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terça-feira, 5 de junho de 2018

Verrugas nas pálpebras exigem atenção


A principal causa do surgimento de verrugas nas pálpebras é a infecção pelo vírus HPV

A aparência das pálpebras pode variar de pessoa para pessoa. Mas, se você notar o aparecimento de uma verruga na região periorbitária ou nas pálpebras, é preciso atenção. Essas pequenas protuberâncias podem ser na verdade o papiloma escamoso, um tumor benigno de pele que causa as papilas, popularmente conhecidas como verrugas.

O papiloma escamoso é o mais prevalente entre os tumores que atingem as pálpebras. No Brasil, estima-se que os tumores palpebrais representam cerca de 16 mil casos ao ano, segundo o Ministério da Saúde. Na maioria dos casos, o papiloma palpebral é causado pelo vírus HPV (vírus papiloma humano).

Segundo a oftalmologista Dra.Tatiana Nahas, especialista em cirurgia de pálpebras e chefe do setor de plástica ocular da Santa Casa de São Paulo, o papiloma escamoso costuma ter a mesma coloração da pele, uma superfície rugosa e não causa dor.

“Entretanto, como é uma lesão provocada por um vírus pode se espalhar para outras áreas do rosto ou até mesmo do corpo, uma vez que é comum as pessoas levarem as mãos ao rosto diversas vezes ao dia”.


Papiloma e HPV
 
Algumas pessoas ficam surpresas em saber que o HPV, conhecido por ser uma das principais causas de câncer de útero, pode também infectar outras áreas do corpo. Isso se deve ao fato do vírus apresentar mais de 100 subtipos e cada um deles tem diferentes manifestações clínicas.

“A manifestação mais característica e frequente do HPV são as verrugas (papilomas). Inclusive é daí que vem o nome do vírus. O HPV-1 e HPV-2 são os subtipos cutâneos mais comuns. Ao ser infectada, a pessoa pode desenvolver as verrugas na face, mãos e pés, entre outras regiões”, explica Dra. Tatiana.

Assim como qualquer outro tumor benigno de pálpebra, as verrugas causadas pelo papiloma têm um crescimento lento e não apresentam sangramentos.

Mesmo assim, podem atrapalhar o movimento das pálpebras, prejudicar a visão do paciente e se espalhar para outros locais. Por isso é preciso tratar. O papiloma escamoso pode aparecer em pessoas de todas as idades, mas é mais comum em maiores de 30 anos.


Como é o tratamento do papiloma
 
O diagnóstico é essencialmente clínico, já que as verrugas são facilmente identificadas pelo médico na hora da consulta. “O tratamento do papiloma nas pálpebras depende de alguns fatores. Lesões pequenas ou lesões maiores que comprometem a visão ou ainda a estética, devem ser removidas cirurgicamente”, comenta Dra. Tatiana. Caso contrário tendem a se multiplicar e a se espalhar pela região periocular.

“É muito importante que o paciente procure um médico especializado em plástica ocular. Isso porque além deste profissional conhecer a anatomia e as necessidades de proteção do olho, ele também é especializado na reconstrução da região periorbitária, que pode ser necessária dependendo do tamanho e da localização da verruga. A dica é: ao notar qualquer alteração nas pálpebras, procure um oftalmologista”, encerra a médica.


Prática precisa ser orientada corretamente para não causar lesões e prejudicar a saúde


Uma das práticas desportivas mais populares, a corrida de rua traz diversos benefícios para a saúde: emagrece, é praticamente gratuita, oxigena o cérebro e traz bem-estar. No entanto, não basta “sair correndo”. Por mais que pareça intuitivo, correr requer técnica e orientação profissional adequada para evitar lesões e riscos à saúde. Altino Andrade, profissional de Educação Física da Rede Just Fit Academia, indica alguns cuidados que devem ser adotados antes de correr por aí.
Confira:

1.    - Liberação médica: “antes de praticar a corrida de rua, é preciso que o atleta faça uma avaliação médica para avaliar possíveis riscos à saúde, conta Altino Andrade.  Pessoas com hipertensão, histórico familiar de doenças cardiovasculares, com lesões articulares, são os que estão entre o grupo que mais precisa de atenção.

2.    - Escolha do calçado: cada pessoa tem uma pisada diferente, que indica como o peso do corpo é distribuído no pé. Por isso, é preciso se atentar ao tipo de calçado mais indicado para cada pisada para evitar dores e lesões, principalmente nas articulações do joelho e tornozelo, que sofrem com o impacto, portanto não compre apenas porque achou bonito.

3.    - Estado da via: “correr no asfalto tem um impacto muito maior nas articulações do que correr na terra/grama ou areia. Independente do tipo de piso é preciso ficar atento a buracos e depressões para evitar quedas e torções que podem ser sérias”, destaca Altino Andrade.

