Pesquisar no Blog

segunda-feira, 25 de março de 2019

Purple Day – Dia Internacional da Epilepsia


  
Núcleo Avançado de Tratamento das Epilepsias – do Hospital Felício Rocho realizará, amanhã, 26 de março, às 10h uma ação de conscientização da população



A próxima terça-feira, dia 26 de março, é o Dia Internacional da Epilepsia, conhecido como Purple Day. As epilepsias são uma condição bastante comum, que acomete cerca de 4% da população, podendo se manifestar pela primeira vez em qualquer idade. Felizmente, na maioria dos casos, os sintomas podem ser controlados com medicamentos, e o paciente pode levar uma vida praticamente normal. 

No entanto, um grande problema ainda impede a assistência adequada a pessoas com epilepsia: a desinformação. Por desinformação, ideias erradas e preconceituosas são difundidas; por desinformação, pessoas com epilepsia que poderiam já ter tido seu problema solucionado não são devidamente encaminhadas aos cuidados dos especialistas; por desinformação, aceitam-se situações de descaso com o acesso ao tratamento nas unidades básicas de saúde.

É por isso que o dia 26 de março – o “Purple Day”, ou dia roxo da epilepsia – é tão importante! Para nos lembrar de que o primeiro passo em direção a uma vida de qualidade para as milhares de pessoas que convivem diariamente com uma epilepsia começa pela informação.

Para marcar o dia, o NATE – Núcleo Avançado de Tratamento das Epilepsias – do Hospital Felício Rocho realizará uma ação de conscientização da população sobre o problema, soltando no ar centenas de balões roxos no céu. A ação acontecerá em frente ao Hospital, na Avenida do Contorno, 9.530 – Barro Preto, às 10h. Durante o evento, especialistas em epilepsia estarão disponíveis para conversar com a imprensa sobre o assunto.

 

TRATAMENTO

Nas últimas décadas, os recursos medicamentosos se multiplicaram. Ainda assim, há um grande contingente de pacientes (cerca de 30% dos pacientes com epilepsia) que se mostram refratários ao tratamento farmacológico. Isso quer dizer que, independente do uso correto de medicamentos bem escolhidos e adequadamente prescritos, as crises persistem – e, com elas, toda a sorte de limitações, problemas, riscos e comorbidades que as acompanham. 

Para os pacientes com epilepsias refratárias, existem recursos não farmacológicos, como a cirurgia da epilepsia, tratamentos dietéticos e, mais recentemente, a neuromodulação. A neuromodulação consiste no uso de aparatos eletrônicos que são implantados no paciente, como um marcapasso, e que produzem estímulo elétrico em determinadas estruturas cerebrais, modulando o funcionamento do cérebro e, a médio e longo prazos, reduzindo as crises e melhorando a qualidade de vida, sem interação com os remédios.


Liderança 4.0: criando o que não existe hoje


Imagine um presidente de uma multinacional da década de 1950 que é transportado aos dias atuais e que, assumindo o mesmo cargo (agora rebatizado por CEO), depara-se com um grupo de colaboradores em plena atividade de ginástica laboral. Ele dá dois passos e se encontra com sua nova assistente vestindo jeans e tênis – e não um tailler bem cortado –, usando cabelos pintados de azul e portando, em vez de um bloco e uma caneta, um laptop ou tablet. Ela substitui a querida Ana, que está em licença-maternidade há quase um ano (quem diria que isso é possível?). Ao pedir um café, o recebe em um copo totalmente ecológico porque o material faz parte de um extenso programa da empresa que visa à preservação do meio ambiente. Na reunião da tarde, é recebido por profissionais que parecem saídos do colegial (agora chamado de Ensino Médio), garotos e garotas que falam muita gíria, têm ideias e projetos incríveis e jamais viram um terno na vida... Aqui e ali, ele até vê um executivo sênior, mas, espanta-se ao saber que os líderes nem sempre são os mais velhos, mas, sim, os jovens, que vão embora de bicicleta, patins elétricos ou ficam na academia do próprio prédio, já que valorizar a saúde é uma de suas prioridades.

É, o mundo mudou consideravelmente, em pouquíssimo tempo. Se avaliarmos a história hipotética acima, cada parte dela é relacionada às pessoas, seus comportamentos, necessidades, estilos de vida, competências, capacitação e forma como trabalham e se relacionam. A situações citadas seriam inviáveis – e até bizarras – em 1950, mas, comuns atualmente. E essas transformações exigiram investimentos em liderança, para que as companhias evoluíssem junto com a tecnologia e as necessidades do mercado – mas, principalmente, com as pessoas que fazem tudo acontecer.

