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terça-feira, 29 de novembro de 2016

Exame oftalmológico preventivo é essencial até na infância




De acordo com a Organização Mundial de Saúde, cerca de 10% das crianças em idade escolar apresentam algum tipo de deficiência visual. Tal estimativa pode comprometer o desenvolvimento e compreensão do conteúdo passado nas salas de aula – fato comprovado em pesquisa realizada pelo Instituo Penido Burnier, cujo resultado atesta que, entre três e oito anos de idade, 57% dos que apresentam visão alterada mostram-se desatentas, agitadas e com dificuldades para aprender.

Rosa Maria Graziano, presidente do Departamento de Oftalmologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), informa que os projetos Olho no Olho e Visão do Futuro realizam exames oftalmológicos nos que cursam o primeiro ano do ensino fundamental, no qual média etária é de sete anos. “O governo consegue realizar a ação facilmente nas escolas, todavia, aos sete anos o desenvolvimento visual está próximo de sua conclusão e pouco se conseguirá no tratamento da ambliopia”.

Desta forma, o pediatra, em contato com a família desde os primeiros anos de vida, é o principal parceiro do oftalmologista na prevenção da cegueira infantil.

Para que haja desenvolvimento normal da visão, são necessárias boas condições anatômicas e fisiológicas. Qualquer obstáculo à formação de imagem nítida, estrabismo ou anisometropia (diferença entre os erros refrativos dos olhos maior do que três graus) pode levar a um mau desenvolvimento visual; que chamamos de ambliopia e se tornará irreversível se não tratado em tempo hábil.

Um dos principais erros dos pais é não analisar periodicamente os olhos dos filhos. Além das doenças congênitas que acarretam cegueira quando não tratada, como toxoplasmose, catarata e glaucoma, existem três tipos de erros de refração que podem surgir nesta fase da vida: hipermetropia, miopia e astigmatismo.

“O olho apresenta duas lentes – o cristalino e a córnea –, que devem em conjunto focalizar a imagem na retina. A nitidez da imagem vai depender do poder de convergência de ambas as lentes, bem como o tamanho do olho. Quando um erro de refração está presente, a luz que entrar no olho não formará uma imagem na retina”, explica a especialista.

O tratamento deste problema é feito por meio do uso de óculos de grau, mediante recomendação do médico. “Pode parecer incrível, mas a falta de óculos é uma causa de baixa acuidade visual importante no Brasil e no mundo”, conta.

A prevenção deste e de todos os problemas oftalmológicos deve começar ainda no pré-natal, a fim de evitar infecções congênitas. A criança apresenta três fases críticas no desenvolvimento visual e cada uma deve ser analisada respeitando sua particularidade.

“Os três primeiros meses de vida é considerado o período crítico do desenvolvimento visual. Entre os dois e três anos, a criança atinge a visão do adulto, desde que nada impeça seu desenvolvimento. Por fim, dos sete aos nove anos ainda é possível tratar a ambliopia (olho preguiçoso), mas é muito mais difícil se tratada nos primeiros anos de vida”, aponta Graziano.

O teste do reflexo vermelho incorporado ao exame do recém-nascido permitirá o diagnóstico precoce de patologias como a catarata congênita e o glaucoma congênito, que tratados antes do período crítico têm resultados visuais muito melhores.

Dra. Rosa Maria afirma, todavia, que não existe consenso de quando a criança deve ser avaliada. Desta forma, recomenda o exame no berçário; entre os seis e doze meses e seguir anualmente até os quatro anos; após este período, permanecer averiguando anualmente ou bianualmente. “O pediatra é fundamental para o encaminhamento das crianças ao exame oftalmológico preventivo”.

Nos recém-nascidos o exame oftalmológico deve ser feito ainda no berçário em casos específicos, como lista a presidente do Departamento de Oftalmologia da SPSP: “Quando nasceram prematuramente e/ou receberam oxigênio por muitos dias; filhos de mães que tiveram infecções como rubéola, toxoplasmose, AIDS e citomegalovirose na gestação; sofreram trauma de parto; apresentaram olhos vermelho e/ou com secreção purulenta; ‘pupila branca’; olhos grandes; córneas opacas; lacrimejamento constante; fotofobia; e os que parentes, ainda crianças, tiveram retinoblastoma (tumor das células da retina que pode ter transmissão genética)”.




ABORTO NO BRASIL? PESQUISA APONTA QUE 34% DOS BRASILEIROS NÃO CONHECEM A LEGISLAÇÃO SOBRE O TEMA




Além disso, 29% dos participantes do levantamento realizado pelo Opinion Box mencionaram conhecer alguém que já praticou aborto


A legalização do aborto é um dos temas mais polêmicos da atualidade no Brasil e no mundo. São diversos os pontos de vista e argumentações relacionadas ao assunto. Por isso, o Opinion Box (www.opinionbox.com), empresa pioneira em soluções digitais para pesquisas de mercado e de opinião, resolveu abordar a questão em uma pesquisa exclusiva.

