Pesquisar no Blog

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Neuralgia do trigêmeo atinge mais mulheres que homens


Tratamento pode envolver cirurgia
 

Uma dor inesquecível. Este é o relato das pessoas que já passaram por um quadro de neuralgia do trigêmeo, a mais comum entre as neuralgias faciais, descrita com uma das piores dores que um ser humano pode sentir.

A dor é descrita como um choque de curta duração, frequentemente envolvendo o maxilar. Além disso, é uma dor que costuma atingir apenas um lado da face, normalmente o direito. Pode ocorrer diversas vezes ao dia ou algumas vezes no mês, afetando de forma significativa a qualidade de vida do paciente.

Segundo o neurocirurgião Dr. Iuri Weinmann, do Centro Neurológico Weinmann, o nervo trigêmeo leva este nome porque se divide em três ramos na face: o oftálmico, o maxilar e o mandibular. A neuralgia do trigêmeo, portanto, pode afetar todas essas regiões. “O trigêmeo é um nervo misto, pois possui uma raiz motora e uma raiz sensitiva. Ou seja, ele é responsável tanto pelos movimentos musculares da face, quanto pela sensibilidade na maior parte da cabeça”.
 

Origem ainda é desconhecida
 
A etiologia, ou seja, porque a neuralgia do trigêmeo acontece, ainda é um mistério para a medicina. Há algumas hipóteses, como a compressão de vasos sanguíneos sobre as raízes nervosas do trigêmeo, que representaria de 80 a 90% dos casos. “Mas, a maioria dos casos é idiopática, ou seja, sem causa conhecida. Entretanto, temos os casos em que a neuralgia é resultado de uma outra condição médica, como tumores, anormalidades cranianas, malformações arteriovenosas e esclerose múltipla”, comenta Dr. Iuri.

A neuralgia do trigêmeo é mais prevalente nas mulheres. Cerca de 60% dos casos acometem o sexo feminino. A idade também é um fator de risco, já que há maior prevalência em pessoas com mais de 40 anos, sendo ainda mais comum entre os 60 e 70 anos. Outro fato curioso é que pessoas com hipertensão têm um risco aumentado para desenvolver a neuralgia do trigêmeo. Mas, a condição pode afetar pessoas mais jovens também.


Dor é principal sintoma
 
A dor é o principal sintoma da neuralgia do trigêmeo e pode ocorrer várias vezes por dia,  algumas vezes por semana ou por mês. “A dor costuma ser desencadeada por certas situações cotidianas, como escovar os dentes, beber, comer, falar ou tocar no rosto. A crise dolorosa dura de um a dois minutos, mas há casos em que pode durar até 15 minutos. É descrita como um dor aguda, intensa, repentina e lancinante”, descreve o neurocirurgião.

Quem já passou por ela, afirma que se trata de uma dor insuportável, em queimação, com pontadas, choque ou ardência nos lábios, gengiva, bochechas e região do maxilar inferior. “Com o passar do tempo, sem o tratamento adequado, há um menor espaçamento entre as crises. Assim, há um aumento da frequência e da intensidade da dor”, explica Dr. Iuri.

Uma das principais características da neuralgia do trigêmeo é que não há sinais de perda da sensibilidade. Pelo contrário, alguns pacientes podem ter hiperestesia facial, ou seja, ter um excesso de sensibilidade em partes do rosto, assim como lacrimejamento em apenas um dos olhos.


Diagnóstico precisa ser apurado
 
Um dos principais problemas é que o paciente pode pensar que a dor tem relação com algum problema dentário, o que pode atrasar o diagnóstico. A investigação do diagnóstico é clínica, com base em um anamnese minuciosa e a exclusão de outras causas, como problemas dentários, cefaleia, tumores, etc. Pode ser feita por um neurocirurgião ou ainda por um neurologista.

A princípio, o tratamento adotado será o conservador, ou seja, a primeira opção é usar medicamentos e fisioterapia. Entretanto, quando o paciente que não responde à terapia medicamentosa, pode ser necessário realizar uma cirurgia.

De acordo com Dr. Iuri, atualmente os procedimentos cirúrgicos mais usados para tratar a neuralgia do trigêmeo são a descompressão neurovascular, a rizotomia por radiofrequência ou glicerol e balão no Glânglio Gasseriano. Cada método tem uma indicação e isso é avaliado de forma individual.

“A descompressão é uma técnica que apresenta um alívio da dor por tempo prolongado em cerca de 70% dos pacientes com mais de 10 anos de acometimento. Normalmente é indicada para pacientes jovens. É uma técnica que retira irregularidades nos ossos da base do crânio que estão perto do nervo trigêmeo, ou ainda que remove vasos sanguíneos que podem pulsar e desencadear a dor”, explica Dr. Iuri.

Já a rizotomia é uma técnica que destrói as fibras nervosas que causam a dor de forma irreversível. Embora a taxa de sucesso é alta, 97% nos anos iniciais, a pessoa irá perder a sensibilidade em boa parte da face. Por fim, o Balão de compressão é uma técnica que oferece remissão da dor por mais tempo quando comparado aos outros métodos. É um procedimento rápido, feito com anestesia local e sem cortes. O neurocirurgião insere um cateter dentro da bochecha do paciente e um balão pequeno é inflado para comprimir o gânglio do trigêmeo, eliminando a dor em 98% dos casos.

