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terça-feira, 25 de abril de 2017

Curiosidades, descobertas e prazeres do trabalho voluntário




Jocelyne Harari e Nancy Potter, voluntárias da Feambra contam um pouco sobre experiências que já tiveram com trabalho voluntário e como é a rotina desse tipo de ofício por aqui.

Elas estão na instituição há seis meses, são aposentadas e descobriram a Feambra no Centro de Voluntariado de São Paulo. Um dos assuntos abordados em nosso bate-papo foi a importância do voluntariado na sociedade. 
Confiram!

 Feambra: Jocelyne e Nancy, vocês são paulistanas? Quais as formações de vocês?
Jocelyne Harari: Sou de Alexandria, no Egito e, quando tinha dois anos, mudei com a minha família para Paris, onde moramos por cinco anos, e depois viemos para o Brasil e aqui ficamos.
Estudei Comunicação Visual e sou pós-graduada em História da Arte. Os dois cursos foram feitos na Faap. Já palestrei sobre Gaudi, Picasso (meu favorito), entre outros artistas e movimentos que influenciaram a arte no mundo. 
Nancy Potter: Nasci em São Paulo e sempre morei aqui. Fiz faculdade de Ciências Sociais, na PUC e pós-graduação em Direito, na USP. 

 F: Contem-nos sobre as experiências de vocês com trabalho voluntário.
J.H.: Meu primeiro trabalho voluntário foi como contadora de histórias, na pediatria do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, durante dois anos. Depois trabalhei por seis meses na ONG “Viva e Deixe Viver”, do Hospital Sírio-Libanês.
N.P.: Trabalhei como contadora de histórias para menores de rua e também em projetos do Estado para tirar crianças das ruas. Um deles era para fazer pão.

 F: O que aprenderam com o trabalho voluntário?
J.H.: Esse tipo de trabalho é gratificante e nos faz crescer. Já vi muita superação das pessoas e conheci lindas histórias. Você passa a dar valor a coisas mais simples e começa a refletir mais sobre como ajudar o próximo e como essa troca de bagagem é importante para sua evolução.
N.P.: Quando você estimula crianças, jovens e adultos a conhecerem a arte, por exemplo, ajuda a despertar interesses e capacidades. Você também aguça o seu próprio olhar, aprofunda seu conhecimento. Assim, amplia horizontes e contribui para o desenvolvimento do outro.

F: Como está sendo a experiência aqui na Feambra? Quais são as principais funções de vocês aqui?
J.H.: Muito rica! Nós começamos entrando em contato com museus do Estado de São Paulo, uma listagem de aproximadamente 600 instituições, mas o retorno era pequeno. O Museu do Circo, em Taubaté, por exemplo, não existe mais ou não tem mais gente em sua administração. Hoje, a Feambra está com o cadastro de contatos do Ibram atualizado. Até dezembro, falamos com vários museus para informar sobre as oficinas de formação de associações de amigos de museus para o Estado de São Paulo.
N.P.: Dedicar tempo à educação e à divulgação da cultura é um trabalho surpreendente. Você desperta nas pessoas interesses que estavam adormecidos ou nunca tinham sido tocados. Descobre um mundo imenso de museus que nunca ouviu falar. É maravilhoso, mas ao mesmo tempo triste, porque vê que em alguns lugares a cultura ficou sem pessoas para cuidar dela. Estamos organizando a biblioteca da Feambra, catalogando as obras. É um trabalho gostoso e o fato de conhecermos os conteúdos dos livros nos ajuda bastante.

Saiba mais sobre os benefícios do trabalho voluntário e confira a publicação feita pelo centro de voluntariado de São Paulo, disponibilizada no banco de voluntários Feambra, aqui http://feambra.it.art.br/como-administrar-voluntarios/





9 lembretes para economizar na conta de luz




Veja as dicas da Tramontina para adotar pequenas mudanças no cotidiano – e produtos que oferecem eficiência energética – e assim reduzir o consumo de energia sem afetar o conforto 

    
Variador de luminosidade e detector de presença, produtos da Tramontina



As temperaturas já começaram a cair em algumas regiões do país e é fato que os meses mais frios são propícios ao aumento no consumo de energia, com o uso constante de aquecedores e do chuveiro elétrico no modo “inverno”. Mas economizar energia é uma questão de consciência. A melhor estratégia para garantir uma economia expressiva na conta de luz é aliar pequenas mudanças no cotidiano a produtos que oferecem eficiência energética.