1814 internautas brasileiros de ambos os sexos, todas as faixas etárias, classes sociais e regiões do país, foram entrevistados. Considerado crime contra a vida pela legislação brasileira, o aborto só é permitido em situações específicas no país: quando há risco de vida para a mulher causado pela gravidez, quando a gestação é resultado de um estupro ou se o embrião for identificado como anencéfalo (sem formação do cérebro e cerebelo). Diante disso, a primeira pergunta feita pela pesquisa realizada pelo Opinion Box foi sobre o conhecimento das pessoas a respeito da atual legislação. Quando questionados sobre o assunto, 34% afirmaram não ter conhecimento da lei sobre aborto no Brasil. O número é um pouco menor entre mulheres (32%) do que entre homens (37%). Analisando os dados por classe social, a diferença fica um pouco mais evidente: na classe AB, 71% têm conhecimento sobre a lei, na classe C são 67%, enquanto nas classes DE o índice cai para 60%.

As pessoas também foram questionadas se conheciam alguém que já havia feito um aborto clandestino. 29% afirmam conhecer pessoas que fizeram abortos ilegais. Em 3% das respostas, foi a própria respondente ou a parceira do entrevistado quem passou pelo aborto.

Para ampliar a discussão sobre a legalização do aborto no Brasil, a pesquisa questionou os respondentes quanto às situações em que a interrupção da gravidez poderia ser legalizada no Brasil. Entre os favoráveis ao aborto, o estupro foi a causa apontada por mais entrevistados: 91%. Em seguida vieram riscos de vida para a mãe (85%), fetos anencéfalos (82%), e outros casos de má-formação grave (74%). O diagnóstico de microcefalia, problema que teve muitos casos identificados no Brasil no último ano, foi indicado por 29% dos respondentes. Com menor aceitação vieram as hipóteses de quando a mãe não tem condições financeiras para criar o filho (16%), gravidez indesejada (6%) e caso os pais sejam menores de idade (3%). Outros 2% afirmaram outros motivos, como sistema nervoso ainda não formado no feto, mãe com HIV e até Síndrome de Down detectada no bebê.

A pesquisa do Opinion Box também questionou os internautas brasileiros quanto ao que eles acham que aconteceria se o aborto fosse legalizado. 62% acreditam que o número de abortos aumentaria no país, sendo que 44% acham que aumentaria muito. 15% acreditam, por outro lado, que o número poderia cair. Os 23% restantes acham que os abortos realizados, legal ou ilegalmente, se manteriam na mesma quantidade.

Por fim, como o debate político tem batido bastante de frente com a questão da legalização do aborto, os entrevistados foram questionados se a posição de um político em relação ao aborto influencia os respondentes na hora de votar. Dos 1814 entrevistados, 51% disseram que sim. Outros 24% são indiferentes à questão e os 25% restantes afirmaram que não.

Para finalizar, o Opinion Box perguntou aos participantes da pesquisa o que as pessoas acham que deveria ser realizado pelo SUS em um cenário hipotético de legalização do aborto. 45% dos entrevistados acreditam que deveriam ser mantidos apenas os procedimentos que já são realizados atualmente; 25% acreditam que todos os casos deveriam ser atendidos pelo SUS; 20% julgam que nenhum procedimento deveria ser realizado, enquanto outros 10% não souberam ou preferiram não opinar.

A margem de erro da pesquisa é de 2,3 pp e o intervalo de confiança é de 95%.



Cera de ouvido: há males que vêm para o bem




O otorrinolaringologista Alfredo Lara, do Hospital CEMA, explica a função e a importância da cera de ouvido. E faz um alerta: muito cuidado no uso de hastes flexíveis


Você acabou de sair daquele banho deliciosamente relaxante e decide coroar o momento zen com uma boa limpeza nas orelhas. Pega a caixinha de hastes flexíveis e não para de cutucar o ouvido até que o algodão saia limpinho, certo? Errado.

De acordo com o Dr. Alfredo Lara, otorrinolaringologista do Hospital CEMA, a cera de ouvido é uma secreção natural que protege o ouvido contra a sujeira e bactérias, evitando infecções. Por isso, é preciso muito cuidado com o uso de hastes flexíveis.  Além de prejudicar o ouvido, por remover sua proteção natural, elas podem danificar o canal auditivo, causando sérios problemas. 

“A cera de ouvido é composta por células da pele (também conhecidas como epitélio), poeira e uma secreção oleosa liberada pelas glândulas sebáceas no canal auditivo, podendo ter pequenas variações em sua constituição de acordo com a dieta, idade e ambiente em que o indivíduo vive. Logo, limpezas regulares são mesmo necessárias, até para manter a saúde do ouvido: o problema está em como isso é feito”, explica o Dr. Alfredo Lara.

O especialista do CEMA ressalta que a intensidade de produção de cera varia de indivíduo para indivíduo e que as hastes flexíveis e a própria toalha de banho podem ser usadas para limpar e secar a parte externa da orelha, também conhecida como pavilhão auditivo externo. Mas que limpezas profundas exigem cuidados profissionais. “A limpeza do canal auditivo deve ser obrigatoriamente realizada pelo otorrino, devido ao risco de lesão ao ouvido. O tímpano dista em média 1,5 a 2,0 cm da entrada do canal auditivo – é uma área muito sensível e frágil, extremamente vulnerável ao trauma. A introdução muito intensa de hastes flexíveis pode lesar essa estrutura e mascarar outras patologias que necessitem de tratamento específico”, esclarece o médico.

