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quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Como anda a sexualidade feminina das brasileiras?




Quem responde essa questão é a Dra. Lelah Monteiro, sexóloga da rádio Globo, fisioterapeuta uroginecológica e terapeuta familiar.


Segundo a coach de educação sexual, o comportamento das mulheres vem ao longo dos anos em constante mudança. Seus desejos e fantasias agora estão sendo mais valorizados, independente do fator de procriação propriamente dito, perante a sociedade antes machista.

“Estamos vivendo em nova era, onde o público feminino se empoderou. Conquistou de fato seu lugar, principalmente no mercado de trabalho e, consequentemente, sua autonomia e sua melhor autoestima”, reflete Lelah.

Para a especialista, a mulher contemporânea corre em busca do autoconhecimento total e isso incluiu descobrir seu prazer sozinha ou com um parceiro. Desvenda melhor seu corpo, aceita suas limitações, respeita sua idade.

Lelah explica que com esse alinhamento de saúde mental e física, as dúvidas, anseios e medos estão sendo resolvidos. Os tabus, por exemplo, de problemas sexuais, estão sendo quebrados.

Na parte física, que também está totalmente ligada ao aspecto emocional, sabemos que para a mulher chegar ao orgasmo é diferente e tem um tempo maior do que do homem. Além dos problemas orgânicos como distúrbios hormonais, falta de lubrificação vaginal, ela enfrenta suas inseguranças psicossomáticas, estresse e culturais.

“Muitas acreditam que são frigidas por não conseguirem chegar ao clímax e fogem da relação sexual. Ter paciência e uma análise com um profissional do segmento pode ser a chave do diagnóstico correto.


Mais dicas da sexóloga Lelah Monteiro:


- Converse com seu parceiro sobre suas preferências, gostos e inseguranças;

- Conheça seu próprio corpo, não tenha receio de se tocar;

- Desfrute das preliminares, elas são essenciais para chegar ao orgasmo;

- Na hora da relação sexual, esqueça os problemas, trabalho e aproveite o momento. Você merece esse prazer.



Insônia: a vilã do sono




Especialistas indicam causas do distúrbio e dão dicas de como ter uma noite tranquila


Todas as noites, milhares de pessoas rolam de um lado para o outro na cama sem conseguir dormir. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 40% da população em todo o mundo sofre com insônia, que se caracteriza por uma dificuldade para dar início ao sono ou para manter o sono com qualidade.

O sono é o mecanismo do corpo para reparar todos os sistemas que nos mantêm vivos. Dormir bem é fundamental para manter o bem-estar físico e mental durante o tempo em que se está acordado. Por conta disso, especialistas dizem que, em geral, uma pessoa adulta precisa de oito horas de sono por dia. 

Porém, alguns fatores podem contribuir para a insônia, que geralmente pode acontecer por predisposição genética, fatores físicos, biológicos, mentais e até mesmo psicológicos e sociais. Já para as mulheres que sofrem com tensão pré-menstrual (TPM) ou passam pela menopausa e gestação, a insônia pode ocorrer por conta das alterações hormonais.  

Porém, todo cuidado é pouco e é importante estar atento às causas do distúrbio. Geralmente, pessoas com insônia têm baixa qualidade de vida em comparação às pessoas que dormem bem. “A insônia aumenta as chances de desenvolver doenças, especialmente as cardiovasculares, causa falhas na memória, cansaço excessivo e estresse”, declara Marcelo Paixão, neurologista do Hapvida.

Por isso, o ideal é manter um horário regular para ir para a cama, jantar moderadamente, não fumar ou tomar café antes de dormir e fazer do ambiente em que se dorme um espaço de paz e não de agito. “O quarto deve estar limpo e tranquilo para dormir. Ver televisão, ficar navegando na internet, checar o smartphone, ler e ouvir música são atividades que podem fazer a pessoa perder o portão neuroquímico de entrada no sono, embora isto não valha para todos”, explica a psicóloga do Hapvida, Carla Cristini Cunha.

Além disso, é importante também escolher o travesseiro adequado e isso leva em conta a posição em que a pessoa costuma dormir. Técnicas alternativas também são bem-vindas. “O estresse e a ansiedade podem ser evitados ou combatidos com técnicas de respiração e meditação”, indica Carla.

Se mesmo tomando os cuidados necessários o problema persistir, o profissional adequado deve ser procurado. Para diagnosticar a insônia, existe um exame chamado “polissonografia”, que é capaz de detectar cerca de 80 tipos diferentes de distúrbios do sono, realizado em laboratórios e em clínicas especializadas no sono.




Quer recriar sua própria história no novo ano?



 A virada do ano significa para muitos a oportunidade de recriar sua própria história de vida. É como se tivéssemos a chance de começar do zero e desenhar um novo futuro. Verdade ou não, a questão é que nessa época do ano, realmente é o momento certo de fazermos um grande balanço, não só das contas, das despesas, mas de nós mesmos. O que podemos fazer para parar por aqui e recomeçar? Do que você tem que se libertar, como guardar aquilo que não foi bom como ensinamento e partir agora para novas oportunidades?

Talvez você tenha feito planos pessoais e profissionais e ao fazer um balanço do que passou, você se critique por não ter atingido o que gostaria e acaba invalidando, não reconhecendo os passos que deu. Se você parar e prestar atenção no que está fazendo consigo mesmo verá o tanto que já fez. Repare onde você estava há um ano atrás e olha onde está agora, quantas coisas foram feitas, resolvidas. Ao contrário de nos punir e cobrar, podemos dizer para nós mesmos, que bom, olha o quanto você já fez. Comemora! Celebra! Aí sim, desse estado interior, mais reconhecido, mais honrado, mais visto por você mesmo, o mundo lá fora começa a te apoiar para que você possa dar continuidade aos seus planos e ter força para recomeçar.