A Tramontina, tradicional fabricante de materiais elétricos, selecionou algumas dicas simples que podem fazer toda a diferença na sua conta de luz no final do mês:

1 – Adote cores claras na pintura do teto e das paredes internas, pois elas refletem melhor a luz, o que ajuda na iluminação dos ambientes. Da mesma forma, planeje a disposição dos móveis e o uso de cortinas leves. Com mais luz natural no ambiente diminui a necessidade de acionar as lâmpadas durante o dia;

2 – Como a iluminação é sempre necessária, procure trocar as lâmpadas incandescentes por lâmpadas de LED: a economia proporcionada pode chegar a 80%;

3 – No entanto, mesmo as lâmpadas econômicas perderão parte de seu efeito se as cúpulas das luminárias estiverem empoeiradas. Por isso, tenha o cuidado de manter luminárias, globos e arandelas sempre limpos;

4 – Os dispositivos de detecção de presença, minuterias, variadores de luminosidade, entre outros produtos, não requerem grande investimento e oferecem resultados significativos, além de praticidade e conforto. Dependendo dos hábitos de cada consumidor, os efeitos podem ser comprovados logo no mês seguinte ao início da utilização dos produtos;

5 – Antes de adquirir um novo equipamento ou eletrodoméstico confira se ele tem o Selo Procel, que atesta sua eficiência e baixo consumo de energia, compare e escolha aquele de menor consumo;

6 – Verifique as borrachas de vedação da geladeira e do forno colocando uma folha de papel entre a borracha e a porta. Se a folha ficar solta significa que a porta não está fechando de forma eficiente – e, como consequência, o eletrodoméstico consome mais energia (ou gás) para manter a temperatura;

7 – Programe a TV para desligar sozinha, principalmente se você tem o hábito de adormecer antes do programa terminar! O mesmo vale para o computador: programe-o para hibernar automaticamente após um tempo sem ser utilizado;

8 – Aparelhos em modo stand-by continuam consumindo energia. Portanto, tire-os da tomada se você sabe que ficará um longo período sem utilizá-los;

9 – E, por fim, um lembrete que você certamente ouve desde que era criança, mas que não custa relembrar: ao sair, apague as luzes!






Tramontina Eletrik
Tel.: (54) 3461.8200




Evite o “coitadismo” e a autopromoção exagerada



Todos nós sofremos com problemas e imprevistos no cotidiano. Em momentos de extrema dificuldade, um pedido de ajuda até funciona, mas isso tem limite. O fato é que, muitas vezes, praticar o “coitadismo” para conseguir algo pode ser um péssimo negócio.

Há pessoas que confundem humildade com o péssimo hábito de bancar o coitado para angariar simpatia. Essa atitude, se repetida,  pega mal e costuma gerar o efeito contrário, principalmente quando o outro percebe que é simplesmente uma estratégia de negociação. Utilizar um problema para conquistar algo só é aceitável diante de uma real necessidade!

Tão ruim quanto a falsa humildade é abusar da autopromoção. Há gente competente  que gera antipatia gratuita por exagerar nos autoelogios. Para exemplificar, qual seria sua reação se um palestrante tivesse uma hora para discorrer sobre um tema e usasse metade desse tempo para falar de si, ou quando  em um livro, o autor exaltasse os próprios feitos em quase todas as páginas?

É claro que ter boas referências ou notoriedade é positivo e ajuda a conquistar a admiração das pessoas, além de aumentar o poder da argumentação. No entanto, é preciso tomar cuidado para que o tiro não saia pela culatra. Sua mensagem deveria  ter uma relevância maior que você, - a carta é mais importante que o carteiro.

Nesse sentido, é preciso diferenciar a arrogância da autoconfiança. Alguém que, de fato, confia em si mesmo reconhece ter pontos fracos e consegue aceitar críticas construtivas. Aliás, saber assumir erros ou descrever situações em que poderia ter feito algo de maneira mais adeguada é  sinal de que a pessoa tem autocrítica, que é intelectualmente honesta e que consegue aprender com os próprios erros. Por isso, é essencial saber destacar suas realizações relevantes no contexto correto: uma reunião de apresentação de projetos; um pedido de demonstração; uma pergunta sobre seus atributos ou qualquer outra situação em que você seja convidado a falar sobre sua expertise.

Resumindo: Seja respeitoso, aceite críticas justas e, ao mesmo tempo, demonstre confiança naquilo que faz para conquistar autoridade moral e ser cada vez mais respeitado. O elogio fica muito melhor quando vem da boca de outra pessoa.





Eduardo Ferraz - consultor em Gestão de Pessoas há mais de 25 anos e autor do recém-lançado Gente que convence – como potencializar seus talentos, ideias, serviços e produtos, pela Editora Planeta.





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