As consequências para quem acaba tirando mais cera do ouvido do que deveria variam desde uma pequena lesão do conduto auditivo até a perfuração acidental do tímpano. Quem sente muita coceira ou acredita que produz cera excessivamente deve procurar o otorrinolaringologista, imediatamente. Somente o médico especializado saberá avaliar o quadro e definir se a cera precisará ser removida mecanicamente (ou seja, por meio de aparelhos específicos), por curetagem, aspiração ou lavagem.

“Os pacientes jamais devem tentar realizar limpezas profundas com métodos caseiros, sejam estes passados por parentes mais velhos ou encontrados na internet. Apenas o otorrino pode garantir uma limpeza segura e saudável para o ouvido, sem deixar sequelas,” completa o Dr. Alfredo Lara.




Instituto de Câncer Dr. Arnaldo lança o Move4Cancer, movimento de conscientização sobre sete tipos de câncer



 Movimento visa ampliar o conhecimento preventivo da doença e traz nomes como Claudia Leitte, Murilo Rosa, Fernanda Tavares, Ricardo Tozzi e Eriberto Leão



O Instituto de Câncer Dr. Arnaldo, primeira instituição brasileira destinada ao estudo do câncer com atendimento realizado 100% via Sistema Único de Saúde (SUS), lança o movimento Move4Cancer, que tem como objetivo engajar a sociedade a realizar a prevenção primária contra diversos tipos de câncer, por meio de informação e adoção de hábitos saudáveis de vida.

O desafio é tornar o Move4Cancer referência nacional e internacional no combate contra os cânceres em geral e promover uma nova plataforma de arrecadação e visibilidade ao instituto, que depende desses esforços para prestar serviços cada vez melhores à população. O movimento aborda a prevenção e detecção precoce de sete tipos de câncer: câncer de cabeça e pescoço; câncer de colo do útero; câncer do colo e reto; câncer de mama; câncer de pele; câncer de próstata; e câncer de pulmão

Entre as mensagens de prevenção disseminadas pelo Move4Cancer, estão: não fumar, manter alimentação saudável, praticar atividades físicas diariamente e amamentar; mulheres entre 25 e 64 anos devem fazer um exame preventivo ginecológico a cada três anos; evitar a ingestão de bebidas alcoólicas; evitar exposição ao sol entre 10h e 16h, e sempre utilizar proteção adequada; e a vacina contra o HPV, para meninas de 9 a 13 anos.


Em dezembro de 2016, o movimento lançará o vídeo de apresentação da Causa que será divulgado através da internet, contado com a participação de diversos atores, músicos, esportistas e modelos reconhecidos, como: Fernanda Gentil, Murilo Rosa, Fernanda Tavares, Ricardo Tozzi, Eriberto Leão, Mumuzinho, Tande, Flávio Canto e Ana Botafogo. Essas celebridades também participaram da campanha fotográfica do movimento, e posaram para duas fotos: uma comum e outra de cabeça para baixo, seguindo o conceito #virandoojogo.

Premiado em 2014 em primeiro lugar na categoria Internação Humanizada do Prêmio Hospitais do Estado, o instituto é reconhecido por promover a saúde e o bem-estar do paciente oncológico, incentivar a pesquisa científica do combate ao câncer e qualificar profissionais da área oncológica.

O movimento foi criado pela Pratike Social Marketing, o logo, elaborado por setas vermelhas, símbolo internacional da luta contra o câncer, foi desenvolvido pela designer Cris Mônaco, responsável por marcas renomadas internacionalmente.




Redes sociais do Move4Cancer:
Instagram:
www.instagram.com/Move4CancerBr/
Fan page Facebook: www.facebook.com/Move4CancerBr-644256705755159/.



Sobre o Instituto Dr. Arnaldo Vieira:

É primeira instituição brasileira destinada ao estudo do câncer e uma das únicas entidades filantrópicas no Brasil que estão voltadas em 100% para o atendimento de pessoas carentes no Brasil. O instituto mantém convênio SUS celebrado com a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo desde 2003, quando o município assumiu a gestão plena do Sistema Municipal de Saúde, e vem prestando assistência na área de oncologia à população em geral, com boa resolutividade, especificamente em relação aos tumores mais prevalentes.


Sobre a Pratike Social Marketing:
Desde sua fundação, em 1989, a Pratike Social Marketing atua no mercado brasileiro no segmento do terceiro setor. Inicialmente, como uma consultoria de marketing especializada na captação de recursos e, nos últimos 21 anos, como gestora da campanha O Câncer de Mama no Alvo da Moda no Brasil. Com a introdução de novas plataformas de arrecadação de recursos, a Pratike galgou resultados expressivos em prol de entidades filantrópicas com atuação na área de saúde, em especifico para entidades voltadas para o segmento oncológico. Em 2016, lança um novo movimento, Move4Cancer, que busca conscientizar a população para realizar a prevenção de diversos tipos de câncer.



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