Pesquisar no Blog

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Pessoas com diabetes podem aproveitar festas de final de ano, mas é importante ficar alerta com os excessos para não afetar a glicemia


Especialistas do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz dão dicas de como pacientes com diabetes podem aproveitas as ceias sem descuidar da saúde


Com a chegada do mês de dezembro, os momentos de confraternização são mais frequentes. Regadas de pratos tradicionais, as ceias de Natal e Réveillon têm uma fartura de opções e pratos considerados mais calóricos. O equilíbrio na ingestão de comidas pelas pessoas com diabetes nestas ocasiões permite participar das festas sem privações.

De acordo com a Dra. Tarissa Petry, endocrinologista do Centro Especializado de Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o que mais impacta na glicemia é a quantidade de carboidrato consumida e não somente o tipo. 

"Nenhum alimento deve ser consumido em excesso. Por isso, variar os alimentos sem exagerar na quantidade é a melhor opção. Não há necessidade de proibir certo tipo de sobremesa, desde que haja controle na quantidade a ser consumida. Também não adianta escolher o arroz integral e comer em quantidade exagerada, por exemplo".

Porém, há certos alimentos que ajudam a manter um bom controle da glicemia, como alimentos ricos em fibras que retardam a absorção de carboidratos, como verduras, legumes e carboidratos integrais. Ao cardápio ainda pode ser acrescentado proteínas de boa qualidade como carnes magras (peru e lombo de porco) e proteínas vegetais (lentilha, soja, grão de bico) em forma de salada ou incorporadas ao arroz.

A alimentação preponderantemente composta de carboidratos simples, como pães, massas, biscoitos e açúcares, eleva a glicemia, uma vez que esse tipo de alimento é consumido e absorvido rapidamente pelo organismo, aumentando a taxa de glicose no sangue em um curto período de tempo. Geralmente estes picos glicêmicos não apresentam sintomas, mas podem causar sede e turvação visual. Dessa forma, é importante manter a monitorização da glicemia e avaliar o efeito desses alimentos nos valores de glicemia.

Quanto ao consumo de bebidas alcoólicas, a cautela é necessária para todos de forma geral, independente da presença ou não do diabetes. Porém, as pessoas com diabetes devem ter uma preocupação a mais, pois o álcool é uma bebida com calorias vazias, ou seja, sem benefício para a saúde e o seu consumo pode interferir no controle glicêmico. Consequentemente, bebidas alcoólicas associadas a opções açucaradas, como caipirinha, batidas e coquetéis são mais prejudiciais.

"O ideal é sempre evitar a bebida alcóolica. Caso a bebida seja ingerida, é importante que ela seja acompanhada de refeições. A hidratação e o controle da glicemia antes, durante e após a ingestão do álcool também devem ser intensificados", afirma a nutricionista Tarcila Ferraz de Campos, do Centro Especializado de Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Para desfrutar de bebidas saborosas e aproveitar as festas tranquilamente a nutricionista dá dicas de drinks práticos sem álcool.



Coquetel sem álcool
  • 500 ml de água com gás
  • 1 limão espremido
  • 1 xícara de chá de suco de maracujá ou abacaxi
  • Folhas de hortelã
Em um liquidificador, bata todos os ingredientes. Sirva em copos old fashioned com gelo e decore com as folhas de hortelã.



Piña Colada
  • 1 dose de suco de abacaxi
  • 1 dose de leite de coco
  • 1 colher de sopa de creme de leite
  • Pedras de gelo
Misture todos os ingredientes em uma coqueteleira e bata até obter uma mistura homogênea. Sirva em um copo longo.



Drink de Morango
  • 4 morangos
  • 1 dose de água com gás
  • 10 ml de suco de limão siciliano
  • 4 folhas de sálvia
  • Pedras de gelo
  • Adoçante a gosto (opcional)
Bater os ingredientes em liquidificador e servir em um copo longo.
A endocrinologista Dra. Tarissa Petry relembra que as orientações para o período de festas devem ser adotadas durante todo o ano. "Se usarmos datas comemorativas como desculpa, isso vai acontecer o ano todo. A saúde não permite abusos em decorrência de comemorações".




