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sábado, 22 de abril de 2017

Recomendações que o ginecologista gostaria que você soubesse antes de comparecer a consulta



Especialista dá dicas de como se preparar para o exame ginecológico


A consulta ginecológica anual é recomendada a toda mulher, desde a puberdade. Assim, algumas recomendações são importantes para a preparação antes da consulta.

Segundo o ginecologista de São Paulo, Dr. Gustavo de Paula Pereira, é normal que as mulheres tenham dúvidas e inseguranças no momento prévio a consulta. Por isso, ele listou algumas dicas que podem facilitar a sua visita ao médico. Confira!


Agende a consulta fora do período menstrual – A presença do sangramento menstrual pode impossibilitar a coleta de alguns exames, além o exame físico pode ser mais desconfortável, pois os órgãos genitais e as mamas estão mais sensíveis neste período


Não é necessário se depilar – Os pelos ajudam na manutenção do ambiente vaginal normal, além disso, sua presença não atrapalha em nada o exame ginecológico. Por isso, não há necessidade de estar depilada para consulta.


Não use cremes ou lubrificantes vaginais nos três dias que antecedem a consulta – Os cremes causam alteração nos exames, por isso, se estiver fazendo algum tratamento, espere até três dias para comparecer a consulta.


Evite relações sexuais dois dias antes da consulta – De acordo com o especialista, o esperma e o lubrificante do preservativo alteram o ambiente vaginal, impossibilitando a correta análise de alguns exames que necessitam de coleta de material vaginal.


Não faça ducha vaginal – Este procedimento não é recomendado como rotina em nenhum momento. Além disso, se isso for feito antes da consulta ao ginecologista pode também prejudicar o exame de Papanicolau e outros exames do conteúdo vaginal.


Esvazie a bexiga antes do exame ginecológico e tente ficar relaxada – Estar com a bexiga vazia e tentar descontrair o quadril ajuda muito durante o exame, isso porque o espéculo que é utilizado para examinar a mulher se torna muito mais desconfortável se a musculatura pélvica estiver contraída e a bexiga cheia.


Confie em seu médico e não tenha vergonha de falar tudo que estiver sentindo – A relação médico-paciente deve, acima de tudo, ser baseada em confiança. Se preferir, reflita antes da consulta e anote todas as suas dúvidas, questionamentos e leve para que seu médico responda; ele é a fonte mais segura e confiável para que todas as suas dúvidas sejam esclarecidas e te ajude a resolver seus problemas de saúde íntima.






Dr. Gustavo de Paula Pereira - médico Tocoginecologista; Graduação em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas - FCM/UNICAMP. Fez residência Médica em Tocoginecologia pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas - FCM/UNICAMP. Tem especialização em Ultrassonografia em Ginecologia e Obstetrícia pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas - FCM/UNICAMP; Mestrado em Ciências na área de Obstetrícia e Ginecologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - FMUSP.





A população está preparada para envelhecer?



Segundo a OMS, um terço das pessoas acima de 65 anos e metade dos que possuem acima de 75 anos possuem deficiência auditiva. A Direito de Ouvir, rede de clinicas especializada em reabilitação auditiva, mostra alguns passos para chegar à velhice ouvindo bem


Atualmente o Brasil contabiliza quase 3,5 milhões de pessoas com mais de 80 anos e, de acordo com o IBGE, o número de idosos com 80 anos ou mais pode ultrapassar mais de 19 milhões em 2060. Uma realidade nesta fase da vida é que as funções motoras, cognitivas, a visão e a audição não são mais as mesmas, por isso é muito comum idosos serem acometidos por perda de auditiva, conhecida como presbiacusia. 

Apesar de a perda auditiva ser uma consequência natural do envelhecimento, quem sofre com a doença pode desenvolver a depressão e o isolamento social. A professora de canto e piano, Marilene Machado, 79 anos, perdeu parte da audição depois de uma pneumonia. “Não conseguia ouvir os CDs de música clássica e era difícil saber, por exemplo, se o aluno estava afinado”, conta. Com o problema, Marilene foi pega pelo desânimo e deixou de sair de casa.
Depois de anos, ela buscou tratamento e hoje usa um aparelho auditivo com recursos para adaptar a audição. “Agora ganhei de volta o prazer de tocar e de retomar o convívio com meus amigos. Vou à festas, saraus e não me isolo mais”, finaliza.

