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quinta-feira, 14 de março de 2019

Um a cada cinco brasileiros está obeso




Como controlar esse problema?
 
Segundo o Ministério da Saúde, a obesidade vem crescendo exponencialmente no país. Na última década, o número de obesos aumentou em 60% e atualmente 19% da população sofre com esse problema, os números de prevalência de doenças como diabetes e hipertensão também aumentou.

Dra. Márcia Simões Kornin, diretora e membro da equipe médica da Eden Clinic - clínica que atua,através de tratamentos da fisiologia e harmonização hormonal - explica que nos últimos anos o brasileiro mudou totalmente seu hábito alimentar, deixando de comer em casa para comer algo na rua, geralmente sendo alimentos super calóricos. Além disso, devido a maior carga de trabalho e stress, as pessoas estão dormindo mal e isso gera obesidade. “Se persistir dessa forma, o brasileiro estará num padrão alimentar similar ao do americano, é preciso reeducação”, explica Márcia.

Márcia analisa que uma dieta saudável, rica e diversa em nutrientes pode ajudar quem quer emagrecer e também prevenir doenças cardiovasculares. “Nosso corpo precisa de carboidratos, proteínas, lipídios e outros nutrientes que podem ser encontrados em alimentos como frutas, verduras, cereais e sucos, é preciso variar e ficar atento à quantidade de cada elemento na sua dieta”, explica.

Neste dia 31 de março, vale conscientizar a população para se alimentar de maneira mais saudável. A Eden Clinic atua no desenvolvimento de um plano de ação individualizado para cada paciente, que prioriza sempre a saúde, longevidade e qualidade de vida, através do tratamento da fisiologia e harmonização hormonal. A clínica é composta por médicos, esteticistas, psicóloga e personal trainner, oferecendo diversos tratamentos médicos e estéticos.






Eden Clinic                         
Dra. Marcia Simões - CRM 33207 - Médica e Diretora Técnica da Eden Clinic
Endereço: Rua Padre Anchieta 2050 – sala 607 e 608 – Bigorrilho.


Incontinência Urinária: problema atinge cerca de 10 milhões de brasileiros, de acordo com Sociedade Brasileira de Urologia



Rafael Buta, médico urologista da Aliança Instituto de Oncologia fala sobre a doença e como tratá-la


Nesta quarta-feira (14/03) é lembrado o Dia Mundial da Conscientização sobre a Incontinência Urinária, problema que causa a perda involuntária de urina. A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) estima que cerca de 10 milhões de brasileiros tenham algum grau da disfunção, que afeta duas vezes mais as mulheres.

De acordo com a SBU, cerca de 30 a 40% das mulheres com mais de 40 anos apresentam algum grau de incontinência. Rafael Buta, médico urologista da Aliança Instituto de Oncologia destaca que, apesar de ser mais frequente em pessoas mais velhas, a doença pode aparecer em todas as idades.

Ele explica ainda que essa condição pode ser classificada como incontinência aos esforços, incontinência de urgência ou incontinência urinária mista. A primeira é aquela em que o paciente perde urina quando realiza alguma manobra que aumenta a pressão dentro do abdômen, como tosse, espirro, gargalhadas e, nos casos mais graves, quando pega peso, sobe escadas ou levanta-se de uma cadeira, pontua Buta.

O médico complementa "ela é muito mais comum em mulheres, e tem como principais fatores de risco gravidez, obesidade e constipação intestinal". Em homens é incomum, podendo ocorrer após operações para tratamento de doenças da próstata.

A incontinência de urgência pode ser causada por outro problema, a bexiga hiperativa, que atinge em média 12% de todos os homens e mulheres. "A sua incidência aumenta muito com a idade, podendo chegar a 80% nas pessoas com mais de 80 anos. Um terço dos pacientes com bexiga hiperativa apresenta incontinência", pontua Dr Rafael. Já a incontinência urinária mista é quando o paciente apresenta tanto a incontinência aos esforços quanto a incontinência de urgência.

Crianças e adolescentes também estão sujeitos a apresentar incontinência urinária. Porém, nessa faixa etária, essa condição é muito mais rara, e geralmente está associada a alguma malformação neurológica congênita.


Mas, e o tratamento?

De acordo com o especialista, o tratamento para o problema inclui fisioterapia e mudança de hábitos de vida. Mas, em casos mais específicos, como de bexiga hiperativa em que os sintomas persistem após a fisioterapia, pode-se lançar mão de medicamentos que reduzem os sintomas. Pacientes com incontinência aos esforços podem precisar de cirurgia se houver falha no tratamento fisioterápico.