Hospital Alemão Oswaldo Cruz
 http://www.hospitaloswaldocruz.org.br/

Como cuidar da saúde durante as festas de fim de ano


Os excessos na alimentação podem causar problemas de saúde e os portadores de doenças crônicas devem redobrar a atenção nesse período


As festas de Natal e Ano Novo são repletas de saborosos pratos salgados e sobremesas irresistíveis que, muitas vezes, aparecem somente nesta época do ano e, com isso, abrem caminhos para os exageros na alimentação. Com isso, a ingestão de carboidratos e açúcares excedem o recomendável.

Para a professora de Enfermagem da Anhanguera - Pirituba, Luciene Rodrigues Barbosa, exagerar nos alimentos, principalmente aqueles ricos em gordura e açúcares é uma realidade nesse período. "O consumo excessivo pode levar a desconfortos relacionados a má digestão, como refluxo, náuseas e dores abdominais. Para os portadores de doenças crônicas como a diabetes e a hipertensão, o cuidado deve ser dobrado", alerta.

Outro fator que requer atenção, é o consumo de bebidas alcoólicas, que, se consumida em excesso, pode levar a embriaguez, coma alcoólico ou, até mesmo, problemas graves no fígado. Segundo Alessandra Esquivel, docente de Enfermagem da instituição, a dica é revezar as bebidas com a ingestão de água ou suco.

Além dos cuidados relacionados com a alimentação, outro item que merece cuidado é a qualidade do sono. "Com tantas comemorações é frequente dormirmos menos horas do que o habitual, o que pode ocasionar um déficit de concentração e, até mesmo, a queda de imunidade. Procure se programar para dormir o suficiente e estar descansado para as comemorações", finaliza a Alessandra.


Especialista desvenda 4 fatos relacionados ao paladar que não passam de mitos


Comitê Umami 
(Divulgação)
Com o surgimento da globalização, barreiras físicas e comunicativas foram rompidas, causando uma nova dinâmica no fluxo de informações. Da mesma forma, a apuração dos fatos, às vezes, pode se tornar secundária, e assim, influenciar na criação do senso comum e no fomento aos mitos.

Pensando em desmitificar falsas informações, Hellen Maluly, Doutora em Ciência de Alimentos do Comitê Umami, desvenda quatro mitos relacionados ao paladar humano.

  1. Existem 4 gostos básicos
Até os anos 2000, só havia informação sobre os quatro gostos: doce, salgado, azedo e amargo. Até então, muitos desconheciam a existência do umami, quinto gosto do paladar humano. Hellen explica que o umami foi descoberto por Kikunae Ikeda, em 1908, mas só a partir do século XXI foi reconhecido pela sociedade científica como um gosto. “O umami proporciona uma nova característica gustativa e está presente em vários alimentos do nosso dia a dia, como tomate, cenoura, milho e queijos. Além disso, incluir alimentos umami na refeição traz muitos benefícios para a saúde, como melhora na aceitação alimentar de crianças e idosos, auxílio na higiene bucal pelo aumento da salivação e digestão de proteínas”.

  1. Existe o mapa da língua
Ao degustar um novo prato, é comum sentir sensações presentes em toda região da língua. Isso acontece porque ao ingerir alimentos que sejam doce, salgado, azedo, amargo ou umami, a língua é capaz de identificá-los. No entanto, Hellen Maluly explica que o conceito que temos de um mapa que define onde cada gosto é identificado é errônea. “A ideia de que a língua possui regiões específicas que são afloradas de acordo com a substância em contato não é verdade. A língua é formada por papilas gustativas que possuem receptores específicos espalhados por toda sua superfície, portanto, podemos sentir os cinco gostos por toda região. Além disso, podemos modular o nosso paladar conforme as experimentações. Quanto mais variada a dieta, menos monótono fica o nosso paladar”, ressalta.

  1. Sabor e gosto são as mesmas coisas

Doce, salgado, azedo, amargo e umami. Esses são os cinco gostos que o paladar humano consegue identificar. Hellen explica que a identificação de cada um deles é feita pelos receptores presentes nas papilas gustativas que, ao notarem qual é o gosto, enviam a informação para o cérebro. “Já o sabor envolve os efeitos causados por todos os sentidos, incluindo a visão, olfato, tato e até mesmo a audição, pois a combinação de ambos é capaz de aflorar as percepções e sentir sensações diferenciadas”, explica Hellen.