Já o aposentado Jobson Costa, 81 anos, demorou para admitir que tinha problemas de audição. “Passei muito tempo deixando de lado o problema por preconceito mesmo. Cheguei até a ir ao teatro, via as pessoas dando risada e tinha que pedir pra alguém explicar a piada porque não tinha escutado nada. Buzina de carro então....não ouvia de jeito nenhum”, relata.

Atualmente Jobson usa um aparelho auditivo e diz estar preparado pra viver pelo menos mais dez anos com ele. “Isso mudou a minha vida, ouvir bem não tem preço”. 


Pra toda vida

Assim como todo ano é necessário fazer o check-up do coração ou ir ao ginecologista, a fonoaudióloga Andrea afirma que o mesmo vale para o exame de audiometria, que avalia como está a audição. Este hábito deve ser anual a partir dos 60 anos. “Se a pessoa já tiver casos de surdez na família, esse controle deve ser feito a cada seis meses”, afirma. 

De acordo com a especialista, fazer atividade física e comer bem são hábitos importantes na manutenção da saúde auditiva ao longo do tempo. “Estudos conduzidos em países desenvolvidos mostram taxas de proteção contra perda auditiva em populações que fazem uma maior ingestão de peixe, ácidos graxos de cadeia longa, ácido fólico, betacaroteno e vitaminas A, E e C”, explica. 


E os hábitos que fazem mal?

A perda auditiva é algo natural na velhice, mas apostar em alguns hábitos saudáveis é importante para protelar o problema ou mesmo evitá-lo:

Cutucar o ouvido – “É muito comum as pessoas cutucarem o ouvido com objetos pontiagudos, como grampos e tampas de caneta para aliviar aquela coceirinha”, conta a fonoaudióloga. Segundo ela, o ato pode causar danos ao conduto auditivo e até mesmo romper a membrana timpânica.


Música alta - Segundo Andrea, o volume alto do fone de ouvido ou até mesmo no carro ou em casa pode afetar as células auditivas de maneira irreversível. A principal orientação é: Reduzir o volume! Utilize apenas a metade do volume máximo e a cada hora de uso, faça pausas para descansar a audição. 




Direito de Ouvir






‘Atuação do poder público em relação a doenças raras pode melhorar com mais informações sobre o tema’, afirma Mara Gabrilli



Deputada Federal (PSDB) destaca a necessidade de aumento e difusão de conhecimento sobre enfermidades raras no Brasil para que o assunto tramite com mais facilidade, politicamente, e tenha representatividade junto aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário

