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segunda-feira, 28 de maio de 2018

Pesquisa internacional mostra baixa compreensão global sobre Lúpus


 Questionário realizado em 16 países foi lançado pela Federação Mundial de Lúpus


Uma pesquisa internacional de grande escala revela que o baixo conhecimento sobre o lúpus resulta em concepções erradas sobre a doença.1 A falta de compreensão contribui para a estigmatização das pessoas com lúpus, a qual, muitas vezes, deixa os portadores se sentindo isolados da sua família e amigos.

 Os resultados da pesquisa, realizada em 16 países, foram divulgados este mês pela Federação Mundial de Lúpus (WLF - sigla em inglês) no site worldlupusday.org. 

Alguns dos dados relevantes da pesquisa incluem:
  • Enquanto o lúpus é um problema global de saúde, mais da metade (51%) dos entrevistados não estavam cientes de que o lúpus é uma doença;1
  • Daqueles entrevistados que sabiam que o lúpus é uma doença, quase metade (48%) com mais de 55 anos, não conhecia nenhuma complicação associada ao lúpus.2
Apesar da falta de conhecimento geral,1 a pesquisa revelou que mais de 40% dos entrevistados com idades entre 18 e 34 anos estavam cientes de que a insuficiência renal é uma complicação frequente do lúpus.2 A familiaridade entre este grupo provavelmente resulta de celebridades como a atriz e cantora americana Selena Gomez, que falam sobre a doença em mídias sociais. Gomez anunciou em setembro passado que se submeteu a um transplante de rim depois que o lúpus danificou seriamente seus rins.

"Esta pesquisa global e os esforços de divulgação da Federação são determinantes para garantir que todos compreendam o lúpus e para engajar as pessoas ao redor do mundo na luta contra esta terrível doença", afirmou Julian Lennon, fotógrafo, músico, autor, filantropo e embaixador global da Fundação do Lúpus na América, a Secretaria da WLF.

A pesquisa, uma das maiores já realizada sobre o lúpus, foi encomendada pela GSK, que compartilhou os resultados como parte de seu compromisso de apoiar a WLF e ajudar a melhorar a vida das pessoas com lúpus.

O levantamento também revelou estigmas sociais em relação às pessoas vivendo com lúpus por conta do entendimento equivocado de que a doença é contagiosa. Dos entrevistados que estavam cientes de que o lúpus é uma doença:
  • Somente 57% ficaria muito à vontade ou à vontade em abraçar alguém com lúpus;3
  • Menos da metade (49%) ficaria muito à vontade ou à vontade em compartilhar comida com alguém com lúpus;4
  • 1 em 10 (11%) entrevistados acreditavam que sexo sem proteção poderia contribuir para o desenvolvimento do lúpus.5
"Há uma clara necessidade de aumentar a compreensão do lúpus para evitar equívocos, combater o estigma e ajudar a incentivar a integração social das pessoas que vivem com a doença," afirmou Jeanette Anderson, presidente executiva do Lupus Europe, um dos membros fundadores da Federação Mundial de Lúpus.

Apesar do baixo conhecimento público sobre o lúpus,1 a pesquisa encontrou amplo apoio entre os seus participantes para os esforços de conscientização sobre a doença:
  • 78% dos entrevistados acreditam que mais deve ser feito para ressaltar e explicar o impacto que o lúpus tem sobre os portadores;6
  • 64% dos entrevistados acha que a melhor maneira de aumentar a compreensão do lúpus é compartilhando mais informações on-line, em mídias sociais e através de meios de comunicação tradicionais.7
Em resposta, as organizações membros da WLF estão ampliando os esforços para melhorar a compreensão do lúpus e seu impacto. "Estamos aumentando o apoio para pessoas vivendo com lúpus através da educação, serviços e programas de ativismo," disse Teresa Gladys Cattoni, presidente da Associação Argentina de Lúpus (ALUA), membro do Comitê Diretivo da WLF de nove países.

Indivíduos podem mostrar seu apoio, ao comprometer-se a aprender mais sobre o lúpus. Para adicionar seu nome à lista de candidatos, obter dados de pesquisa adicionais e baixar recursos para aumentar a conscientização do lúpus, visite o site do Dia Mundial do Lúpus, www.worldlupusday.org.  


Sobre os dados da Pesquisa8 
  • A Yolo Communications conduziu um questionário de opinião pública online de nove perguntas para a GSK que envolveu adultos de 16 países ao redor do mundo.
  • A Pesquisa do Dia Mundial do Lúpus de 2018 teve 35.506 respondentes maiores de 18 anos
  •  A pergunta 1 foi respondida por 35.506 adultos.*
  •  As perguntas 3 a 7 foram respondidas por 16.814 adultos* (1000+ de cada país) que estavam cientes de que o lúpus é uma doença.
  •  As perguntas 8 e 9 foram respondidas por aproximadamente 20.191 adultos* (1000+ de cada país sabiam que lúpus é uma doença e 200+ de cada país que não sabiam que lúpus é uma doença)
    • 16,814 sabiam que lúpus é uma doença*
    • 3,337 não sabiam que lúpus é uma doença*
    • A empresa de pesquisa de mercado limitou o número de entrevistados, progredindo para as perguntas 8 e 9 em aproximadamente 200 por mercado para aqueles que não estavam cientes de que lúpus é uma doença.