Chocolate X zumbido


 
EXCESSO DE CHOCOLATE PODE CAUSAR ZUMBIDO NO OUVIDO


A Páscoa está chegando e a maior preocupação das pessoas é com a balança. Porém, o consumo exagerado de chocolate por crianças ou adultos, mais comum nesta época do ano, não causa somente o aumento do peso. Os ouvidos sofrem com a ingestão demasiada da guloseima e o excesso de chocolate pode gerar o famoso zumbido.
Poucas são as pessoas que se preocupam com a saúde dos ouvidos. A maioria só se lembra da real importância quando ocorre algum problema que ocasiona uma dor incômoda, um resfriado, com inflamações na garganta ou pela entrada da água, dentre outros.
O que é o zumbido?  Conhecido como uma ilusão sonora, o zumbido, é a sensação de ouvir som de apito, chiado, cigarra, sirene, motor ou panela.
O Instituto Ganz Sanchez, entidade que ha 10 anos trabalha focado no tratamento e pesquisas sobre zumbido,  realizou uma levantamento e estima-se que no Brasil há de 34 a 48 milhões de pessoas com o sintoma, e alerta para o aumento expressivo em relação aos 28 milhões estimados há quase 20 anos.
Segundo  Tanit Ganz Sanchez, otorrinolaringologista e fundadora do Instituto Ganz Sanchez, o excesso de chocolate pode afetar o ouvido:
“O chocolate contem substâncias que podem agredir os ouvidos, como o açúcar e a cafeína. Em alguns organismos, quando o açúcar (glicemia) aumenta no sangue depois da ingestão de doces, o pâncreas passa a produzir mais insulina do que o necessário para controlar a quantidade de açúcar presente. Essa insulina em excesso é o grande vilão do ouvido, pois provoca uma bagunça bioquímica e atrapalha o funcionamento normal. Nas pessoas que tem zumbido por problemas de metabolismo de açúcar ou cafeína, nós restringimos o chocolate por 30 dias para que o ouvido possa se recuperar”, explica a médica.
Segundo a especialista, a cafeína, também encontrada nos chocolates, acelera o sistema nervoso e como o zumbido já é, por natureza, um “ritmo acelerado”, ele pode aparecer ou piorar ainda mais.
Isso acontece cerca de 1 hora após tomar a cafeína, que é encontrada não apenas no chocolate, mas também no chá preto e no mate, no refrigerante, nos estimulantes e no chimarrão e a esse consumo o ouvido reage causando zumbido ou tontura”,esclarece a médica, que é a pioneira em realizar pesquisas sobre o zumbido no ouvido no Brasil, à frente desses estudos há 25 anos.

A especialista acrescenta que o zumbido pode ser temporário.
 “Em algumas pessoas ele desaparece, porém outras precisam recorrer a tratamentos específicos, principalmente se a pessoa substitui o chocolate por outro tipo de doce, que também causa o zumbido”.

Para evitar o zumbido confira as dicas de Tanit Ganz Sanchez:
1- Comer com moderação, pois não existe um número mágico de peso, quadradinhos ou barras para consumo;
2 – Dê a preferência para chocolates com pelo menos 70% de cacau;
3 – Substitua pelos chocolates diets;
4-  O alfarroba, que é um substituto do chocolate e não tem açúcar, glúten ou lactose pode ser consumido, porém, com moderação por qualquer pessoa. 
Importante: “Poucas pessoas se preocupam com a saúde dos ouvidos. A maioria só se lembra deles quando sente dor nas otites ou sensação de tampado nos resfriados ou por acúmulo de cera. Mas quando a gente perde o ouvido, o arrependimento é geral”, ressalta Dra. Tanit.  




Profa. Dra. Tanit Ganz Sanchez - Otorrinolaringologista com doutorado e livre-docência pela USP, Fundadora e Diretora do Instituto Ganz Sanchez, criadora da Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido (Novembro Laranja) e do Grupo de Apoio Nacional a pessoas com Zumbido. Assumiu a missão de desvendar os mistérios do zumbido e é pioneira nas pesquisas no Brasil, sendo reconhecida por sua didática, objetividade e compartilhamento aberto de ideias. É especialista em Zumbido, Hiperacusia, Misofonia e Distúrbios do Sono.

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