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segunda-feira, 24 de abril de 2017

70% das infecções relacionadas à assistência a saúde poderiam ser evitadadas com a higienização correta das mãos, diz OMS



Campanha da Organização Mundial da Saúde reforça a importância da prática para o controle da contaminação


Higienizar corretamente as mãos deveria ser uma regra para evitar a proliferação e disseminação de bactérias e para garantir a própria saúde. Apesar da prática estar inserida em nossa rotina, a adesão infelizmente, ainda é pequena. Uma pesquisa realizada  pela Michigan State University, nos Estados Unidos, em 2013, revelou que apenas 5% das pessoas higienizam as mãos corretamente. O estudo foi baseado na observação de cerca de 4 mil pessoas ao usarem o banheiro. Em média, as pessoas lavam as mãos por apenas 6 segundos, quando o tempo necessário para eliminar bactérias é de 40 a 60 segundos.

Se pensarmos no ambiente hospitalar, a higienização das mãos, é uma prática imprescindível. O elevado número de infecções relacionadas à assistência à saúde (inclui as infecções adquiridas no hospital, nos serviços ambulatoriais, na assistência domiciliar e instituição de longa permanência), com consequente uso elevado de antibióticos (indevido e/ou indiscriminado) conter as infecções contribuem para o surgimento de bactérias super-resistentes. Esses micro-organismos despertaram uma nova preocupação no mundo. Segundo um estudo encomendado pelo governo britânico e coordenado pelo economista Jim O'Neal, estima-se que as bactérias resistentes a antibióticos matarão pelo menos 10 milhões de pessoas por ano a partir de 2050, mais do que o número atual de mortes provocadas por cânceres.

Em fevereiro deste ano, a OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou uma lista com 12 famílias de bactérias consideradas especialmente perigosas.

 Buscando conter esse avanço e mudar essa realidade o Dia Mundial de Higienização das Mãos, comemorado todo dia 5 de maio e ancorado pela OMS com apoio da Anvisa traz, esse ano, a campanha Salve Vidas: Higienize suas Mãos, cujo tema é  “A luta contra a resistência microbiana está em suas mãos“.

Júlia Kawagoe,  docente do Mestrado Profissional em Enfermagem da Faculdade Albert Einstein e consultora técnico – científica da B.Braun,  explica que nos últimos anos a indústria farmacêutica não lançou novos antibióticos, o que agrava ainda mais o problema. "Os estudos e testes de novas drogas para essas bactérias multirresistentes demandam tempo. Por isso, o uso indiscriminado de antibióticos é muito perigoso. A forma mais eficaz e barata de se evitar a ocorrência das infecções hospitalares e reduzir o uso de antibióticos é a higienização correta das mãos antes e após os cuidados com o paciente“, afirma a especialista.

Segundo a OMS 70% das infecções hospitalares poderiam ser evitadas com a higienização das mãos. São consideradas infecções hospitalares qualquer tipo de infecção adquirida após a entrada do paciente em um hospital ou após a sua alta quando essa infecção estiver diretamente relacionada com a internação ou procedimento hospitalar, como, por exemplo, uma cirurgia.

A especialista ainda ressalta que além do cuidado da equipe médica, também é dever do paciente alertar o profissional no momento do cuidado ou realização de procedimentos, além de se policiar para que ele e familiares também adotem a prática correta de higienização das mãos. “É fundamental que o próprio paciente entenda que ao usar o banheiro, ou tocar no cateter, ou até mesmo em alguma área considerada comum como barras de apoio, por exemplo, é preciso que ele higienize as mãos. O mesmo vale para os familiares durante a visitação. No caminho até o hospital o visitante pode ter tocado em barras de apoio nos transportes públicos, em maçanetas, telefones celulares. Por isso ao entrar no ambiente hospitalar é necessário higienizar suas mãos com álcool gel, e evitar tocar nos acessos venosos ou até mesmo sondas do paciente”, explica.


COMO REALIZAR UMA HIGIENE CORRETA

A OMS recomenda que a higiene correta das mãos deve ser realizada da seguinte maneira: colocar uma quantidade de álcool gel na palma das mãos (suficiente para antigir todas as superfícies) esfregar bem o dorso, a palma, os dedos, os interdígitos, isto é, o vão dos dedos, e os polegares. É preciso tomar cuidado também com a área das pontas dos dedos e embaixo das unhas. 