  1. Glutamato monossódico causa dor de cabeça
Produzido pela primeira vez em 1909 e aliado na redução de sódio, o glutamato monossódico (MSG) foi muitas vezes relacionado à enxaqueca. No entanto, após diversos estudos e evidências científicas, a Sociedade Internacional de Dor de Cabeça, organização com aproximadamente 1300 profissionais da área da saúde, retirou o MSG da lista de substâncias que originam os sintomas da dor de cabeça, em sua lista publicada em 2018. “Não há argumentos científicos que confirmem que o glutamato monossódico possa ser causador da enxaqueca”, destaca.





Descubra como incentivar a alimentação saudável nas crianças

 Freepik

Chamar os pequenos para participar da montagem da refeição e apresentar os alimentos de forma lúdica são algumas das recomendações


É fato que bons hábitos se formam na infância. E dependendo dos costumes alimentares das famílias, inserir alimentos saudáveis e nutritivos na rotina das crianças pode ser uma tarefa um pouco árdua. Mas com esforço, criatividade e dedicação, fica tudo mais fácil. Para auxiliar nessa empreitada, Ana Maura, desenvolvedora de produtos da Boali, principal rede de alimentação saudável do Brasil, separou algumas dicas para ajudar os pais a incorporar a alimentação nutritiva no pratinho da garotada.

O primeiro passo é criar um universo lúdico e divertido, afinal, o mundo dos pequenos é colorido e cheio de sonhos. Por isso, a recomendação é criar pratos que despertem o interesse pela refeição e a deixam muito mais gostosa, como formar rostinhos alegres utilizando ovos, rodelas de tomate e pão de forma.

Outra dica muito importante é que os pais ou responsáveis sejam o exemplo que eles desejam para os filhos. Isso significa que é preciso comer de tudo, ou quase tudo, sem fazer cara de aversão para determinados alimentos. Se as crianças veem os adultos negando verduras e frutas, elas são capazes de repetir esses padrões e ter uma alimentação pobre em nutrientes.

Na hora de montar uma salada de frutas, de legumes e verduras, enfim, qualquer prato, chame as crianças para ajudar. Desta forma, elas sentirão mais vontade de provar a comida e será mais fácil incentivar o consumo de alimentos saudáveis. Além disso, essa atitude também estimula o senso de responsabilidade e a criatividade nos pequenos.

Procure sempre despertar a curiosidade das crianças sobre diferentes tipos de alimentos. Apresente frutas, legumes, sanduíches e até saladinhas. Vale lembrar que é preciso ser o exemplo para eles, portanto, experimente na frente deles, dizendo o quanto é saboroso e necessário para dar mais força para brincar com os amiguinhos e ir bem na escola. Faça uma ligação das vantagens dos nutrientes com o mundo lúdico que vivenciam e perceberá mais rapidamente como é possível transformar os hábitos por meio de uma alimentação variada e rica. 



Boali




“Azul Caneta” pode ser considerada uma música?



Um dia desses fui questionado se “Caneta Azul” é música, e minha reação foi imediata em afirmar: “claro que é! ”. Mas logo comecei a questionar os motivos, tanto da pergunta quanto da resposta.

Por que temos o hábito de desqualificar ou supervalorizar determinados tipos de música?

A resposta para essa questão tem inúmeras dimensões, mas gostaria de refletir a respeito da tradição de considerar a existência de “belas artes” em oposição a artes periféricas, de menor valor artístico. Esse tipo de pensamento faz com que as pessoas, mesmo de forma inconsciente, considerem como arte apenas as manifestações de artistas doutos, formados em universidades, reconhecidos por formadores de opinião ou com trabalhos circulando no mercado fonográfico.

A verdade é que a música é uma expressão sonora, estruturada ao longo do tempo e de diferentes maneiras em diversas comunidades. Aprendemos música ouvindo, dançando, cantando e tocando instrumentos. Decoramos padrões e estruturas que se juntam em infinitas combinações e forjam as músicas.

Reconhecemos esses padrões quando ouvimos uma nova canção, por exemplo, e nos identificamos com ela. Estranhamos ao ouvir um novo padrão, mas somos capazes de nos acostumar com ele. Assim também vamos construindo nosso gosto musical, separando a música “boa” da “ruim” por um grande muro que não nos permite enxergar o outro lado.

E quais os parâmetros que eu, o tal estudioso da música, usei para afirmar que “Caneta Azul” é, obviamente, uma expressão musical de valor?

Vou começar pelos últimos em que refleti e terminar pelo primeiro.