Gripe pode aumentar o risco de infarto e problemas cardiovasculares


 Especialista faz alerta sobre a importância de cuidar das infecções respiratórias e da vacinação


Em épocas mais frias, os casos de gripe e problemas respiratórios aumentam e é preciso ficar atento aos sintomas. De acordo com um estudo recente publicado na revista The New England Journal of Medicine, pessoas que já convivem com alterações cardíacas têm um risco maior de sofrer infarto quando estão contaminadas pelo vírus, isso porque a gripe favorece o desenvolvimento de infecções. 

De acordo com o cirurgião cardíaco de São Paulo, Dr. Marcelo Sobral, a doença coronariana é inflamatória e quando a pessoa sofre com a gripe essa situação pode se agravar, causando outras complicações, como o infarto. “Uma pessoa que apresenta problemas cardiovasculares e é infectada pelo vírus influenza precisa tratar a infecção o mais rápido possível, já que o vírus vai para o coração e provoca inflamação do músculo cardíaco. Como consequência, o coração não bombeia direito e a pessoa pode ter uma morte súbita, já que o corpo não recebe oxigênio necessário’’, explica o especialista.

Outro problema comum nessa época é a ingestão de antigripais sem acompanhamento médico por pacientes idosos, hipertensos ou portadores de cardiopatias. O uso sem indicação e acompanhamento do cardiologista pode agravar as doenças cardiovasculares. “Os remédios antigripais podem elevar a pressão arterial e ocasionar doenças como a insuficiência cardíaca, insuficiência coronariana e miocardite”, ressalta Sobral.

Para aproveitar esse período sem arriscar a saúde é importante manter a vacinação em dia, principalmente contra influenza, reforçar a higiene frequente das mãos e ter um acompanhamento médico de rotina. Além disso, manter hábitos de vida saudáveis, como uma dieta balanceada, dormir bem e se exercitar são atitudes importantes de prevenção. “Dessa maneira, o sistema imunológico permanece forte durante os dias mais frios, o que evita a fácil contaminação pelo vírus da gripe, além de dispensar o uso de medicações”, finaliza Sobral.


Artrose: doença é bastante impactante, mas existe tratamento eficaz


A artrose (osteoartrite) é um processo degenerativo das articulações relacionado ao “desgaste” ou lesão da cartilagem. No Brasil há mais de dez milhões de casos registrados da doença e tem muita gente que acredita ser um problema exclusivamente relacionado ao envelhecimento. Mas não é bem assim! De acordo com o médico ortopedista e fisiatra Carlos Mandelik, com prática em Medicina Integrativa, uma parcela considerável dos pacientes diagnosticados com artrose é composta por adultos jovens.

“Evidentemente, a população acima dos 65 anos sofre mais pelo desgaste natural do tecido. Mas os grandes vilões da osteoartrite são ainda o sobrepeso e o uso abusivo das articulações. Como a obesidade e o sobrepeso já se tornaram um problema de saúde pública e atingem mais da metade da nossa população, pode-se imaginar que o impacto nas articulações – especialmente no quadril e joelhos – deve se agravar”, diz Mandelik – chamando atenção para outros fatores de risco da artrose: padrão familiar, toxinas ambientais, fatores hormonais, doenças do metabolismo ou autoimunes, e desalinhamento articular congênito ou adquirido.

O especialista revela que o perfil de paciente mais comum é “idoso acima do peso”. Mas há também perfis que fogem à regra, como “viciados em esporte de impacto” – sejam eles amadores ou profissionais. Neste caso, a artrose está diretamente ligada ao fato de que esses indivíduos exigem demais de suas articulações, negligenciando sua capacidade limitada de autorregeneração. “Sem dúvida nenhuma, as pessoas deveriam contar com um suporte profissional quando a prática de exercícios for regular e exaustiva, a fim de evitar lesões – que, em muitos casos, podem se tornar irreversíveis. Já os atletas profissionais pagam um preço elevado pelo resultado que seus times exigem. A boa notícia é que, apesar da gravidade das lesões, hoje existem tratamentos que melhoram a qualidade articular e atenuam as dores, evitando cirurgias precocemente indicadas”.

Mandelik diz que, nos últimos anos, um tratamento que se provou bastante eficaz é o PST – Pulsed Signal Therapy. “O PST é um procedimento não invasivo que trata cartilagens, ossos, músculos, tendões e ligamentos. Os pulsos eletromagnéticos gerados por essa tecnologia alemã de ponta estimulam os mecanismos biológicos inatos de regeneração. Normalmente, o paciente é submetido a nove sessões de uma hora cada. Apenas isso. Os resultados costumam ser mais evidentes depois de sete semanas e se sustentam por um longo período – desde que o paciente também saiba se preservar. Neste sentido, também indicamos uma correção postural e, principalmente, o fortalecimento dos músculos ao redor da articulação lesionada”.





Fonte: Dr. Carlos Mandelik - médico ortopedista e fisiatra  http://www.revitallebrasil.com.br/tecnicas/pulsed-signal-therapy-pst/


Posts mais acessados