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segunda-feira, 28 de maio de 2018

Seus dentes são o reflexo do que você come!




Assim como alguns alimentos são prejudiciais, causando cáries e outras doenças, existem aqueles que contribuem para o fortalecimento dos dentes e a saúde bucal

A saúde do corpo está diretamente relacionada à saúde bucal e tudo depende de uma boa alimentação: seus dentes são o reflexo do que você come. Sempre que um alimento é colocado na boca, as bactérias se reproduzem e se multiplicam, e são essas bactérias que causam a cárie dentária. Alimentos açucarados são inimigos de um sorriso saudável, por outro lado, existem aqueles que são excelentes para a saúde dental.

"Nozes e castanhas, como a castanha do Pará, agem equilibrando a flora bucal, impedindo que bactérias ruins se proliferem. Podemos contar, ainda, com os alimentos 'limpadores', como maçã, pera e cenoura. Por serem resistentes à mastigação, eles têm uma ação mecânica que ajuda a eliminar resíduos de outros alimentos que ficam aderidos aos dentes. Além disso, estimulam um maior fluxo salivar", explica a dentista Maria Paula Borghi, especialista em DTM (disfunções temporomandibulares) e Dores Orofaciais.

Para os apreciadores de vinho, uma boa notícia: o vinho tinto, assim como o extrato de uva, é um aliado dos dentes, pois previne as cáries. Acompanhado de queijos, que são ricos em cálcio e fósforo, ainda equilibram o pH bucal. A seguir, conheça alguns alimentos que contribuem para o fortalecimento dos dentes e a saúde bucal, mantendo o sorriso mais bonito!


Queijos, leite e iogurte

Além de serem ricos em cálcio e fósforo, substâncias importantes para o fortalecimento dos dentes, os queijos possuem caseína, proteína com ação reparadora no esmalte dentário. Os produtos com consistência mais dura, como o parmesão, são ótimos aliados, pois auxiliam na limpeza de resíduos de outros alimentos. Eles ainda aumentam a salivação, neutralizando o pH da boca e diminuindo a acidez, criando um local menos favorável para a proliferação das bactérias.

O leite e o iogurte são ricos em cálcio e fosfato, substâncias que intensificam a remineralização dos dentes, tornando-os mais fortes e resistentes. Estes alimentos também elevam o pH da boca. O cálcio, quando consumido ao longo dos anos, desde a infância, mantém a densidade dos ossos do esqueleto, enquanto o corpo está em crescimento. Após o aparecimento dos dentes permanentes, o cálcio continua a prevenir a cárie dentária, mantendo o esmalte forte.

Estudos revelam que o iogurte, além de ser um ótimo complemento para uma dieta saudável, é bom para a gengiva. Os probióticos (microrganismos vivos) encontrados nesse alimento podem ajudar a retardar o crescimento de bactérias e, consequentemente, reduzir a placa bacteriana. "Outro benefício do iogurte é o combate ao mau hálito. De acordo com uma pesquisa realizada no Japão, a ingestão desse produto reduziu os níveis de gás sulfídrico, uma das principais causas do mau hálito, em 80% dos voluntários", comenta Maria Paula. "Vale lembrar que, para desfrutar desses benefícios, o iogurte não deve conter açúcar e precisa ser aquele obtido com fermentação dos lactobacilos."


Morango, maçã e pera

O morango, além de saboroso, é um grande aliado para quem quer ostentar um belo sorriso, pois é rico em vitamina C, que combate o acúmulo de placa bacteriana, e em ácido málico, que tem efeito adstringente e previne as manchas amareladas. A maçã, um alimento fibroso, auxilia na limpeza a cada mordida e ainda estimula o fluxo de saliva, que neutraliza o pH da boca, prevenindo cáries e doenças na gengiva. As fibras da pera também contribuem para a saúde bucal.