Cheguei a escrever a partitura do refrão da música do maranhense Manoel Gomes, analisei, vi a construção melódica com motivos, frases de pergunta e resposta, percebi uma harmonia intrínseca e muitos outros elementos que um compositor letrado utilizaria em suas composições. Mas Manoel não precisou usar partitura para compor, ele simplesmente se expressou musicalmente e a música nasceu. Nasceu com características semelhantes às das músicas que ouviu e cantou desde sua infância. As suas referências foram sua escola e as ferramentas que moldaram a sua música.

Mas o parâmetro principal, aquele que me motivou a responder sem pestanejar a pergunta inicial, é a própria definição de música que trago para minha vida, citando John Blacking: “sons humanamente organizados”. Aliada a ela, vem a intenção de fazer música – o que certamente se fez presente também nas composições do artista Manoel Gomes.



Alysson Siqueira - professor mestre no curso de Licenciatura em Música do Centro Universitário Internacional Uninter.



Viajar com o pet no verão exige cuidados e visita prévia ao médico-veterinário



Antes de preparar as malas do seu animal de estimação, é preciso se atentar aos principais cuidados sanitários e orientações para garantir uma viagem segura e saudável


Férias de fim de ano e o calor do verão são a combinação perfeita para viagens familiares. Um bom planejamento é primordial para que o passeio seja tranquilo e proveitoso para todos. O que muitos tutores não sabem é que o pet precisa ser inserido no planejamento que precede a partida para as férias e o primeiro passo começa com uma visita ao médico-veterinário de confiança.

A avaliação e a orientação de um profissional é essencial para garantir o bem-estar do animal durante os dias de descanso com a família. “O médico-veterinário vai conferir se as vacinas estão em dia e pedir os exames necessários para que o pet siga viagem da forma mais saudável possível”, explica o médico-veterinário Thomas Faria Marzano, presidente da Comissão Técnica de Clínicos de Pequenos Animais do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP).

O destino, o meio de transporte e a data da viagem são informações que precisam ser apresentadas ao médico-veterinário para que ele indique os cuidados específicos para cada tipo de passeio. Também é muito importante que o tutor confira as regras de transporte de animais das companhias aéreas e rodoviárias, e as Leis de Trânsito, quando for o caso.

Dependendo do destino, lembre-se de conversar com o médico-veterinário sobre o Atestado de Saúde e o Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos. Recentemente, o CRMV-SP lançou, em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários a edição atualizada do Guia para Emissão de Atestado de Saúde de Pequenos Animais e a primeira edição do Guia para Utilização de Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos com algumas orientações.

Confira a seguir as dicas do CRMV-SP do que deve ser levado em consideração antes da viagem e converse com o seu médico-veterinário:

  1. Vacinação: é preciso garantir que todas estejam em dia. Atenção especial à vacinas como V8, Antirrábica, contra Gripe e contra Giárdia/Giardíase. Algumas companhias aéreas exigem que a vacina Antirrábica seja aplicada com no mínimo 30 dias de antecedência a data do embarque.
  2. Coleira repelente e antiparasitários: Marzano é categórico: “Quando o assunto é Leishmaniose, a coleira repelente é indispensável”. A doença é mais comum no verão, pois as altas temperaturas são ideais para a proliferação do vetor da Leishmaniose, o mosquito Palha. As altas temperaturas também geram aumento na proliferação de parasitas como pulgas e carrapatos, por isso, é necessário escolher também qual antiparasitário é o ideal para o seu pet.
  3. Vermifugação: uma dúvida recorrente é se a vermifugação é necessária antes de uma viagem. O ideal é realizar um exame parasitológico das fezes. “Assim, vamos saber se existe alguma verminose. Se algo for detectado, iremos iniciar o tratamento com as medicações corretas”, explica o presidente da Comissão Técnica de Clínicos de Pequenos Animais do CRMV-SP.
  4. Verme do coração: está aqui outro vilão para a saúde dos pets no verão. A Dirofilariose, conhecida como Doença do Verme do Coração, é comum nos períodos mais quentes também por conta do cenário ideal à proliferação de carrapatos e do mosquito vetor. “O ideal é prevenir a picada do mosquito vetor e fazer a desparasitação com o médico-veterinário. Os primeiros sinais da doença são tosse e cansaço fácil”, orienta o profissional.

