas vulnerabilidades como coragem. A comunidade escolar, e aqui incluímos também colaboradores e familiares como parte do processo, busca perceber e entender suas competências e transformá-las de modo a crescer e melhorá-las. Por meio da tríade VOZ, ESCOLHA e PROPRIEDADE, desenvolve-se o pensamento crítico, criativo e de significado local e global, fazendo com que se aprenda a tomar ações e decisões fundamentadas e éticas, respeitando a dignidade e os direitos das pessoas em todos os lugares.

E a escola que deveríamos ter tido deveria nos ter aberto caminhos para tal entendimento. Mais do que aprimorar nossos alunos em conteúdo, nossa grande missão como escola deve ser mostrar o prazer na busca constante pelo conhecimento, não precisando mudar a individualidade de ninguém, apenas aguçar e mostrar que sim, todos, dentro de suas habilidades, podem ser melhores e felizes.




Michelline Baptista de Macedo Ramos - coordenadora do programa IB do Colégio Positivo Internacional, em Curitiba (PR).


Especialista em educação dá dicas aos pais para incentivar o estudo também durante as férias


Especialista em educação cita dicas para ajudar na difícil tarefa de encontrar a dose ideal entre diversão e estudo



Férias chegando e as crianças já estão ansiosas para brincar, viajar e aproveitar cada minuto de diversão com os amigos e familiares. Mas, o que os pais podem fazer para que a rotina de estudos não fique esquecida até o retorno das aulas? “Com poucos minutos de estudo diário, de preferência pela manhã, é possível manter o cérebro ativo, sem atrapalhar as brincadeiras”, diz Giovana Maria de Almeida, com mais de 15 anos de experiência na área de educação.

Criar o hábito saudável de estudar um pouco todos os dias traz muitos benefícios, pois além de não perderem o ritmo de estudos, também prepara para um retorno tranquilo para as aulas do próximo ano. “Pode parecer difícil convencer a criança sobre a importância do estudo diário, mas é um investimento que ela só compreenderá no futuro”, diz a especialista. Com o estudo diário, a ela aprende a ter responsabilidade, mantém a memória ativa, a persistir e a buscar seus sonhos, além de ajudar no ritmo do retorno às aulas.

Pais, acreditem a prática é benéfica. Com o estudo diário ela aprende a ter responsabilidade, mantém a memória ativa, aprende a persistir e buscar seus sonhos e quando volta às aulas não sofre para retomar o conteúdo.

Ainda de acordo com Giovana, Coordenadora Pedagógica do Kumon há 5 anos, o apoio dos pais é fundamental e essencial para maximizar com sucesso a capacidade das crianças. “Estudar não precisa ser chato e cada pai pode encontrar a melhor maneira de incentivar o seu filho. Ler com os pequenos, participar de jogos educativos, ir ao teatro, enfim, qualquer atividade é válida”.

Confira os valores que o estudo diário pode proporcionar:

1.   Responsabilidade: todos sabemos que para se ter sucesso é preciso colocar os deveres antes da diversão.

2.   Perseverança: desistir de fazer as lições é muito fácil, mas ao persistir estudando um pouco por dia, o aluno aumenta a sua confiança e no futuro lutará por todos seus objetivos sem preguiça.

3.   Organização: administrar bem o tempo disponível para fazer cada atividade, incluindo tempo para brincar e descansar leva o aluno a se organizar melhor nos estudos na escola e para toda a vida.


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