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terça-feira, 24 de julho de 2018

Obesidade em crianças e adolescentes atinge índices alarmantes


124 milhões de crianças e adolescentes no mundo são obesos


Dados revelados por um estudo realizado pela Imperial College de Londres em parceria com a Organização Mundial de Saúde (OMS) revelaram que a obesidade infantil atinge atualmente dez vezes mais crianças e adolescentes do que na década de 1970. Isso significa que nos últimos quarenta anos o número de crianças e adolescentes obesos – entre 5 e 19 anos – aumentou dez vezes, correspondendo a 124 milhões de pessoas. A Organização também estima que em 2022 existirão mais crianças obesas do que abaixo do peso em todo o mundo.

A estatística de crianças obesas no Brasil também é muito elevada. Um em cada três brasileiros apresenta sobrepeso ainda na infância. O Ministério da Saúde estima que 33% das crianças brasileiras entre 5 a 9 anos, hoje já estejam acima do peso. O índice de meninos obesos alcança 16,6% e dentre as meninas a taxa chega a 11,8%, segundo informações contidas nas Pesquisas de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE 2008-2009. Já entre os jovens com idades de 18 a 24 anos, o percentual de obesos aumentou em 110% nos últimos dez anos no país. 

Os números são bastante preocupantes e apontam para uma grande possibilidade de que esses indivíduos se mantenham obesos ou com sobrepeso durante a vida adulta. O especialista em endoscopia digestiva e gastroenterologia, Henrique Eloy, explica que a obesidade na infância e adolescência é um assunto extremamente importante, pois, acomete pessoas que estão em um processo de formação de personalidade e desenvolvimento físico. “A obesidade nessa fase prejudica a saúde desses pacientes, não somente na área física, como a psíquica e a vida social. Com causas multifatoriais, a obesidade está sofrendo maior estímulo por parte de características socioculturais e comportamentais da sociedade atual, mas também pode ser causada por fatores genéticos e hereditários”, comenta.

No âmbito sociocultural, a obesidade nas crianças e adolescentes vem sendo impulsionada pelo aumento do consumo de alimentos industrializados – fast-food, comidas ricas em gordura e pobres em nutrientes –, aliado ao sedentarismo. “Com os avanços tecnológicos, as crianças passam mais tempo sentadas usando aparelhos eletrônicos e praticam pouca, ou nenhuma atividade física”, explica.  

Já em relação a hereditariedade, Henrique Eloy aponta que vários estudos comprovam que se uma criança tem um pai obeso, ela terá 40% de chance de vir a se tornar um adulto obeso.  “Se os dois pais são obesos, essa possibilidade dobra, assim essa criança terá 80% de chance de se tornar um adulto obeso, contra 10% de possibilidade, caso nenhum dos pais forem obesos. Portanto, a carga genética é muito importante para essas crianças. Em um estudo recente divulgado pelo ‘The BMJ’ (Briths Medical Journal) foi revelado que filhos de mulheres que levem um estilo de vida saudável contam com 75% menos probabilidade de serem obesos. Este é um dado muito importante, pois, evidencia que a influência da família na adoção de bons hábitos físicos e alimentares, podem ser essenciais para a prevenção da obesidade infanto-juvenil”, elucida. 

Segundo Henrique Eloy, é muito raro encontrar alguma síndrome hereditária que possa explicar uma obesidade acentuada nas crianças, mas quando isso acontece, na maioria dos casos o problema pode ser provocado pela síndrome de Prader- Willi. 

De acordo com Henrique Eloy, a obesidade na infância é ainda mais preocupante no que se refere às doenças que podem ser desencadeadas por esta condição. “Crianças obesas podem desenvolver hipertensão arterial, dislipidemia (aumento do colesterol triglicérides), diabetes, apneia, depressão, asma brônquica e problemas osteoarticulares, cardiovasculares, ortopédicos e hepáticos. Entre as meninas, a obesidade pode causar um amadurecimento físico precoce, ocasionando uma puberdade antecipada e ciclos menstruais irregulares”, aponta.

