Pesquisar no Blog

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Novembro azul: Merial alerta para câncer em pets




A Merial Saúde Animal alerta que, assim como as pessoas, cães e gatos também podem desenvolver câncer. As causas podem estar associadas a fatores externos ou internos ao organismo do animal, sendo mais frequente em cães idosos.

Há vários tipos de câncer que acometem os pets e, dentre eles, podemos destacar o câncer de mama, pele e linfoma. O médico veterinário e Gerente Técnico de Animais de Companhia da Merial, Jaime Dias, alerta que os sintomas iniciais podem acabar passando despercebidos. “É preciso ficar atento ao aparecimento de nódulos ou a qualquer mudança no comportamento do animal e criar o hábito de consultar um médico veterinário regularmente”, recomenda Dias.

O câncer de mama ocorre com frequência nos pets, sendo caracterizado por nódulos nas glândulas mamárias, podendo algumas vezes, ser acompanhado da presença de secreção. O aparecimento deste câncer está relacionado a alterações nos níveis de  hormônios femininos, como o estrógeno e a progesterona. Jaime Dias explica que a castração é a melhor forma de prevenir a doença. “A castração antes do primeiro cio reduz drasticamente as chances da fêmea desenvolver o câncer”, diz.

O câncer de pele também exige atenção. Nesse caso, o animal poderá apresentar nódulos, vermelhidão, feridas, coceira e/ou perda de pelo. O diagnóstico pode ser realizado através de exame citológico ou histopatológico.

O linfoma é um tumor maligno com alto potencial metastático. Existem vários tipos de linfoma, que podem acometer diferentes órgãos. “O diagnóstico precoce associado ao tratamento adequado, podendo incluir cirurgia, quimioterapia e/ou o uso de outros fármacos, dependendo do tipo de câncer, poderão aumentar a qualidade e expectativa de vida do animal, explica o médico veterinário”.

A Merial possui em seu portfólio o anti-inflamatório não-esteroidal a base de firocoxib, princípio ativo responsável por inibir a atividade da enzima COX-2; presente nos processos inflamatórios e também em alguns tipos de câncer. O uso do medicamento, segundo estudos científicos, pode minimizar os sintomas da doença e evitar que o câncer se espalhe. Vale reforçar que o médico veterinário é o único profissional apto a realizar o diagnóstico e, fazer a prescrição de medicamentos e quimioterápicos, além de procedimentos que deverão ser realizados no animal acometido.




Merial
www.merial.com.br, Facebook.com/merialpets e Instagram.com/merialbrasil.



Exame oftalmológico preventivo é essencial até na infância




De acordo com a Organização Mundial de Saúde, cerca de 10% das crianças em idade escolar apresentam algum tipo de deficiência visual. Tal estimativa pode comprometer o desenvolvimento e compreensão do conteúdo passado nas salas de aula – fato comprovado em pesquisa realizada pelo Instituo Penido Burnier, cujo resultado atesta que, entre três e oito anos de idade, 57% dos que apresentam visão alterada mostram-se desatentas, agitadas e com dificuldades para aprender.

Rosa Maria Graziano, presidente do Departamento de Oftalmologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), informa que os projetos Olho no Olho e Visão do Futuro realizam exames oftalmológicos nos que cursam o primeiro ano do ensino fundamental, no qual média etária é de sete anos. “O governo consegue realizar a ação facilmente nas escolas, todavia, aos sete anos o desenvolvimento visual está próximo de sua conclusão e pouco se conseguirá no tratamento da ambliopia”.

Desta forma, o pediatra, em contato com a família desde os primeiros anos de vida, é o principal parceiro do oftalmologista na prevenção da cegueira infantil.

Para que haja desenvolvimento normal da visão, são necessárias boas condições anatômicas e fisiológicas. Qualquer obstáculo à formação de imagem nítida, estrabismo ou anisometropia (diferença entre os erros refrativos dos olhos maior do que três graus) pode levar a um mau desenvolvimento visual; que chamamos de ambliopia e se tornará irreversível se não tratado em tempo hábil.

Um dos principais erros dos pais é não analisar periodicamente os olhos dos filhos. Além das doenças congênitas que acarretam cegueira quando não tratada, como toxoplasmose, catarata e glaucoma, existem três tipos de erros de refração que podem surgir nesta fase da vida: hipermetropia, miopia e astigmatismo.

“O olho apresenta duas lentes – o cristalino e a córnea –, que devem em conjunto focalizar a imagem na retina. A nitidez da imagem vai depender do poder de convergência de ambas as lentes, bem como o tamanho do olho. Quando um erro de refração está presente, a luz que entrar no olho não formará uma imagem na retina”, explica a especialista.

O tratamento deste problema é feito por meio do uso de óculos de grau, mediante recomendação do médico. “Pode parecer incrível, mas a falta de óculos é uma causa de baixa acuidade visual importante no Brasil e no mundo”, conta.

A prevenção deste e de todos os problemas oftalmológicos deve começar ainda no pré-natal, a fim de evitar infecções congênitas. A criança apresenta três fases críticas no desenvolvimento visual e cada uma deve ser analisada respeitando sua particularidade.

“Os três primeiros meses de vida é considerado o período crítico do desenvolvimento visual. Entre os dois e três anos, a criança atinge a visão do adulto, desde que nada impeça seu desenvolvimento. Por fim, dos sete aos nove anos ainda é possível tratar a ambliopia (olho preguiçoso), mas é muito mais difícil se tratada nos primeiros anos de vida”, aponta Graziano.

