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sexta-feira, 15 de junho de 2018

Inteligência exponencial para transformar as organizações e o mundo dos negócios


O desenvolvimento pessoal e a gestão de pessoas estão sendo aprimorados por essa nova competência


O senso comum e algumas regras antiquadas ditam que as emoções são grandes inimigas da inteligência. Porém, atualmente, quando praticamente tudo é interligado e complementar, o gerenciamento de emoções conquistou status de inteligência. Segundo Daniel Goleman, considerado criador do conceito de "Inteligência Emocional", psicólogo, escritor e PhD da Universidade de Harvard, as emoções podem influenciar na carreira. De maneira mais prática, o comportamento pode até ser responsável pela demissão de um profissional.

Para melhorar o gerenciamento de sentimentos, é necessário um primeiro passo simples: a auto-observação. "Essa análise está muito longe de ser uma crise de identidade", comenta Hendel Favarin, CEO da Escola Conquer, desenvolvida no Vale do Silício para acelerar o crescimento pessoal e profissional das pessoas. "Primeiro comece a perceber como as influências externas afetam o seu emocional e como as suas emoções podem atingir outras pessoas", aconselha.

Administrar as emoções no ambiente de trabalho pode ajudar o colaborador a ser cada vez mais produtivo e a ter mais qualidade de vida. O ideal, para não desperdiçar qualquer potencial, é nunca beirar o extremo da razão ou da emoção. Ter uma inteligência emocional bem equilibrada faz com que qualquer pessoa reaja aos obstáculos com mais tranquilidade e tenha facilidade em estabelecer relacionamentos interpessoais, o que ajuda, inclusive, a fazer networking.

Segundo Hendel, é um equívoco comum crer que pessoas mais velhas automaticamente são dotadas de inteligência emocional. Diversos fatores externos e internos podem influenciar o desenvolvimento dessa competência em algum profissional, mas independente da idade, é possível aprimorá-la. Por ser um assunto relativamente novo, a maioria das instituições tradicionais de ensino e até mesmo empresas acabam não estimulando essa habilidade.

Quando se trata de líderes com inteligência emocional, o impacto positivo é ainda maior. Por conta dessa capacidade, esses líderes conseguem motivar a equipe, dar-lhes autonomia e se equilibrar, sem divagar com resultados impossíveis ou mergulhar em um perfeccionismo pessimista.



O combate diário ao trabalho infantil


Organizações da Sociedade Civil atuam para oferecer alternativas às famílias e proteger a infância ameaçada

Em Caruaru (PE), o projeto Fazendo Direito: Uma Proposta de Enfrentamento ao Trabalho Infantil atua com 3.000 crianças e adolescentes entre 7 e 17 anos. No Ceará, o Juventude Viva atende 380 jovens entre 12 e 16 anos no município de Morrinhos e o Arte e Cultura em Harmonia, de Jijoca do Jericoacoara, outras 300 crianças e adolescentes entre 3 e 17 anos. Em Espírito Santo do Pinhal, a cerca de 200 quilômetros da capital paulista, o Estação de Conhecimentos recebe 120 meninos e meninas de 6 a 16 anos.
Em comum, essas iniciativas têm como ação diária o combate ao trabalho infantil. No Brasil, 1,8 milhão de indivíduos entre 5 a 17 anos trabalham, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua, de 2016. Desse total, 54,4%, ou 998 mil, enquadram-se em trabalho infantil: ocupação de qualquer natureza abaixo da idade mínima permitida, entre 5 e 13 anos, ou trabalho na idade permitida, mas sem carteira assinada, de 14 e 17 anos. 
O relatório Medir o Progresso na Luta contra o Trabalho Infantil, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), revela que há 168 milhões de crianças nessa faixa etária trabalhando no mundo, o que equivale a 11% da população nesse intervalo de idade.
Os projetos desenvolvidos nos quatro municípios brasileiros são exemplos de ações que procuram identificar espaços de incidência de trabalho infantil, prevenir e enfrentar tal prática, mas principalmente oferecer às crianças e suas famílias alternativas à essa realidade, em especial apoiando-as na permanência na escola, na melhoria do desempenho escolar e no desenvolvimento emocional, cognitivo e físico. O trabalho infantil reproduz o ciclo de pobreza da família, na medida em que tira a criança da escola, prejudica sua aprendizagem e a torna vulnerável sob diversos aspectos, como saúde, exposição à violência, assédios, esforços físicos incompatíveis com a idade e acidentes.
“Os meninos e meninas submetidas à essa situação são privadas de uma infância plena, do direito de brincar, essenciais ao seu desenvolvimento físico, cognitivo, emocional e social. Esses aspectos impactam diretamente na construção de uma vida saudável”, destaca a gerente de Fomento do Itaú Social, Camila Feldberg.
Apoio aos projetos – Diversas fundações e instituições de investimento social privado mantêm instrumentos de apoio financeiro a projetos que contribuam para a garantia dos direitos de crianças e adolescentes. O Itaú Social lançou edital para destinação de recursos aos Fundos da Infância e Adolescência. Os Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCAs) de todo o país, gestores dos Fundos, podem inscrever propostas até o dia 3 de agosto no site http://editalfia.prosas.com.br. O anúncio dos projetos selecionados está previsto para dezembro. 
O Edital Fundos da Infância e da Adolescência é elaborado conforme as orientações do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e selecionará propostas voltadas ao atendimento e acolhimento direto; elaboração de diagnóstico, sistema de monitoramento e avaliação de políticas públicas; capacitação e formação profissional; campanhas educativas; e mobilização social e articulação para a defesa dos direitos.
“Os Conselhos devem selecionar e inscrever a proposta que considerem prioritária para atender às necessidades identificadas no município e garantir os direitos das crianças e adolescentes”, explica Camila.
Os valores disponibilizados para o edital são provenientes da destinação de 1% do imposto de renda devido das empresas do Conglomerado Itaú Unibanco Holding S.A.
Mais informações sobre o Edital podem ser acessadas no link: editalfia.prosas.com.br .