Sol e calor: saiba como proteger seu animal

Sombra e água fresca é uma ótima forma de definir o que se busca nas férias. No verão, tutores precisam ser vigilantes quanto aos problemas de saúde causados pelo excesso de calor.

De um modo geral, os animais são mais suscetíveis as altas temperaturas que os humanos. Por isso, a médica-veterinária Dra. Carolina Filippos, membro da Comissão Técnica de Clínicos de Pequenos Animais do CRMV-SP, dá dicas de como garantir o bem-estar dos pets. “Devemos evitar atividades físicas nas horas mais quentes do dia, entre 10 e 16 horas, e oferecer sempre água fresca e limpa, assim como dispor de sombra para proteção contra os raios solares”, explica.

Esses são cuidados básicos, importantes a todas as raças, entretanto, algumas exigem mais atenção, sendo inclusive fator determinante na hora de decidir se é ou não viável levar o pet na viagem. “Em geral, os animais das raças braquicefálicas (de focinho achatado) são os menos resistentes ao calor e podem apresentar sérios problemas de saúde, inclusive com ocorrências de crises que podem levar o animal até ao óbito”, indica Carolina.

Exemplos de raças braquicefálicas são os Buldogues Francês e Inglês, Pug, Shih Tzu e Boxer. E se a ideia é proteção e bem-estar, os tutores devem lembrar que não são só os humanos que precisam de protetor solar. “Cães com pelagem e pele branca podem sofrer queimaduras. É preciso passar protetor nas pontas de orelhas e focinho, principalmente. Existem protetores específicos em farmácias de manipulação. Basta pedir a indicação do seu médico-veterinário de confiança”, explica Thomas Marzano.


Hora do mergulho

Quando em locais desconhecidos, a supervisão do animal é vital. Verminoses intestinais, intoxicação alimentar e ingestão de corpos estranhos são alguns problemas recorrentes por falta de atenção do tutor.

Nas cidades litorâneas de São Paulo é proibida em lei a presença de animais nas faixas de areia das praias. Respeite as leis locais e mantenha o passeio com o pet no calçadão e, consequentemente, longe do mar.

Nas piscinas, a supervisão é primordial. Thomas Marzano aponta um cuidado importante: “Sempre que levar o animal para a piscina, identifique se há um local pelo qual ele saia facilmente da água, pois pode haver risco de afogamento.”

A atenção não para por aí. Marzano explica que o contato com a água pode gerar alguns problemas de saúde ao animal. “Dermatites e otites são muitos comuns durante esses passeios. Alguns animais podem ter reações alérgicas ao cloro. É sempre fundamental dar banho com água sem cloro depois da piscina e secar bem o animal”, explica.

Deve-se também evitar a entrada de água nas orelhas do animal. A médica-veterinária Carolina Filippos informa que existem formas seguras de fazê-lo. “Pode-se utilizar algodão hidrófobo ou parafinado. Conte ao médico-veterinário sobre os planos de levar o seu pet para a piscina e só saia da consulta com as orientações de como usar o algodão nesses casos”, orienta.


Sobre o CRMV-SP

O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do Estado de São Paulo, com mais de 35 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, Estados e Municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.


Dicas para viajar com segurança no fim do ano


Empresa de segurança orienta sobre como viajar de forma segura e aproveitar bem as festas


Mais um ano está acabando e o mês de dezembro é marcado pelas festas de Natal e Ano-novo no mundo todo. É nessa época que muitas famílias saem de férias, em viagens ou até mesmo em passeios curtos para aproveitar a virada do ano.

De acordo com a Escola Nacional de Seguros, os riscos de acidentes são mais altos nessa época do ano, principalmente nas rodovias, onde o fluxo de veículos tende aumentar.

Pensando nisso, Sérgio Ehrlich, diretor de operações da Gocil Segurança e Multisserviços – empresa especializada na área de segurança privada há mais de 33 anos - dá dicas simples e preventivas para viajar com segurança no fim do ano e aproveitar cada momento sem correr riscos.


