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terça-feira, 29 de novembro de 2016

Enfeites natalinos podem oferecer risco de choque elétrico



Comuns nesse período do ano, a decoração com lâmpadas pisca-pisca deve seguir algumas recomendações para evitar incidentes com eletricidade


Enfeitar a árvore de Natal ou a fachada de casa para as festas de final de ano reforça a magia que envolve as datas comemorativas dessa época e mexe com o imaginário, principalmente das crianças. É preciso, no entanto, estar atento aos materiais utilizados na decoração natalina, para que ela não represente perigo de choque às pessoas ou de danos ao imóvel. A atenção se aplica aos itens de iluminação dos enfeites, como cordões e mangueiras de luzes e lâmpadas pisca-pisca.

Ainda que não existam dados sobre acidentes relacionados ao uso de luzes para decoração das festas de final de ano, o engenheiro eletricista do Programa Casa Segura, do Procobre – Instituto Brasileiro do Cobre – Hilton Moreno, afirma que os cuidados para as instalações elétricas valem também para os enfeites. “O risco de choque e curto-circuito está presente ao lidar com todo tipo de material condutor de eletricidade.”

Para afastar o risco de choques e de incêndios por curto-circuito, Moreno alerta para os cuidados necessários na hora de instalar e manter seguros os ambientes que serão decorados para as festas de final de ano.


Escolha dos materiais
Antes de começar a decorar, caso pretenda utilizar o material que guardou de anos passados, o engenheiro do Programa Casa Segura recomenda separar os itens de iluminação para uma inspeção visual. “É importante observar se os fios dos cordões de luzes ou dos enfeites com luzes pisca-pisca estão íntegros, se não há fissuras ou ressecamento na camada isolante que recobre os fios.” No caso de a isolação do cordão estar danificada, para refazê-la com segurança é mandatório o uso da fita isolante de boa qualidade Para as mangueiras, que já possuem as lâmpadas internas, mais seguras para o manuseio, a dica é checar se o produto está bem conservado, sem rachaduras e fios expostos.

Também vale observar se os itens de decoração são certificados por institutos que controlam e atestam a qualidade dos materiais e se há instruções para instalação. “Quem for instalar deve seguir o passo a passo do fabricante, observando se a tensão elétrica do produto é compatível com a rede doméstica.”
Testar os materiais, ligando-os na tomada, antes de instalá-los também é útil. “No caso de luz queimada, será indispensável desconectar o plugue da tomada antes de fazer algum conserto.” Por questão de economia da conta de consumo, o ideal é escolher materiais decorativos que utilizam lâmpadas LED.


Instalação
Na hora de ligar os cordões pisca-pisca ou mangueiras, o ideal é que cada cordão seja conectado a uma tomada. “Somente quando isso não for possível, é admitido o uso de uma régua de tomadas, desde que a carga total das luzes não exceda os 10 A da tomada que está fixa na parede”, diz Moreno. Segundo ele, dividindo a potência (watts) pela tensão (volts) indicada na embalagem do produto, pode-se identificar se a corrente elétrica das luzes será inferior a 10 A, padrão de tomada mais comum nas residências do País.

Outra maneira de avaliar se existe alguma sobrecarga no conjunto de luzes é encostando a mão na parte plástica da régua de tomadas para sentir o calor. Caso a superfície esteja quente a ponto de causar desconforto, as lâmpadas devem ser desligadas e haverá necessidade de redistribuir os cordões, fazendo uso de um número maior de tomadas disponíveis no ambiente.

Quando o produto tiver terminações que puderem ser conectadas para aumento do comprimento do fio, a atenção deve estar na especificação do fabricante quanto à quantidade máxima de cordões que podem ser ligados uns aos outros. 

“Tem que ser respeitado o limite de comprimento indicado pelo fabricante, observando sempre se a tensão do produto é compatível com a rede doméstica”, alerta Moreno.

