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quinta-feira, 31 de maio de 2018

ANS alerta contra males do fumo


31/05 é o Dia Mundial sem Tabaco; Campanha da OMS destaca relação do cigarro com doenças do coração


Nesta quinta-feira (31/05), é celebrado o Dia Mundial sem Tabaco, data que visa conscientizar a sociedade sobre os males causados pelo consumo do cigarro. Este ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) escolheu o tema Tabaco e Doença Cardíaca para reforçar o alerta. A campanha destaca a ligação entre tabaco e doenças cardiovasculares, incluindo acidentes vasculares cerebrais, que, combinados, são as principais causas de morte do mundo (17,7 milhões de pessoas por ano).

Com o slogan "Com o coração não se brinca. Faça a melhor escolha para a sua vida: não fume!", a ação busca alertar a população brasileira quanto aos danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco. Confira aqui o cartaz da campanha do Instituto Nacional de Câncer (Inca) e aqui o cartaz da OMS.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estimula as operadoras de planos de saúde a desenvolverem medidas de promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças e a realizarem campanhas educativas junto aos beneficiários para informar quanto aos riscos de exposição ao tabaco. E para alertar e conscientizar servidores e colaboradores sobre o tema, no próximo dia 5 de junho a reguladora promoverá uma Roda de Conversa para discutir os riscos causados pelo uso do tabaco, a dependência, a abstinência, a decisão de parar de fumar e seus benefícios.

Na ocasião, o enfermeiro da Coordenadoria Geral de Atenção Primária à Saúde, Sebastian Freire de Oliveira, apresentará o Programa de Controle do Tabagismo desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS/RJ). A atividade será realizada na sede da ANS, no Rio de Janeiro.

De acordo com a OMS, sete milhões de pessoas morrem anualmente pelo tabagismo e, destas, cerca de 900 mil são vítimas de fumo passivo. Ou seja, pessoas que não fumam mas convivem no mesmo ambiente com fumantes estão expostas aos componentes cancerígenos e tóxicos exalados pela fumaça do cigarro da mesma maneira de quem os consome. Outra preocupação é relacionada aos jovens, já que a dependência da nicotina se estabelece rapidamente e a probabilidade de usuários de tabaco continuarem fumando na fase adulta é elevada.

No Brasil, estima-se 156.216 mortes anuais em função do tabagismo, o que corresponde a 12,6% das mortes que ocorrem no país. E embora o índice de fumantes venha diminuindo ao longo dos anos no país, dados da pesquisa Vigitel apontam que em 2016 a frequência de fumantes adultos chegou a 10,2%. A parcela de homens fumantes corresponde a 12,7%; entre as mulheres, o índice é de 8%. Já entre os beneficiários de planos de saúde, a pesquisa Vigitel da Saúde Suplementar registrou 7,3% de adultos fumantes em 2016. O índice também é maior no sexo masculino (9%), ante 6% de frequência entre o sexo feminino.


Iluminação de prédios e monumentos marcam o início do Junho Vermelho


Campanha nacional de doação de sangue,
fundamental no inverno, começa dia 1º de junho 



Na próxima sexta-feira, dia 1º de junho, o Movimento Eu Dou Sangue inicia as ações de sua campanha Junho Vermelho, iluminando com essa cor diversos prédios e monumentos de São Paulo. A ação é fundamental para os bancos de sangue, que, além de já enfrentarem a baixa adesão de doadores nesta época do ano, estão com seus estoques comprometidos por conta da greve dos caminhoneiros.

Segundo informações da Fundação Pró-Sangue, parceira do Movimento Eu Dou Sangue e responsável pelo abastecimento de grande parte dos hospitais públicos da Grande São Paulo, os estoques estão baixos, girando em torno de 30% a 40% do ideal. Ademais, pesquisa realizada no ano passado, encomendada pelo Movimento, em parceria com o Instituto Datafolha, indicou que o brasileiro não costuma doar sangue: cerca de 92% dos entrevistados declararam que não participaram de doações nos últimos 12 meses.

Justamente por conta desses fatores, a causa ganhou força. "O Junho Vermelho surgiu para alertar os brasileiros de que sangue não se compra, não se fabrica e que qualquer pessoa a qualquer momento pode precisar dele", ressalta Diana Berezin, uma das duas criadoras do Movimento.

