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quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Salões de beleza terão que emitir notas fiscais em 2018



As novidades no cenário tributário atingem um número cada vez maior de pessoas e atividades profissionais. Desta vez, o foco está nos dos salões de beleza, que, após a criação da possibilidade de uma relação de parceria com alguns dos seus colaboradores, terá de se atentar a algumas obrigações, entre elas a emissão de nota fiscal pelo serviço prestado.
Ou seja, ao fazer uma escova no cabelo, um tingimento de raiz ou mesmo uma depilação, todos os clientes deverão receber o respectivo documento fiscal pela prestação de serviço executada. De acordo com a Resolução nº 137 do Comitê Gestor do Simples Nacional, na nota fiscal deverão constar as receitas de serviços e produtos neles empregados, discriminando-se as cotas-parte do salão-parceiro e do profissional parceiro.
Guilherme Volpi, CEO da Soften Sistemas, empresa especializada em softwares de gestão, alerta que o profissional-parceiro do salão de beleza também terá uma nova obrigação a cumprir: a emissão de documento fiscal destinado ao salão-parceiro, relativo ao valor das cotas-parte recebidas.
“Essas mudanças merecem atenção especial destes profissionais, porque a não emissão de notas fiscais poderá acarretar em multa e prejuízo para o estabelecimento. Como muitos destes empreendedores atuam até o momento na informalidade, a dica é pesquisar uma empresa que possa fornecê-lo um software que atenda às suas necessidades, sem pesar no seu bolso, e também o auxílio de um contador, que possa lhe explicar exatamente qual sua responsabilidade perante o fisco daqui pra frente”, aconselha o especialista em desenvolvimento.

Parceria
Com a aprovação das mudanças no Simples Nacional, que entrarão em vigor em 2018, foram criadas duas novas figuras, o salão-parceiro e o profissional-parceiro. Assim, a resolução do CGSN definiu algumas regras para os profissionais. Uma delas determina que o salão-parceiro não poderá ser Microempreendedor Individual - MEI. Essa possibilidade permanece aberta apenas ao profissional-parceiro.
Assim, a receita obtida pelo salão-parceiro e pelo profissional-parceiro deverá ser tributada na forma prevista no Anexo III do Simples Nacional (LC 123/2006), quando aos serviços e produtos neles empregados, e no Anexo I da Lei, quanto aos produtos e mercadorias comercializados.
Outro ponto a atentar é que os valores repassados aos profissionais contratados por meio de parceria, nos termos da legislação civil, não integrarão a receita bruta da empresa contratante para fins de tributação, cabendo ao contratante a retenção e o recolhimento dos tributos devidos pelo contratado.



Uso de tecnologia em sala de aula melhora relação entre aluno e professor



Levantamento sobre impacto da plataforma DreamShaper aponta também aumento da disposição para buscar novidades e novas experiências


A tecnologia está cada vez mais presente na vida dos jovens: de acordo com levantamento realizado pela TIC Kids, 80% da população brasileira entre 9 e 17 anos têm acesso e utiliza a internet. Mas e quando a rede vai para a sala de aula, os avanços tecnológicos ajudam ou atrapalham? Um estudo realizado sobre o impacto da DreamShaper, plataforma online de ensino que permite a criação de projetos temáticos em sala de aula, prova que os resultados podem ser bem positivos e impactar até mesmo na relação entre alunos e professores.

Segundo uma pesquisa realizada pelo DataFolha, 96% dos professores acreditam que o uso de tecnologia amplia suas habilidades como professor e 94% que ajuda a incorporar novos métodos de trabalho. Já o estudo realizado pela Plan, encomendado pela Fundação Lemann, parceira da DreamShaper, avaliou os impactos causados pelo uso da ferramenta em sala de aula, e aponta que 79,49% dos professores do ensino fundamental ou médio que utilizaram a plataforma se abriram para novas experiências e começaram a pesquisar sobre novidades em sala de aula. No ensino superior, o número salta para 82,46%.

Para João Borges, head of sales da DreamShaper, o uso de tecnologia nas salas de aula é inevitável e tende a crescer. "Hoje os jovens já crescem conectados, estamos lidando com um novo perfil de aluno. É preciso se adaptar às suas necessidades e oferecer novas ferramentas de estudo, que além de trazer inovação para a escola, possam aliar o aprendizado com seus objetivos pessoais", aponta Borges. Atualmente, a plataforma é utilizada por mais de 60 mil alunos em todo o mundo.

