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quarta-feira, 5 de abril de 2017

Escolas podem ser responsabilizadas por omissão à prática do bullying



O bullying ainda é uma triste realidade nas escolas brasileiras e o número de casos de jovens que sofrem com situações de humilhação vem crescendo, segundo aponta pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Desde 2015 está em vigor a Lei 13.185, que institui o programa de combate à intimidação sistemática – o bullying e, de acordo com o texto, é dever das escolas adotar medidas de prevenção e combate à prática.

Segundo o advogado Jairo Corrêa, do escritório Corrêa, Ongaro, Sano Advogados Associados, com a lei em vigor, o estabelecimento de ensino deve implementar medidas de conscientização, prevenção e combate ao bullying. “Os estabelecimentos que descumprirem a regra legal, que prevê a apuração e punição daqueles alunos que se envolvem na prática do bullying, poderão ser responsabilizados por uma conduta de omissão”, destaca Corrêa.

Em relação à pena nos casos de omissão do estabelecimento de ensino quando acontece o bullying, ela pode ocorrer por meio de ações judiciais visando a reparação do dano material e moral, explica o advogado. “A escola deve ter uma política bem definida de conscientização e informação dos docentes, pais e alunos sobre o tema, além de incentivar que eventuais casos sejam relatados a fim de serem imediatamente tratados pela direção escolar ou responsáveis diretos, inibindo, assim, a dinâmica e a reiteração desses atos entre os alunos”, comenta. “E se ficar comprovado que houve negligência da escola, os pais podem entrar com ação contra a instituição”.

Para as escolas, a melhor forma de evitar o problema é conscientizar todos os envolvidos sobre a gravidade de tal prática e implantar mecanismos para identificar e tratar com celeridade os casos e, se necessário, imputar as devidas responsabilidades aos envolvidos e seus representantes legais, esclarece Corrêa.






Sábado: Cabelegria promove avaliações médicas e entrega de perucas gratuitas no Dia do Combate ao Câncer





Ações acontecerão em São Paulo, no dia 8 de abril, das 10h às 14h, no Instituto Brugnera e Zanin


No próximo sábado, 8 de abril, é Dia do Combate ao Câncer e, como forma de conscientizar a população sobre a data, o Cabelegria, ONG que confecciona e doa gratuitamente perucas para pacientes com câncer, promoverá uma ação de entregas de perucas e avaliações gratuitas dermatológicas e odontológicas no Instituto Brugnera e Zanin, localizado em São Paulo. Além disso, o truck móvel da ONG estará lá estacionado, com seu camarim itinerante, entregando perucas para pacientes e recebendo mechas de cabelos das doadoras. 

As atividades acontecerão das 10h às 14h, nas quais médicos e dentistas voluntários avaliarão as pessoas que por lá passarem e explicarão sobre os cuidados e prevenções necessárias.  





Serviço
Ações Cabelegria Dia do Combate ao Câncer
Data: 8 de abril de 2017
Local: Instituto Brugnera e Zanin - IBZ
Endereço: R. Groenlândia, 183 - Jardim América - São Paulo – SP




Sobre o Cabelegria
Em outubro de 2013, as amigas Mylene Duarte e Mariana Robrahn começaram um projeto com o objetivo central de ajudar crianças com câncer. As ações realizadas pelo Cabelegria são simples: basta doar um pouquinho do seu cabelo para que façamos as peruquinhas. A ideia veio através de uma amiga que doava cabelo para a Santa Casa de São Paulo. Depois de alguns dias, tivemos a ideia de criar um evento no Facebook para doação de cabelo. Em pouco tempo, o evento saltou de 700 para 1700 pessoas confirmadas, com diversas pessoas perguntando o que era necessário para fazer a doação. A partir desse momento, nasceu o Cabelegria. Em menos de 6 meses, conseguimos tornar o projeto uma ONG, inscrita no CNPJ 20.000.573/0001-22. “A ONG confecciona mais de 100 perucas mensalmente. São necessários cerca de 300 gramas de cabelo para se confeccionar uma peruca, ou seja, o Cabelegria precisa de muitas doações. Atualmente, o Cabelegria tem como madrinha a atriz Giovanna Antonelli e já recebeu mais de 120 mil doações de todo o Mundo. Com menos de três anos foram entregues centenas de perucas para todo o Brasil. Para saber mais, acesse www.cabelegria.org





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