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quinta-feira, 21 de março de 2019

Dia Internacional da Síndrome de Down e Dia Mundial da Infância


Hoje, dia 21 de março, é celebrado conjuntamente o Dia Internacional da Síndrome de Down e o Dia Mundial da Infância.

Para celebrar a data, o Dr. Flauber Santos Filho, coordenador Médico de Pediatria do HSANP, centro hospitalar na Zona Norte de São Paulo, concedeu uma entrevista sobre o assunto.

Confira abaixo a entrevista.


1 – O Dia Mundial da Infância e Dia Internacional da Síndrome de Down dividem a mesma data, dia 21 de março. Há um simbolismo por trás disso?

A importância da coincidência das datas é reconhecer a necessidade de inclusão social e atenção destas crianças.  
 


2 – Quais são os principais cuidados especiais que pais de recém-nascidos com Síndrome de Down devem tomar?

Crianças com a trissomia do 21 requerem alguns cuidados a mais durante sua vida. Quando recém-nascidas, elas precisam de maior atenção durante a amamentação e precisam realizar alguns exames logo nos primeiros dias, pois são frequentes algumas doenças cardíacas e o hipotireoidismo. Geralmente, também elas demoram mais tempo para andar, pois apresentam maior fraqueza muscular e assim precisam de fisioterapia para ajudar no seu desenvolvimento.
 

3 – Indivíduos com Síndrome de Down são mais propensos a desenvolver algumas doenças. Quais são elas?

As crianças com trissomia do 21 têm maior chance de algumas doenças, principalmente as infecciosas do trato respiratório, como gripes e pneumonia. Também é muito comum que os pacientes apresentem obesidade. Assim, é recomendado que elas pratiquem sempre atividades físicas e fisioterapia. 
 

4 – Muitos acreditam que pessoas com Síndrome de Down não podem viver uma vida normal como aqueles que não sofrem do mesmo distúrbio genético. Qual é a veracidade dessa informação?

Crianças com trissomia do 21 têm, sim, algumas restrições em realizar determinadas atividades. Atualmente, porém, esses pacientes são incentivados a frequentar escolas, faculdades e inclusive a trabalhar. Tem sido cada vez mais frequente encontrarmos pessoas com Síndrome de Down em ambientes corporativos. Vale ressaltar, também, que elas são pessoas muito dedicadas, atenciosas, carinhosas e que procuram sempre fazer o seu melhor em todas as atividades que realizam.

5 – Qual é a expectativa de vida de uma pessoa com Síndrome de Down?
Não há uma idade máxima. Hoje em dia, com os avanços dos cuidados e da medicina, a expectativa de vida tem sido cada vez maior, principalmente com qualidade. Pessoas com Sídrome de Down hoje estudam, trabalha e têm, inclusive, relacionamentos afetivos.

Descubra a importância do recall e como a tecnologia pode ajudar


Adquirir um carro é o sonho de grande parte da população, mas também é sinônimo de responsabilidade. O proprietário precisa estar atento ao bom funcionamento do automóvel, as revisões necessárias, serviços de manutenção, entre outros pontos essenciais para não colocar em risco a vida das pessoas nas ruas e rodovias. Entretanto, há uma questão essencial sobre o setor automotivo que poucos motoristas prestam atenção: a necessidade de fazer um recall, ou seja, a importância da troca de peças após identificação de defeitos de fabricação .
Os números realmente são preocupantes. De acordo com levantamento do Procon-SP, apenas em 2018 foram chamados mais de 2 milhões de veículos para realizar algum conserto ou troca de peças, mas apenas 15% deles atenderam ao chamado das fabricantes. Além disso, estimativas do mercado apontam que aproximadamente 22 milhões de carros que estão em circulação no Brasil precisam passar por este procedimento. Esta situação gera uma “bomba-relógio”, elevando o risco de acidentes graves nas ruas e rodovias do país. 
Atualmente, as montadoras realizam o chamamento de veículos com anúncios de utilidade pública em meios de comunicação, como TV, jornal e rádio, e em seus canais na Internet. Contudo, esse tipo de comunicado exige comprometimento das pessoas. Se elas não visualizarem as campanhas, não irão saber que seus carros possuem defeitos que podem ocasionar graves acidentes. Ainda que seja consagrada ao longo das décadas, essa estratégia apresenta resultado pouco eficaz: o índice de retorno sempre é abaixo dos 20%.
Dessa forma, o número de carros que precisa passar por algum procedimento de conserto ou troca de equipamentos aumenta consideravelmente a cada ano – e o risco de acidentes e mortes no trânsito cresce na mesma medida. Ainda que seja um serviço gratuito à população (e extremamente necessário), as notícias referentes a recall não costumam chamar a atenção das pessoas como as referentes à legislação de trânsito, lançamento de veículos e tributos a pagar, por exemplo. É preciso encontrar uma forma de fazer essa mensagem chegar aos interessados de forma rápida e clara.
É justamente neste ponto que a tecnologia mostra-se uma aliada importante. Hoje, existem diversas plataformas e aplicativos que facilitam o dia a dia dos motoristas, trazendo desde informações básicas do carro e do condutor até facilitando a compra e venda de veículos. Portanto, já existe no mercado um recurso parecido relacionado ao recall, informando a pessoa quando seu automóvel for chamado para este procedimento e mostrando a concessionária mais próxima para isso. Ele não precisa mais ficar pesquisando notícias; agora, o aplicativo faz um alerta sempre que necessário.
Quando compramos um carro, esperamos que ele funcione dentro do esperado e não precise passar por um recall para a troca de equipamento. Contudo, por mais inconveniente que seja, esse procedimento é importante demais para ser negligenciado ou ignorado pelos motoristas. Até porque não precisamos mais ler notícias e pesquisar bastante para saber se um determinado carro está com recall pendente. Agora, tudo isso pode estar literalmente na palma de nossa mão. 



