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quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Férias e festas de final de ano exigem atenção especial às crianças



Ingestão de objetos estranhos é mais frequente nessa época

 
Com as férias e as festas de final de ano, é fundamental atenção redobrada às crianças, já que aumentam as chances da ingestão e até aspiração de objetos estranhos, como moedas, ossos de frango, peças de brinquedos, feijão e espinhas de peixes. Isso acontece porque os pequenos estão mais tempo em casa e expostos a essas situações – ainda, principalmente até os três anos de idade, é comum o hábito de levar objetos à boca.

A identificação e extração destes corpos estranhos podem ser feitas por meio de um procedimento endoscópico, capaz de, em muitos casos, eliminar a necessidade de cirurgia. O exame de endoscopia digestiva alta visualiza o esôfago, o estomago e o duodeno, que são os locais onde a maioria dos corpos estranhos ingeridos ficam retidos. Os corpos estranhos aspirados podem ficar impactados na laringe, traqueia ou brônquios, sendo avaliados pelo exame de laringotraqueobroncoscopia.  “São exames simples e têm a função de verificar onde o objeto alojou-se. A partir disso conseguimos retira-los, geralmente sem comprometer o aparelho digestivo ou respiratório do paciente”, afirma a Dra. Silvia Regina Cardoso, presidente do Núcleo de Pediatria da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED).

Para a realização dos exames endoscópicos, é necessário que inicialmente a criança seja submetida à anestesia.  Para a endoscopia digestiva ela é colocada em posição lateral. Então, coloca-se um protetor bucal, a fim de impedir que a boca seja fechada – em seguida, insere-se o esofagogastroduodenoscópio, aparelho responsável pela visualização da faringe até o intestino.  Procedimento semelhante é feito para a realização do exame de broncoscopia, ficando o paciente, neste caso, em decúbito dorsal. Então o broncoscópio é introduzido na boca ou narina, visualizando desde a laringe até os brônquios.

A indicação de uma endoscopia de emergência deve ser feita, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, frente a situações evidentes ou eminentes de obstrução de vias aéreas e de risco elevado de perfuração do esôfago como em casos de ingestão de disco de bateria impactado em esôfago e de peças de brinquedos com múltiplos ímãs ou potencialmente perfurante.  Os exames endoscópicos devem também ser realizados para outros objetos impactados, sem possibilidade de eliminação espontânea.


Pais e cuidadores são principais responsáveis pela prevenção

Objetos como moedas, joias, agulhas e aparelhos que tenham pilhas ou baterias em forma de disco não podem estar ao alcance de crianças menores de três anos; além disso, é fundamental atestar que seus brinquedos não contenham pedaços que possam ser destacados com mãos ou dentes. Também é necessária supervisão direta até os cinco anos enquanto alimentam-se ou brincam com sacos plásticos e balões de borracha.

Os tradicionais broches, berloques, prendedores de chupeta, medalhas e correntes podem representar perigo caso se soltem. Ainda, os pais ou responsáveis devem ensinar as crianças a não levarem os objetos à boca, e atentar-se para que elas não corram, riam ou chorem ao comerem.

“Contudo, esses acidentes podem acontecer mesmo com todas as medidas preventivas. Por isso, os pais e cuidadores precisam conhecer as manobras para retirada de um corpo estranho e para ressuscitação. A criança precisa ser levada o mais rápido possível ao médico, para que o profissional possa identificar e definir qual o melhor tratamento e aplica-lo o quanto antes, evitando complicações”, alerta a especialista.





Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED)




 

5 hábitos uruguaios para o fim do ano que todo o turista precisa saber



Alguns costumes são como os nossos, já outros vão além


Montevidéu/ São PauloA virada do ano aqui é com espumante, lá é com uma bebida que se chama Medio y Medio (meio a meio), o tradicional drinque do vizinho consiste em metade vinho branco seco e metade espumante, o mais famoso é o do Roldós, restaurante que o produz, como ninguém, desde 1886.

A prévia de natal e ano novo no Mercado del Puerto é tradicionalmente divertida. Nos dias 24 e 31 de dezembro, milhares de pessoas se juntam para beber e participar da famosa guerrilha de cidra e cerveja, que acontece na região do Mercado.  A maioria dos frequentadores são trabalhadores, que saem direto da “Ciudad Vieja” e se reúnem com os companheiros para despedir do velho ano. Centenas de turistas se misturam a multidão, onde só tem alegria e diversão.

Depois do jantar de Natal, a boa é se encontrar. Um brinde na “Rambla” de Montevidéu, um clássico da juventude uruguaia, que depois de jantar com a família, costuma se reunir ao longo da extensa orla do Rio da Prata na capital, principalmente na área de Pocitos, para comemorar o Natal com os amigos. Vários carros estão estacionados no local e se tornam verdadeiras discotecas improvisados, ​​espalhando alegria aos pedestres.