*pacientes não portadores de lúpus





Sobre a Federação Mundial de Lúpus
A Federação Mundial de Lúpus (WLF) é uma coalizão de cerca de 250 organizações de pacientes portadores de lúpus ao redor do mundo, unidas para melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas pelo lúpus. Através de esforços coordenados entre suas afiliadas globais, a Federação trabalha para criar maior consciência e compreensão do lúpus, fornecer educação e serviços para pessoas que vivem com a doença e advogar em seu nome.


Sobre a GSK
Uma das indústrias farmacêuticas líderes do mundo, a GSK está empenhada em melhorar a qualidade da vida humana permitindo que pessoas façam mais, vivam melhor e por mais tempo. Para mais informações, visite www.gsk.com.br.


Referência: World Lupus Day Survey 2018 Overall International Results Report Exploration. Executive Summary. World Lupus Foundation, 2018.



Pessoas com grandes cinturas têm níveis mais baixos de vitamina D, segundo estudo


. Pessoas obesas com excesso de gordura abdominal têm níveis mais baixos de vitamina D

. Gordura hepática está associada a níveis reduzidos de vitamina D em homens obesos

. Não está claro como os níveis de vitamina D e gordura abdominal estão relacionados

. Pesquisas anteriores ligam a vitamina D à artrite, asma e diabetes tipo 1

. Cerca de 26% dos adultos no Reino Unido são obesos, o que aumenta o risco de doença cardíaca

Pessoas obesas que carregam o excesso de gordura em torno de seus diafragmas têm níveis mais baixos de vitamina D, sugere uma nova pesquisa.

A gordura do fígado também está associada a níveis reduzidos do suplemento solar em homens com sobrepeso, mas não em mulheres, descobriu o estudo.

Não está claro se a falta de vitamina D contribui para o armazenamento de gordura abdominal ou se a obesidade reduz os níveis de vitamina.

Pesquisas anteriores sugerem que o suplemento reduz o risco de desenvolver doenças como artrite, asma e diabetes tipo 1, devido aos seus efeitos anti-inflamatórios e de fortalecimento imunológico.

Cerca de 26 por cento dos adultos no Reino Unido são obesos, o que os coloca em risco de doença cardíaca, acidente vascular cerebral e morte prematura.


'Indivíduos com cinturas maiores correm risco de deficiência'

O autor principal Dr. Rachida Rafiq, da universidade de VU, Amsterdã, disse: 'A relação forte entre quantidades crescentes de gordura abdominal e níveis mais baixos da vitamina D sugere que os indivíduos com cinturas maiores correm um risco maior de desenvolver a deficiência, e devem considerar ter seus níveis de vitamina D verificados.

"Devido à natureza observacional deste estudo, não podemos tirar uma conclusão sobre a direção ou causa da associação entre obesidade e níveis de vitamina D.
"No entanto, esta forte associação pode apontar para um possível papel da vitamina D no armazenamento e função da gordura abdominal".

Os pesquisadores planejam investigar o papel da vitamina D na obesidade.


Como a pesquisa foi realizada

Os pesquisadores analisaram a gordura abdominal e global em pessoas entre 45 e 65 anos que participaram de um estudo anterior sobre obesidade.

Os níveis de vitamina D dos participantes também foram avaliados.

Os resultados do estudo foram apresentados na conferência anual da Sociedade Europeia de Endocrinologia, em Barcelona. O evento teve início no dia 19 de maio e termina hoje, dia 22.


A vitamina D é uma "solução barata" para drogas cardíacas

Isso ocorre depois que a pesquisa divulgada em janeiro passado sugeriu que a vitamina D é uma "solução barata" para as drogas.

Os cientistas descobriram que o sol suplementa os reparos e evita danos ao coração causados pelo diabetes e pela hipertensão.

A vitamina D estimula a produção de ácido nítrico, que está envolvido na regulação do fluxo sanguíneo e na prevenção da formação de coágulos sanguíneos, de acordo com o primeiro estudo do gênero.

Ele também reduz o "estresse interno" no sistema cardiovascular, o que poderia evitar incidentes relacionados ao coração, acrescenta a pesquisa.

O autor do estudo, Dr. Tadeusz Malinski, da Universidade de Ohio, disse: "Não existem muitos sistemas conhecidos que possam ser usados para restaurar as células cardiovasculares que já estão danificadas, e a vitamina D pode fazê-lo.
'Esta é uma solução muito barata para reparar o sistema cardiovascular. Não precisamos desenvolver um novo medicamento. Nós já temos isso.