Gomas de mascar sem açúcar

Gomas de mascar sem açúcar são recomendadas. Os dentistas indicam que elas sejam mascadas entre 15 e 20 minutos após as refeições. Essas gomas são adoçadas com xilitol, um tipo de açúcar que as bactérias existentes na boca não conseguem metabolizar. Mascá-las por cerca de 20 minutos aumenta o pH da saliva em mais de cinco vezes.


Nozes e castanhas

Os óleos contidos nas castanhas ajudam a criar uma película sobre os dentes, que dificulta o acúmulo de bactérias e, consequentemente, a formação da placa bacteriana e das cáries. Elas também agem no equilíbrio da flora bucal, impedindo que bactérias ruins se proliferem.


Espinafre, pepino, brócolis e cenoura

Rico em fibras, o espinafre proporciona a limpeza natural dos dentes e aumenta o fluxo de saliva. Outro benefício do vegetal é o ácido oxálico, que auxilia na absorção do cálcio, importante para o fortalecimento dos dentes. O pepino, por sua vez, atua na produção da saliva, limpando os dentes naturalmente e removendo bactérias. O brócolis contém ferro e cálcio que, juntos, formam uma barreira de proteção para o esmalte dos dentes. A cenoura estimula a salivação, mantendo a boca hidratada e ajudando a remover a placa bacteriana.


Água

Completa, a água faz bem para a pele, corpo e para a boca. A água auxilia na produção de saliva, elimina restos de alimentos e mantém o corpo e a boca hidratados.

"A qualidade da sua alimentação é que dirá se você vai precisar de tratamento odontológico no futuro ou não. Além, é claro, da correta escovação após as refeições", completa Maria Paula.

Para saber mais sobre saúde bucal e esclarecer dúvidas, acesse o vaaodentista.com. No site, são encontrados diversos tipos de tratamento, além de dicas sobre os principais cuidados bucais e a localização dos profissionais em todas as regiões do Brasil.





Dental Cremer

Doenças respiratórias se agravam no outono pelas alterações climáticas constantes


Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade orienta como amenizar os sintomas que podem ser tratados e prevenidos nas Unidades Básicas de Saúde de todo o país
 

Estação intermediária entre o verão e o inverno, o outono pode ser considerado um vilão para as pessoas que têm problemas respiratórios.Há um conjunto de fatores que explica o agravamento das doenças respiratórias no outono, transformando essa, de fato, na pior estação para a população que sofre com doenças respiratórias. Estima-se que nesse período essas afecções podem aumentar em até 40%. O tratamento e a prevenção dessas doenças podem ser realizados nas Unidades Básicas de Saúde de todas as cidades do país.

“Dos diversos fatores que desencadeiam essas doenças respiratórias, destacam-se as variações climáticas como temperaturas mais baixas, diminuição da umidade do ar – que, no clima frio e seco, leva a uma maior concentração de poluentes. Essas condições hostis ao sistema respiratório diminuem um pouco da capacidade de defesas contra microrganismos nocivos propiciando agravamento de problemas respiratórios”, explica Marcus Vinicius Dutra Zuanazzi, médico de família e comunidade, membro do Grupo de Trabalho de Problemas Respiratórios da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade.

O outono é um período comum que provoca o aumento de casos de problemas respiratórios. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, por ano, a gripe cause comprometimento grave em 3,5 milhões de pessoas. Crianças, idosos, portadores de doença pulmonar, cardiopatas e imunocomprometidos são os mais afetados.

Zuanazzi aponta que as doenças respiratórias que guardam relação com mudanças climáticas são, na maior parte das vezes, as infecciosas, causadas por vírus e, em segundo lugar, por bactérias. “Os vírus são responsáveis pela gripe (também chamada de influenza) e pelo resfriado, enfermidade que apresenta sintomas parecidos aos da gripe, mas com intensidade menor. A gripe é caracterizada por febre alta, dores no corpo, dor de cabeça e calafrios. Os sintomas de coriza, tosse e faringite podem ficar em segundo plano diante de manifestações sistêmicas mais intensas. Febre, diarreia, vômitos e dor abdominal são comuns em crianças mais jovens. O resfriado, em geral, tem sintomas parecidos – espirro, coriza, congestão nasal e mal-estar, mas estes aparecem de forma mais branda. A febre não é frequente e costuma ser baixa”, comenta.
 

