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quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Dicas essenciais para sua segurança na Black Friday



Com a economia do país ainda em recuperação, o varejo do Brasil tem buscado impulsionar suas vendas ao longo de 2016 especialmente em datas importantes para o comércio. A próxima e também das mais esperadas é a Black Friday, que acontece na próxima sexta-feira, dia 25 de novembro. De acordo pesquisa da E-bit, empresa que pesquisa e-commerce no Brasil, a expectativa é de que os varejistas faturem R$ 2,1 bilhões na Black Friday de 2016, o que representa crescimento de 30% em comparação com a do ano passado. Se por um lado a maioria das lojas de e-commerce e os seus provedores de hospedagem estão protegidos com soluções contra roubo de dados e contra fraude nas transações, o mesmo não acontece com os consumidores. O consumidor brasileiro, na verdade, pode estar desprotegido em muitos momentos da sua navegação, desde o instante em que decide procurar na internet uma mercadoria do seu interesse, avisa Jan Zika, Líder de Ameaças Web da Avast.
Entre esse primeiro momento e a finalização de uma compra, segundo ele, muitas armadilhas estarão em seu caminho, à espera do clique em um simples link. “Todo ano vemos os cibercriminosos enviando mensagens com 'ofertas especiais'. Essas ofertas 'especiais' ou que você 'não pode perder’ são campanhas de phishing, planejadas para enganar as pessoas, levando-as a fazer compras em sites fraudulentos, para ali roubarem suas informações e seu dinheiro" avisa.
Os links são a porta de acesso mais utilizada pelos cibercriminosos para fisgar suas vítimas e obter delas suas identidades e credenciais de acesso a serviços financeiros, incluindo bancos e cartões de crédito: “É clicando num link que o consumidor pode contaminar o seu browser ou o seu dispositivo (seja ele PC ou dispositivo móvel), abrindo assim as portas para que os criminosos iniciem sua ação”. É sempre mais seguro digitar os endereços diretamente no browser e verificar se o cadeado verde do HTTPS está na barra de endereços do browser. Se você estiver na página do carrinho de compras, por exemplo, e não vir o cadeado verde do HTTPS, não digite dados pessoais nem informações financeiras”.
Muitas providências podem ser tomadas pelos consumidores para se protegerem desde hoje até a data da Black Friday, mas estas quatro são consideradas essenciais por Jan Zika:
Instale antivírus em todos os seus dispositivos. Para não cair em golpes como esses. Os consumidores precisam confirmar se têm antivírus instalados em todos os seus dispositivos, diz Zika: "O software de antivírus, como o Avast, detecta e bloqueia ataques de phishing antes que eles possam causar qualquer prejuízo.”

Use um navegador seguro, como o Avast SafeZone. No caso do antivírus Avast, ele traz o browser SafeZone, que inclui o Modo Banco, proporcionando segurança adicional para transações de pagamento online", ele acrescenta.
Use extensões de compras como o Avast SafePrice para encontrar as melhores ofertas, e também para ter certeza de que você estará visitando apenas sites confiáveis. O SafePrice é uma ferramenta que recomenda produtos sendo vendidos a preços mais baixos em sites confiáveis, enquanto o consumidor navega fazendo suas compras online, de modo que ele nunca perde o melhor negócio.
O SafePrice está disponível gratuitamente como extensão na Chrome Web Store e vem também integrado ao SafeZone Browser da Avast.

Mantenha um registro em papel de suas compras e guarde todos os recibos
Registre não só quanto você gasta, mas também no que você gastou, pagando com cartão de crédito quando possível. Se você notar na sua fatura compras que você não fez, entre em contato com a empresa de cartão de crédito imediatamente.

Ative a autenticação de dois fatores onde for possível
A autenticação de dois fatores exige que os usuários insiram um segundo código junto com seu nome de usuário e senha. Esse código é normalmente enviado para um número de celular ou endereço de e-mail associado à conta, e pode ser visto no dispositivo móvel. A autenticação de dois fatores também pode servir como um sistema de alerta, quando uma pessoa não autorizada estiver tentando entrar – nesse ocaso o usuário será avisado de que alguém tentou fazer logon nessa conta.

Atualize seu software regularmente.
Os atacantes muitas vezes exploram vulnerabilidades que podem ser encontradas em software desatualizado, e explorando o software desatualizado podem infectar seu dispositivo para roubar suas informações financeiras enquanto você faz compras online”, finaliza Zika.



Avast Software


Black Friday! Os cuidados de sempre



                                                                                                
A Black Friday deve ser encarada pelo consumidor como um momento adequado de pesquisar preços e adquirir produtos que considerem necessários para o seu dia a dia. Evidente que existem boas oportunidades de compras na black friday, mas os cuidados no ato de consumir devem ser os mesmos adotados em compras cotidianas realizadas pelo consumidor, especialmente em situações como a de períodos promocionais, pois há grande movimentação do mercado incentivando o consumo.

Certo que o fornecedor exercerá sua função de adotar as mais diversas práticas comerciais existentes a fim de incentivar o consumo, mas deve respeitar as regras do Código de Defesa do Consumidor, que relaciona extensa lista de práticas comerciais consideradas abusivas.

Preços realmente atrativos divulgados pelo fornecedor devem indicar a quantidade de produtos em estoque, não podendo recusar a venda a preços atrativos de produtos que ainda detenha em seu estoque. Informar claramente o consumidor sobre as características essenciais do produto para que o consumidor saiba, dentro do que se entende por razoável, o suficiente para conhecer o produto e tomar uma decisão minimamente consciente.