O médico aponta que todas as alterações causadas pela obesidade em crianças podem levar a uma queda da capacidade física destes pacientes, assim como a um declínio em seus rendimentos escolares. “Estes fatores fazem com que essa criança sofra com comportamentos discriminatórios por parte dos colegas de colégio, levando a casos de bullying, que nós tanto conhecemos, e que quando acontecem, podem agravar ainda mais todas essas alterações, principalmente, no âmbito psíquico”, explica.

Henrique Eloy orienta que o tratamento da obesidade em crianças e adolescentes deve ser multidisciplinar, contando com o acompanhamento obrigatório de uma equipe formada por um pediatra, nutricionista pediátrico, endocrinologista, psicólogo, psiquiatra – quando for necessário o uso de algum medicamento --, e até mesmo de um instrutor de esportes. “A principal ferramenta terapêutica é a mudança comportamental de toda a família. Não adianta direcionar o tratamento somente a criança ou adolescente, pois a família inteira tem que se comprometer com esse tratamento”, afirma.

O tratamento medicamentoso e cirúrgico em crianças é totalmente contraindicado, já em adolescentes, a prática deve ser realizada somente em casos excepcionais, com a indicação formal de toda a equipe multidisciplinar. “É de suma importância nestes casos, que antes da realização de uma cirurgia, seja avaliada a maturação óssea destes pacientes, pois caso ela não esteja completa, a operação não pode ser autorizada. Para evitar o uso da cirurgia, os procedimentos endoscópicos – como o Balão intragástrico – pode ser uma indicação eficaz para o tratamento da obesidade em adolescentes”, conclui. 


Sabor de nostalgia: o café em todas as fases da vida


Muito mais do que alimentar nossos corpos, comidas e bebidas são capazes de criar vínculos afetivos que ficarão guardados para sempre em nossas memórias. É por esse motivo que o conceito de comfort food, comida que desperta conforto, bem estar e ativa nossas lembranças, tem ganhado cada vez mais espaço. Nesse sentido, o café é tido como uma das bebidas mais importantes ao longo da nossa vida, já que nos acompanha da infância até a velhice.

Ainda quando crianças, muitos recebem dos pais a oferta de um café com leite bem quentinho antes de ir para escola. Mais do que um alimento, é uma demonstração carinho. Na hora do recreio, muitas escolas também oferecem café como forma de alimentar e deixar as crianças mais alertas para os aprendizados. Nas tardes frias, o café com bolo também cai perfeitamente como forma de aconchegar e aquecer o corpo e o coração. 

Mais tarde, na juventude, é comum tomarmos xícaras e mais xícaras de café a fim de ficarmos mais tempo acordados, debruçados sobre os livros. Na véspera das provas de fim de semestre ou do tão temido vestibular, é a ele que muitos de nós recorre. Além de um parceiro da madrugada, o café também nos ajuda a revigorar dos excessos cometidos nas festas e baladas. Depois de beber mais do que se deve, o café bem forte ajuda qualquer um a se recuperar. 

Na fase adulta, é a hora dos cafés de negócios. Marcar um café para apresentar aquele projeto para uma pessoa importante sempre gera muita expectativa. Há também os cafés com segundas intenções, aqueles que precedem um romance. Ao final dos jantares importantes, sejam de negócios ou de relacionamento, a presença dele é essencial. Se for um aromatizado, com saber diferenciado, a chance de a memória ficar eternizada é ainda maior.

Não podemos esquecer também da importância do café entre os amigos. Aqueles que o tempo acaba afastando de nós precisam ser reaproximados junto com uma boa xícara de café. Esse pode ser em uma cafeteria, lanchonete ou restaurante. Mas, bom mesmo é quando ele é servido em casa, junto com as famílias que se formaram ao longo do tempo. Enquanto preparam, coado ou em cápsulas, muitas histórias do passado vão sendo trazidas à tona. 

Já na terceira idade, depois de experimentar vários sabores e memórias com o café, o degustador tem bem claro as suas preferências. Ele já sabe bem o que gosta, de que forma e principalmente, com quem. Muitas vezes, um café em sua própria companhia representa um grande encontro consigo mesmo. Há os que não abrem mão desse momento de profunda intimidade. Há também os que não dispensam uma boa companhia. Podem ser os amigos, cônjuge, filhos ou netos. 