E se não tem “asado”, não é natal. Comer uma deliciosa “parrilla completa” com carne, linguiça e miúdos no natal, prato internacionalmente conhecido, acredite é bem corriqueiro no vizinho. Esse menu da dieta uruguaia está entre os mais famosos costumes gastronômicos do país e não poderia ser diferente nesta data. Um turista que se prese deve provar a iguaria. 

Como um bom latino-americano, os uruguaios também carregam uma série de superstições e, algumas delas, são bem curiosas. Para nós, a lentilha não pode faltar na ceia de ano novo, mas, no caso deles, a salsinha jamais pode ficar de fora e segundo costumam dizer: essa prática favorece a abundância e prosperidade.

Para atrair a boa sorte, vale comer 12 uvas à meia noite, uma para cada badalada do sino da igreja; vale antes da meia-noite varrer a casa com uma vassoura velha e depois com uma nova e; vale também usar roupa interior amarela na virada do ano.

Agora, curioso mesmo é dar uma volta no quarteirão carregando uma mala, segundo as crendices, atrai viagens a lazer no próximo ano. Tem quem acredite que jogar um balde de água pela janela, expulse as más vibrações da casa ou do escritório.

É até simpático aderir aos hábitos de outra cultura, dê a volta na quadra com a mala, jogue o balde de água pela janela, e continue passando de branco. Compense as ondas que ficarão para o próximo ano com a inserção de novos costumes.




6 dicas para viajar de avião com crianças


As férias escolares chegaram. Com isso, muitas famílias aproveitam o período do recesso do final do ano para viajar. Mas, viajar com crianças nem sempre é muito fácil e pode deixar os pais mais cansados e preocupados, principalmente se a viagem for de avião. Quanto maior o tempo de voo, maior a necessidade de um planejamento para que tudo corra bem.

Além disso, alguns pais podem ter medo de voar e, com isso, passar essa ansiedade para as crianças, o que não é nada bom. Com a ajuda das psicólogas e fundadoras da VOE Psicologia, Fernanda Queiroz e Paola Casalecchi, elaboramos algumas dicas que podem ajudar os pais e as crianças a curtirem o voo.
 


1. Gerencie seu medo

 
Lembre-se que o medo é seu e não do seu filho. Como as crianças copiam os comportamentos dos adultos, especialmente dos pais, é importante que você não demonstre seu receio sobre voar. Vale lembrar, inclusive, que a maioria das fobias se desenvolve na infância e filhos de pais fóbicos têm 15% a mais de chance de perpetuar o padrão de comportamento familiar na fase adulta.



2. Converse com a criança

 
É muito importante preparar a criança, especialmente aquelas que já falam e entendem os pais, para a viagem. A ansiedade, muitas vezes, surge por medo do desconhecido. Se for a primeira viagem de avião, explique o que acontece e como ela deve se comportar. Fale dos procedimentos, do cinto de segurança, etc. Mostre fotos de como é a cabine dos pilotos, explique como eles dirigem o avião e como a equipe de bordo está preparada para ajudar todo mundo, caso haja necessidade.



3. Chegue cedo ao aeroporto

 
Crianças costumam ficar fascinadas com pousos e decolagens. Assim, planeje chegar um pouco antes para poder mostrar os aviões, usar o banheiro e comer.



4. Diversão a bordo

 
Viajar de avião longas horas pode ser entediante, mesmo para um adulto. No caso das crianças organize jogos, livros e brinquedos para distração durante o voo. Algumas aeronaves contam com filmes e videogame também.



5. Abrace

 
Nada melhor que a criança se sentir segura. Aproveite a viagem para abraçar, dar colo ou até mesmo ficar de mãos dadas com a criança. O afeto durante o voo pode ajudar a acalmar os pequenos, especialmente os menores.



6. Alimentação

 
Quem viaja com crianças deve estar preparado para tudo. Por isso, leve frutas, biscoitos ou alimentos que façam parte do cardápio do dia a dia e não estraguem com facilidade. Se a criança ainda mama no peito, também é uma excelente maneira de evitar dor de ouvido, especialmente no pouso e na decolagem.

“Mas, se nenhuma estratégia funcionou e a criança ficar com medo durante o voo, o ideal é tirar o foco, falando de outros assuntos, como, por exemplo, como será legal a viagem, os lugares que irão conhecer, etc. Os pais também podem orientar a criança a respirar, pois a respiração lenta e profunda ajuda a diminuir a ansiedade”, explica Paola.

Vale lembrar que o medo de voar pode ser tratado. A VOE Psicologia oferece um curso intensivo de dois dias ou a terapia breve. Em 10 sessões, por exemplo, é possível se livrar de uma vez por todas do medo de voar.
 











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