Outra observação relacionada ao cuidado das lâmpadas é mantê-las longe de materiais sensíveis como papel e isopor. “Também é recomendado manter os enfeites longe de grades e outros materiais metálicos. Eles são condutores de eletricidade e, caso haja fios expostos ou algum outro dano no cordão ou mangueira, o contato com a grade poderá energizá-la, colocando sob risco de choque quem nela encostar”, destaca Moreno.

Materiais que forem utilizados em áreas externas, como fachadas, sacadas, varandas, jardins, devem ser resistentes à chuva e aos raios solares, que podem gerar desgaste e rompimento nos materiais isolantes. “Mangueiras são apropriadas para uso no tempo, os cordões não.”

Além de todos os cuidados mencionados, a segurança das pessoas e do patrimônio somente será completa se a instalação elétrica do local onde serão instaladas as luzes de Natal estiver de acordo com os requisitos da norma brasileira de instalações elétricas. De todas as exigências da norma, destacam-se a existência de aterramento, fio terra e dispositivos DR na proteção contra choques elétricos. Disjuntores e cabos devem ser corretamente dimensionados na proteção contra incêndios ocasionados por sobrecargas e curtos-circuitos.




Programa Casa Segura é uma iniciativa do Procobre (Instituto Brasileiro do Cobre



Cantadas na rua são consideradas assédio sexual




Quase 99,6% das mulheres já foram alvo de assovios, comentários obscenos, olhares e até mesmo contato indesejado


São assovios, comentários de viés sexual, olhares e até mesmo contato indesejado. Essas são situações cotidianas pelas quais as mulheres passam ao caminhar na rua, andar em transporte público e mesmo em ambientes de trabalho. Essas cantadas e investidas indesejadas também são uma forma de assédio sexual praticada pelos homens contra mulheres em espaços públicos.

Um levantamento do projeto Think Olga com 7.762 mulheres constatou que 99,6% das entrevistadas já foram assediadas. Cerca de 98% delas relatou que a cantada ocorreu na rua, e 64%, no transporte público. Para 83%, a situação é desagradável.

Por vezes, esse comportamento é minimizado e confundido com elogio. Contudo, a pesquisadora Tânia Fontenele, do Instituto de Pesquisa Aplicada da Mulher (Ipam), explica que essa noção é falaciosa.

"Não podemos achar que isso é natural ou que esse tipo de comportamento seja elogioso, pois é absolutamente vazio. O que acontece é uma perpetuação de preconceitos machistas, o indivíduo se sente no direito de fazer o que quiser."


Impactos

Além disso, essa postura pode trazer consequências na saúde física e emocional das mulheres, como ansiedade, depressão, perda ou ganho de peso, dores de cabeça, estresse e distúrbios do sono. Mas também há efeitos práticos. Segundo a pesquisa do Think Olga, 81% das mulheres mudam a rotina por medo do assédio.

"Lamentavelmente cerceia a liberdade das mulheres, mas não devemos, não podemos compactuar com essas coisas", acrescentou Tânia, já que muitas mulheres desviam seu caminho para evitar o assédio ou trocam de roupa pelo receio das abordagens.

"Isso é uma abordagem desrespeitosa. Na nossa cultura, já está tão naturalizada que as pessoas fazem como se não fosse nada. Não importa a roupa que você esteja vestida, essa postura é absolutamente detestável e não podemos admiti-la", ponderou a especialista.


Legislação

Essas investidas indesejadas são tipificadas como crime pela Constituição. Em geral, enquadram-se como importunação ofensiva ao pudor. Esses casos se referem ao assédio verbal, ou seja, cantadas e ameaças, e os autores são multados em casos de condenação.


Apoio

As mulheres podem recorrer às delegacias para registrar o boletim de ocorrência contra os agressores. A Defensoria Pública orienta que as vítimas procurem os policiais militares imediatamente. Para que os agentes consigam identificar os autores do assédio, é importante descrever as características físicas e as roupas usadas por ele. O Disque 180 também recebe denúncias de assédio.