Promover o engajamento nas equipes diminui o turn over nas empresas


A rotatividade dos colaboradores é uma das principais preocupações dos empresários e gestores. Afinal, quanto mais você aplica estratégias para fazer com que as pessoas fiquem nas empresas, maior a probabilidade de ter uma equipe engajada e verdadeiramente comprometida.

E na contramão deste cenário está a perda de dinheiro. Quando os funcionários pedem demissão ou sofrem um processo de desligamento, também há prejuízo porque haverá a necessidade de novas contratações, treinamento e adaptações. Lembrando que tudo isso toma tempo e demanda investimentos, que poderiam ser destinados a outras áreas.

Neste contexto, a Disney, líder no segmento de entretenimento mundial, trabalha da seguinte forma: atua no propósito das pessoas e naquilo que as faz se dedicarem para atender as diversas tarefas diárias, mas sempre tornando todo o processo algo prazeroso.

Muitas pessoas dedicam parte considerável do seu tempo para buscar aquilo que querem fazer, mas se esquecem de olhar e aprender a gostar do que já fazem. A Disney trabalha o encantamento do cliente interno, justamente para que ele esteja engajado para produzir cada vez mais e para atuar de forma feliz.

Quanto mais significado dermos para as pessoas, mais comprometidas elas se tornarão. Muitos, ao longo do tempo, perdem a vontade de trabalhar simplesmente porque não entendem o motivo pelo qual fazem determinadas coisas.

Por isso, reforço que não é interessante somente em focar em processos e tarefas e sim qual a conexão daquilo que se faz e a relação com os objetivos da empresa. Esse elo é muito importante.

Nem sempre um bom salário fala mais alto, mas sim uma conexão entre o seu propósito. Certa vez, uma família tinha acabado de sair de uma loja e estava caminhando pela rua principal do parque. Um dos filhos do casal, uma menina, carregava um ursinho que acabava de comprar. Infelizmente, ela deixou o boneco cair no chão, sendo atropelado por um carrinho de limpeza.

O urso ficou completamente sujo e a pequena começou a chorar. O funcionário da limpeza pediu desculpas pelo ocorrido, olhou para a menina e disse: agora, esse ursinho depende da gente. Para que ele tivesse os "primeiros socorros", foram até o local onde estava a enfermeira. Ela pediu um minutinho para cuidar do ursinho. Enquanto isso, foi até a loja, trocou por um ursinho novo, desembalou, enfaixou o braço e devolveu para a menina e ainda disse: agora, ele depende unicamente de você.

Imagine que experiencia maravilhosa vivenciou essa família! E essa história serve como símbolo de uma equipe engajada e comprometida. A função da pessoa responsável pela limpeza, até então, é "somente" limpar, da enfermeira, cuidar de pessoas que estão passando mal e dos funcionários da loja, vender. Mas o propósito dos três departamentos, independentemente da função, é a de criar felicidade e isso acontece quando os colaboradores quando ressignificam o trabalho, ficam engajadas e mais felizes.

Ressignifique o trabalho dos seus colaboradores e obtenha o tão sonhado engajamento, diminuindo assim, uma das principais causas de falta de produtividade nas empresas: o turn over.





Alexandre Slivnik - autor de diversos livros, entre eles do best-seller O Poder da Atitude. É sócio-diretor do IBEX – Institute for Business Excellence, instituição sediada em Orlando / FL (EUA), sócio-diretor do Instituto de Desenvolvimento Profissional (IDEPRO), diretor-executivo da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e diretor geral do Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento (CBTD). Palestrante e profissional com 17 anos de experiência na área de RH e treinamento. É atualmente um dos maiores especialistas em excelência em serviços no Brasil. Leva periodicamente vários grupos de líderes brasileiros para treinamentos in loco nos Estados Unidos, para estudar e ensinar como as empresas podem incorporar a excelência e felicidade no trabalho, o que é também tema de suas palestras, cursos, treinamentos e seminários. Tem especialização em HARVARD – Graduate School of Education. Contatos com o autor: www.slivnik.com.br ou alexandre@slivnik.com.br ou 11 4191-2286. Instagram @alexandreslivnik

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