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quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Dezembro Laranja: um alerta contra o câncer de pele



Entenda melhor as variações da doença e os principais sintomas para detectar o problema 


Com a chegada do verão, aumenta a necessidade de falar sobre a importância de se proteger dos riscos da exposição solar. A radiação ultravioleta, proveniente da exposição solar excessiva e do uso de câmeras de bronzeamento artificial, é o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pele. 

A campanha do dezembro Laranja, uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), pretende levantar um movimento de conscientização para alertar a população sobre o problema. Segundo a associação, a doença responde por 33% de todos os casos de câncer no Brasil.

O câncer de pele caracteriza-se por uma proliferação celular anormal e descontrolada, que apresenta diferentes variações: carcinoma basocelular (CBC) – que acomete as células da camada mais profunda da epiderme –, carcinoma espinocelular (CEC) – que se manifesta nas camadas mais superiores da pele –  e melanoma – que tem origem nas células produtoras de melanina. 

“Os tipos mais comuns são o CBC e o CEC, sendo que o primeiro responde por 70-75% dos casos e o segundo por 15-20% dos casos. A incidência de ambos se deve sobretudo à exposição crônica aos raios solares e, portanto, acometem as partes mais expostas do corpo – como face, orelhas, couro cabeludo, pescoço, ombros e dorso”, explica a dermatologista da Cia. da Consulta Amanda Vieira.

A médica comenta que o CBC possui baixa letalidade e menor probabilidade de se espalhar para outros pontos do corpo, enquanto o CEC pode fazer com que as células migrem mais facilmente e existe maior risco da doença atingir outras regiões.

“O melanoma é o menos frequente, mas o tipo de câncer de pele de pior prognóstico e com o maior índice de mortalidade. Geralmente se inicia como uma pinta, acastanhada ou enegrecida, que pode mudar o tamanho, a cor e o formato, às vezes causa sangramento”, alerta Vieira.

Quanto mais cedo for realizado o diagnóstico, maiores serão as chances de cura. Alguns indícios que merecem atenção e podem ser sintomas da doença:

·         Uma lesão na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente;

     Uma pinta preta ou castanha, que muda sua cor ou textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho;
     Uma mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer, apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.

Indivíduos com histórico da doença na família ou com presença de grande número de pintas no corpo devem ter cuidado redobrado, pois possuem maior probabilidade de desenvolver o câncer de pele. Ela ainda explica que alguns casos podem estar associados a cicatrizes crônicas, além de exposição ao tabagismo e radiação. 

É importante lembrar que somente um dermatologista é capaz de fazer o diagnóstico preciso. Além de visitar um especialista anualmente para um exame completo, existem medidas essenciais para prevenir o surgimento do câncer de pele. Fugir do horário de pico do sol (entre 10 e 16 horas), utilizar proteção diariamente – e não somente nos momentos de lazer – e escolher protetores solares (FPS) 30 que protejam contra a radiação UVA e UVA são algumas das maneiras de aproveitar a estação e manter a saúde em dia nesse verão.






“AÇÃO de CONSCIENTIZAÇÃO e MOBILIZAÇÃO para a Detecção Precoce do Câncer de Pele”



No CONJUNTO NACIONAL e Av. Paulista – SÃO PAULO


Em pleno mês de Dezembro, início do verão, período fundamental de prevenção ao câncer de pele, acontecerá no dia 10/12, Domingo, uma mobilização de grande impacto sobre a importância da detecção precoce do câncer de pele.
A ação será realizada no Conjunto Nacional e imediações, na Av. Paulista, em São Paulo, local por onde circulam centenas de milhares de pessoas nas ruas, em especial no Domingo, dia em que a Av. Paulista se torna espaço de lazer para o Paulistano.

A AÇÃO DE CONSCIENTIZAÇÃO e MOBILIZAÇÃO para a Detecção Precoce do Câncer de Pele contará com a distribuição de folhetos informativos para a população que circula pelo local e terá dois momentos: 


1) Workshop / DIÁLOGO INTERATIVO: A importância da prevenção e do diagnóstico precoce (no CineArte do Conjunto Nacional, das 10h30m às 12h), evento aberto ao público, com a presença de médicos dermatologistas, que irá colocar na ordem do dia aspectos como: a importância da detecção precoce; do uso do filtro solar; da quebra de paradigmas que envolvem o câncer de pele; e informação médica e de saúde a partir do câncer de pele. Entre as novidades estão as pesquisas que apontam as diferenças entre os filtros com FPS 30, 50 , 70 além das formas corretas detecção (no couro cabeludo, por exemplo) e de aplicação do filtro. Além disso, o evento é um convite para que cada pessoa se torne agente de sua própria saúde e se transforme em multiplicador, movimentando todos seus contatos para os cuidados de prevenção, diagnóstico precoce e também para o enfrentamento da doença. 


2) REVOADA DE BALÕES COR DE LARANJA – Às 12:30h, momento de grande concentração de público na Av. Paulista, será feita a revoada de balões cor de laranja (1500 balões, representando a quantidade (média) de pessoas que ainda morrem em função do Melanoma, segundo o INCA) com a finalidade de chamar atenção para a importância da prevenção e da detecção precoce.