No fim, descobrimos que não importa como. Um bom café sempre estará presente em nossas vidas, registrando boas lembranças. Aquele carinho e proteção que vem desde a infância, estará sempre ali, nos transportando para aquela sensação de puro sabor e prazer. Viveremos bons e maus momentos, mas em todos eles haverá sempre uma boa xícara, bem quentinha para nos recompor e preencher. Ainda bem!





Liana Baggio Ometto - diretora comercial da Baggio Café



Vovós conectados e os perigos do mundo online


Próximo ao Dia dos Avós, Kaspersky Lab alerta para cuidados que podem ser tomados com aqueles que amamos

Apesar de existirem muitos registros de que as gerações mais novas passam grande parte do seu tempo conectados, eles não são os únicos: os usuários acima de 55 anos também estão entrando no mundo digital. Sabemos que a maioria se preocupa em cuidar de seus filhos e netos, mas você já se perguntou se eles tomam cuidados em relação à segurança online? Próximo ao Dia dos Avós, comemorado no dia 26 de julho, a Kaspersky Lab chama a atenção para o fato de que 44% dos usuários admitem que seus familiares pertencentes a essa faixa etária já sofreram alguma ameaça online e inclusive foram vítimas de algum golpe no mundo digital (15%). Esses dados foram retirados do Relatório de Riscos de Segurança para o Consumidor de 2017: “Not logging on, but living on”.

Ainda de acordo com o relatório, realizado em parceria com a B2B International, a maioria (84%) dos usuários com 55 anos ou mais acessa a Internet em casa várias vezes ao dia e 44% passam pelo menos 20 horas semanais na Internet. Apesar dos vários benefícios desses níveis de conectividade, os familiares se mostram preocupados que os parentes dessa faixa etária não tomam as precauções necessárias para se proteger online, e 60% das pessoas se preocupam com a segurança de idosos digitalmente conectados. Além disso, cerca de 44% dos usuários da Internet admitem que seus familiares com idade acima de 55 anos já sofreram alguma ameaça online, inclusive foram vítimas de algum golpe no mundo digital (15%), enfrentaram ataques de malware ou vírus (15%) e foram espionados por software malicioso (13%); portanto, esse medo existe por várias razões.

   
Embora exista essa preocupação, um fato chocante é que um terço dos respondentes não faz nada para proteger seus parentes dessa faixa etária; mostrando que essas preocupações não se convertem em ações e, possivelmente, esses entes queridos fiquem em perigo. E, apesar das ameaças de segurança reais às quais os familiares dessa faixa etária estão expostos, essa preocupação não necessariamente se traduz em ações e apoio. Somente 34% das pessoas entrevistadas instalaram uma solução de segurança nos dispositivos dos familiares idosos, e apenas 32% os instruem regularmente sobre ameaças online. Além disso, um terço (33%) não fez nada para ajudar a protegê-los, possivelmente aumentando o risco de sofrerem um incidente de cibersegurança.

Os usuários da Internet acima de 55 anos são um grupo-alvo vulnerável e altamente lucrativo para os criminosos virtuais, o que os coloca na mira de quaisquer tipos de ataques, como malware, spyware e golpes por e-mail”, alerta Thiago Marques, analista de segurança da Kaspersky Lab.  “E, como mostra o relatório, as nossas preocupações precisam se tornar ações, seja explicando para nossos entes queridos sobre os perigos existentes no mundo online ou os auxiliando com uma solução de segurança que seja eficaz em todos os dispositivos. Isso ajudará a controlar os riscos à segurança e proteger os familiares mais idosos contra problemas digitais desagradáveis”, completa.

Uma maneira para se prevenir é usando ferramentas como o Kaspersky Total Security, uma solução multifuncional capaz de proteger o usuário, detectando e removendo as ameaças em diferentes dispositivos como Windows, Mac, iOS e Android. Além disso, os usuários podem conhecer mais sobre essa proteção e segurança a partir da versão gratuita.  Assim, os familiares podem se comunicar sem preocupações com malware ou com a possibilidade de ter seus dados pessoais comprometidos.

Visite o site da Kaspersky Lab para saber mais sobre esses e outros produtos. Para ler o Relatório de Riscos de Segurança para o Consumidor de 2017: “Not logging on, but living on” clique aqui





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