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segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Cardiologista do esporte do HCor orienta a como se preparar para a São Silvestre



Consulta médica e exames cardiológicos específicos, como eletrocardiograma, teste ergométrico e exames laboratoriais antes de esportes intensos são imprescindíveis para detectar e corrigir possíveis problemas cardiovasculares; Roupas apropriadas favorece a transpiração e ajuda o corpo esfriar naturalmente


O evento esportivo mais aguardado pelos amantes de corrida de rua, a Corrida Internacional de São Silvestre, se aproxima. Tradicionalmente no último dia do ano esportistas de diversas partes do mundo e fortes nomes do atletismo brasileiro se reúnem para correr os 15 km de prova. Mas, afinal, como se preparar para completar com sucesso, e sem surpresas, o percurso? A primeira recomendação é realizar um check-up preventivo - principalmente para aqueles que pertencem a grupos de risco, como os que estão com sobrepeso, são fumantes ou passam muito estresse no trabalho.

Por ser uma corrida com subidas e descidas importantes, é preciso muita preparação e seguir corretamente alguns cuidados básicos, mesmo para aqueles mais experientes. “Quem vai encarar uma prova como essa, precisa fazer uma avaliação pré-participação, que inclui consulta especializada e exames como eletrocardiograma, teste ergométrico e exames laboratoriais para conhecer os níveis de gordura e de glicose do organismo”, orienta Ricardo Contesini, cardiologista do Esporte do HCor – Hospital do Coração.

O check-up cardiológico, segundo explica Dr. Contesini, as antes de iniciar qualquer esporte reduzem os riscos de eventos cardiovasculares graves, como infarto, arritmias e, em casos mais extremos, a morte súbita. “Dor no peito ou pelo corpo, mal-estar geral, azia, tontura, inchaço nas pernas e até tosse podem indicar algum problema cardíaco. Por isso, a avaliação médica é imprescindível para conferir as condições de saúde cardiovascular, que permite traçar um programa de avaliações cardiopulmonares do desempenho do atleta, de acordo com a modalidade escolhida”, alerta.

Para quem não se preparou muito, ou mesmo para quem vem se preparando para o Dia D, chegou o momento de se dedicar e estabelecer um ritmo de prova. Nas últimas semanas, é possível, de acordo com o cardiologista do HCor, melhorar a condição física. Mas, vale o alerta: “Vá com calma! É importante estar ciente da própria condição física para aproveitar a corrida de forma saudável. Neste momento, é melhor fazer treinos menores e menos intensos, mas ter uma continuidade”, destaca. Confira algumas dicas:


Cuide-se e boa sorte!

· Não adie a visita ao médico, nem exames antes de iniciar o esporte;

· Procure correr regularmente, não apenas aos finais de semana;

· Fique atento aos sinais de alerta, como falta de ar, dor no peito, tontura, palpitação ou desmaios;

· Descanse, hidrate-se bem e mantenha uma alimentação balanceada;

· No dia da competição, invista em um café da manhã leve, mas com carboidrato para ter energia para encarar o percurso;


· Interrompa a atividade sempre que surgirem sintomas, mesmo que discretos, de algum problema de saúde.






 

"Dor de Crescimento": especialista explica o que é e como aliviar os sintomas



Condição que acomete principalmente crianças a partir dos 6 anos de idade causa desconforto e atinge os membros inferiores


A dor em membros, também conhecida popularmente por “dor de crescimento”, é uma queixa muito comum no consultório pediátrico. Apesar de comum, o termo “dor de crescimento” está errado, já que a maioria dos especialistas concorda que o processo é indolor. A faixa etária acometida por essa condição está entre 6 e 13 anos, com prevalência entre 4% a 37%, dependendo da população estudada, e a causa do surgimento dela é desconhecida.

Segundo Tania Castro, reumatologista pediátrica, essa é uma dor crônica, com história de, no mínimo, três meses. “A dor acontece, geralmente, em coxas, região anterior das pernas, atrás do joelho e panturrilhas, mas muitas vezes a criança não consegue definir o local. Além disso, não é constante, ela aparece com intervalos onde a criança pode ficar livre das dores por dias e até meses”.

As crianças costumam apresentar queixas de uma dor muito forte que, por muitas vezes, até as impede de dormir. “É comum que ela ocorra mais no final do dia ou à noite, podendo até despertar a criança do sono. O exame físico, os exames laboratoriais e de raios-x não apresentam alterações, mas a dor é real e pode afetar a qualidade de vida desses pacientes”, explica a reumatologista.

O quadro clínico costuma ter duração de 10 a 15 minutos, mas diminui de forma espontânea nas próximas horas. Segundo a médica, quando a dor é muito intensa ou não cede com medidas como bolsa de água quente e massagem, é preciso procurar um especialista. “O pediatra é o profissional habilitado para avaliar a criança com dor em membros. Ele é capaz de diferenciar as causas de dores que necessitam de um médico especialista ou de um atendimento urgente. Sintomas gerais como febre, perda de peso, cansaço e claudicação (mancar) não fazem parte do quadro clínico de dor em membros, devendo-se investigar outras doenças. Além disso, em alguns casos, a avaliação do psicólogo também é necessária. ”

Nas unidades da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, os pacientes são atendidos dentro das melhores práticas, fazendo com que ele tenha o acompanhamento do pediatra desde a sua entrada até o recebimento da alta. Dessa forma, o médico fica responsável pelos encaminhamentos e análises necessários para o paciente, possibilitando a visão global de cada caso e diminuindo o período de tratamento dentro do Hospital.

Segundo a Dra. Tânia, o atendimento eficiente e a participação dos pais junto à equipe médica é muito importante para aliviar o desconforto dessa fase. “É importante acalmar os pais quanto à natureza benigna do quadro clínico e explicar que, apesar de não existir uma doença orgânica, a dor é real e talvez essa seja a forma da criança expressar seus conflitos, medos e ansiedades. Geralmente a criança já foi examinada por vários profissionais, fazendo com que a família sinta-se cansada e confusa. O estabelecimento de um vínculo médico-paciente na primeira consulta é muito importante para garantir a confiança do paciente e de seus familiares e, consequentemente, o sucesso do tratamento.”





Fonte: Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo





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