O teste do reflexo vermelho incorporado ao exame do recém-nascido permitirá o diagnóstico precoce de patologias como a catarata congênita e o glaucoma congênito, que tratados antes do período crítico têm resultados visuais muito melhores.

Dra. Rosa Maria afirma, todavia, que não existe consenso de quando a criança deve ser avaliada. Desta forma, recomenda o exame no berçário; entre os seis e doze meses e seguir anualmente até os quatro anos; após este período, permanecer averiguando anualmente ou bianualmente. “O pediatra é fundamental para o encaminhamento das crianças ao exame oftalmológico preventivo”.

Nos recém-nascidos o exame oftalmológico deve ser feito ainda no berçário em casos específicos, como lista a presidente do Departamento de Oftalmologia da SPSP: “Quando nasceram prematuramente e/ou receberam oxigênio por muitos dias; filhos de mães que tiveram infecções como rubéola, toxoplasmose, AIDS e citomegalovirose na gestação; sofreram trauma de parto; apresentaram olhos vermelho e/ou com secreção purulenta; ‘pupila branca’; olhos grandes; córneas opacas; lacrimejamento constante; fotofobia; e os que parentes, ainda crianças, tiveram retinoblastoma (tumor das células da retina que pode ter transmissão genética)”.




ABORTO NO BRASIL? PESQUISA APONTA QUE 34% DOS BRASILEIROS NÃO CONHECEM A LEGISLAÇÃO SOBRE O TEMA




Além disso, 29% dos participantes do levantamento realizado pelo Opinion Box mencionaram conhecer alguém que já praticou aborto


A legalização do aborto é um dos temas mais polêmicos da atualidade no Brasil e no mundo. São diversos os pontos de vista e argumentações relacionadas ao assunto. Por isso, o Opinion Box (www.opinionbox.com), empresa pioneira em soluções digitais para pesquisas de mercado e de opinião, resolveu abordar a questão em uma pesquisa exclusiva.

1814 internautas brasileiros de ambos os sexos, todas as faixas etárias, classes sociais e regiões do país, foram entrevistados. Considerado crime contra a vida pela legislação brasileira, o aborto só é permitido em situações específicas no país: quando há risco de vida para a mulher causado pela gravidez, quando a gestação é resultado de um estupro ou se o embrião for identificado como anencéfalo (sem formação do cérebro e cerebelo). Diante disso, a primeira pergunta feita pela pesquisa realizada pelo Opinion Box foi sobre o conhecimento das pessoas a respeito da atual legislação. Quando questionados sobre o assunto, 34% afirmaram não ter conhecimento da lei sobre aborto no Brasil. O número é um pouco menor entre mulheres (32%) do que entre homens (37%). Analisando os dados por classe social, a diferença fica um pouco mais evidente: na classe AB, 71% têm conhecimento sobre a lei, na classe C são 67%, enquanto nas classes DE o índice cai para 60%.

As pessoas também foram questionadas se conheciam alguém que já havia feito um aborto clandestino. 29% afirmam conhecer pessoas que fizeram abortos ilegais. Em 3% das respostas, foi a própria respondente ou a parceira do entrevistado quem passou pelo aborto.

Para ampliar a discussão sobre a legalização do aborto no Brasil, a pesquisa questionou os respondentes quanto às situações em que a interrupção da gravidez poderia ser legalizada no Brasil. Entre os favoráveis ao aborto, o estupro foi a causa apontada por mais entrevistados: 91%. Em seguida vieram riscos de vida para a mãe (85%), fetos anencéfalos (82%), e outros casos de má-formação grave (74%). O diagnóstico de microcefalia, problema que teve muitos casos identificados no Brasil no último ano, foi indicado por 29% dos respondentes. Com menor aceitação vieram as hipóteses de quando a mãe não tem condições financeiras para criar o filho (16%), gravidez indesejada (6%) e caso os pais sejam menores de idade (3%). Outros 2% afirmaram outros motivos, como sistema nervoso ainda não formado no feto, mãe com HIV e até Síndrome de Down detectada no bebê.

A pesquisa do Opinion Box também questionou os internautas brasileiros quanto ao que eles acham que aconteceria se o aborto fosse legalizado. 62% acreditam que o número de abortos aumentaria no país, sendo que 44% acham que aumentaria muito. 15% acreditam, por outro lado, que o número poderia cair. Os 23% restantes acham que os abortos realizados, legal ou ilegalmente, se manteriam na mesma quantidade.

Por fim, como o debate político tem batido bastante de frente com a questão da legalização do aborto, os entrevistados foram questionados se a posição de um político em relação ao aborto influencia os respondentes na hora de votar. Dos 1814 entrevistados, 51% disseram que sim. Outros 24% são indiferentes à questão e os 25% restantes afirmaram que não.

Para finalizar, o Opinion Box perguntou aos participantes da pesquisa o que as pessoas acham que deveria ser realizado pelo SUS em um cenário hipotético de legalização do aborto. 45% dos entrevistados acreditam que deveriam ser mantidos apenas os procedimentos que já são realizados atualmente; 25% acreditam que todos os casos deveriam ser atendidos pelo SUS; 20% julgam que nenhum procedimento deveria ser realizado, enquanto outros 10% não souberam ou preferiram não opinar.

A margem de erro da pesquisa é de 2,3 pp e o intervalo de confiança é de 95%.



Posts mais acessados