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terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Confira dicas de como fazer um plano de carreira para 2017



A consultora da Randstad, Silvana Barros, alerta para a necessidade de se pensar na carreira de forma estratégica e estabelecer metas realistas de curto, médio e longo prazos

O mês de dezembro representa a finalização de um ciclo, quando é indicado que o profissional faça um balanço do ano que passou. Este período, entretanto, é também o momento propício para elaboração do plano de carreira com foco em 2017. Segundo Silvana Barros, consultora na Randstad, empresa de soluções em Recursos Humanos, é muito importante estabelecer metas concretas para o curto, médio e longo prazos, pois assim os esforços voltados à carreira passam a ser direcionados e efetivos e isso faz uma grande diferença nos resultados.

“Antes de qualquer coisa, independentemente da área na qual atua, o profissional deve pensar em um plano coerente com a fase em que sua carreira se encontra atualmente, considerando cursos e competências que pretende desenvolver até chegar ao alvo principal, que pode ser aquela almejada promoção ou, por exemplo, tornar-se um especialista em determinada área. A ideia é estabelecer onde se deseja chegar ao final dos próximos 12 meses e como o fará, na prática”, enfatiza a consultora.

Silvana dá a seguir dicas de como fazer um plano de carreira de forma a atingir seus objetivos no ano que se aproxima:

  • Primeiramente, pense em metas atingíveis. “Não há nada mais frustrante do que impor a si mesmo objetivos impossíveis de se alcançar”, afirma;
  • O planejamento é uma ferramenta poderosa para a conquista de metas. Por isso, sua elaboração é uma fase quase tão estratégica quanto o caminho que se vai percorrer ao longo dos meses. Nesse momento, é fundamental dimensionar todos os custos e quanto tempo irá precisar dispor para atingir o ideal fixado;
  • O ideal é colocar no papel ou no computador todas as informações com relação a valores e tempo que serão investidos. Há ferramentas, como programas e aplicativos, que podem ser muito úteis, pois permitem ajustes dinâmicos. Isso possibilita que o plano seja atualizado a cada mês e o profissional tenha uma visualização plena do panorama de sua carreira e o que falta para alcançar seus objetivos;
  • Buscar a ajuda profissional de coachings e mentores, que podem ser profissionais que você tem como referência e admira, também é um recurso muito válido, tanto na hora de montar o plano como no decorrer do ano. Da mesma forma, passar a integrar fóruns de discussão na Internet sobre temas que tenham a ver com sua carreira pode ajudar nessa jornada;
  • Se sua meta é aprender um novo idioma, por exemplo, avalie bem se será necessário fazer uma viagem ao exterior ou se cursos intensivos no Brasil são suficientes. Tudo vai depender de quanto poderá investir, do tempo que tem para dispor e de qual nível pretende alcançar. No caso de optar por um intercâmbio, deve ser levado em conta o tempo que precisará se ausentar do trabalho atual;
  • Quando o objetivo a ser atingido está relacionado à empresa onde o profissional já atua, como conseguir ascender de cargo ou até mesmo mudar de área, pense na possibilidade de compartilhar esse desejo com seu gestor ou com a área de Recursos Humanos, de forma a alinhar as expectativas de ambos os lados;
  • É muito importante ter em mente que, em muitos casos, chegar a atingir o alvo do plano proposto não depende do profissional unicamente, mas também de uma série de variáveis, como as condições oferecidas pela empresa etc. Mas isso não deve desanimá-lo. “O que se deve ter em mente é que o fato de não alcançar a meta não é uma derrota, uma vez que o mais importante é o crescimento conquistado ao longo da caminhada”, conclui a consultora.






Como destacar sua experiência internacional no currículo?



Passar um tempo no exterior pode ter um peso importante em um currículo. Mas, viajar apenas não basta é preciso vivenciar a cultura e aprender durante esse período fora do país. Para se destacar em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo é essencial evidenciar as habilidades adquiridas durante o intercâmbio para que a experiência se torne, de fato, um diferencial.

Pensando nisso, separamos três dicas que podem te ajudar a incluir os estudo no exterior no seu currículo de forma adequada. Aumentando as chances de sucesso no seu próximo processo seletivo. Confira:


1. Identifique o campo mais adequado para inserir a experiência – pode parecer uma dica óbvia, mas essa é uma das principais dúvidas dos intercambistas: onde inserir essa informação sem prejudicar a estética do documento ou exagerar? A resposta é simples. Se você viajou para estudar, inclua o curso realizado no campo de formação. Se foi trabalhar, invista no campo de experiências profissionais, e assim por diante. O grande diferencial é apresentar uma breve descrição ao tópico utilizado para agregar mais valor ao currículo. Sendo assim, ao indicar os idiomas que possui fluência, por exemplo, é interessante destacar a vivência no exterior e a imersão naquela cultura e língua. Se o seu intercâmbio incluiu estudo e trabalho você pode criar uma subdivisão de vivencia internacional. Nessa nova categoria descreva a experiência contando em detalhes o período que ficou fora, para onde viajou, o que estudou, quais trabalhos realizou durante o intercâmbio, etc.