O Junho Vermelho é o único mês colorido que traz a mensagem de cuidar do outro. "Quem doa sangue tem o foco na necessidade de outra pessoa e o único benefício é o prazer indiscutível de ajudar e fazer o bem", explica Debi Aronis, também criadora do Movimento. "Dar sangue é dar de si, é dar do seu tempo, é se importar com mais alguém, é o mínimo para quem dá e é o máximo para quem recebe. É cidadania na veia!".

Com o propósito de conscientizar a população e estimular a doação de sangue durante o inverno, diversos pontos de São Paulo serão iluminados de vermelho. Dentre os locais que serão iluminados na capital paulista, estão a Fonte Elo do Parque do Ibirapuera, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, Câmara Municipal de São Paulo e o Banco Daycoval.


Onde doar:

Para saber onde há bancos de sangue, o doador pode acessar o site do Movimento Eu Dou Sangue, na aba de "Onde doar", pelo http://www.eudousangue.com.br/onde-doar/.

Basta comparecer, participar da entrevista feita no local e contribuir.


Sobre o Junho Vermelho

A campanha Junho Vermelho que já foi alçada à categoria de lei em vários estados e cidades do Brasil, busca chamar a atenção para a importância da doação regular de sangue.

A ideia surgiu em 2011, quando as irmãs Debi Aronis e Diana Berezin lançaram o Movimento Eu Dou Sangue no estado de São Paulo, motivadas por um episódio familiar. No ano passado, a iniciativa foi promovida a Lei Estadual em São Paulo.
O sucesso da iniciativa é comprovado pelos números registrados durante os outros anos. Em 2017, o Movimento Eu Dou Sangue calculou, extraoficialmente, que houve aumento de 25% das doações no mês de junho, em relação a 2016.



Tabagismo causa mais da metade dos casos de câncer de bexiga


Hábito de fumar é a principal causa de mortes prematuras evitáveis no mundo


O relatório de Estimativa de Câncer 2018, divulgado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), aponta que, nas últimas décadas, o mundo vem apresentando um aumento significativo de casos novos de câncer de bexiga. E uma das principais causas desse aumento é o tabagismo. 

Estudos indicam que o tabaco é a causa principal de 30% do número total de casos de câncer. Nos tumores de bexiga, esse percentual varia de 50% a 65%. "Dentre os fatores de risco para o câncer de bexiga, o tabagismo representa um papel preponderante", analisa o uro-oncologista do Centro Oncológico da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo, Gustavo Guimarães.

O cigarro, forma de tabagismo mais comum e frequente, libera no organismo mais de 50 compostos cancerígenos e parte dessas substâncias ataca especialmente as células do revestimento da bexiga, dando origem aos tumores. As substâncias cancerígenas do tabaco são agressivas até para quem inala indiretamente a fumaça, os chamados fumantes passivos, que também correm risco de desenvolver a doença.

Ex-fumantes têm risco reduzido, mas não estão completamente livres do câncer de bexiga. "Estima-se que após 10 anos o risco diminui, mas não desaparece totalmente. Depende de múltiplos fatores como carga genética, número de cigarros que costumava fumar, tempo de tabagismo, entre outros", explica o especialista.

Nos casos em que o tumor é detectado, a decisão de não parar de fumar compromete a resposta ao tratamento e potencializa a progressão e a recorrência da doença.

Gustavo Guimarães alerta que, apesar do tabagismo ser a causa mais predominante para o surgimento do câncer de bexiga, existem outros fatores de risco que também são relevantes: história familiar, mutações genéticas, exposição ocupacional a produtos químicos ou à radiação e até o uso de alguns medicamentos. 

Por isso, a recomendação do uro-oncologista é atuar sobre as causas evitáveis da doença, entre elas parar ou não começar a fumar, além de buscar a prática de atividade física aliada a uma alimentação balanceada. 


Asco Annual Meeting 2018 
 
O câncer de bexiga será um dos temas discutidos no encontro anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (American Society of Clinical Oncology - Asco), o evento mais importante da área no mundo e que reúne mais de 30 mil oncologistas, a ser realizado entre 1 e 5 de junho em Chicago, Estados Unidos.

Os especialistas do Centro Oncológico da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo participarão do evento. Nomes como Antônio Carlos Buzaid, diretor Médico Geral, e Fernando Cotait Maluf, diretor Médico Associado, além de Carolina Kawamura, Fabio Kater, Fábio Schutz, Juliana Pimenta, Lucas Vieira dos Santos, Rafael Schmerling, Ricardo Carvalho e Rosely Yamamura estarão em Chicago para trazer aos clientes do Centro Oncológico da BP as últimas novidades mundiais no tratamento do câncer.



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