Além disso, é importante lembrar que a solução para muitos de nossos problemas pode não estar em nós e não tem a ver com a nossa vida. Após muitos anos de trabalho terapêutico por meio da Constelação Familiar, posso lhe garantir que nós carregamos histórias e destinos de outros membros familiares e inconscientemente reproduzimos suas dores e dificuldades em nosso dia a dia. Isso acontece com todos nós, independente de acreditarmos nisso ou não! Ou seja, as histórias que aconteceram com seus pais, tios, avós, bisavós têm um peso enorme na sua felicidade. A saída para transformar este peso em força e liberdade é reconhecer esses fatos, termos consciência e controle para curar essas dores e tomar as rédeas da nossa vida nas próprias mãos.

Lembre-se, sempre o começo está dentro. E aquilo que eu falo para mim, aquilo que eu vivencio, eu produzo e reproduzo, tenho a resposta fora, na minha vida, nos meus relacionamentos, nas minhas conquistas. Então meu convite para o ano que se inicia é para você olhar para dentro e se perguntar. Eu estou reconhecendo os meus progressos? Eu estou de verdade dizendo parabéns, você fez muito?! Essa dor, essa dúvida que eu carrego é realmente minha? Depois, a partir desse lugar reconhecido, traçar mais planos. Eu já disse e repito, você é tão bom quanto o seu estado interior. Se você estiver feliz com suas conquistas será muito mais fácil traçar novos planos!!!




Nathalie Favaron – terapeuta, coach e autora do recém-lançado O Reencontro. http://oreencontro.onlinewww.nathaliefavaron.com.br



Fim de ano: hora de deixar para trás as frustrações e vislumbrar novas estratégias



Nos últimos meses do ano muitos se desesperam pensando no que ainda não conquistou!

O fim do ano se aproximando, para muitos é momento de renovação e alegrias. As luzes natalinas trazem consigo o símbolo do renascimento. É hora de agradecer as conquistas ou simplesmente o fato de que vivemos mais um ano.
Essas datas comemorativas despertam na maioria das pessoas o desejo de mudança e de realização. Um novo ano se inicia e com ele as promessas em relação a transformar sonhos em realidades. Isso se dá por vários fatores, entre eles está o fato que nesses momentos estamos bastante reflexivos e envolvidos num estado emocional de grande expectativa e esperança. 

Porém, nem todas as pessoas têm esse sentimento festivo no fim do ano. Muitos não gostam dessas datas, já que as mesmas remetem a alguma lembrança dolorosa do passado. Outros sentem saudades daqueles que não estão mais presentes. Outros ainda se sentem frustrados por tantas promessas que ficaram no meio do caminho. 

Quando empolgados fazemos listas enormes de desejos. Prometemos que vamos ganhar mais dinheiro, mudar de emprego, emagrecer, comprar uma casa, casar, ser um pai melhor, um filho mais dedicado etc. São muitas promessas, todas misturadas e sem prazos definidos. Queremos agora!

O querer infantil, sem um plano detalhado, não permite tempo necessário entre o plantio e a colheita. É aí que entra em cena mais uma vez o fator frustação. Passada a empolgação dos primeiros quinze dias de janeiro, temos que lidar com a realidade de muitos afazeres e ainda assimilar os novos desafios. Sem organização e persistência, desistimos. Felizmente algumas pessoas conseguem levar os seus objetivos até o fim e têm o prazer de comemorar a vitória. Mas, por que a maioria para no meio do caminho?

Fazer a lista do que se quer é fácil, toma pouco tempo e exige o mínimo esforço. No entanto, colocar em prática até chegar no resultado desejado é um trabalho árduo, que exige dedicação e muitas vezes sacrifícios.Para colocar um plano em ação é preciso muito mais do que palavras no papel. É necessário comprometimento e um real valor agregado, capaz de nos impulsionar todas as vezes que sentimos vontade de desistir.

É importante saber o que queremos e, principalmente, o que verdadeiramente nos motiva a conseguir. Qual é o propósito por trás do objetivo desejado. Sabendo exatamente o porquê se quer, o próximo e mais importante passo é agir. Sem atitude o sonhador viverá numa eterna utopia. Para agir é fundamental ter sabedoria e conhecimento para colocar o plano de ação numa ordem correta e organizada, como num game, que o primeiro passo leva ao seguinte e assim sucessivamente. É na ação específica que conseguimos progredir na direção do que queremos.

Algumas vezes dizemos para nós mesmos que queremos muito alguma coisa, mas não estamos dispostos a fazer o necessário para conseguir. Outras vezes temos um desejo fraco, sem alma, esses também não se sustentam.Para agir é preciso saber o que fazer. Quando imaginamos uma meta muito grandiosa, ela pode parecer assustadora, fazendo com que nem comecemos, deixando o propósito no meio do caminho. São as minimetas que fazem com que algo grandioso aconteça.

É hora de deixar para trás as frustrações por aquilo que não foi feito e vislumbrar estratégias diferentes para o novo que se aproxima.


Hilda Medeiros – Transformando Realidades. Coach e Terapeuta, realiza atendimento presencial e on-line. Ministra Palestras, Workshops e Treinamentos em todo Brasil - www.hildamedeiros.com.br



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