Serviço:
Das 10h30 às 12h – Workshop / Diálogo Interativo: A importância da prevenção e do diagnóstico precoce
Local: CineArte do Conjunto Nacional
Av. Paulista, 2073

12:30 – Revoada de Balões Cor de Laranja
Local: Av. Paulista, 2073, em frente ao Conjunto Nacional

Realização: IDVH Instituto de Desenvolvimento e Valorização Humana
Patrocínio Avène





7 Mitos e Verdades sobre o Aneurisma Cerebral



Duas a cada 100 pessoas, em média, têm um aneurisma no cérebro, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mas a imensa maioria jamais irá descobrir este fato. O aneurisma cerebral é uma doença silenciosa, quer dizer, não apresenta sintoma algum ao longo da vida, a não ser, é claro, quando ele se rompe.

O aneurisma é causado pelo enfraquecimento da parede de uma das artérias sanguíneas que irrigam o cérebro. Quando esta artéria está fragilizada, com a pressão do sangue forma-se uma espécie de “balão”, cujo termo médico é aneurisma.

“Cerca de 9 a cada 100 mil pessoas irão vivenciar o rompimento do aneurisma, que causa hemorragia. Ele é fatal em 50% dos casos. Dos que sobrevivem, aproximadamente 66% vão ter sequelas”, relata o neurocirurgião Dr. Iuri Weinmann, do Centro Neurológico Weinmann.
 
Assim como muitas doenças, o aneurisma cerebral ainda é cercado de mitos. Saiba o que é verdade e o que é mentira.


1. O aneurisma pode ser congênito. Verdade. algumas pessoas podem nascer com anormalidades nas paredes dos vasos sanguíneos ou com alguma doença hereditária que agrava possíveis problemas nas paredes arteriais, predispondo-as a um aneurisma. Entretanto, os fatores externos são as principais causas. “Os dois mais importantes são o fumo, que danifica a parede do vaso, e a hipertensão”, alerta do Dr. Weinmann.


2. É possível ter mais de um aneurisma de uma vez? Verdade. Dados da American Stroke Association apontam que se a pessoa tem um aneurisma, há entre 15% e 20% de chance de ter outro simultaneamente.


3. Homens têm mais chance de ter aneurisma. Mito. Três mulheres a cada dois homens sofrem com a condição. “Aproximadamente 60% dos que se rompem acontecem em mulheres”, diz o neurocirurgião. Outro dado que pesa contra as mulheres: quando o aneurisma se rompe, elas têm 74% mais chance de ter hemorragia subaracnóidea (HSA), segundo estudo publicado na revista Neurology. A HSA, quer dizer, o extravasamento do sangue para o espaço entre o cérebro e o crânio, é um dos eventos mais catastróficos de que se tem conhecimento na medicina, com uma letalidade de 50%.


4. Os sintomas do aneurisma parecem com os de um AVC. Sim e não. Muitas pessoas passarão a vida sem saber que tinham um aneurisma. “Mas, quando os aneurismas crescem, eles podem pressionar determinadas áreas do cérebro, causando sintomas que são idênticos aos de um AVC, como, por exemplo, visão dupla, perda de equilíbrio e problemas na fala”, explica o Dr. Weinmann.


5. Aneurisma pode causar um AVC? Sim. Uma das causas do acidente vascular cerebral (AVC) é o rompimento de um aneurisma. Neste caso, estamos falando do acidente vascular cerebral hemorrágico, que além da hemorragia, causa aumento da pressão intracraniana e inchaço no local.


5. Aneurisma rompido pode ser confundido com enxaqueca. Verdade. Um dos sintomas-chave do aneurisma que se rompeu é uma dor de cabeça fortíssima e praticamente incapacitante, pois ela é acompanhada de náusea, vômito, fotofobia, visão dupla e até perda de consciência. Dados da Brain Aneurysm Foundation estimam que de todos os pacientes que correm para o hospital, vítimas de fortes dores de cabeça, 1% é diagnosticado com hemorragia subaracnóidea. Portanto, se você se deparar com alguém nesta situação, leve essa pessoa imediatamente para um hospital.


6. Sexo pode aumentar a chance de o aneurisma se romper. Verdade. Um estudo publicado na revista Stroke mostrou que o sexo é um dos gatilhos para o rompimento de um aneurisma, aumentando a chance – temporariamente – em 4,3%. Já o consumo de café pode fazer o risco crescer em 10,6% e atividade física vigorosa, em 7,9%.


7. O tratamento do aneurisma requer grandes cirurgias. Depende. Se o aneurisma é muito pequeno, pode-se decidir por apenas fazer um acompanhamento ou por uma cirurgia minimamente invasiva. “A cirurgia tradicional para tratar um aneurisma se chama craniotomia. Por meio de uma pequena incisão no crânio, o médico implanta um clipe metálico entre o vaso normal e o aneurisma. É uma cirurgia que pode demorar mais de quatro horas, feita com anestesia geral.

Graças ao avanço das técnicas cirúrgicas, hoje é possível realizar a embolização endovascular. O médico faz uma pequena punção na artéria femoral na virilha e implanta um micro cateter até o interior do aneurisma. Depois, o médico insere sucessivas espirais metálicas no interior do saco aneurismático até a exclusão circulatória. Esta técnica reduz as taxas de morbidade e mortalidade.





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