Prevenção
 
A prevenção pode ser feita ainda no verão, apesar de não ser possível se prevenir de algumas formas de infecção. As medidas de prevenção são de grande importância e as iniciativas simples podem reduzir a possibilidade de contágio, tais como: boa higiene ambiental; evitar ambientes fechados ou sem boa ventilação; evitar ambientes poluídos, manter uma boa higiene corporal; evitar mudanças bruscas de temperatura e ambientes com ar condicionado; evitar bebidas muito geladas; manter uma dieta saudável e equilibrada; usar roupas adequadas à estação; manter controle rigoroso das doenças crônicas;  manter padrões de limpeza adequados, combate à umidade, lavar agasalhos e cobertores antes de usar, evitar deixar animais dentro de casa, retirar dos cômodos livros ou almofadas que acumulem poeira, evitar cigarro no ambiente doméstico e  vacinação  anual contra a gripe.

“A vacinação contra Influenza (gripe) está indicada para crianças pequenas e portadores de doenças crônicas e a pneumococo para idosos a cada cinco anos. Os indivíduos com morbidade pré-existente (doenças crônicas cardiorrespiratórias e metabólicas) e idosos maiores de 65 anos, devem ser orientados a evitar fazer exercício físico de moderado a intenso em dias de baixa umidade relativa do ar. Manter hidratação adequada, exceto se restringida por orientação médica, especialmente em crianças, idosos e em indivíduos que permanecem em locais com ar condicionado”, argumenta o médico de família e comunidade.

O cuidado ambiental na prevenção de doenças respiratórias no outono é muito importante. Manter o ambiente sempre umidificado pode ajudar no processo da umidade das vias aéreas, regiões mais atingidas devido ao tempo seco. O uso de toalhas molhadas e umidificadores de ar ajuda a manter o ambiente arejado. Caso não tenha o aparelho, é possível obter um resultado parecido a partir de um truque caseiro. Basta colocar recipientes ou bacias com água nos ambientes mais frequentados da casa para melhorar a qualidade do ar.
 

Idades mais vulneráveis 
 
Certamente, os grupos que mais sofrem com a chegada do outono são as crianças e os idosos. Na infância – e especialmente nos menores de cinco anos - o sistema imunológico ainda está em amadurecimento, sendo mais propensos a infecções respiratórias e aos alérgenos e irritantes domiciliares. De acordo à Organização Mundial da Saúde, a pneumonia bacteriana é a maior causa de morte em crianças menores de cinco anos de idade no mundo. Já os idosos, apresentam variados graus de deficiência imunológica devido à imunossenescência frequentemente associados a outras comorbidades como doenças cardiorrespiratórias, metabólicas e neoplasias que debilitam ainda mais o sistema imunológico. 


Tratamento nas Unidades Básicas de Saúde 
 
As Unidades Básicas representam os serviços de primeiro contato dos usuários com o sistema de saúde, portanto, devem estar aptas a manejar os problemas de maior frequência e relevância presentes na comunidade.  “No que se refere às doenças respiratórias de outono, o médico de família e a equipe de saúde, devem estar atentos a essas demandas, acolhendo os usuários de forma humanizada, realizando uma abordagem integral, focada nas ações de educação, prevenção e promoção à saúde, centrada na pessoa, manejando os sintomas de forma adequada, prevenindo as crises, aumentando o vínculo da comunidade com o serviço de saúde, identificando e tratando as exacerbações, evitando  consultas, complicações e internações desnecessárias”, finaliza Zuanazzi.