O equívoco induzido pelo fornecedor vicia o negócio jurídico, criando um não negócio, em prejuízo a todos os envolvidos na cadeia de consumo, onerando-a em prejuízo do fornecedor e do próprio consumidor. Não se pode ignorar que os custos extraordinários gerados numa cadeia de consumo são de responsabilidade do fornecedor que terá duas opções simples: arcar com o custo ou repassá-lo ao destinatário final da cadeia, ou seja, o consumidor.

Por tais razões que a serenidade no ato de consumir é o instrumento mais importante que o consumidor possuiu, além de contar com o auxílio dos fornecedores que, por obrigação legal, não podem promover de uma oferta enganosa.

O consumidor também deve ficar alerta com fornecedores desconhecidos e quando a oferta está além do que parece razoável, muitas vezes são golpes aplicados contra o consumidor incauto. Embora existam preços atrativos neste período de black friday, não é razoável que alguns estejam muito abaixo da média do mercado.

Realizada a compra em sites desconhecidos, ou até fraudulentos, o consumidor ficará desamparado e terá muita dificuldade de reaver eventuais valores desembolsados. Mesmo quando a compra é realizada por meios eletrônicos de pagamento, nem sempre o intermediador tem a obrigação legal de estornar valores que o consumidor conscientemente optou em dispor junto a fornecedores sem procedência.

Ainda há muito para o mercado de consumo brasileiro evoluir, mas a cada ano de black friday percebe-se a proatividade dos Procons e do Poder Judiciário no auxílio prévio ao consumidor, muito mais efetivo do que o auxílio repressivo, quando muitas vezes o consumidor não conseguirá reaver o dinheiro investido numa compra infeliz ou mesmo receber um produto adquirido e nunca entregue.




Bruno Boris - professor da Faculdade de Direito e administração da Universidade Presbiteriana Mackenzie Campinas.


Dívidas com compras de Natal do ano passado deixaram dois em cada dez brasileiros inadimplentes, mostram SPC Brasil e CNDL



Valor total médio das dívidas que levaram a negativação é de R$ 922; 16% costumam gastar mais do que podem na compra de presentes de Natal

Se os consumidores não ficarem atentos com os gastos, a compra de presentes para o Natal pode se tornar uma grande dor de cabeça. Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) identificou que dois em cada dez brasileiros (19,4%) ficaram com o nome sujo por causa das dívidas feitas com a comprade presentes de Natal e festas de fim de ano em 2015.

Quase quatro em cada dez consumidores (36,4%) interessados em comprar presentes para o Natal deste ano possuem contas com o pagamento em atraso e, além disso, parte dos entrevistados deixará de pagar alguma conta, seja para comprar presentes (4,2%), em razão das festas de Natal (3,9%) ou para fazer as comemorações de ano novo (4,4%). Outros 39% dos que pretendem comprar presentes este ano estão com o nome sujo no momento, independente da compra.

No geral, considerando apenas quem ficou com o nome sujo devido as compras do Natal de 2015, 54%, ainda estão nessa situação. Dentre os que sabem dizer o valor das dívidas geradas com as festas e os presentes de Natal em 2015 e que acabaram levando à negativação (40,6%), o valor total chega a R$ 921,57, em média.

Segundo o educador financeiro do SPC Brasil e do portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli, o maior risco é se deixar levar pelas emoções que tomam conta das pessoas nesta época. “É normal querer agradar os amigos e familiares e participar das comemorações, mas não se pode desconsiderar a própria realidade financeira. Na hora de ir às compras, o ideal é planejar bem as despesas e saber exatamente o quanto a pessoa pode gastar com presentes e festas”, explica Vignoli. “Além disso, é preciso evitar as aquisições feitas por impulso, que frequentemente levam ao desequilíbrio financeiro. O melhor presente é sempre aquele que cabe no bolso do consumidor”, alerta.


58% irão parcelar as compras de Natal de 2016

A pesquisa mostra que 16,4% dos entrevistados admitem que costumam gastar mais do que podem na compra de presentes de Natal. O educador financeiro alerta para o que pode ser um aliado na hora das compras, mas também um grande impulsionador desse descontrole financeiro: o parcelamento.
Mais da metade dos consumidores (58,2%) que irão presentear neste Natal afirmam que irão parcelar as compras, percentual acima do identificado em 2015 (52,4%), principalmente os homens (63,9%) e pertencentes às classes A e B (66,3%). A razão mais citada para justificar essa forma de pagamento é o fato de conseguir ter condições de comprar os presentes para todas as pessoas que consideram importantes (30,6%).

Outros 20,8% garantem que mesmo tendo condições de pagar à vista, preferem parcelar em diversas prestações para garantir sobras de dinheiro nas finanças. Ainda assim, é relevante o percentual de pessoas que afirmam só comprar presentes de Natal que puderem pagar à vista, sem fazer dívidas (41,8% - abaixo dos 47,6% no ano passado).


Metodologia

As entrevistas se dividiram em duas partes. Inicialmente ouviu-se 1.632 consumidores nas 27 capitais para identificar o percentual de quem pretendia ir às compras no Natal e, depois, a partir de 600 entrevistas, investigou-se em detalhes o comportamento de consumo no Natal. A margem de erro é de no máximo 2,4 e 4,0 pontos percentuais, respectivamente. A uma margem de confiança de 95%. 

 


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