Fonte: Portal Brasil, com informações do Think Olga, Defensoria Pública de São Paulo, Agência Patrícia Galvão



Mais de 7 mil brasileiros serão diagnosticados com Câncer de Laringe em 2016. Álcool e tabaco são os principais inimigos




O câncer de cabeça e pescoço é a quinta neoplasia mais comum no mundo. A incidência global chega a 780 mil novos casos por ano. Novas tendência de diagnóstico e tratamento serão apresentadas em São Paulo nos dias 2 e 3 de dezembro durante a V Jornada Paulista de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, que acontecerá na sede da APM – Associação Paulista de Medicina.

O câncer da laringe (pregas vocais ou cordas vocais) corresponde a 25% dos tumores diagnosticados nessa região e 2% de todas as doenças malignas. Segundo dados do INCA – Instituto Nacional do Câncer, em 2015 foram registrados no Brasil 6.870 casos de câncer de laringe em homens e 770 em mulheres. A estimativa para 2016 é que sejam computados 7.350 novos casos, sendo 6.360 em homens e 990 em mulheres.

A ocorrência pode ser na laringe supraglótica, na glote e ou na subglote. Aproximadamente 2/3 dos tumores surgem na corda vocal verdadeira, localizada na glote, e 1/3 na laringe supraglótica (acima das cordas vocais). O tipo histológico mais prevalente, em mais de 90% dos pacientes, é o carcinoma epidermoide. Estudos apontam que há uma nítida associação entre a ingestão excessiva de álcool e o tabagismo com o desenvolvimento de câncer nas vias aerodigestivas superiores, sendo o tabagismo o maior fator de risco para o desenvolvimento do câncer de laringe.

“O álcool e o tabaco são os maiores inimigos da laringe. Fumantes têm 10 vezes mais chances de desenvolver esse tipo de câncer. Em pessoas que associam o fumo e bebidas alcoólicas, esse número sobe para 43. Má alimentação, estresse e mau uso da voz também são prejudiciais”, explica o médico cirurgião de cabeça Dr. Antônio Bertelli, um dos membros da Comissão Organizadora da V JOPA CCP.

O sintoma mais comum é a rouquidão persistente e sem causa aparente. “A rouquidão proveniente de tumores é diferente da rouquidão relacionada ao esforço vocal ou à laringite ligada a processos gripais, pois não vem acompanhada de febre ou dor, é progressiva e persiste”, alerta Dr. Bertelli. 

Caso não haja tratamento na fase inicial do câncer, a rouquidão pode evoluir para dor durante a deglutição (ato de engolir) e falta de ar. Na fase mais avançada, podem aparecer nódulos no pescoço. 

De acordo com a localização e a extensão do câncer, ele pode ser tratado com cirurgia e/ou radioterapia e com quimioterapia associada à radioterapia. Quanto mais precocemente for feito o diagnóstico, maior a possibilidade de o tratamento evitar deformidades físicas e problemas psicossociais, já que a terapêutica dos cânceres da cabeça e do pescoço pode causar problemas nos dentes, fala e deglutição. A laringectomia total (retirada da laringe) implica na perda da voz fisiológica e em traqueostomia definitiva (abertura de um orifício artificial na traqueia, abaixo da laringe). “Como a preservação da voz é importante na qualidade de vida do paciente, algumas vezes a radioterapia pode ser empregada primeiro, deixando a cirurgia para o resgate, quando a radioterapia não for suficiente para controlar o tumor”, esclarece Dr. Bertelli.


Principais sintomas do câncer de laringe:

·         Alterações na Voz e Rouquidão não associadas à processos gripais
·         Ferida na garganta que não cicatriza

·         Tosse constante

·         Dor ao engolir

·         Dor de ouvido.

·         Dificuldade para respirar

·         Perda de peso

·         Nódulo ou massa no pescoço




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