Fontes:
European Congress of Endocrinology - ECE 2018: http://www.ese-hormones.org/events-deadlines/european-congress-of-endocrinology/ece-2018/

Daily Mail Jornal (Jornal do Reino Unido) http://www.dailymail.co.uk/health/article-5752551/People-large-waistlines-lower-levels-vitamin-D-study-finds.html



Cerca de 30% das mortes causadas pelo câncer são associadas ao tabagismo


Dia Mundial de Combate ao Tabaco, lembrado em 31 de maio, busca conscientizar a população sobre os riscos do uso de tabaco para a saúde

O tabagismo é uma das principais causas evitáveis de mortes em todo mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde. A cada ano, aproximadamente, cinco milhões de pessoas morrem por doenças relacionadas ao uso de tabaco. No Brasil, dados do Inca revelam que a mortalidade atinge cerca de 160 mil pessoas por ano, o equivalente a quase 430 mortes por dia.

Para conscientizar a população sobre os riscos do tabagismo para o desenvolvimento de doenças e mortalidade prematura, foi instituído o Dia Mundial sem Tabaco em 31 de maio. “O tabagismo é visto como uma epidemia global, responsável por milhões de mortes por doenças cardiovasculares, respiratórias e  câncer. Devemos aproveitar o Dia Mundial sem Tabaco para refletir sobre os efeitos danosos do tabaco, ressaltando que é a principal causa de câncer que podemos evitar”, alerta o oncologista Elias Cosmo de Araújo Júnior, do Instituto de Hematologia e Oncologia (IHOC)/Grupo Oncoclínicas.

Cerca de 30% das mortes causadas pelos diversos tipos de câncer são associadas ao tabagismo, segundo o oncologista. Os fumantes têm até 20 vezes mais chances de ter câncer de pulmão do que os não fumantes. “Somente nos casos de câncer de pulmão, o tabagismo está relacionado a 85% dos diagnósticos”, revela. Outros órgãos também são afetados. “Quem fuma ainda tem dez vezes mais chances de ter câncer de laringe e de duas a cinco vezes mais chances de desenvolver câncer de esôfago. E são comuns também casos de câncer na boca, pâncreas, rim, bexiga, colo de útero, estômago e fígado em fumantes”, conta.

Isso acontece porque os produtos à base de tabaco possuem mais de 4.720 substâncias tóxicas ao organismo, sendo que 43 são cancerígenas, como o arsênio, níquel, benzopireno, cádmio, chumbo, resíduos de agrotóxicos e substâncias radioativas. “Essas substâncias causam danos irreversíveis ao DNA das células do organismo, alterações que levam ao crescimento descontrolado dessas células, formando tumores malignos que podem se espalhar para todas as regiões do corpo”, explica Cosmo de Araújo Júnior. 

Tabagismo passivo

Os fumantes passivos também estão expostos aos riscos e, em curto prazo, podem desenvolver problemas respiratórios, irritação nos olhos e na garganta, tosse, dor de cabeça, vertigem e náusea. “Já em longo prazo, eles também têm o risco aumentado para desenvolver câncer de pulmão e infarto. De acordo com a OMS, o tabagismo passivo é a terceira maior causa de morte evitável no mundo”, relata o oncologista e acrescenta: “As crianças sofrem ainda mais com esses efeitos e  correm o maior risco de se tornarem dependentes da nicotina e tabagistas ativos no futuro.”
O oncologista ainda ressalta que não há limite seguro para o uso do tabaco. Fumar um cigarro causa tantos danos como fumar dez cigarros, assim como utilizar produtos derivados do tabaco. “Fumar ou mascar tabaco, absorvê-lo pela mucosa oral ou inalar, como no caso do narguilé, também aumenta o risco de desenvolver doenças crônicas. Fazer a troca pelo cigarro eletrônico também não resolve, pois não há comprovação científica de que ele seja menos danoso que o cigarro comum.”


Diagnóstico precoce e tratamento
Parar de fumar é a melhor forma de prevenção do câncer. Porém, se a pessoa já tem entre 55 e 74 anos, fumou por mais de 30 anos ou parou de fumar nos últimos 15 anos, é importante fazer um exame de prevenção secundária denominado Tomografia de Baixa Dose (TCBD). “Esse exame já demonstrou ser benéfico na redução de 20% na mortalidade por câncer de pulmão, visto que aumenta a chance de diagnosticar precocemente o tumor. Além disso, esses pacientes também devem ser acompanhados em centros especializados para uma melhor avaliação de indicação de biópsia de nódulos pulmonares suspeitos”, orienta Elias Cosmo de Araújo Júnior.
Caso o câncer já tenha se desenvolvido, o tratamento dependerá de múltiplos fatores, como o estágio da doença, as condições clínicas e outras doenças que o paciente já possui e os efeitos colaterais esperados. “Com essa primeira avaliação, indica-se cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou tratamentos mais recentes como as drogas alvos e imunoterapia. Mas, a sobrevida dependerá de cada caso e da resposta ao tratamento”, declara o oncologista.


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