A B. Braun possui uma linha completa para a higiene de mãos que, em virtude de suas propriedades inovadoras, é capaz de atingir os requisitos descritos como efetividade, tempo de aplicação curto e alta tolerância da pele facilitando assim a adesão à prática. Além de ser um importante aliado no combate às infecções hospitalares, o Softalind Visco Rub, álcool gel da B. Braun para fricção antisséptica das mãos, auxilia também no combate à gripe H1N1. Composto de etanol e n-propanol, o produto é testado contra o vírus H1N1 e pode reduzir as chances de transmissão caso a higienização das mãos seja realizada corretamente.


PRÊMIO LATINO AMERICANO DE EXCELÊNCIA E INOVAÇÃO EM HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

Destinado aos hospitais e instituições de saúde, o prêmio é uma iniciativa do Centro de Colaboração da OMS sobre segurança do paciente. Promovido inicialmente na Europa e Ásia (2010) e, pela terceira vez, na América Latina,  o objetivo do prêmio é identificar e reconhecer as instituições que demonstram excelência nos cuidados de saúde, além da preocupação em melhorar a segurança dos pacientes, por meio da implementação da estratégia multimodal da OMS para a melhoria da higienização das mãos.

A estratégia traduz, na prática, as principais recomendações sobre a higiene das mãos e é acompanhada por uma ampla gama de ações para serem aplicadas nos estabelecimentos de saúde da seguinte forma: mudança de sistema, formação e educação dos profissionais e pacientes, avaliação e feedback das ações, lembretes no local de trabalho e clima institucional seguro que facilite a sensibilização dos profissionais quanto à segurança do paciente.

A edição 2015-2016 do prêmio, contou com 36 instituições inscritas. Na segunda edição, foram selecionados nove hospitais finalistas e, dentre eles, quatro saíram vencedores. O Brasil mostrou perfeição no controle das infecções hospitalares e, pelo segundo ano consecutivo, conquistou a vitória através do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, de São Paulo.

As inscrições para a terceira edição do prêmio, no biênio 2017-2018, foram prorrogadas e são estendidas a todos os hospitais privados do país. De acordo com Roseli Campos, Gerente de Controle de Infecção da B. Braun, o prêmio é um importante meio para se criar uma padronização no atendimento hospitalar no âmbito da Higienização das Mãos. “O Prêmio serve como um incentivo às unidades de saúde para que trabalhem, junto às suas equipes, as práticas de higienização defendidas pela OMS gerando, consequentemente, maior adesão de profissionais e redução do número de infecções hospitalares”, ressalta.

Para participar, primeiramente, os hospitais devem se registrar no site da OMS:


E em seguida se candidatar no site do prêmio: www.hhea.info

A primeira edição do “Prêmio Latino Americano de Excelência e Inovação na Higiene das Mãos” aconteceu em 2014 sob a coordenação da Aesculap Academia, instituição grupo B. Braun, com 85 hospitais inscritos em toda a América Latina, dentre os vencedores estão o Hospital e Maternidade Santa Joana / Pro Matre Paulista e o Hospital Mater Dei.





Atitudes simples evitam proliferação de doenças respiratórias



Marcado por temperaturas amenas e clima seco, o outono sempre exige atenção redobrada em relação à proliferação de doenças respiratórias, como crises alérgicas, resfriados, bronquites, rinites, entre outras. Para minimizar este problema, a dica da clínica-geral do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Ligia Brito, é adotar atitudes simples no dia a dia. 

“Shoppings, supermercados, transportes públicos e outros locais onde há um grande aglomerado de pessoas são meios de transmissão dessas doenças, pois em sua maioria estão fechados e sem a circulação ideal de ar”, destaca. 

Em se tratando de gripe, que é transmitida de forma direta por meio de secreções respiratórias e indireta via contato com superfícies contaminadas, a especialista aconselha adotar as seguintes medidas: 

  • Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
  • Cobrir com o braço o nariz e boca, quando espirrar ou tossir;
  • Reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível, ambientes com aglomeração e fechados;
  • Manter distância de indivíduos com sintomas gripais;
  • Ventilar os ambientes;
  • Lavar as mãos com frequência;
  • Lavar as mãos após tossir ou espirrar;
  • Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
  • Não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
  • Evitar aperto de mãos, abraços e beijo social.

Ligia Brito ainda recomenda uma atenção especial com crianças e idosos, grupo de maior risco para contaminação em casos de gripe e resfriado.





Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
Rua Borges Lagoa, 1.450 - Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo.
Tel. (11) 5080-4000
Site: www.hpev.com.br
Facebook: www.facebook.com/ComplexoHospitalarEV
Twitter: www.twitter.com/Hospital_EV
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40% DOS INFARTOS TEM COMO CAUSA A PRESSÃO ALTA



 Campanha do Incor e da ViaQuatro orientará a população no combate à hipertensão, nesta quarta-feira (26), das 9h às 17h, na Estação Butantã da Linha 4-Amarela de metrô.


A pressão alta é a origem de 40% dos infartos, 80% das ocorrências de AVC (acidente vascular cerebral) e 25% dos casos de insuficiência renal terminal, alerta o Dr. Luiz Bortolotto, diretor da Unidade Clínica de Hipertensão do Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP). A prevenção, de acordo com ele, é a maneira mais segura de combater esse mal que acomete 30% da população adulta brasileira. As pessoas na faixa etária acima de 60 anos formam o grupo mais vulnerável: mais de 50% têm a doença. Nem os mais jovens estão seguros: 5% das crianças e adolescentes brasileiros são hipertensos.
E a situação só tende a piorar, se nada for feito. Segundo dados do Relatório de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) do Ministério da Saúde, divulgado no início de abril de 2017, houve aumento nos casos de obesidade na população, que é um dos principais fatores de risco para a hipertensão. O excesso de peso no Brasil cresceu 26% nos últimos dez anos, passando de 42% em 2006 para 54% em 2016, com possível impacto no aumento da hipertensão, sobretudo entre os mais jovens.

Pressão arterial é medida em apenas 29% das consultas
O quadro é ainda mais grave porque a hipertensão é uma “inimiga silenciosa”: o doente não sente qualquer sintoma dela até que surja algo mais grave, como o infarto. “As pessoas acabam confundindo as manifestações mais comuns da hipertensão, como dor de cabeça, cansaço, tonturas e sangramento pelo nariz, a outros fatores que não a doença e acabam por não procurarem o médico para diagnóstico e tratamento”, explica o médico.  
Embora a pressão alta não tenha cura, suas graves consequências podem ser evitadas, explica o médico do Incor. “Para isso é fundamental que, primeiro, os hipertensos conheçam sua condição e, segundo, mantenham-se em tratamento para o resto de suas vidas”.
As campanhas de conscientização da população são importantes, na visão do especialista, exatamente porque auxiliam na identificação dos hipertensos e das pessoas que têm risco elevado para desenvolver a doença, no curto e médio prazo. “No Brasil, em apenas 29% das consultas médicas se faz a medição da pressão arterial do paciente”, diz Bortolotto.
Depois do diagnóstico feito por uma simples medição da pressão tem início outra luta que é a de buscar a adesão do paciente ao tratamento. Essa batalha também está longe de ser fácil. Somente 23% dos hipertensos controlam corretamente a pressão; 36% não fazem controle algum e 41% abandonam o tratamento logo depois da melhora inicial nos níveis de pressão arterial – “infelizmente esses pacientes confundem a hipertensão com uma doença aguda, como uma simples gripe, ou com um sintoma passageiro, como uma dor de cabeça”, lamenta o médico. 
Campanha Incor e ViaQuatro
Nesta quarta-feira (26), Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, o Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP) e a ViaQuatro (concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela de metrô de São Paulo) realizarão campanha de conscientização da população, das 9h às 17h, na Estação Butantã de metrô, em Pinheiros (acesso pela Rua Pirajussara).
A equipe de médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos, farmacêuticos e assistentes sociais do Incor fará medição de pressão arterial, orientação de prática de atividade física e de alimentação saudável, combate ao stress, uso correto da medicação e direitos do paciente.
Os usuários também poderão participar de uma pesquisa, respondendo a questionário sobre qualidade de vida, atividade física, nível de estresse, alimentação consumida, perfil sociodemográfico, além da medição da pressão arterial, peso e circunferência abdominal. O objetivo é identificar a incidência dos fatores de risco associados à hipertensão nesse público.
A Campanha do Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial do Incor e ViaQuatro tem apoio da Sociedade Brasileira de Hipertensão.




CAMPANHA DE COMBATE À HIPERTENSÃO
Promoção: Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP) e ViaQuatro
Quando: 26 de abril de 2017, das 9h às 17h.
Onde: Estação Butantã da Linha 4-Amarela de metrô de São Paulo (acesso pela Rua Pirajussara).
Capacidade de atendimento: as primeiras 250 pessoas que retirarem senha.




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