As empresas passaram por inúmeras adaptações – tantas que, atualmente, é necessário ao líder concentrar seus esforços mais no material humano, no ambiente social e nos recursos ambientais do que apenas na tecnologia ou na produtividade pura e simples. Gosto muito de uma frase do professor Klaus Schwab, fundador e presidente do Fórum Econômico Mundial, proferida em 2016: “Precisamos de líderes que sejam emocionalmente inteligentes e capazes de modelar e defender o trabalho cooperativo. Eles capacitam, em vez de comandar; eles serão movidos pela empatia, não pelo ego. A revolução digital precisa de uma liderança diferente, mais humana”.

Klaus Schwab cunhou os termos Liderança 4.0 e Revolução Industrial 4.0 na mesma época. Para ele e outros estudiosos das mudanças empresariais globais, as corporações mudaram a forma como lideram a partir de uma nova cultura, de inovação e metodologias que permitem fazer negócios alinhados com os anseios de seus acionistas, mas, ao mesmo tempo, valorizando o trabalho das equipes e do capital humano.

Para Schwab, a revolução tecnológica que está mudando a forma como trabalhamos, vivemos e nos relacionamos é diferente de tudo o que já presenciamos e, diante de tanta novidade, a Quarta Revolução Industrial é ímpar, afinal, quem imaginava que drones fariam entregas em locais inóspitos, cirurgias seriam realizadas à distância e por robôs, carros andariam pelas ruas sem motoristas e pessoas alugariam quartos em casas de outras, nos mais variados países do mundo, com apenas alguns toques na tela do smartphone? Tudo isso afeta a forma como as empresas precisam ser lideradas porque são seus líderes que ajudarão na manutenção das companhias no futuro. É necessário que as empresas se preparem para um futuro ainda mais diferente, inovador e cheio de novos modelos de negócios, que podem trazer desafios que superarão todos os já vividos.

Mas, como se preparar para liderar nessa nova realidade e prever tudo o que está por vir? Se aquele executivo, do início do nosso texto, deparou-se com tantas coisas inimagináveis há 70 anos, temos que fazer um exercício enorme para imaginar o futuro e tentar prever as relações que ocorrerão adiante. Se, hoje, critica-se a possível frieza criada pelo uso excessivo da tecnologia, que nos aproxima de quem está distante, mas nos afasta de quem está ao nosso lado, essa mesma geração tecnológica valoriza a qualidade de vida, buscando mais lazer, momentos dedicados à saúde e ao esporte. A preocupação com o meio ambiente e a responsabilidade de cada empresa sobre o planeta não são simples estratégias de Marketing, mas, atitudes reais e cobradas pelos consumidores. As lideranças, para obterem os melhores resultados, não mandam mais, mas, precisam de apoio, colaboração, ações em conjunto – e até combinadas com outras empresas – e a própria concorrência pode virar aliada, em alguns casos.

Tudo está ligado a criar o futuro que não existe hoje, através da interação homem-máquina. Não se trata de deixar de lado a tecnologia e a inovação, mas, de pensar que a liderança se faz pensando nas pessoas e para as pessoas. É nelas que deve-se colocar o foco. É para elas que devemos trabalhar, pensar e por elas devemos liderar.





Marcelo Tertuliano - Administrador de Empresas, com 24 anos de experiência na função financeira, dos quais, 16 anos em posições de liderança. Atualmente está à frente da área financeira de uma grande mineradora em Moçambique. 


Fiscais são preparados para evitar novas tragédias em barragens



Ministro Ricardo Salles disse que eles atuarão na Agência Nacional de Mineração


O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse nesta segunda-feira (25) que o governo vai aumentar o número de fiscais atuando na Agência Nacional de Mineração (ANM). O órgão é o responsável por verificar as condições das barragens, como a da Vale, em Brumadinho (MG).

De acordo com Salles, o governo fez um curso de capacitação de engenheiros para que eles possam se juntar ao quadro de fiscais que já existem no nível federal, da mesma forma nos níveis estaduais.
O ministro também comentou sobre a situação de Barão de Cocais (MG), onde recentemente a mineradora Vale emitiu um comunicado de alerta para o risco de rompimento de outra barragem. A estimativa é que cerca de 6 mil pessoas vivam em áreas passíveis de serem diretamente afetadas pelo rompimento.

Ainda de acordo com Salles, muitos fiscais de empresas privadas têm se recusado a subscrever laudos que atestem a segurança das barragens, por conta do que aconteceu em Brumadinho, em janeiro deste ano.





Fonte: agenciadoradio.com.br/


Posts mais acessados