4.    - Respeito ao ritmo: quem está começando precisa respeitar seus limites. Por mais desafiador que seja subir um morro acelerado, é preciso mesclar caminhada e corrida, sempre que necessário, até estar adaptado à variação topográfica.

5.    - Hidratação: “é preciso manter-se bem hidratado durante toda a corrida, mas com equilíbrio. Se beber muita água durante a prática, vai atrapalhar o ritmo porque pode  sentir mal-estar”, porém jamais deixe de se hidratar, destaca Altino Andrade. O ideal então é caprichar na ingestão de líquidos principalmente antes e depois do exercício.

Altino Andrade, lembra ainda que a orientação profissional ajuda a determinar o ritmo correto para cada atleta, corrigindo erros que podem prejudicar a saúde e ajudando a colher os benefícios da prática esportiva.


Iluminação melhora a produtividade, diz pesquisa


Entenda como a luz melhora  a produtividade e previne doenças


Estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que até 2030 o número de brasileiros com mais de 60 anos deve passar dos atuais 29,4 milhões para 41,5 milhões. De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier este cenário deve aumentar ainda mais a deficiência visual no Brasil por doenças oculares incapacitantes como a catarata. O último anuário do CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia) mostra que a catarata responde por 49% dos casos de cegueira tratável. Por isso, é  uma  importante causa das quedas,  uma das mais frequentes causas de  hospitalização de idosos no Brasil.  


Pesquisa

Como se não bastasse, 85% de nossa integração com meio ambiente depende da visão e 1/3 aposentados brasileiros permanecem trabalhando apesar da baixa visão.

Por isso, o médico afirma que a melhora da iluminação nas empresas e residências deveria ser uma das prioridades da saúde pública no país. 

O oftalmologista ressalta que enxergar bem, melhora a produtividade, humor, estado de ânimo e o bem-estar. É o que mostra uma pesquisa holandesa da universidade de Twente. O levantamento acompanhou durante sete meses os efeitos da exposição à iluminação calibrada ao ciclo circadiano de 124 participantes.

Os resultados mostram 18% tiveram melhora da produtividade, 71% se sentiram mais animados, 76% mais felizes e 50% mais saudáveis. 


Degeneração da visão reduz produtividade

Queiroz Neto afirma que a partir dos 40 anos a progressiva degeneração do sistema ocular faz parecer doenças que impõe cuidados periódicos com a saúde dos olhos para manter a produtividade. “Nesta faixa etária as mudanças frequentes dos níveis de iluminação das telas eletrônicas fazem a fadiga visual saltar de 67% entre os mais jovens, para 90%. Isso acontece porque nossos olhos foram feitos para durar 40 anos. “A partir daí os tecidos oculares começam a degenerar”, afirma. A primeira degeneração que surge é a presbiopia ou vista cansada que dificulta enxergar de perto inclusive em quem nunca usou óculos”
“Quando uma pessoa atinge 50 anos, o cristalino do olho começa a amarelar”, pondera. É o início da catarata que diminui nossa capacidade de discriminar cores.
Aos 60 anos, Queiroz Neto destaca que a pupila se torna menor. Resultado: menos luz chega à retina onde se processam as imagens, a ponto de necessitarmos até três vezes mais iluminação que uma pessoa de 20 anos. A diminuição da pupila também dificulta a adaptação da visão às mudanças de luminosidade de um ambiente para outro.


Como prevenir doenças

Para Queiroz Neto o estudo holandês comprova a importância da boa iluminação e a influência dos olhos na saúde sistêmica. “O bem-estar descrito pelos participantes está relacionado à transmissão por um ramo do nervo óptico das condições de iluminação a que estamos expostos para um centro de comando no cérebro, chamado núcleo supraquiasmático (NSQ). Este núcleo, ressalta, processa a luminosidade e envia a informação às glândulas responsáveis pela secreção e supressão de hormônios que regulam nosso metabolismo durante 24 horas, o ciclo circadiano.  “Por mais que a luz artificial seja adequada não tem os mesmos efeitos da natural no organismo”, adverte. Isso porque, explica, a privação da luz solar dificulta a produção de bons níveis de hormônio circadianos. O resultado é a maior predisposição à doença de Alzheimer, depressão, transtorno de déficit de atenção (TDAH), insônia. doenças cardíacas, obesidade, diabetes.


Dicas de iluminação

As dicas do oftalmologista para melhorar a produtividade são:

• Combine iluminação direta e indireta
• Coloque um ponto de luz acima de seu ombro na mesa de trabalho.
• Fixe a luminária ligeiramente inclinada para frente e do lado oposto à mão que trabalha para evitar sombras.
• Evite colocar luminárias atrás de você.
• Evite luzes brilhantes encima de textos
• Ilumine grandes ambientes com lâmpadas fluorescentes no teto
• Proteja as lâmpadas evitando a visão direta dos tubos de luz.
• Recue a iluminação embutida no teto
• Evite posicionar o computador de frente para a janela.

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