De acordo com a Sociedade Brasileira de Genética Médica (SBGM), o Brasil tem cerca de 13 milhões de pessoas que sofrem com uma das sete mil doenças catalogadas como raras. Apesar desse número expressivo—equivalente ao de pacientes com diabetes –, a comunidade rara enfrenta desafios significativos, quando se trata de diagnóstico e tratamento. Isso porque a falta de informação atrasa a descoberta da patologia, prolonga o tempo sem tratamento e impacta, diretamente, na qualidade de vida do paciente. Sem contar outro problema recorrente no País: a carência de tratamento contínuo, que, muitas vezes, pode levar à morte.
A boa notícia é que, apesar de o cenário ser complicado, o tema doença rara tem sido tratado como prioridade no Brasil, pelo menos por algumas lideranças expressivas que atuam em prol da causa. A Deputada Federal Mara Gabrilli é um grande exemplo de luta pelo direito dos pacientes. Presidente da Frente Parlamentar Mista de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, Mara também faz parte das Comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência (CPD) e de Seguridade Social e Família. Em entrevista exclusiva ao Muitos Somos Raros, a parlamentar explica sua atuação nas comissões e destaca questões importantes que precisam evoluir, como o grau de informação sobre o tema doenças raras entre os envolvidos, principalmente para que o assunto possa ser trabalhado de maneira mais ampla junto ao poder público.
Muitos Somos Raros – Como a Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência (CPD) pode auxiliar o paciente que sofre de doença rara?
Mara Gabrilli – Primeiramente, é importante esclarecer que a Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência é uma Comissão Permanente da Câmara dos Deputados. Toda Comissão da Câmara tem funções legislativas e fiscalizadoras, na forma definida pela Constituição Federal e nos seus Regimentos Internos.
MSR – E, na prática, como são executadas essas funções?
MG – No cumprimento dessas duas funções básicas– de elaboração das leis e de acompanhamento das ações administrativas no âmbito do Poder Executivo– as Comissões promovem, também, debates e discussões com a participação da sociedade sobre os temas de seu interesse.
MSR – Como as pessoas interessadas podem participar dessas discussões? Em que circunstâncias?
MG – As audiências públicas são abertas para a participação de qualquer pessoa e divulgadas, principalmente, pelo site da Câmara dos Deputados: http://www2.camara.leg.br/
Diante de determinadas proposições ou projetos, as Comissões se manifestam, emitindo opinião técnica, por meio de pareceres, antes de o assunto ser levado ao Plenário. Há situações em que elas decidem diretamente, aprovando ou rejeitando proposições, sem a necessidade de passarem pelo Plenário da Casa. Dito isso, é fundamental o acompanhamento e a participação do paciente com doença rara, não só para aprimorar nosso trabalho, mas, principalmente, para nos subsidiar com informações para que possamos dar o melhor encaminhamento possível a cada proposta.
MSR – Quais são os exemplos de situações que dispensam a submissão ao plenário?
MG – As comissões possuem o chamado poder de apreciação conclusiva (vide o artigo 58 da Constituição, § 2º, inciso I), que permite que elas já concluam o destino das proposições (se elas devem ser aprovadas integralmente, aprovadas parcialmente, rejeitadas ou emendadas). Se as próprias comissões parlamentares chegarem a uma conclusão comum sobre uma proposição (ou seja, se houver consenso de que a matéria deve ser aprovada, rejeitada, ou alterada), ela nem precisa ir para o Plenário.
“Quanto mais soubermos sobre a doença, seus desafios e sintomas, mais material teremos
para trabalhar o tema dentre do poder público”, afirma Mara Gabrilli. Crédito:
Arquivo pessoal/Mara Gabrilli

A única forma de colocar o projeto em votação na Câmara, nesse caso, é conseguir que 10% dos membros da Câmara (pelo menos 52 deputados) peçam, por meio de recurso, que o projeto seja levado ao Plenário. Os parlamentares têm cinco sessões ordinárias, depois da conclusão do trabalho das comissões, para apresentar esse recurso. No entanto, nem todo tipo de proposição pode ser aprovado apenas com o aval das comissões. O regimento da Câmara obriga que alguns projetos sejam obrigatoriamente levados ao Plenário. São eles os projetos de: (i) lei complementar; (ii) código (como o Código Penal); (iii) iniciativa popular; e (iv) Comissão (projetos criados por alguma comissão); (v) projetos vindos do Senado; (vi) projetos que tramitam em regime de urgência. Além disso, no caso de as comissões não conseguirem chegar a um consenso, o projeto de lei também precisa ser votado no Plenário.
MSR – Como o paciente e seus familiares podem participar das discussões? Que caminho deve ser percorrido?
MG – Nesse caso, os pacientes e seus familiares podem procurar diretamente algum deputado ou entrar em contato via e-mail ou redes sociais.
MSR – Na prática, qual é o caminho que o paciente precisa percorrer para usufruir desses direitos nas áreas de saúde e previdência?
MG – Na CPD, não são discutidos todos os projetos relativos a doenças raras, mas, sim, aqueles em que a interface com a deficiência está presente. Quando há essa correlação, as pessoas são titulares de direitos nas áreas de saúde, assistência, previdência, trabalho, entre outros, hoje garantidos às pessoas com deficiência.
MSR – Qual é o principal desafio que a Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência enfrenta em relação ao paciente com doença rara, especificamente?
MG – O principal desafio do universo das doenças raras é justamente o fato de ser raro. Isso dificulta um diagnóstico precoce e as pesquisas científicas, por exemplo. Mais uma vez reitero que, para nós, membros da Comissão, é fundamental a participação dos pacientes, que são aqueles que nos municiam com informações e experiências que poucos têm sobre sua condição. Quanto mais conhecermos sobre a doença, seus desafios e sintomas, mais material teremos para trabalhar o tema com o poder público.


Agência Muitos Somos Raros



 

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