Antes de viajar

- Verifique se os documentos estão em ordem. Se for de carro, certifique-se de que a carteira de habilitação está em dia;

- Ao sair de casa, deixe as luzes apagadas para não chamar a atenção dos criminosos. Também é importante se certificar que as portas e janelas estejam trancadas;

- Peça para algum vizinho ou parente dar uma olhada na casa sempre que puder, pois assim, ele te acionará quando suspeitar de algo;

- Procure saber as localidades de pontos de emergência no caminho da viagem, pois se algo acontecer, saberá aonde recorrer;

- Leve a carteira do SUS ou do convênio médico. Desta forma, um possível atendimento emergencial será agilizado;

- Durma bem antes de viajar, evitando o cansaço, bem como o mal-estar durante o trajeto.

- Nas viagens de carro, tenha o cuidado de realizar uma revisão completa antes da data de partida. Veja se a manutenção está em dia, se os equipamentos obrigatórios estão completos, funcionais e se os cintos de segurança comportam todos os passageiros;

- Se tiver crianças menores, é importante verificar se o assento obrigatório é apropriado para a idade.


No trânsito

- Dirija com precaução, esteja atento às sinalizações e verifique quais rodovias estão livres para passagem. É bastante comum, em época de fim de ano, alguns trajetos serem alterados pela companhia de trânsito local para facilitar a fluidez de veículos;

- Se houver congestionamento no trânsito, tenha paciência e não saia do carro;

- Em hipótese alguma faça o uso de álcool e outras substâncias químicas enquanto dirige, isso pode comprometer a sua segurança, de sua família e dos demais ao seu redor;

- Se algum acidente acontecer, chame a emergência e mantenha a calma.


Aproveitando a viagem

- Estacione o carro em lugares iluminados e movimentados;

- Ao sair do veículo, certifique-se de que os vidros estão fechados e o alarme está ativado. Não deixe objetos de valor a mostra, pois eles podem chamar a atenção de criminosos. Uma boa dica é manter bolsas e pertences no porta-malas ou sob os bancos;

- Tome cuidado com as crianças e não as deixe sozinhas;

- Durante a virada do ano evite ficar muito próximo ao local dos fogos de artifícios;

- Use protetor solar e não fique exposto ao sol nos horários em que ele está mais forte, pois pode causar insolação;

- Se beber durante as festas, descanse e espere algum tempo antes de pegar a estrada e retornar para casa;

Seguindo essas dicas, a viagem poderá ser aproveitada de forma mais segura e você poderá curtir tranquilamente com a sua família. A Gocil Segurança & Multisserviços deseja a todos um Feliz 2020!


Quais os documentos necessários para menores de idade fazerem viagens internacionais?



Fim de ano, temporada de festas chegando, e de férias escolares também. Para quem planeja uma viagem internacional dos filhos menores de 18 anos, é importante saber que existem documentos que devem ser providenciados com antecedência para que tudo ocorra bem. Apesar de aparentemente burocráticos, são uma medida necessária para garantir a segurança dos jovens que viajarão desacompanhados ou acompanhados por apenas um dos pais ou por outro adulto responsável.

Confira a seguir alguns pontos levantados pelo ViajaNet, agência de viagens 100% online, sobre o que é exigido para autorizar que um menor faça uma viagem internacional.


Passaporte com autorização para viajar desacompanhado

Para os menores de idade, assim como para os adultos, o passaporte é o primeiro passo que deve ser resolvido. Uma vez obtido este documento, será necessário providenciar uma autorização para que o menor possa viajar desacompanhado.

Ela deve ser preenchida por ambos os pais (caso um deles – ou ambos – tenha falecido, ou, ainda, tenha sido destituído do poder familiar, é necessário apresentar documento que comprove isso) ou responsáveis legais do menor. A autorização deve estar de acordo com o formulário padrão, disponível no site da Polícia Federal, e deve ter firma reconhecida no cartório – caso contrário, não terá validade.


Autorização para viagens feitas com apenas um dos pais ou terceiros

No caso de um menor que irá viajar com apenas um dos pais ou na companhia de um terceiro – que deverá ser considerado judicialmente maior e capaz -, ainda há a necessidade de emitir uma autorização de viagem internacional para menor, que deverá estar de acordo com o modelo disponível no site da Polícia Federal e ter firma reconhecida.

Além disso, se a viagem for com apenas um dos pais, é necessário que aquele que esteja ausente emita uma autorização. No caso de viagem na companhia de terceiros, é necessário que ambos os pais (ou responsáveis legais) preencham, autorizando a viagem na companhia do terceiro.