Como combater a grande vilã da terceira idade: a depressão


Envelhecimento não precisa ser motivo para isolamento e diminuição de atividades

A população acima dos 60 anos está crescendo e a maioria quer continuar na ativa, decisão que previne muitos males atribuídos ao envelhecimento, como Alzheimer, depressão, entre outros. Ao menos é o que explica a psicóloga Salma Cortez.

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no Brasil o percentual de pessoas com 60 anos ou mais na população passou de 12,8% para 14,4%, entre 2012 e 2016. Houve crescimento de 16% nessa faixa etária, passando de 25,5 milhões para 29,6 milhões e a expectativa é a de que, até 2055, o número de pessoas com mais de 60 anos supere o de brasileiros com até 29 anos.

Por conta da idade, o cuidado com a saúde deve aumentar. O risco de cair em uma depressão nessa fase da vida é grande, mas para a psicóloga Salma Cortez, é tudo uma questão de manter a mente ativa. "Há quem diga que a terceira idade é um grande vazio. Não consigo ver nada mais errôneo para se dizer, principalmente se considerarmos que há sempre um desafio para cada fase da vida e desenvolver a sabedoria com certeza é um deles para a maturidade", afirma a especialista.

A preocupação com a qualidade de vida está presente em todas as idades. Para a psicóloga, na terceira idade não pode ser diferente. "O que determina nossa qualidade de vida depois dos 60 não é em nada diferente daquela ao longo de toda a nossa vida: a consciência de que o importante é a forma como nos relacionamos com as múltiplas realidades que nos cercam, que tipo de sentido lhes atribuímos, com que tipo de atitude escolhemos para lidar com elas, que estado de espírito desencadeiam em nós. Isso, na verdade, é um exercício de toda uma vida".

Outros fatores, além da saúde mental, também contribuem para fugir da depressão, como a alimentação adequada, exercícios físicos regulares, atividades mentais, conversas com amigos, etc. "Há, na minha visão, um conceito que considero fundamental para ser vivenciado na terceira idade: a generatividade - busca por conquistas, a partir da consciência de que podemos deixar pegadas que as gerações vindouras poderão seguir com segurança", explica Cortez.

É muito importante que o idoso entenda seu papel em uma sociedade ativa e assuma essa função de propagador de ensinamentos e sabedoria. Segundo a especialista, essa é a grande tarefa para a terceira idade: gerar, com criatividade, assistência e cuidados para as gerações vindouras, ampliar o alcance social, defendendo o futuro. "Basta a sensação de que se é capaz de fazer algo que tenha muito sentido e engrandece a nossa vida para gerar vida neuroquímica em nós. Há estudos demonstrando que este tipo de sensação impacta inclusive na capacidade de sentir orgasmo durante a relação sexual, mesmo na terceira idade", explica Salma.

Os estímulos nessa fase não precisam ser diferentes. "Deve sempre haver certa tensão entre o patamar que estamos e onde queremos chegar, de modo que o desafio nos movimente. Qual o seu desafio agora? O que você gostaria de ter feito e nunca teve tempo? Estas são perguntas que devem ser feitas em todas as fases de nossa vida para que também tenhamos um senso de realização ao chegarmos na terceira idade", diz Cortez.

"O grupo de pessoas na terceira idade está alcançado níveis de importância econômica, vitalidade e produtividade inéditas na história da humanidade. Não é este o momento de se subestimar! Lembre-se sempre de uma coisa: seu corpo será tão rígido quanto seus pensamentos, sua apatia e seus preconceitos, independentemente de sua idade", finaliza a especialista.





Salma Cortez - formada em psicologia pela USP, mestre em Reiki e membro da SBDOF (Sociedade Brasileira de Dor Orofacial). Terapeuta especializada em tratamento da DTM, desenvolvimento da qualidade de vida e aprofundamento do autoconhecimento por meio dos Florais Joel Aleixo e da EFT (Emotional Freedom Techniques).


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