Os professores entrevistados no levantamento da Plan apontam ainda que o uso da tecnologia da DreamShaper melhorou em 66,67% a relação entre aluno e professor no ensino fundamental e médio, e 62,28% no ensino superior. "Além de promover uma nova forma de aprendizado para os alunos, as ferramentas educacionais devem priorizar a didática do professor sem interferir em seu formato de aula, sendo um aliado no ensino do dia a dia. Isso pode aproximar os alunos dos professores e proporcionar uma relação de melhor entendimento, beneficiando ambos os lados", analisa Borges.




Armazenamento em nuvem no ensino a distância



Plataforma própria, inédita no mercado educacional, propõe interação e compartilhamento de dados entre estudantes


A era dos pen drives, cartões de memória e CDs pode estar com os dias contados. Essas tecnologias de armazenamento de dados estão sendo substituídas pelas plataformas de armazenamento em nuvem, que conquistam cada vez mais adeptos no Brasil e no mundo. Por meio do acesso à internet, os arquivos podem ser consultados em qualquer tempo e com segurança.

Além do armazenamento de informações, as novas plataformas chegam a disponibilizar ferramentas de interação que facilitam o dia a dia, como chats, chamadas em vídeo e edição de arquivos em tempo real. Esse é o caso do Uninter Cloud, plataforma pensada e criada pelo Grupo Uninter para atender demandas dos alunos dos cursos de educação a distância e presencial.

“Trata-se de um serviço inédito e gratuito que aproxima ainda mais os estudantes de todo o país e dá agilidade ao estudo. Toda a plataforma foi desenvolvida e será administrada pela Uninter, o que permite aprimorar o sistema de forma rápida, sem depender de uma outra empresa”, explica Maurício Maistro Bianchi, gerente do setor de Tecnologia da Informação da instituição de ensino.

A Uninter é a primeira instituição de ensino brasileira a oferecer um espaço privado próprio de armazenamento, criado para atender demandas de alunos e professores da instituição. Diversas atividades podem ser realizadas em tempo real e de maneira colaborativa, como armazenamento de arquivos, produção de trabalhos em grupo, acesso a calendários, compartilhamento de documentos e tarefas, videoconferência e chats.

O projeto foi ofertado primeiramente aos cursos de Engenharia EAD, que tem 17 mil alunos em todo o Brasil. O sistema possui atualmente, 350 terabytes de espaço e pode ser rapidamente ampliado, pode-se dizer que equivale a 112 milhões de fotos em alta definição. Cada aluno tem a disposição 1 gigabyte. “Temos estrutura suficiente para atender todos os estudantes, com até 5 gigabytes para cada um. Tudo vai depender da demanda e do uso da plataforma”, confirma Bianchi.

O ensino presencial também será beneficiado com o serviço. Depois dessa fase inicial, que deve durar de 60 a 90 dias, o projeto será ampliado gradativamente em toda a instituição, alcançando os mais de 190 mil alunos e 600 polos de apoio presencial em todos os estados brasileiros e Distrito Federal.

“Caminhamos para uma direção onde a ‘distância’ ficará apenas no nome. Estamos prontos para atender todos os alunos”, afirma Neil Carvalho, diretor da Escola Politécnica da Uninter.


Tecnologia de ponta    

Para conectar tantas pessoas em todo o país, a Uninter, que é o maior centro universitário do país e a segunda maior instituição em EAD, possui um Data Center com 900 terabytes em espaço de armazenamento e mais de 400 servidores virtuais. Já são suportados mais 5 milhões de e-mails por mês e a comparação pode chegar a 288 milhões de fotos em alta definição.

A estrutura é suficiente para atender mais de 500 mil alunos. “Temos capacidade para atender o dobro do número de alunos e utilizar 65% a mais em dados, se compararmos com o que utilizamos hoje”, finaliza o gerente.


Estúdios de gravação

Os números da produção de vídeo-aulas também surpreendem. São produzidos o equivalente a 2,1 mil longas-metragens por ano, 15 vezes mais do que os 143 filmes lançados no país em 2016, segundo a Agência Nacional de Cinema (Ancine) e três vezes mais do que Hollywood, que lança entre 600 e 700 filmes por ano. Foram 6,4 mil horas de estúdio, que resultaram em 4,2 mil horas de aulas gravadas ou transmitidas ao vivo para mais de 80 cursos. 





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