Em todos os casos mencionados, caso não seja possível preencher uma autorização ou apresentar todos os documentos necessários, é possível pedir o auxílio da Vara da Infância e da Juventude para solucionar a questão e permitir a viagem do menor ao exterior.



ViajaNet
www.viajanet.com.br, www.facebook.com/ViajaNet e @ViajaNet.


As melhores formas de dormir em um avião


Seja para viagens curtas ou longas, é necessário estar preparado para fazer um trajeto confortável para que não chegue ao destino cansado, estressado e entre outros problemas. 

Para te ajudar com isso, o ETIAS preparou um infográfico bem legal com algumas dicas para você dormir melhor no avião.



Vai viajar nas férias? Lembre-se de manter a vacinação em dia


Entre as doenças preveníveis com a vacinação, estão a febre amarela e o sarampo. O Ministério da Saúde possui uma página com orientações para quem vai passar um tempo fora de casa


O Zé Gotinha está preocupado com a viagem dos brasileiros nessas férias. Por isso, faz um alerta: manter a caderneta de vacinação atualizada é fundamental para ter uma viagem saudável e tranquila. Pelo menos 10 dias antes da viagem, o turista deve atualizar a vacinação de acordo com as orientações do Calendário Nacional de Vacinação. Uma atenção especial deve ser dada para o sarampo, hepatites A e B, e a febre amarela. Orientações sobre a preparação, durante e pós-viagem, estão disponíveis no Portal do Viajante, que traz informações valiosas para quem pretende passar um tempo fora de casa e até do país.
Uma das doenças de maior risco de transmissão no verão, e que é totalmente prevenível com a vacina, é a febre amarela. Desde 2017, com o registro da doença em áreas com grande contingente populacional, a vacina é recomendada não só para quem vai a áreas consideradas endêmicas, como a região amazônica. Hoje mais de 4 mil municípios são considerados áreas com recomendação de vacinação. Consulte a página do Ministério da Saúde antes de sua viagem. A vacinação foi ampliada para todos os municípios dos estados do Sul, Sudeste, além do estado da Bahia. “Apesar de alerta permanente, ainda existem locais com grande quantidade de pessoas não vacinadas, ou seja, que estão sob risco de infecção”, alerta Carla Domingues, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

De julho a novembro deste ano, período de baixa ocorrência da febre amarela, foram notificados 382 casos humanos suspeitos da doença, sendo que 232 foram descartados, 149 permanecem em investigação e 1 foi confirmado. Também há notificações de 1.509 epizootias em primatas não humanos (PNH) nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Mato Grosso, onde ações de vigilância estão em curso. “Os dados evidenciam a manutenção da circulação viral no período de baixa ocorrência da doença, quando ainda não é o verão. Por isso, as pessoas acima de nove meses devem buscar a vacina já antes do verão”, completa Carla Domingues.
A vacina contra a febre amarela é ofertada gratuitamente no Calendário Nacional de Vacinação. Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema de dose única, conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde, respaldada em estudos que asseguram que uma dose é suficiente para a proteção por toda a vida.

Outra vacina que deve estar atualizada para quem for viajar é a contra o sarampo. Isso porque, o Brasil enfrenta atualmente dois surtos da doença: no Amazonas, com 9.724 casos confirmados e, em Roraima, com 349 casos. Também há registros de casos em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Bahia, Pernambuco, Pará, Distrito Federal e Sergipe.
OUTRAS ORIENTAÇÕES
Quem usa medicamentos de uso contínuo, não deve esquecer a prescrição médica e levar a quantidade suficiente para o período que estará fora de casa. Além disso, é importante esclarecer que o Ministério da Saúde recomenda o uso de repelentes como medida de proteção para quem não pode se vacinar, como as gestantes que não podem tomar a vacina contra a febre amarela.


Nivaldo Coelho
Agência Saúde


Férias legais: passageiros têm direito a indenização em caso de problemas na viagem



Apesar da queda no número de incidentes envolvendo atrasos e extravios de bagagem, os transtornos ocasionados pelas companhias aéreas persistem. Saiba quais são os seus direitos enquanto consumidor