2. Invista no campo de habilidades pessoais – outra forma de usar o intercâmbio a seu favor e adicionando no documento um tópico para habilidades pessoais. Escolha, no máximo, cinco das suas melhores qualidades e insira ao seu lado um breve exemplo de como ela contribuiu para o seu desenvolvimento pessoal e profissional. Para fortalecer sua vivência internacional, priorize habilidades que você consiga encaixar situações ocorridas durante a viagem. 
Assim, poderá instigar o entrevistador a perguntar mais sobre sua experiência durante a entrevista. Além disso, você pode contar um pouco sobre a experiência internacional no resumo no currículo. Mas tome cuidado para não se estender e deixar o tópico muito grande.


3. Tenha contatos e referências internacionais – pode parecer irrelevante, mas muitos recrutadores ainda valorizam a indicação de referências no currículo. Sendo assim, você pode aproveitar essa oportunidade para indicar pessoas de fora do país como contato. Ao citar professores e até empregadores internacionais você poderá demonstrar ao recrutador que utilizou seu tempo também para se desenvolver profissionalmente e criar uma rede de networking

Seguindo essas dicas você poderá valorizar sua vivência internacional sem forçar a barra, de maneira sutil e eficiente. Contudo, vale lembrar que não é muito interessante inserir no currículo experiências muito antigas. Caso já tenha viajado há mais de cinco anos é importante que você invista em novas visitas ou cursos no exterior. Assim, você e seu currículo estarão sempre atualizados e não faltarão boas oportunidades pelo caminho.




Vivian Castro - gerente de marketing da Global Study, franquia de intercâmbios.

Como saber se é hora de partir para um novo emprego?



Quem nunca se viu pensando em mudar de emprego? Os motivos são os mais diversos: salário, estagnação profissional, relacionamento, entre tantos outros. Mas em um cenário de tamanho desemprego no País, como saber se partir para um novo emprego é realmente uma saída?

O coach e consultor em RH Marcos Vono responde algumas dúvidas.


  • O que o profissional deve levar em consideração quando se questiona se é hora de partir para um novo emprego?
A primeira questão que deveria ser considerada é se a pessoa está estagnada ou não. Se não, há que se pensar duas vezes em sair.  A menos que seja por um convite que gere maior crescimento profissional.
Caso a resposta seja sim, será necessário pensar em alternativas, primeiro dentro da organização e se não houver nada que interesse e que seja acessível, aí devemos pensar em sair.


  • O que é melhor: os tantos anos de ‘casa’ ou a sensação de novidade de um novo lugar, pessoas?
Isso depende de cada um. Pessoas que tem características de segurança e estabilidade preferem ficar muitos anos na mesma empresa e nem se importam de fazer as mesmas coisas.  Já quem tem características de buscar desafios, não vai gostar de ficar muito tempo em um único lugar, a menos que existam desafios à altura de seus interesses.


Mas, pra carreira, a escolha de ficar ou sair para novos desafios vai depender do fechamento do ciclo de aprendizagem com entregas que serão a grande riqueza de um profissional. A história de realizações de um profissional é a sua moeda de troca com o mercado.


•         Vale a pena levar em consideração apenas a questão salarial?
Nunca. Há vários itens que devem ser considerados. Escolher pelo salário, status, cargo são armadilhas de carreira. A escolha deve ser feita por um conjunto de variáveis que devem ser considerada em função do momento de carreira de cada pessoa e de seus objetivos de médio e longo prazo.


•         Até mesmo o emprego dos sonhos tem seus dias ruins. Como identificar quando se trata apenas disso e quando isso se torna uma constante?
Dizem por aí que trocar de amor é trocar de defeito. Só depois de algum tempo, de uma situação ruim e de tentativas de reverter esta situação que se pode pensar em buscar fora alternativas.


•         É válido querer sair do emprego por não se dar bem com um dos colegas? Ou mesmo com o chefe?
 Sim. O ambiente, a cultura e o grupo geram impactos fortes na motivação de uma pessoa. 


FONTE: Marcos Vono -  diretor da Oper Group e tem mais de 25 anos de experiência na área de RH. Formado em Psicologia, com MBA em Gestão de Recursos Humanos pela FIA/USP, Vono ainda é coach e professor em programas de pós-graduação de diversas Instituições de Ensino

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