Vinicius Melor - CEO do Papa Recall - Aplicativo que avisa o motorista se o automóvel cadastrado teve algum chamado da fabricante para conserto ou troca de peças.

Mais diversidade nos cargos de liderança melhora a performance financeira das empresas


No mês em que celebramos a força, o profissionalismo e o poder das mulheres, é importante falar sobre os desafios que elas ainda enfrentam por mais direitos e igualdade nas empresas e sociedade. 

Um desses desafios está na presença feminina em cargos de liderança. Porém, se as empresas quiserem aumentar sua rentabilidade, este quadro precisa mudar.

Pesquisas comprovam que empresas com mais diversidade em seus quadros funcionais têm melhor performance financeira. Entre elas, a da renomada consultoria McKinsey (A diversidade como alavanca de performance), divulgada em janeiro de 2018, mostra que, apesar dos movimentos por mais igualdade de gênero, as empresas ainda estão longe de adotar ou compreender a importância da diversidade, não só para a lucratividade, mas principalmente para a criação de valor.

Realizada com mais de 1.000 empresas em 12 países do mundo, a pesquisa demonstra que ter mulheres em cargos de liderança aumenta em mais de 20% as chances de obter desempenho financeiro acima da média. Cálculos da McKinsey provam que uma maior participação da mulher no mercado de trabalho em cargos de liderança pode injetar até US$ 12 trilhões no PIB global até 2025.

Para o Brasil, por exemplo, o incremento seria da ordem de US$ 410 bilhões.

Com base nisso, ainda é difícil entender o porquê das mulheres continuarem sub-representadas nos quadros funcionais das empresas. Levantamento do Instituto Ethos mostra que no quadro funcional das 500 maiores empresas brasileiras apenas 33% são mulheres, e só 14% estão em cargos de liderança.

Buscando tentar entender a causa desse gap, a Thomas International desenvolveu o estudo “Mulheres nos Negócios”. Realizado com 137 mulheres líderes e 137 executivos no Reino Unido, Holanda e Austrália, ele mostra que quando comparamos traços de personalidade e de inteligência emocional – ligados ao sucesso nos negócios –  não existe diferença estatística entre homens e mulheres em postos de liderança.

Para chegar a esse resultado, a empresa utilizou duas das suas avaliações psicométricas: HPTI (Indicador de Traços de Alto Potencial) e TEIQue (Questionário de Traços de Inteligência Emocional).
Além da personalidade, as avaliações mediram o nível de inteligência emocional e os tipos de comportamentos que geralmente são associados a homens e mulheres no ambiente de trabalho.

Ao combinar os resultados das duas avaliações, a conclusão é que homens e mulheres em posições de liderança possuem as mesmas competências comportamentais. E se começarmos a avaliar os profissionais de forma objetiva, sem os viéses inconscientes, certamente poderemos ter empresas com mais diversidade.

Entre os traços de personalidade analisados pelo estudo estão conscienciosidade, resiliência, curiosidade, audácia, tolerância às diferenças e competitividade. Já na avaliação que mede a inteligência emocional considerou-se assertividade, gestão da emoção, adaptabilidade, automotivação, autoestima e empatia, entre outros aspectos.

Dados que subsidiaram a pesquisa mostram que apesar de o número de mulheres nos postos de liderança ter aumentado nos últimos anos, elas continuam sendo minoria, ocupando apenas 29% dos altos cargos no Reino Unido. Esse índice é ainda menor em outras partes do mundo: apenas 20% nas empresas holandesas e 11% nas 200 maiores empresas da Austrália.

Outra conclusão interessante trazida pelo estudo foi a confirmação de que os viéses inconscientes impedem as mulheres de assumir cargos de liderança. Ou seja, os pontos de vista e pensamentos que as pessoas têm sobre as outras, e que afetam a tomada de decisões diárias e o comportamento, atrapalham a igualdade de gênero nas empresas.

O estudo fornece evidências claras de que líderes masculinos e femininos não são diferentes e apresentam níveis muito semelhantes de personalidade e traços emocionais, que no caso do homem predizem o sucesso na carreira. Mas a forma como esses traços são interpretados, reconhecidos e recompensados mostra que, quando as mulheres exibem os mesmos comportamentos e traços dos homens, elas são percebidas de forma negativa.

Por exemplo, ser assertivo pode ser considerado positivo no homem, mas para as mulheres esse mesmo traço de personalidade é visto como pejorativo, ou seja, ela passa a ser considerada como “mandona” pelos demais profissionais da equipe..

Mas a principal questão que devemos entender é de que forma os profissionais de Recursos Humanos podem apoiar a inclusão e a valorização da diversidade nas empresas. E a resposta é a adoção da psicometria nos processos de avaliação e recrutamento.

A psicometria é capaz de fornecer um método objetivo e fundamentado para avaliar um candidato, livre de possíveis estereótipos e preconceitos, e só assim as empresas vão começar a ter equipes mais diversas. E por consequência, terão melhores resultados, afinal a diversidade cria um ambiente de trabalho mais cooperativo, estimulante e acolhedor, com colaboradores mais motivados e engajados. 






Marcelo Souza – Country Manager da Thomas International Brasil

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