Viajar é uma experiência que faz parte da rotina de muitos brasileiros, ainda mais com a chegada das férias de Verão. De acordo com uma pesquisa do Ministério do Turismo, a maior parte da população que planeja uma viagem, escolhe o avião como meio de transporte.  Para se ter noção, o número de passageiros de voos domésticos e internacionais, em 2016, passou da faixa dos 109,6 milhões, conforme dados do Anuário do Transporte Aéreo, elaborado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Esse elevado número de pessoas que viajam anualmente faz com que as companhias aéreas e os aeroportos reforcem sua atenção no cuidado com seus clientes e seus pertences. E para a felicidade e tranquilidade de quem viaja, o Brasil é o 4º país do mundo em segurança operacional na aviação, ficando atrás apenas da Coreia do Sul, Cingapura e Emirados Árabes Unidos: ou seja, estamos na frente dos Estados Unidos ou qualquer outro país europeu. O dado é da Organização Internacional da Aviação Civil (OACI), conhecida pelo seu rigor e cuidado com suas normas técnicas e padrões operacionais, independente do país.


Atraso de embarque e direitos do consumidor

No entanto, nem tudo são flores. Viajar de avião também pode ser uma dor de cabeça para quem precisa lidar com o atraso dos voos. Entre 2011 e 2015, 20% das partidas dos voos tiveram algum tipo de atraso. Mas afinal, como proceder nesses casos?

“O passageiro deve procurar a companhia aérea para ser auxiliado durante o período de atraso, preterição de embarque ou cancelamento de voo”, comenta o advogado Marcel Kesselring Ferreira da Costa, especialista em Direito do Consumidor e Sócio Fundador do Escritório Ribeiro, Goulart, Iurk & Ferreira da Costa Advogados. A ANAC ainda delimita as obrigações das companhias no caso de atrasos:

·                     A partir de 1 hora: comunicação (internet e telefonemas);

·                     A partir de 2 horas: alimentação (voucher, lanche e bebidas);

·                     A partir de 4 horas: acomodação ou hospedagem (se for o caso) e transporte do aeroporto ao local de acomodação. Se você estiver no local de seu domicílio, a empresa poderá oferecer apenas o transporte para sua residência e desta para o aeroporto;

·                     Se o atraso for superior a 4 horas (ou a empresa já tenha a estimativa de que o voo atrasará esse tempo), ou houver cancelamento de voo ou preterição de embarque, a empresa aérea deverá oferecer ao passageiro, além da assistência material, opções de reacomodação ou reembolso.

Caso o consumidor se sinta lesado por conta do não cumprimento das normas, ele pode recorrer ao Juizado Especial Cível ou à Justiça Comum, a fim de uma indenização por danos morais. “A justiça entende que os atrasos de voo, preterição de embarque e cancelamento de voo somado ao descaso da companhia aérea, enseja reparação por danos morais. Além disso, pode-se exigir da companhia aérea a restituição dos gastos gerados pelo atraso, como alimentação, deslocamento e hospedagem, nos casos em que a companhia não fornece o auxílio devido”, comenta Marcel.

Para provar o caso, o passageiro deve tirar fotos dos painéis com a informação do atraso ou cancelamento dos voos, além de exigir da companhia aérea um documento de registro da ocorrência. “É fundamental o bilhete original e novo bilhete de reacomodação. Se houver perda de compromisso, fundamental que junte ao processo uma prova do compromisso perdido em virtude do atraso, preterição de embarque ou cancelamento de voo”, explica o advogado.


Extravio de bagagens

Apesar da queda de 70,5% no número de malas perdidas em viagens de avião nos últimos dez anos, o problema ainda causa dor de cabeça com quem passa por isso. Mas, antes de tudo, precisamos entender que o extravio de bagagens é a perda temporária ou definitiva dela, podendo ser temporário, caso não seja entregue já no desembarque ou definitivo, se nunca for entregue. “O passageiro deve procurar um funcionário ou guichê da companhia aérea para registrar o extravio da bagagem, relatando as características da bagagem extraviada e o endereço para entrega”, detalha o especialista.

Caso o cliente se sinta lesado com o extravio ou com a danificação da sua mala, também é possível recorrer ao Juizado Especial Cível ou à Justiça Comum, para requerer uma indenização por danos morais e materiais ao passageiro. Para comprovar isso, é necessário guardar o bilhete aéreo e as fotos da bagagem se entregue avariada. “Se o passageiro precisou adquirir bens durante o período sem a bagagem, por exemplo, roupas e materiais de higiene pessoal, é importante guardar a nota fiscal ou comprovante de compra para pedido de restituição dos valores gastos (danos materiais)”, completa Marcel.



Posts mais acessados